Qual região brasileira vem se destacando na produção e exportação da energia eólica?

Qual região brasileira vem se destacando na produção e exportação da energia eólica?

O Nordeste é referência na produção de energia eólica no Brasil. No último ano cerca de 89% da energia consumida na região veio dos ventos, com geração média diária de 8.650 MW. Este é o dado mais recente de recorde histórico de abastecimento energético atendido pela fonte eólica. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), que reúne empresas do setor, o Nordeste aparece à frente na capacidade de produção de energia eólica no Brasil. Dados de 2019 indicavam o Brasil possuir 602 parques eólicos, totalizando 7.500 aerogeradores em operação, em 12 estados.

A geração de energia eólica é predominante nas regiões Nordeste (506 parques) e Sul do País (95 parques). Nas demais regiões brasileiras, há apenas mais um parque no Rio de Janeiro.

A energia gerada pelos ventos ultrapassou a expressiva marca de 15 GW de capacidade instalada para produção nacional, em maio de 2019. Deste total, cerca de 96% concentra-se no Nordeste, totalizando 14,5 GW de potência instalada somente nessa região. Quando elaboramos a versão original deste post, em agosto de 2018, o Nordeste ainda gerava 85% da produção nacional.

O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro que mais produz energia com a força dos ventos. No ano passado o estado contava com 151 parques, mantendo a liderança nacional com 4 GW de capacidade instalada. Em seguida, vem a Bahia, com 154 parques e 3,9 GW de potência instalada. Em terceiro lugar, está o Ceará, que conta com 79 parques e um total de 2 GW de capacidade instalada.

O período de agosto a setembro é conhecido como a “safra dos ventos”, pois as ventanias ganham ainda mais força e as usinas eólicas do Nordeste e Sul costumam bater recordes de produção.

Fonte: Fundação Joaquim Nabuco

Meio Norte – Blogs – 23/05/2019

Efrém Ribeiro | Cadastrado Por Karol Gomes | 23/05/2019 18:09

O Nordeste, sozinho, é responsável por 86% da produção de energia eólica do Brasil, apontam os dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

A ABEEólica mostram que o país já tem mais de 7 mil aerogeradores em 601 parques eólicos.

O Piauí está entre os maiores produtores de energia limpa do Brasil. O estado ocupa o quinto lugar entre os maiores produtores de energia eólica do Brasil, com um total de 1.638,10 megawatts (MW).

O Piauí é o segundo maior produtor de energia solar do Brasil, com uma capacidade de 278,2 MWE, e nove usinas.

Os ventos passaram a ser o segundo recurso mais utilizado no Brasil para a geração deenergia elétrica e já temos 15GW de capacidade instalada. São mais de 7 mil aerogeradores, em 601 parques eólicos, em 12 estados, de acordo com a Associação Brasileira de EnergiaEólica, instituição que reúne cerca de cem empresas da indústria eólica, incluindo fábricas de aerogeradores, de pás eólicas, operadoras de parques eólicos, investidores e diversos fornecedores da cadeia produtiva.

“Se considerarmos que a energia eólica tinha cerca de 1 gigawatts (GW) instalado em 2011 é um feito realmente impressionante chegarmos a ocupar este lugar de destaque na matriz elétrica. Acho fundamental destacar que há diferentes formas de observar a matriz elétrica de um País e uma das possibilidades é considerar a fonte primária de geração, ou seja, qual é o recurso utilizado para a geração elétrica. Acredito que esta é uma forma de apresentação que nos dá uma visão interessante e detalhada do que estamos utilizando para produzir energiano Brasil e, neste caso, o vento é a segunda fonte do país”, explica Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica.

Dos 15 GW de capacidade instalada, 86% estão no Nordeste.

Além dos 15 GW de capacidade instalada, há outros 4,6 GW já contratados ou em construção, o que significa que, ao final de 2023, serão pelo menos 19,7 GW considerando apenas contratos já viabilizados em leilões e com outorgas do mercado livre publicadas e contratos assinados até agora. Novos leilões e novos contratos no mercado devem aumentar os números projetados consideravelmente. A evolução de capacidade instalada da energia eólica ao longo dos anos pode ser vista abaixo:

“No caso do Brasil, além deste crescimento consistente nos últimos anos, existe um fator que tem que ser destacado sempre, que é a qualidade de nossos ventos. Enquanto a média mundial do fator de capacidade está em cerca de 25%, o Fator de Capacidade médio brasileiro em 2018 foi de 42%, sendo que, no Nordeste, durante a temporada de safra dos ventos, que vai de junho a novembro, é bastante comum parques atingirem fatores de capacidade que passam dos 80%. Isso faz com que a produção dos aerogeradores instalados em solo brasileiro seja muito maior que as mesmas máquinas em outros Países. Somos abençoados não apenas pela grande quantidade de vento, mas também pela qualidade dele”, resume Elbia.

Segundo dados da CCEE, em 2018, foram gerados 48,4 TWh de energia elétrica, o que representou 8,6% de toda a geração injetada no Sistema Interligado Nacional no período. Em relação a 2017, foi registrado um crescimento de 14,6% na geração de energia eólica, enquanto a geração como um todo cresceu 1,5% no mesmo período. “Se quisermos trazer isso para uma compreensão mais próxima da nossa realidade, dá para dizer que o que as eólicas produziram de energia no ano passado, em média, seria o suficiente para abastecer 25,5 milhões de residências ou cerca de 80 milhões de pessoas”, explica Elbia.

No ano passado, durante a Safra dos Ventos, a energia eólica chegou a atender quase 14% do Sistema Interligado Nacional (SIN).

O Boletim Mensal de Dados do Operador Nacional do Sistema – ONS, referente ao mês de setembro de 2018, por exemplo, mostra que, no dia 19 de setembro, uma quarta-feira, aenergia eólica chegou ao percentual de 13,98% de atendimento recorde nacional na média do dia.

No caso específico do Nordeste, os recordes de atendimentos a carga já ultrapassam 70% em uma base diária, mas o dado mais recente de recorde da região é do dia 13 de novembro de 2018, um domingo às 09h21, quando todo o Nordeste foi atendido por energia eólica e ainda houve exportação dessa fonte, já que o volume de 8.920 MW atendou 104% daquela demanda com 86% de fator de capacidade. Nesta mesma data, além do recorde instantâneo é importante mencionar que, por um período de duas horas, o Nordeste foi abastecido em 100% por energia eólica. Vale mencionar também que, por diversos períodos, o Nordeste assume a figura de exportador de energia, uma realidade totalmente oposta ao histórico do submercado que é por natureza importador de energia.

Piauí é o 3º maior produtor de energia solar do Brasil e tem os dois maiores parques de energia solar e eólica

No país, a geração de energia solar é dividida em centralizada (GC), produzida por 2.400 grandes usinas, e distribuída (GD), cuja origem são cerca de 66 mil painéis solares fotovoltaicos implantados em casas, comércios e indústrias, entre outros. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).

Os estados lideram a produção de energia solar são Bahia, capacidade de produção de 669,9 MW e 26 empreendimentos; Minas Gerais, com 666 MW e 26 usinas; Piauí, com potência instalada de 278,2 MW e nove usinas; São Paulo, com 238,9 MW e 12 empreendimentos e; Ceará, com 160,3 MW e oito usinas.

O Piauí tem os dois maiores parques de energia solar.

O segundo maior parque de produção de energia solar do Brasil é a Solar Nova Olinda, no Piauí, com capacidade de produção de 210 MW.

Já o segundo maior parque de energia eólica do Brasil é o conjunto Araripe III, no Piauí, com capacidade de 357,9 MW.

Wellington Dias afirma que Piauí dá exemplo de desenvolvimento a partir da produção de energia limpa

O governador Wellington Dias (PT) disse que o Piauí dá exemplo de desenvolvimento a partir da produção de energialimpa.

Segundo ele, os investidores estão produzindo energia limpa porque os ventos no Piauí são mais fortes durante a noite do que durante o dia. Então, é possível atingir um determinado pico de produção eólica na queda, já que durante o dia há estabilidade com a produção de energia solar.

“Isso faz uma diferença grande. O mundo trabalha com seus geradores produzindo algo com 40% a 45% de sua capacidade e aqui no Piauí os geradores produzem acima de 70% da capacidade. É o mesmo investimento que os empresários fazem para gerar quase o dobro de energia com os mesmos equipamentos”, afirmou Wellington Dias.

O governador Wellington Dias afirma que o Piauí tem um potencial para, rapidamente, consolidar-se como um grande produtor de energias eólica e solar no Brasil e no mundo porque já foi estudado e está sendo explorado.

Dias informou que as empresas de energia solar e eólica já produzem 2 GW, enquanto a Hidrelétrica de Boa Esperança, no município de Guadalupe, produz pouco mais de 200 megawatts (MW). A estrutura montada para produção de energialimpa no Piauí também dá condições de alcançar 9 GW de potência, em uma perspectiva de alcançarem 20 GW.

“No Piauí, vamos consumir 1,8 MW e vamos exportar o restante, como já estamos fazendo. Vamos exportar energia como se exporta soja e outros produtos. Antes, a gente via o Piauí importando energia e agora estamos vendo o Piauí exportar energia. Isso gera empregos e renda? Gera”, argumentou o governador Wellington Dias.

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Qual região brasileira se destaca na produção de energia eólica no Brasil?

A região do Brasil com o maior potencial de produção de energia elétrica a partir dos ventos é o Nordeste, com 75 GW, a metade da capacidade de todo o país. Não por acaso, a maioria das usinas existentes encontra-se nessa região.

Em qual região do Brasil se concentra a maior produção de energia eólica?

O Nordeste é referência na produção de energia eólica no Brasil. No último ano cerca de 89% da energia consumida na região veio dos ventos, com geração média diária de 8.650 MW. Este é o dado mais recente de recorde histórico de abastecimento energético atendido pela fonte eólica.

Qual o estado brasileiro que mais produz energia eólica?

O RN é o maior produtor de energia eólica do país.