Contabilidade Avançada e análise das demonstrações financeiras PDF

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Publicado em: 2019-10-30

Contabilidade Avançada e análise das demonstrações financeiras PDF
SILVÉRIO DAS NEVES
PAULO EDUARDO V. VICECONTI
CONTABILIDADE
AUANÇA.DA
E
ANÁLISE DASDEMONSTRAçOÉS FINANCEIRAS
CONTABILIDADE AVANÇADA
E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
SILVÉRIO DAS NEVES
PAULO EDUARDO V. VICECONTI
Projeto Gráfico, Composição e Editoração Eletrônica: Editora Frase
Digitação: Beth, Clarice, Márcio, Sandra, Sônia e Vana.
Revisão: Silvério das Neves e Paulo E. V. Viceconti
Capa: Agostinho Teixeira Varejão Júnior
Data defchamento da edição: 16-08-2002
11' Edição Ampliada, Revisada e Atualizada - agosto/2002
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Neves, Silvério das, 1953-
Contabilidade avançada e análise das demonstrações
financeiras/ Silvério das Neves, Paulo Eduardo V. Viceconti.
- 11. ed. ampl., rev. e atual. - São Paulo: Frase Editora,
2002.
1. Contabilidade 2. Demonstração financeira
I. Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 -
II. Título.
02-4737 CDD-657.3
Índices para catálogo sistemático
1. Análise de demonstrações financeiras:
Contabilidade 657.3
C02 Editora Frase Ltda.
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AGRADECIMENTOS
Nossas Agiadec1717eiitas:
• d Clc Iln (: 1527, l1DSSISS ('S/2OSns, clfjo (1/20/O r' co//ll/i('C77SCIDfOrnI71~1111rff1171( 77tniS
par17 a elaboiaçno d(ste livro;
• i Alidre, Andres a, Clfírrdia, Ffíbio, Kari7Ja e Paulo nossosfíllios, raza"o
eiltln7n d(' //0*11 ('175tf'/7ciri.
• d Betlt, Claücf; Mdrcio, Sandia, ,Sônia c' mina, pela pacíCncia e dedicacoo
coin geie dc senvolvera171 os tiaballios de dig1
itaçao de todos os capítulos;
• nD 17I711ç'o R"inaldo Pinto S11va, cll o 171)0k) I11col1silvel jol Jf/ildnn1P11t71 IN
ievlslí"o (/0 texto e na 01sanlZaçfzo do ílldice alfrbr tico-renussivo;
• f7D Walterde Oliveira eAgastinlio, ria Editora Frnsc, pela coi77pctCncin /' espírito
de <77ra e colaZboraaçao que dcnio7Zstrornin ao editai esta nloflecta obi'f7.
ESTE LIVRO C DEDICADO AOS NOSSOS ALUNOS; CUJAS
DEMONSTRAÇOES DF APREÇO PELO TRABALHO DESEAIVOLVIDO
NAS SALAS DEALILA EONSTITUÍPvAMA MOTIVAÇÃO PRIMEIRA
PARA A SLIA CONSECUÇÃO.
São Paulo, agosto de 2002
os AUTORES
APRESENTAÇAO A 11`' EDIÇAO
A principal característica dessa nova edição foi a incorporação das
inovações trazidas pela Lei n-' 10.303, de 31-10-2001, ao texto do livro.
Embora a referida lei tenha introduzido várias alterações na regula-
mentação das sociedades por ações, na área contábil houve modificações
importantes apenas no tocante à distribuição de dividendos e ã constitui-
ção da reserva de Lucros a Realizar.
Esse dois temas estão analisados no capítulo 6 do presente livro.
Como a Lei n° 10.303/2001 entrou em vigor apenas a partir de 1° de março
de 2002 (120 dias decorridos da sua data de publicação, que foi 1`-' de no-
vembro de 2001), foi mantida a exposição da sistemática anterior, que vigeu
até aquela data.
Outra rnodificação importante foi a introdução de exercícios resol-
vidos no capítulo 20, que trata da Instrução CVM n° 247/96. Como se sabe,
essa Instrução trouxe várias novidades para as companhias abertas no to-
cante à avaliação dos investimentos pelo patrimônio líquido é à consolida-
ção das demonstrações financeiras. Alertamos os leitores para que
complementem as informações do capítulo 5 (Equivalência Patrimonial) e
do capítulo 16 (Demonstrações Financeiras Consolidadas) com o texto e
comentários dessa Instrução que, conforme já ressaltado, é de aplicação
obrigatória para as companhias abertas.
No capítulo 3, a novidade foi a exposição de métodos alternativos
de depreciação (métodos da soma de dígitos, do volume de produção e do
saldo decrescente) e da amortização de direitos contratuais da exploração
de florestas próprias e de propriedade de terceiros.
Outras modificações pontuais foram feitas no restante do livro, ora
procurando uma melhor forma de expor a matéria, ora acrescentando no-
vos exercícios resolvidos nos capítulos.
Reafirmamos os agradecimentos aos alunos e professores que têm
prestigiado nosso trabalho, assegurando a eles nosso compromisso com o
contínuo aperfeiçoamento desta obra. Nesse sentido, críticas e sugestões
são bem vindas e devem ser encaminhadas por ('-funil para a Editora Frase
().
São Paulo, agosto de 2002
Os autores
Nesta edição, reduzimos drasticamente o tamanho do capítulo 4, Cor-
nefão MôneMi-lá (/ns Der/TOnsimções F'inanc?inzs, em virtude de já terem decorri-
do cinco anos da extinção desse procedimento contábil pela Lei n° 9.249/95.
Foram mantidos um breve relato da sistemática dessa correção e a explana-
ção da correção monetária integral.
Apesar disso, o tamanho do livro aumentou de aproximadamente
590 páginas da edição anterior para cerca de 620 páginas na atual. Isso se
deveu:
a) ao aumento do número de exercícios resolvidos, principalmente
nos capítulos 1, 5, 16 e 17;
b) à ampliação da explicação sobre alguns itens da matéria, tais
como:
• equivalência patrimonial no caso do PL da investida ser nega-
tivo (capitulo 5)
• contabilização da equivalência patrimonial quando o investi-
mento passa a ser avaliado pelo PL em vez do custo (capítulo 5)
• polêmica sobre a forma de calcular o 2° limite quando da cons-
tituição da reserva legal (capítulo 6)
• contabilização da compra e venda das próprias ações da com-
panhia (capítulo 6)
• elaboração da Demonstração das Mutações do Património Lí-
quido (capítulo 6)
• inclusão de ajuste de exercícios anteriores na DOAR - Demons-
tração de Origens e Aplicações de Recursos (capítulo 10)
• breve explanação sobre o balanço social no capítulo 11
• inclusão de índices novos no capítulo 17
• atualização completa da legislação fiscal até 31-05-2001.
Agradecemos a todos que têm prestigiado nosso trabalho e volta-
mos a reafirmar que críticas e sugestões são bem vindas e devem ser enca-
minhadas à Editora Frase por
e-mail:
.
São Paulo, julho de 2001
Os Autores
SUMÁRIO
1 - TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS
1 1- NOÇOES GERAIS 1
1.2- LUCRO REAL 3
1.3- LUCRO PRESUMIDO 1 7
1.4- LUCRO ARBITRADO 22
1.5- MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 28
1.13- DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS. NORMAS VÁLIDAS A PARTIR DO ANO-CALENDÁRIO DE 1996 37
-TESTES DE FIXAÇÃO 40
2 - PROVISOES
2.1 - PROVISÕES 47
2.2- PROVISOESDEDUTIVEIS 48
2.3- PROVISOES INDEDUTIVEIS _ _ 53
T ESTES DE FIXAÇAO 66
3 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ACUMULADAS
3 1 - DEPRECIAÇAO 71
3.2- AMORTIZAÇAO 81
3.3- EXAUSTAO 83
3.4- REPARO E CONSERVAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO, _ 85
T ESTES DE FIXAÇAO 87
4 - CORREÇÃO MONETÁRIA DAS DEMONSTRAÇÔES FINANCEIRAS E CORREÇÃO INTEGRAL
41- CORREÇAO MONETÁRIA DAS DEMONSTRAÇOES FINANCEIRAS 91
4.2 - CORREÇAO MONETÁRIA INTEGRAL 102
-TESTES DE FIXAÇAO 113
5- AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PELO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL)
5.1 - CONCEITOS INICIAIS 117
5.2- SOCIEDADES CONTROLADA ECONTROLADORA 118
5.3- SOCIEDADES COLIGADAS 119
5.4- RELEVÂNCIA E INFLUÊNCIA 119
5.5- MOMENTOS E CÁLCULO DA AVALIAÇÃO PELO PL - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO 121
5.6- LUCROS NAO REALIZADOS 122
57- RECEBIMENTO DE LUCROS OU DIVIDENDOS DE INVESTIMENTOS 123
5,8- ÁGIO E DESÁGIO 1 25
5.9- VARIAÇAONOPERCENTUAL DEPARTICIPAÇAOSOCIETARIA 1 27
5.10- GANHO OU PERDA DE CAPITAL NA ALIENAÇAO DE PARTICIPAÇOES
SOCIETÁRIAS AVALIADAS PELA EQUIVALÊNCIA 1 30
5. 11- EXEMPLO DE APLICAÇÁO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 131
5.12- PARTICIPAÇAORECIPROCA 132
5.13- AUMENTO DO INVESTIMENTO EM FUNÇÃO DE REAVALIAÇAO NA CONTROLADA OU COLIGADA 132
5.14- EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EM PARTICIPAÇOES SOCIETÁRIAS NO EXTERIOR 133
5.15- EQUIVALÊNCIA QUANDO 0 PL DA INVESTIDA FOR NEGATIVO 133
5.16- I NSTRUÇAO N`-' 247/96 DA CVM 134
-TESTES DE FIXAÇÃO 135
6 - PATRIMÔNIO LIQUIDO
6 . 1 - CAPITAL SOCIAL— 145
6.2- RESERVAS DE CAPITAL 147
63- RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 156
6.4- RESERVAS DE LUCROS 156
6.5- LIMITE DO SALDO DAS RESERVAS DE LUCROS 174
6,6- LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 174
67- AÇOES EM TESOURARIA 176
6.8- DISTRIBUIÇAO DE LUCROS E DIVIDENDOS 1 77
6.9- DIVIDENDOS - ALTERAÇÕES DA 'LEI N9
10,303101 183
6.10- DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS 188
6.11- PAGAMENTO DE DIVIDENDOS 1 88
6.12- INTEGRALIZAÇÃO E DEVOLUÇAO DE CAPITAL EM BENS E DIREITOS 1 89
6.13- DEMONSTRAÇÁO DAS MUTAÇOES DO PATRIMÒNIO LIQUIDO (DMPL) 191
6,14- DEMONSTRAÇOES DE LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (DLPA) 1 93
- TESTES DE FIXAÇAO 193
7 COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS
7 1 - CONCEITOS__ _ 205
72- COMPENSAÇÁO DO PREJUIZO CONTÁBIL 20511
17,3-COMPENSAÇAO DO PREJUIZO FISCAL (REAL) 207
7.4- BASE DE CALCULO NEGATIVA DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE 0 LUCRO LIQUIDO 214
TESTES DE FIXAÇAO 214
CON 1)1131LIDADEAVAN AI>A
8 - REAVALIAÇÃO DE BENS
8.1- CONCEITO 221
8.2- EXEMPLO DE REAVALIAÇÃO DE BENS 222
8,3- REALIZAÇAO DA RESERVA 223
8.4- REALIZAÇAO PARCIAL DO BEM REAVALIADO 224
8.5- REALIZAÇAO TOTAL DO BEM OBJETO DA REAVALIAÇAO ••. .. 225
8.6- REAVALIAÇAO DE PARTICIPAÇOES SOCIETARIAS • 227
8.7 - AUMENTO DO INVESTIMENTO EM FUNÇAO DE REAVALIAÇ ÃO NA CONTROLADA OU
COLIGADA 228
8.8- A REALIZAÇAO DA RESERVA E COMPENSAÇAO DE PREJUIZOS FISCAIS 231
8.9- FUSÃO, INCORPORAÇAOOUCISÃO 231
8.10- BENS REAVALIADOS UTILIZADOS NA INTEGRALIZAÇAO DE CAPITAL SUBSCRITO
PELA EMPRESA 232
8.11- CONSTITUIÇAO DA PROVISAO PARA TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÓES 233
8.12- I MOBILIZADO DESCONTINUADO 234
T ESTES DE FIXAÇÃO 235
9 - GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL
9.1 - CONCEITO 241
9.2 - ALIENAÇÃO DE BEM DO ATIVO IMOBILIZADO 242
9.3- ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS AVALIADOS PELA EQUIVALÊNCIA 245
9,4- ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO 248
9.5- PERDAS NA ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS ORIUNDOS DE INCENTIVOS FISCAIS 249
9.13- GANHO OU PERDA DE CAPITAL DECORRENTES DE VARIAÇÃO NA PORCENTAGEM DE
PARTICIPAÇÃO DA PESSOA JURIDICA NO CAPITAL SOCIAL DE COLIGADAS E CONTROLADAS 250
97- PARTICIPAÇÂO EXTINTA EM FUSÃO, INCORPORAÇÃO E CISÃO 250
9.13- PERDAS NA ALIENAÇÃO DE BENS TOMADOS EM ARRENDAMENTO MERCANTIL PELO
PRÓPRIO VENDEDOR 250
9.9- GANHOS EM DESAPROPRIAÇÃO 250
-TESTES DE FIXAÇÃO _ . 251
10-DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) E
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)
10 ,1 - OBJETIVO DA DOAR 255
10.2- ESPÉCIES DE CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL) 255
10,3- OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇAO 256
10.4- ESQUEMA BÃSICO 256
105- TRANSAÇOES INCLUIDAS NA DOAR 257
106- ESTRUTURA COMPLETADA DOAR 263
10.7 - EXERCICIO RESOLVIDO 264
10.13- DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) 269
10.9- DFC - MÉTODO INDIRETO 270
10.10 -
DFC
- MÉTODO DIRETO 275
10.11 - APÊNDICE _ 278
-TESTES DE FIXAÇÃO 284
11 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA
11.1 - CONCEITO DE VALOR ADICIONADO 293
11 . 2- NECESSIDADE DE ELABORAÇAO DA DEMONSTRAÇÃO 293
11 .3- RIQUEZAS CRIADAS E DISTRIBUIDAS 294
11 .4- IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇAO 294
11 . 5- OBJETIVOS DA DVA 295
11 ,6- COMPONENTES DA DEMONSTRAÇÃO 295
11 .7- REPRESENTAÇAO GRÁFICA 297
118- DIFICULDADES COM VALORES TOTALIZADOS 297
11 9- ENTENDIMENTO DAS DEFINIÇOES 297
11 10 - O BALANÇO SOCIAL E A DVA 302
T ESTES DE FIXAÇÃO 303
12-MATRIZ E FILIAL
12 . 1 - CONCEITOS 307
12.2 - ASPECTOS FISCAIS 310
1 2.3- FORMAS DE CONTABILIZAÇAO 314
12.4- CONTABILIZAÇAOCENTRALIZADA 314
1 2.5 - CONTABILIZAÇAO DESCENTRALIZADA 316
12.6- EXISTÊNCIA DE LUCROS NOS ESTOQUES 328
1 2.7- TRANSFERÊNCIA DOS RESULTADOS PARA A MATRIZ 328
128- DEMAIS REGISTROS INTRA-SOCIEDADES 328
TESTES DE FIXAÇAO 330
SIJMAR10 IX
13 -TRANSAçOES ENTRE PARTES RELACIONADAS
1 31- DEFINIÇAO DE PARTES RELACIONADAS 335
1 3,2- OBJETIVO DA DIVULGAÇAO DAS TRANSAÇOES ENTRE PARTES RELACIONADAS 336
13.3- TIPOS DE TRANSAÇOES POSSIVEIS 336
13.4- FORMAS DE DIVULGAÇAO 337
13.5- ASPECTOS LEGAIS E FISCAIS 338
13.6- PRÁTICAS NAO IMPOSITIVAS - PREÇO DE TRANSAÇÁO ENTRE PARTES RELACIONADAS 342
-TESTES DE FIXAÇAO 342
14-CONCENTRAÇÃO E EXTINÇÃO DE SOCIEDADES
141- PROCESSOS DE REORGANIZAÇAO 347
14.2 - ASPECTOS LEGAIS E SOCIETÁRIOS 348
14.3- I NCORPORAÇAO 351
14.4- FUSÃO ,, 357
14.5- CISAO 364
14.13- TRANSFORMAÇAO 371
14.7 - DISSOLUÇAO. LIQUIDAÇAO E EXTINÇÃO 372
14.8 - ASPECTOS FISCAIS E TRIBUTÁRIOS DAS OPERAÇOES 376
TESTES DE FIXAÇÁO 387
15 - REMUNERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO
15.1 - DEDUTIBILIDADE 395
15.2- RESERVA DE REAVALIAÇAO 396
15.3 - DIVIDENDOS 397
15.4 - IMPOSTO DE RENDA NA FONTE 397
15.5- EXEMPLO 397
15.6- REFLEXOS NA PESSOA INVESTIDORA 400
15.7- CONVENIÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DO PONTO DE VISTA DO ÓNUS TRIBUTÁRIO 403
15.8- TABELA DE TJLP (°0a AO ANO) _, 405
15,51- CÁLCULO DOS JUROS PRO RATA 405
15.10 -BALANÇO OU BALANCETE DE SUSPENSAO OU REDUÇAO _ 406
-TESTES DE FIXAÇAO _ _ 407
16-DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
161 - OBJETIVO 411
16.2- OBRIGATORIEDADE 411
1 6.3- CONCEITOS IMPORTANTES 412
164- TÉCNICAS DE CONSOLIDAÇÃO 413
1 6,5- AUDITORIA 413
1 6.6- EXEMPLOS DE CONSOLIDAÇÃO 414
1 6.7- LUCROS NOS ESTOQUES E NO ATIVO PERMANENTE 418
16.8- IMPOSTOS NA CONSOLIDAÇÃO 426
-TESTES DE FIXAÇÁO 430
17-ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - ADF
171- CONCEITOS BÁSICOS 437
1
, 72- EXEMPLO PRÁTICO 438
17.3- ANÁLISE DE ESTRUTURA OU VERTICAL 439
17,4- ANÁLISE DE EVOLUÇÃO OU HORIZONTAL 442
17.5- ANÁLISE POR DIFERENÇAS ABSOLUTAS 444
17.6- ANÁLISE POR QUOCIENTES 446
177- INDICES DE ENDIVIDAMENTO 448
17.8- INDICES DE ROTAÇÃO 449
17.9- I NDICES DE RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE 453
17.10 - AÇÕES - ANÁLISE 456
17.11 - ALAVANCAGEMOPERACIONAL 462
17.12 - ALAVANCAGEM FINANCEIRA 466
17 13 - APÊNDICE MATEMÁTICO- G.A.O. E O PONTO DE EQUILIBRIO DA EMPRESA 469
-TESTES DE FIXAÇAO __. _ 472
18 - ASSUNTOS DIVERSOS
181- CONTAS DE COMPENSAÇAO 485
18.2- ENDOSSO 485
18.3- COBRANÇA BANCARIA SIMPLES DE DUPLICATAS 485
18.4 - DUPLICATAS DESCONTADAS 486
18.5- FACTORING 489
18.6 - EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 490
18.7 - APLICAÇOES FINANCEIRAS 492
18.8 - VARIAÇOES MONETÁRIAS 494
X ('ONTAI1II.IDAD1:.-\VAN('AI).\
1 8.9 - RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 495
1 8.10- DEBÊNTURES 496
1 8.11 - PARTES BENEFICIARIAS 498
1 8.12 - PARTICIPAÇOES NOS LUCROS 499
1 8.13 - FOLHA DE PAGAMENTO 501
18.14 - LUCRO POSTERGADO DE PERIODOS DE APURAÇAO ANTERIORES 504
18.15 - RECEITAS COM IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE 505
18.16 - CONTRIBUIÇAO SOCIAL SOBRE O LUCRO LIQUIDO (CSLL) 506
TESTES DE FIXAÇÃO 515
19 - RESULTADOS DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR
523
523
524
529
19.5- EQUIVALÊNCIAPATRIMONIAL 531
19.6- COMPENSAÇAO DE PREJUIZOS INCORRIDOS NO EXTERIOR 532
19.7 - REGIME DE TRIBUTAÇAO DAS PESSOAS JURIDICAS QUE AUFERIREM
RENDIMENTOS NO EXTERIOR 533
19.8 - IMPOSTO E ADICIONAL NO BRASIL SOBRE LUCROS NO EXTERIOR.
COMPENSAÇAO COM O IMPOSTO DE RENDA PAGO NO EXTERIOR 534
19 9- EXEMPLOS 537
19.10 INCENTIVOS FISCAIS 540
19.11 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO _ 541
•TESTES DE FIXAÇÃO _ 542
PATRIMONIAL 569
20.10 - DA RESERVA DE LUCROS A REALIZAR E DOS DIVIDENDOS E BONIFICAÇOES EM AÇOES
RECEBIDOS PELA INVESTIDORA, 570
20.11 - DAS NOTAS EXPLICATIVAS 573
20.12 - DO DEVER DE ELABORAR E DIVULGAR DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS 574
20.13 - DAS CONTROLADAS EXCLUIDAS NAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS 575
20.14 - DA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS 576
20.15 - DAS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS 577
20.16 - DA CONSOLIDAÇAO DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS DE SOCIEDADES CONTROLADAS
EM CONJUNTO 578
20.17 - DAS DISPOSIÇOES FINAIS 579
TESTES DE FIXAÇAO 580
APÊNDICE
RESOLUÇAO DOS TESTES DE FIXAÇÃO 587
ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO 655
19.1 - TRIBUTAÇAO ATÉ 31-12-1995 „
19.2 - TRIBUTAÇAO A PARTIR DE 01-01-1996
19.3 - DISPONIBILIDADE DOS RESULTADOS AUFERIDOS NO EXTERIOR
19.4 - DEMONSTRAÇOES FINANCEIRAS
20 - INSTRUÇÃO CVM N
2
247/96
20.1 - INTRODUÇAO 549
20.2 - DO MÉTODO DA EQUIVALÉNCIA PATRIMONIAL 550
20.3- DAS COLIGADASECONTROLADAS 550
20.4 - DA DETERMINAÇAO DA RELEVÀNCIA DO INVESTIMENTO 553
20.5 - DOS INVESTIMENTOS A SEREM AVALIADOS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 555
20.6 - DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PELO MÉTODO DA
20.7 -
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 559
DAS PERDAS PERMANENTES EM INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MÉTODO
20.8 -
DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 563
DO ÁGIO OU DESÁGIO NA AQUISIÇAO DE INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MÉTODO
20.9 -
DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 565
DA DIFERENÇA RESULTANTE DA AVALIAÇÃO BASEADA NO MÉTODO DA EQUIVALÉNCIA
Capítulo 1
1.1 - NOÇÕES GERAIS
1.1.1 - FATO GERADOR
0 fato gerador do imposto sobre a renda é a aquisição da disponibilida-
de econômica ou jurídica (
'
)
da renda`
)
ou proventos(
'> de qualquer natureza
(Código Tributário Nacional - Lei n`-' 5.172/66 - art. 43).
Em relação às pessoas jurídicas, a ocorrência do fato gerador se dá pela
obtenção de resultados positivos (lucros) em suas operações industriais, mer-
cantis ou de prestação de serviços, além dos acréscimos patrimoniais decor-
rentes de ganhos de capital (receitas não-operacionais). 0 imposto será devi-
do à medida em que os rendimentos, ganhos e lucros forem sendo auferidos.
1. 1.2 - PERÍODO DE INCIDÊNCIA
Nos anos-calendário de 1992 a 1996, o período de incidência do impos-
to sobre a renda das pessoas jurídicas era mensal, ou seja, estas deveriam
apurar seus resultados e pagar o imposto correspondente mensalmente.
Até 31-12-1991, o período de incidência do imposto era anual.
A partir de 01-01-1997, o período de apuração do imposto passou a ser
o trimestre, considerando-se como tal os encerrados nos dias 31 de março,
30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
(1) A expressão "aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda" significa a
obtenção de uni conjunto de bens, valores e/ou títulos por unia pessoa física ou jurídica, passíveis de
serem transformados ou convertidos em numerário. Para ser tributada pelo imposto de Renda, a
disponibilidade deve ser efetivamente adquirida; não se cogita a sua incidência se houver, apenas,
potencialidade de se adquirir estas disponibilidades.
(2) Assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.
(3) Assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos na nota anterior.
2

C'ONTABILIDADGAVAN(,AI)A
1.1.3 - BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, que deve ser determinada segundo a legis-
lação vigente na data da ocorrência do fato gerador, é o Lucro Real, Lucro
Presumido ou LucroArbitrado, correspondentes ao período de apuração. Es-
tas várias bases de cálculo possíveis serão explicadas mais adiante.
A partir de 01-01-1995, tanto as bases de cálculo quanto o valor dos
tributos e contribuições federais são expressos em moeda corrente nacio-
nal, ou seja, em reais (R$).
1.1.4 - ALÍQUOTA
Para fatos geradores ocorridos a partir de 1 1
-01-96, a alíquota do impos-
to sobre a renda das pessoas jurídicas é de 15%, a ser aplicada sobre a base
de cálculo expressa em reais (R$).
1.1.4.1 - ADICIONAL
Além do imposto cobrado à alíquota de 15%, há a incidência de um
adicional de 10% sobre a parcela do lucro mal, presumido ou arbitrado que
exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais)
pelo número de meses do respectivo período de apuração.
Exemplo. -
A Cia. Pegasus apresentou, no quarto trimestre do ano-calendário, lu-
cro real equivalente a R$ 100.000,00.
IMPOSTO: 15% X RS 100.000,00 R$ 15.000,00
ADICIONAL: 10% X (RS 100.000,00 - R$ 60.000,00*) RS 4.000,00
TOTAL: R$ 19.000,00
* R$ 60.000,00 = R$ 20.000,00 x 3 meses
1.1.5 - PRAZO DE RECOLHIMENTO
0 prazo de recolhimento do imposto é até o último dia útil do mês
subseqüente ao do trimestre encerrado.
Entretanto, à opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser
pago em até 3 (três) quotas mensais iguais e sucessivas, vencíveis no último
dia útil dos três meses subseqüentes ao encerramento do trimestre. Nenhu-
ma dessas quotas pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reai...

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Comentários para: Silvério das Neves - Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras

O que são as análises de demonstrações financeiras para a Contabilidade?

A análise das demonstrações financeiras é um estudo da situação financeira e patrimonial de uma empresa ou entidade, em resumo, consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis objetivando extrair informações que servirão para tomada de decisões.

Quais são os 3 níveis da análise das demonstrações contábeis?

De acordo com Marion (2005, p. 15) “podemos dividir a análise das demonstrações contábeis em três níveis: introdutório, intermediário e avançado”.

O que é a Contabilidade avançada?

A disciplina de Contabilidade Avançada tem como objectivo fornecer um conjunto de conhecimentos necessários à compreensão e leitura das Demonstrações Financeiras das empresas.

O que é análise das demonstrações contábeis PDF?

As Demonstrações Contábeis são demonstrativos que contém informações geradas pelas operações da empresa que visam apresentar a situação econômica e financeira em um certo período, que influência nos objetivos futuro da empresa, pois a cada demonstrativo evidenciado, traz-se resultados que pode interferir na tomada de ...