Qual é o impacto da falta de coordenação sobre o desempenho de uma cadeia de suprimentos?

Ambiente favorável

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Investir na cadeia de suprimentos é crucial para atingir as metas de planejamento familiar

Prática de Grande Impacto:Investir no gerenciamento da cadeia de suprimentos com aumento da visibilidade e do uso de dados, profissionalização dos recursos humanos e capitalização da capacidade do setor privado.

In Nairobi, Kenya, a facility in-charge uses her phone and a system job aid to submit a monthly CDRR (consumption data report and request form) to the Tupange SMS commodity tracking system (TSCTS). © 2014 John Kihoro/Tupange(Jhpiego Kenya), Courtesy of Photoshare

Antecedentes

O desabastecimento de produtos contraceptivos populares é comum e persistente em muitos países (Figura 1). Uma revisão dos desafios das cadeias de suprimentos em países de baixa e média renda (PBMRs) concluiu que existem gargalos e ineficiências ao longo da cadeia de suprimentos que contribuem significativamente para altas taxas de desabastecimento de contraceptivos modernos². Estabelecer e manter o gerenciamento efetivo da cadeia de suprimentos é essencial para que os contraceptivos modernos estejam disponíveis e, assim, ajudar as pessoas a atingir suas metas reprodutivas³.

O gerenciamento da cadeia de suprimentos organiza a vasta rede de agentes da cadeia de suprimentos (compradores, produtores, expedidores, distribuidores, agentes armazenadores, gerentes de instalação e prestadores de serviços) em um sistema para assegurar a entrega no momento oportuno de produtos desde o porto até os armazéns centrais e regionais e, finalmente, aos pontos de prestação de serviços e comunidades. Uma cadeia de suprimentos efetiva funciona quando estes agentes colaboram para tomar decisões sobre a movimentação de produtos, incluindo quanto, quando e como movê-los. Para melhorar o desempenho da cadeia de suprimentos e aumentar o acesso a produtos, os agentes envolvidos no processo precisam a visibilidade de dados (informação que lhes permita entender, de maneira integrada; em que parte do sistema estão os produtos e que processos estão bloqueando o seu movimento). A Figura 2 ilustra a interconectividade entre os processos da cadeia de suprimentos (i. e., antecipação e quantificação, aquisição, produção, transporte, entrega) de “ponta a ponta” na cadeia de suprimento, onde uma ruptura em qualquer ponto pode resultar na falta na disponibilidade para as/os usuárias/os individuais no ponto de entrega da prestação do serviço.

Este resumo enfoca as práticas-chave para fortalecer o gerenciamento de cada passo da cadeia de suprimento do produtor ao ponto da prestação do serviço. Reforçar cadeias de serviço para atender à crescente demanda por planejamento familiar vai requerer melhor percepção de dados sobre o movimento do produto, decisões estratégicas para acelerar o trânsito de produtos, alocação de pessoal e capacitação adequadas e a consideração de como e quando alavancar a expertise da cadeia de suprimento do setor privado. Nessa condição, especialistas em cadeia global de suprimento de saúde concordam em que as quatro áreas de intervenção seguintes serão componentes-chave para fortalecer o desempenho da cadeia de suprimento e satisfazer as necessidades dos produtos para planejamento familiar e outros programas de saúde:

  • Aumentar a visibilidade e uso de dados para melhoria contínua
  • Acelerar o trânsito de produtos através da cadeia de suprimento
  • Criar e apoiar uma força de trabalho na cadeia de suprimento competente e profissional
  • Capitalizar a capacidade da cadeia de suprimento do setor privado quando adequado

Estabelecer e manter um gerenciamento efetivo da cadeia de suprimentos, dentro do sistema de saúde geral, é uma das muitas “práticas de grande impacto no planejamento familiar” (PGIs) identificadas por um grupo técnico consultor de especialistas internacionais6. Embora financiamento suficiente e práticas de aquisição via licitação também desempenhem um papel significativo nas cadeias de suprimento para planejamento familiar, estas questões são abordadas nas PGI sobre financiamento, comprometimento e políticas. Para mais informação sobre outras PGIs, veja http://www.fphighimpactpractices.org/pt/overview.

Figura 01.

Percentual de instalações desabastecidas, por método oferecido, no dia da avaliação

Qual é o impacto da falta de coordenação sobre o desempenho de uma cadeia de suprimentos?

(Fonte: FP2020 Core Indicator 10)4

Em quais desafios uma cadeia de suprimento eficiente pode ajudar os países?

A disponibilidade contínua de uma ampla gama de métodos contraceptivos é fator-chave no auxílio à capacidade de um indivíduo de planejar e espaçar gestações. Estima-se que o suprimento inadequado de produtos de planejamento familiar é responsável por até um terço das necessidades não atendidas de planejamento familiar nos países de baixa e média rendas (PBMR)s7. A falta de acesso e os fracassos da cadeia de suprimentos estão entre as razões mais citadas nos PBMRs por demanda não atendida, não uso e contracepção descontinuada8.

Um estoque confiável de contraceptivos sustenta a escolha voluntária, um elemento importante na satisfação da/o usuária/o e continuidade do método. O uso de contraceptivos é maior em contextos onde o suprimento de opções de métodos contraceptivos é realizado em forma efetiva. Dados da África Oriental indicam que uma mulher que viva numa região onde exista um método contraceptivo adicional disponível teria uma chance 50% maior de relatar uso de contracepção do que uma mulher que vive em uma região com menos escolhas9. Descobertas semelhantes têm sido documentadas no Haiti10, Malawi11, e Etiópia12.

Cadeias de suprimento efetivas apoiam a escolha das mulheres por contracepção moderna e têm potencial para atender demandas latentes por métodos anteriormente indisponíveis. Este efeito provém, em parte, da melhoria na qualidade da prestação de serviçoes e pela redução de desabastecimentos de métodos contraceptivos necessitados, assim como de suprimentos e equipamentos auxiliares requeridos para alguns métodos clínicos8. Isso foi exemplificado pelo uso do informed push model (IPM) no Senegal, onde o consumo nacional de contracepção moderna cresceu, em um ano, 48% devido à disponibilidade confiável de produtos13.

Figura 02.

Os vários processos na cadeia de suprimento, do ponto da prestação do serviço aos armazéns ou produtores, estão conectados de “ponta a ponta” na cadeia de suprimento.

Qual é o impacto da falta de coordenação sobre o desempenho de uma cadeia de suprimentos?

(Fonte: Reproductive Health Supplies Coalition)5.

Quais são as evidências de que uma cadeia de suprimento forte contribui para um grande impacto dos programas de planejamento familiar?

Aumente a visibilidade e o uso de dados para melhoria contínua

O quão rápido e efetivamente os produtos para planejamento familiar transitam na cadeia de suprimento depende de uma complexa série de processos, gerenciada por diferentes agentes em todo o planeta, incluindo previsões, produção, aquisição, transporte, gestão de inventário e fornecimento. Coletar e analisar dados corretos pode dar a visibilidade necessária para ajudar governos, parceiros de países, produtores e compradores globais a tomar decisões efetivas em relação à estimativa de necessidades de suprimento, aquisição e distribuição de produtos, assim como a defesa de suporte financeiro adequado14. Em situações onde o suprimento global é escasso, a coleta e o compartilhamento sistemáticos de dados da cadeia de suprimento se tornam ainda mais críticos para se equilibrar estoques e coordenar expedições dentro e entre países. Dados da cadeia de suprimento são também essenciais para a melhoria contínua de processo e desempenho, que são um aspecto central dos programas de fortalecimento da cadeia de suprimento.

A realização de avaliações rotineiras de cadeia de suprimento oferece percepção para se identificar e responder às dificuldades do processo e é um dos caminhos mais rápidos e efetivos para um desempenho melhorado da cadeia de suprimento17 (p.5). Graças às revelações da avaliação, o governo do Estado projetou e lançou o Projeto de Transformação da Cadeia de Suprimento de Saúde Pública do Estado de Kaduna em 2017, baseado na premissa de coletar e analisar dados sistematicamente para identificar e resolver constrangimentos continuados da cadeia de suprimento. Em 2017, o programa piloto reduziu os desabastecimentos de 30% para 24%17.

A coleta de dados rotineira de estoque e consumo de ponto de prestaçao de serviços também é importante para auxiliar gerentes a entender que quantidade de produtos está sendo esperada no inventário em comparação com o quanto está sendo regularmente consumido. Coletar e usar tais dados quase em tempo real tem se comprovado como um melhorador de desempenho na cadeia de suprimento na indústria privada18. No Estado de Kaduna, na Nigéria, em 2012, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apoiou encontros bimestrais de ressuprimento liderados por parteiras que incluíam revisão sistemática de dados relacionados a níveis de estoque, requisição e quantidade distribuída em cada ponto da prestação de serviços. Uma revisão revelou que esta abordagem reduziu as taxas de indisponibilidade e contribuiu para um aumento de aproximadamente 50% no consumo de contraceptivos19. Na Tanzânia, investimentos no gerenciamento em uma unidade logística nacional e no sistema de informação de gerenciamento eletrônico de logística em 2014 aumentou o uso dos dados de pontos de prestação de serviços e ampliou a precisão de previsões de planejamento familiar, ao final reduzindo a frequência e duração dos desabastecimentos e a proporção de produtos desperdiçados em razão de expiração de validade20.

Acelere o trânsito de produtos através da cadeia de suprimento

Em muitos países os canais públicos de suprimentos de saúde têm de três a quatro “níveis” (p. ex., central, estadual e distrital, nos níveis de serviço e fornecimento), com armazéns e armazenamento em cada nível. Quanto mais alto o número de níveis, mais requerida é a manutenção de inventário, o que significa que o inventário gasta mais tempo “parado” em armazéns. Isto aumenta os custos da cadeia de suprimento, enquanto conduz ao aumento na probabilidade de danos, roubo, expiração de prazo e desabastecimento. Os sistemas de distribuição comercial racionalizaram suas cadeias de suprimento e aumentaram o ritmo de execução de distribuições, reduzindo significativamente os desabastecimentos na ponta do consumo21.

Estudos de modelagem mostraram que cadeias de suprimento com menos níveis entre a agência central e os pontos de prestação de serviços melhoram a disponibilidade e em muitos casos também reduzem custos22,23. Cadeias de suprimento agilizadas conduzem a um melhor compartilhamento entre os níveis do sistema de distribuição e melhoram a responsabilização em comparação com cadeias de suprimento com demasiados níveis24,25. Governos podem melhorar a eficiência e eficácia de cadeias de suprimento através de mudanças de políticas, no sentido de reduzir o número de níveis, usando idealmente um processo de otimização de rede. A otimização de rede usa modelagem matemática para identificar o número, o tamanho e a localização de armazéns de melhor desempenho e eficiência para uma cadeia de suprimento. O exercício de otimização de rede conduzido em Moçambique indicou que a consolidação de dois níveis do sistema de distribuição (com mais de 160 armazéns e depósitos) em um único nível intermediário com 30 armazéns economizaria US$ 7 milhões por ano. Os planos foram formalmente aprovados em 2015 e o primeiro armazém intermediário foi inaugurado em 201926. Espera-se que a implementação continuada resulte na melhoria da qualidade dos níveis de serviço e de disponibilidade de produto, assim como custos reduzidos.

Moçambique e Zâmbia revisaram e racionalizaram seus sistemas de informação para permitir o trânsito direto de dados de demanda e pedido desde as instalações de saúde aos centros de distribuição central (em oposição ao caminho por distritos e outros níveis do sistema). A redução no número de níveis envolvidos no fluxo de informação melhora a velocidade na qual a informação se move e estabelece responsabilidades claras para relatório e ação. Em Moçambique, estas melhorias levaram a uma disponibilidade de produtos consideravelmente mais alta27. Na Zâmbia, o fluxo direto de informação desde as instalações até o nível central, acoplado com a preparação de expedições para cada instalação no nível central, aumentou a disponibilidade de vários medicamentos essenciais, incluindo contraceptivos24.

Crie e apoie uma força de trabalho de cadeia de suprimento competente e profissional

Para que cadeias de suprimento de contraceptivos e outros produtos de saúde tenham sucesso em cumprir suas missões, elas devem ser gerenciadas e operadas por uma força de trabalho competente, que conte com os recursos e o apoio requeridos para cumprirem suas responsabilidades. Muitas organizações governamentais encontram dificuldades em recrutar e reter equipes de cadeia de suprimento qualificadas, e frequentemente os ministérios de saúde não têm recursos humanos suficientes dedicados à cadeia de suprimento de medicamentos. Em Gana, por exemplo, a falta de funcionários de saúde treinados em grande parte impediu a distribuição de contraceptivos modernos28. A comunidade internacional de saúde recomenda que os funcionários das cadeias de suprimento sejam reconhecidos e incluídos dentro dos sistemas de recursos humanos existentes, incluindo recrutamento, apoio, motivação, desenvolvimento profissional e retenção adequados. As organizações do setor público são estimuladas a alavancar o setor privado a fim de melhorar o desempenho e reduzir custos, em vez de desenvolver todas as capacidades de uma cadeia de suprimento dentro da instituição (veja a seção seguinte).

Enquanto as evidências de impacto nesta área permanecem nascentes e primariamente oriundas do setor privado30, o modelo lógico é forte e novas pesquisas estão sendo conduzidas na área de saúde global29. Evidências iniciais do Nepal indicam que esforços de melhoria da cadeira de suprimento, incluindo terceirização estratégica e desenvolvimento institucionalizado da capacidade de equipes, levaram a uma redução no desabastecimento de contraceptivos de 8% a menos de 2%31. Namíbia e Etiópia também relataram benefícios na cadeia geral de suprimentos de produtos de saúde como resultado do investimento sistemático ao projetar planos para os recursos humanos das cadeias de suprimento32, 33.

Um fator crítico dos recursos humanos para o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos forte no setor saúde é uma liderança que reconheça e internalize a importância da cadeia de suprimento para alcançar as metas do sistema de saúde e o valor da força de trabalho competente. Líderes da cadeia de suprimento do sistema de saúde precisam ser alçados a papéis estratégicos e empoderados dentro destes papéis para defender com sucesso as necessidades da cadeia de suprimento e abordar proativamente seus desafios. Um ambiente de liderança forte dentro da cadeia de suprimento promoverá a excelência e atrairá talentos, auxiliando a abordar outros desafios dos recursos humanos34,35.

Capitalize a capacidade da cadeia de suprimento do setor privado quando adequado

O setor comercial contribui com capacidades singulares na cadeia de suprimento e pode desempenhar um papel importante no fortalecimento das cadeias de suprimento para produtos de saúde. Enquanto o papel exato varia conforme a cadeia de suprimento de cada país específico36, a contratação de transporte e a distribuição de companhias privadas têm trazido benefícios para muitos países (p. ex., África do Sul37 e Senegal13,38). Um exemplo notável é a forma da terceirização de distribuição no Senegal, que reduziu a proporção de desabastecimento em instalações de saúde de mais de 80% para menos de 2%, ao mesmo tempo que reduziu os custos de distribuição em 36%13,38.

O sucesso do engajamento do setor privado e a contratação de modelos dependeram de uma política de trabalho clara, do forte entendimento e comprometimento do governo, incluindo capacidade de gerenciamento de contratos pelo governo, assim como um mercado local competitivo para prestadores privados de serviços para cadeias de suprimento de alta qualidade. Mesmo em instâncias onde o setor privado não pode ser alavancado para o transporte, distribuição ou outros serviços da cadeia de suprimentos, ele pode atuar como fonte de melhores práticas no planejamento e operação de cadeias de suprimento e seus correspondentes sistemas de gerenciamento de desempenho36.

Em muitos países de alta e média renda, farmácias varejistas servem como pontos de acesso para produtos de saúde, mesmo para serviços do setor público, alavancando fortes redes farmacêuticas do setor privado. Em países de baixa renda, programas de planejamento familiar têm uma longa história de fornecimento de contraceptivos a indivíduos através de farmácias e drogarias do setor privado, que tipicamente compram contraceptivos de atacadistas ou distribuidores do setor privado. Pode haver oportunidades para a expansão do uso de farmácias e drogarias do setor privado como parte integral dos serviços de planejamento familiar do setor público para expansão do acesso tanto em áreas rurais quanto urbanas, possivelmente estimulando o uso de cupons ou subsídios39,40.

Como fazer: dicas para a experiência de implementação

Aumente a visibilidade e o uso de dados para melhoria contínua

  • Faça avaliações sistemáticas e regulares para identificar gargalos e soluções na cadeia de suprimento. Há diversas ferramentas disponíveis que podem funcionar juntas ou separadas. Estas ferramentas podem identificar melhorias de “ganho rápido” a curto prazo, planejamento de recursos em nível estratégico a médio prazo e mudanças abrangentes da cadeia de suprimento a longo prazo. A Technical Review of Public Health Supply Chain Assessment Tools (revisão técnica de ferramentas de avaliação da cadeia de suprimento no setor público) pode ser usada para seleção das abordagens mais relevantes41. Independentemente das ferramentas escolhidas para avaliação, em última análise, os governos e outras partes interessadas-chave devem liderar um processo para integrar as descobertas em uma visão colaborativa para o fortalecimento da cadeia de suprimento.
  • Fortaleça a coleta de dados existente enquanto trabalha na direção de sistemas eletrônicos. Não é necessário esperar pelo sistema eletrônico de dados perfeito para se beneficiar da visibilidade de dados. Dados existentes, tais como o estoque no ponto de prestação de serviços, meses de estoque e consumo médio mensal, podem e devem ser analisados para informar a tomada de decisão. Revisar a ferramenta e os processos de coleta de dados existentes deve ser parte das avaliações da cadeia de suprimentos resumida acima, de forma a identificar oportunidades de melhorar a qualidade e o uso de dados. Uma vez que processos de coleta de dados existentes são comprovados e a cadeia de suprimento amadurece, a coleta de dados deve envolver processos automatizados e eletrônicos mais avançados que permitam uma análise mais rápida.
  • Adote um gerenciamento de logística eletrônico para trabalhar na direção da visibilidade ao longo de toda a cadeia de suprimento, de produtores a pontos de prestação de serviços. Coleta e sistemas eletrônicos de dados permitem compartilhamento frequente de atualizações relacionadas ao status de ordens de compra, inventário de estoque, consumo de produto e expedição e fornecimento ao longo de uma complexa rede de agentes da cadeia de suprimento. Em situações onde o fornecimento global for escasso, sistemas eletrônicos facilitam o equilíbrio de estoques e a coordenação de expedições. Governos que implementam ‎sistemas eletrônicos nacionais de informação de gerenciamento logístico, como o exemplo da Tanzânia descrito acima, podem conectar-se a redes eletrônicas (p. ex., o Global FP Visibility and Analytics Network)42 ligando-os a seus produtores e expedidores internacionais. Países podem recorrer a usuárias/os experientes, como Nigéria e Malawi, para aconselhamento sobre como se conectar a redes de visibilidade global e a países como a Tanzânia para configurar sistemas nacionais de gerenciamento logístico eletrônico.

Acelere o trânsito de produtos através da cadeia de suprimento

  • Mapeie os processos atuais da cadeia de suprimento para entender onde a duplicação ou o desperdício estão ocorrendo. O mapeamento de processos melhora a percepção interna dos sistemas e processos envolvidos no movimento de produtos através da cadeia de suprimento, quem está fazendo o que e quando, além do tempo gasto. É um primeiro passo para entender a duplicação de esforços, o desperdício de tempo e recursos, assim como gargalos-chave, e é tido como útil em projetos de melhoria de qualidade de assistência de saúde43. Subsequentemente, uma vez que os gargalos nos processos atuais são identificados, o próximo passo é replanejar os processos da cadeia de suprimento para abordar estas ineficiências.
  • Use ferramentas de otimização de rede para compreender a infraestrutura ideal para uma dada cadeia de suprimento em um contexto específico. Embora as mudanças de infraestrutura possam ser caras, a longo prazo elas devem levar à diminuição de custos e a melhorar a experiência para todos os envolvidos no processo, incluindo os mais importantes de todos, as/os usuárias/os. A otimização de redes é frequentemente acoplada ao replanejamento das regras de inventário e à distribuição do sistema para maximizar os benefícios. Tal projeto pode equilibrar cuidadosamente necessidades de serviço, eficiência e resiliência na cadeia de suprimento.

Crie e apoie os recursos humanos da cadeia de suprimento competente e profissional

  • Use uma abordagem sistemática e sustentável para fortalecer os recursos humanos da cadeia de suprimento no país. A abordagem tradicional para superar a capacidade limitada da cadeia de suprimento tem sido oferecer capacitação técnica a equipes que trabalham na cadeia de suprimento, mas esta abordagem tem um impacto de curto prazo, com baixa sustentabilidade29. Em vez disso os países deveriam empenhar-se em desenvolver sistemas e programas nacionais que possam preparar e engajar sustentadamente (através de emprego ou terceirização) a força de trabalho necessária. Isso significa entender quais competências são requeridas para gerenciar e operar suas cadeias de suprimento, planejar como estas serão desenvolvidas no sistema educacional e assegurar que os trabalhadores da cadeia de suprimento serão explicitamente considerados através de todos os aspectos do ciclo de recursos humanos44. A iniciativa People that Deliver (pessoas que entregam) recentemente desenvolveu uma teoria da mudança para apoiar países nesta abordagem29.
  • Fomente e crie lideranças fortes para o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Um forte desempenho de cadeia de suprimento requer líderes do setor saúde que entendam a importância da cadeia de suprimento para alcançar os resultados de saúde desejados e líderes de cadeia de suprimentos que possam vislumbrar e guiar mudanças transformadoras. Um exemplo de programa que apoia as lideranças a aprender as habilidades necessárias para gerentes de cadeia de suprimento é o STEP (Strategic Training Executive Programme), (programa executivo de treinamento estratégico), que apoia participantes no desenvolvimento de suas qualidades na resolução de problemas e fomenta abordagens efetivas de criação de equipes. O STEP treinou 76 participantes de 15 países entre 2016 e 2017, e expandiu-se desde então45.

Capitalize a capacidade da cadeia de suprimento do setor privado quando adequado

  • Operações de cadeia de suprimento são intensivas em mão-de-obra e ativos, requerem conhecimento técnico especializado e obtém economias de escala através da consolidação. Na maioria dos países, o gerenciamento de cadeia de suprimentos não é um negócio central ou de competência de governos ou ministérios da saúde. Uma política que apoie o engajamento do setor privado na cadeia de suprimento e estimule capacidades do setor privado pode melhorar o desempenho e ao mesmo tempo diminuir o custo por unidade fornecida38,13. Terceiras partes prestadoras de serviços de logística podem ser contratadas para fornecer serviços de cadeia de suprimento específicos, tais como aquisição, desembaraço alfandegário, armazenamento ou distribuição. Adicionalmente, “quartas partes fornecedoras de logística” podem ser usadas para gerenciar uma série de provedores e serviços terceirizados para oferecer soluções abrangentes para a cadeia de suprimento.
  • Gerenciamento de contrato e supervisão são pré-requisitos críticos para o transporte e a distribuição administrados pelo setor privado. Muitos países carecem de mecanismos e capacidades suficientes nestas áreas. É importante começar avaliando a capacidade no governo para gerenciamento de contrato e para definir e fazer cumprir as disposições contratuais e as expectativas de desempenho, assim como outros mecanismos para o efetivo engajamento do setor privado. Buscar apoio e construir capacidades onde existem lacunas será um primeiro passo-chave.
  • Conduza uma análise profunda das relações custo-risco-benefício e da capacidade potencial do setor privado. Isto deve incluir uma extensiva análise de custo do sistema de transporte e distribuição estatal existente, levando em consideração custos ocultos, tais como depreciação de ativos, tempo da equipe, entendimento do alcance geográfico e custos do setor privado. Onde fizer sentido engajar o setor privado (seja em regiões selecionadas, ou nacionalmente), apropriar-se do processo dentro do governo, incluindo o ministério das finanças, é crucial para assegurar que a análise seja aproveitada e que as soluções avancem.

Quando investir em recursos de planejamento familiar para melhorar o gerenciamento de cadeia de suprimentos, inclua o seguinte indicador para monitoramento do progresso:

  • Porcentagem de instalações desabastecidas, por produto ou método de planejamento familiar, no dia da avaliação (dia do relatório ou dia de visita)45

Leituras recomendadas

Referências

  1. Mukasa B, Ali M, Ferron M, Van de Weerdt R. Contraception supply chain challenges: a review of evidence from low- and middle-income countries. Eur J Contracept Reprod Health Care. 2017;22(5):384-90. http://doi.org/10.1080/13625187.2017.1394453
  2. EngenderHealth. The SEED assessment guide for family planning programming. New York: EngenderHealth; 2011. https://www.engenderhealth.org/files/pubs/family-planning/seed-model/seedassessment-guide-for-family-planning-programming-english.pdf. Accessed April 3, 2020.
  3. Track20. Monitoring annual progress. Glastonbury, CT: Avenir Health; 2020. http://www.track20.org/pages/data_analysis/core_indicators/progress_report.php. Accessed April 3, 2020.
  4. Reproductive Health Supplies Coalition (RHSC). Global family planning visibility and analytics network. Resources: supply chain image. Brussels, Belgium: RHSC; 2020. https://www.rhsupplies.org/fileadmin/uploads/rhsc/Tools/Global-FP-VAN/SCM_HIP_Figure_2.png. Accessed April 16, 2020.
  5. High Impact Practices in Family Planning (HIPs). Family planning high impact practices list. Washington, DC: USAID; 2019. https://www.fphighimpactpractices.org/high-impact-practices-in-family-planning-list/. Accessed April 3, 2020.
  6. Mercer Management Consulting. Contraceptive Availability Study: Methodology and Key Findings. Mercer Management Consulting; 2005.
  7. Ali M. Family planning evidence brief: ensuring contraceptive security through effective supply chains. Geneva: World Health Organization; 2017. http://ec2-54-210-230-186.compute-1.amazonaws.com/wpcontent/uploads/2017/07/FP-Evidence-supply-chains-FINAL-07.10.17.pdf. Accessed April 6, 2020.
  8. Wang, W, Wang S, Pullum T, Ametepi P. How Family Planning Supply and the Service Environment Affect Contraceptive Use: Findings from Four East African Countries. Calverton, MD: ICF International; 2012. https://dhsprogram.com/pubs/pdf/AS26/AS26.pdf. Accessed April 6, 2020.
  9. Wang W, Winter R, Mallick L, Florey L, Burgert-Brucker C, Carter E. The Relationship Between the Health Service Environment and Service Utilization: Linking Population Data to Health Facilities Data in Haiti and Malawi. Rockville, MD: ICF International; 2015. https://www.dhsprogram.com/pubs/pdf/AS51/AS51.pdf. Accessed April 6, 2020.
  10. Skiles MP, Cunningham M, Inglis A, et al. The effect of access to contraceptive services on injectable use and demand for family planning in Malawi. Int Perspect Sex Reprod Health. 2015;41(1):20-30. http://doi.org/10.1363/4102015
  11. Shiferaw S, Spigt M, Seme A, et al. Does proximity of women to facilities with better
    choice of contraceptives affect their contraceptive utilization in rural Ethiopia? PLoS ONE. 2017;12(11):e0187311. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0187311
  12. Hasselback L, Dicko M, Viadro C, Ndour S, Ndao O, Wesson J. Understanding and addressing contraceptive stockouts to increase family planning access and uptake in Senegal. BMC Health Serv Res. 2017 May 26;17(1):373. http://doi.org/10.1186/s12913-017-2316-y
  13. Reproductive Health Supplies Coalition (RHSC). RFP Addendum #2017-045. Global Family Planning Visibility Analytics Network. Brussels, Belgium: RHSC; 2017. https://www.rhsupplies.org/fileadmin/uploads/rhsc/Tools/Global-FP-VAN/
    RFP_Addendum.pdf. Accessed April 3, 2020.
  14. Cai J, Liu X, Xiao Z, Liu J. Improving supply chain performance management: a systematic approach to analyzing iterative KPI accomplishment. Decision Support Systems. 2009;46(2):512-521. http://doi.org/10.1016/j.dss.2008.09.004.
  15. Stephens, S. Supply chain operations reference model version 5.0: a new tool to improve supply chain efficiency and achieve best practice. Information Systems Frontiers. 2001;3(4):471-476. https://doi.org/10.1023/A:1012881006783
  16. Nigeria, Kaduna State Government; Bill & Melinda Gates Foundation; Pamela Steele Associates (PSA) Limited. 1ST quarter report of the Kaduna State Public Health Supply Chain Transformation Project. Kaduna, Nigeria: 2017. https://kdsg.gov.ng/wp-content/uploads/2018/05/1st_Quarter-KadunaStatePupplicHealthSupplyChainTransformationProject_Approved.pdf. Accessed April 3, 2020.
  17. Titze C, McNeill W, De Muynck, B. Gartner. Magic quadrant for multienterprise supply chain business networks. Gartner.com. November 15, 2018. Accessed April 6, 2020. https://www.gartner.com/doc/reprints?id=1-5SEIK3R&ct=181115&st=sb
  18. Alayande A, Mamman-Daura F, Adedeji O, Muhammad AZ. Midwives as drivers of reproductive health commodity security in Kaduna State, Nigeria. Eur J Contracept Reprod Health Care. 2016;21(3):207-212. http://doi.org/10.3109/13625187.2015.1137280
  19. Mwencha M, Rosen JE, Spisak C, Watson N, Kisoka N, Mberesero H. Upgrading supply chain management systems to improve availability of medicines in Tanzania: evaluation of performance and cost effects. Glob Health Sci Pract. 2017;5(3):399-411. https://doi.org/10.9745/GHSP-D-16-00395
  20. Wehlage, CJ, Fletcher C.. Multi-tier distribution channels: moving from three tier to two tier. Stamford, CT: Gartner Research; 2008.
  21. Lee BY, Connor DL, Wateska AR, et al. Landscaping the structures of GAVI country vaccine supply chains and testing the effects of radical redesign. Vaccine. 2015;33(36):4451–4458. http://doi.org/10.1016/j.vaccine.2015.07.033
  22. Shittu E, Harnly M, Whitaker S, Miller R. Reorganizing Nigeria’s vaccine supply chain reduces need for additional storage facilities, but more storage is required. Health Aff (Millwood). 2016;35(2):293–300. http://doi.org/10.1377/hlthaff.2015.1328
  23. Vledder M, Friedman J, Sjöblom M, Brown T, Yadav P. Improving supply chain for essential drugs in low-income countries: results from a large scale randomized experiment in Zambia. Health Syst Reform. 2019;5(2):158-177. http://doi.org/10.1080/23288604.2019.1596050
  24. Yadav P. Health product supply chains in developing countries: diagnosis of the root causes of underperformance and an agenda for reform. Health Syst Reform. 2015;1(2):142-154. http://doi.org/10.4161/23288604.2014.968005
  25. Peffer D. Nice example of a successful multi-partners collaboration. Posted July 2019. Accessed April 3, 2020. https://www.linkedin.com/posts/dimitri-peffer_in-mozambique-were-supporting-warehousing-activity-6557493446318395392-aN_7/
  26. Lee BY, Haidari LA, Prosser W, et al. Re-designing the Mozambique vaccine supply chain to improve access to vaccines. Vaccine.2016;34(41):4998-5004. http://doi.org/10.1016/j.vaccine.2016.08.036
  27. Lebetkin E, Orr T, Dzasi K, et al. Injectable contraceptive sales at licensed chemical seller shops in Ghana: access and reported use in rural and periurban communities. Int Perspect Sex Reprod Health. 2014;40:21–27. http://doi.org/10.1363/4002114
  28. People that Deliver. Building human resources for supply chain management: theory of change. Copenhagen, Denmark: People that Deliver; 2018. https://peoplethatdeliver.org/ptd/resources/building-human-resources-supply-chain-management-theory-change. Accessed April 3, 2020.
  29. Steele, P. GAVI Alliance Immunization Supply Chain Strategy: Assessment of the Human Resources Landscape for Immunization Supply Chain Management. Copenhagen, Denmark: UNICEF; 2016. https://peoplethatdeliver.org/ptd/sites/default/files/resource_contents_files/Assessment%20of%20the%20HR%20Landscape%20for%20Immunization%20Supply%20Chain%20Management.pdf. Accessed April 6, 2020.
  30. USAID | DELIVER PROJECT, Task Order 4. Health Logistics in Nepal: Two Decades of Investments in Public Health Supply Chain Management: How Access to Supplies Improved Health Outcomes in Nepal. Arlington, VA: John Snow, Inc., USAID | DELIVER PROJECT, Task Order 4; 2014. https://apps.who.int/medicinedocs/documents/s21574en/s21574en.pdf. Accessed April 6, 2020.
  31. Taddesse D, Hoza S, Seifu T, Cochrane L. Building blocks for enhancing personnel performance: activities, best practices and lessons learned from Ethiopia. J Pharm Policy Pract. 2014;7 Suppl 1:S1-2. https://doi.org/10.1186/2052-3211-7-S1-O2
  32. People that Deliver. Namibia’s integrated actions to improve the health supply chain management workforce. Copenhagen, Denmark: People that Deliver; 2015. https://peoplethatdeliver.org/ptd/sites/default/files/country-partnership-files/Namibia%20Synthesis%20Report_FINAL_0.pdf. Accessed April 6, 2020.
  33. Cometto G, Babar Z-U-D, Brown A, Hedman L, Campbell J. “Health supply chain personnel: an integral part of the health workforce.” J Pharm Policy Pract. 2014;7(S1). http://doi.org/10.1186/2052-3211-7-s1-i1
  34. High-Impact Practices in Family Planning (HIP). Leaders and managers: making family planning programs work. Washington, DC: USAID; 2015. https://www.fphighimpactpractices.org/briefs/leaders-and-managers. Accessed April 6, 2020.
  35. Dalberg Global Development Advisors; MIT-Zaragoza International Logistics Program. Private sector role in health supply chains: review of the role and potential for private sector engagement in developing country health supply chains. New York: Rockefeller Foundation; 2008. https://apps.who.int/medicinedocs/documents/s16323e/s16323e.pdf. Accessed April 6, 2020.
  36. Lydon P, Raubenheimer T, Arnot-Krüger M, Zaffran M. Outsourcing vaccine logistics to the private sector: The evidence and lessons learned from the Western Cape Province in South-Africa. Vaccine. 2015;33(29):3429–3434. http://doi.org/10.1016/j.vaccine.2015.03.042
  37. Agrawal P, Barton I, Dal Bianco R, Hovig D, Sarley D, Yadav P. Moving medicine, moving minds: helping developing countries overcome barriers to outsourcing health commodity distribution to boost supply chain performance and strengthen health systems. Glob Health Sci Pract. 2016;4(3):359-365. http://dx.doi.org/10.9745/GHSP-D-16-00130
  38. High-Impact Practices in Family Planning (HIP). Drug shops and pharmacies: sources for family planning commodities and information. Washington, DC: USAID; 2013. https://www.fphighimpactpractices.org/briefs/drug-shops-and-pharmacies. Accessed April 6, 2020.
  39. High-Impact Practices in Family Planning (HIP). Family planning vouchers: a tool to boost contraceptive method access and choice. Washington, DC: USAID; 2019. https://www.fphighimpactpractices.org/briefs/family-planning-vouchers. Accessed April 6, 2020.
  40. Hurkchand H. Technical review of public health supply chain assessment tools: an analysis of major tools and approaches, 2019. Oral presentation at: Global Health Supply Chain Summit; November, 2019; Johannesburg, South Africa. ghscs.com/wp-content/
    uploads/2019/11/160-ISG_Assessments_Nov2019.pptx. Accessed April 6, 2020.
  41. Reproductive Health Supplies Coalition (RHSC). Global family planning visibility analytics network. Brussels, Belgium: RHSC; 2020.
    https://www.rhsupplies.org/activities-resources/tools/global-fp-van/. Accessed April 3, 2020.
  42. Antonacci G, Reed J, Lennox L, Barlow J. The use of process mapping in healthcare quality improvement projects. Health Serv Manage Res. 2018;31(2):74-84. http://doi.org/10.1177/0951484818770411
  43. Seifman R, Bailey R, Hasselberg E. Applying the HRH Action Framework to develop sustainable excellence in the health supply chain workforce. Chapel Hill, NC: Intrahealth International, CapacityPlus Project; 2013. https://www.capacityplus.org/technical-brief-12/index.html. Accessed April 6, 2020.
  44. Gavi. IFPW and Gavi expand leadership training for a stronger supply chain. Geneva: Gavi; 2018. https://www.gavi.org/news/media-room/ifpw-and-gavi-expand-leadership-training-stronger-supply-chain. Accessed April 3, 2020.
  45. Reproductive Health Supplies Coalition (RHSC). Harmonized suite of indicators to measure stockouts and availability of contraceptives, version 1.0. Indicator B1. Arlington, VA: JSI Research and Training Institute, Inc.; 2015. https://www.rhsupplies.org/uploads/tx_rhscpublications/Harmonized_Suite_of_Indicators.pdf. Accessed April 3, 2020.

Citação sugerida

High Impact Practices in Family Planning (HIP). Supply chain management: investing in contraceptive security and strengthening health systems. Washington, DC: USAID; 2020 Apr. Disponível em: https://www.fphighimpactpractices.org/pt/briefs/gerenciamento-da-cadeia-de-suprimentos/

Reconhecimentos

Este resumo foi atualizado por Julia White, Kate Wright, Kevin Pilz e Prashant Yadav com contribuições de Martyn Smith, Jennie Greaney, Samantha Lemieux e Laura Raney. É a Foi atualizado de uma versão anterior de autoria de Lilia Gerberg, Ellie Bahirai, Leslie Patykewich e Linda Cahaelen. Moazzam Ali, Michal Avni, Martha Brady, Andrew Brown, Tamar Chitashvili, Peter Fajans, Bamikale Feyisetan, Spiros Paulo Fournogerakis, Roy Jacobstein, Rita Kabra, James Kiarie, Asa Cuzin Kihl, Erin Mielke, Emmanuel Nfor, Japheth Ominde, Leslie Patykewich, Chloe Peebles, Anne Pfitzer, Sara Stratton, Anand Sinha e Caitlin Thistle fizeram uma revisão crítica e comentários úteis.

As seguintes organizações contribuíram para o desenvolvimento deste resumo: Abt Associates, Chemonics, DKT / Brasil, David e Lucile Packard Foundation, EngenderHealth, ExpandNet, FHI 360, Futures Group, FP2020, Georgetown University / Institute for Reproductive Health, Harvard Medical School, International Planned Parenthood Federation, IntraHealth International, Jhpiego, John Snow, Inc., Centro de Saúde Pública da Escola Johns Hopkins Bloomberg para Programas de Comunicação, Ciências de Gestão para a Saúde, Marie Stopes International, PATH, Pathfinder International, Palladium, Population Council, Population Services International , Reproductive Health Supplies Coalition, University Research Co., LLC, Fundo de População das Nações Unidas, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e Organização Mundial da Saúde.

A Organização Mundial da Saúde / Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisas Conexas contribuiu para o desenvolvimento do conteúdo técnico desses documentos, que são propostos como um resumo das evidências e da experiência de campo. Pretende-se que esses resumos sejam usados ​​em conjunto com as Ferramentas e Diretrizes de Planejamento Familiar da OMS: http://www.who.int/topics/family_planning/en

Esta tradução foi realizada por cortesia da OMS/Rede IBP e revisada por Thais A. Forster, MSc.

Os HIPs representam uma parceria diversificada e orientada a resultados que abrange uma ampla gama de partes interessadas e especialistas. Como tal, as informações nos materiais HIP não refletem necessariamente as opiniões de cada co-patrocinador ou organização parceira.

Quais as consequências de uma má gestão de cadeia de suprimentos?

Erros na cadeia de suprimentos podem ter consequências graves para qualquer organização, como o aumento dos custos, a perda de clientes e a morosidade nos seus fluxos operacionais e de controle.

Quais os principais problemas que podem acontecer na cadeia de suprimento?

Quais são os principais desafios da gestão da cadeia de suprimentos?.
Complexidade da cadeia. ... .
Integração de equipes e processos. ... .
Mensuração de resultados. ... .
Relacionamento com os fornecedores. ... .
Controle de estoque. ... .
Distribuição e transporte..

Como o gerenciamento da cadeia de suprimentos podem impactar nos resultados das empresas?

Redução de custos Uma gestão da cadeia de fornecimento eficaz reduz custos em diferentes setores. Exemplos disso são o estoque, compras, entregas e distribuição, entre outros. Com a integração de todas as etapas que compõem esse fluxo, a economia poderá ser ainda maior.

Quais as consequências de uma má gestão da cadeia de suprimentos e cadeia de logística e como isso pode atingir o cliente o consumidor final )?

Como a cadeia logística depende da integração de diferentes agentes, as rupturas na economia podem prejudicar diretamente o poder de compra dos consumidores, reduzindo a demanda e, por consequência, a operação de fornecedores. Ou seja, as consequências são sentidas em diversas etapas da cadeia.