Qual a ordem correta para a criação de um programa compilado?

Etapas de Processamento de um Programa

Para facilidade de visualiza��o procura-se aqui (Figura I-9) colocar esquematicamente as etapas pelas quais um programa passa, ao ser compilado, e depois executado. Embora somente o caso do compilador propriamente dito seja esquematizado, pela pr�pria descri��o dos dois outros m�todos, pode-se comparativamente desenhar seus esquemas de funcionamento.

Qual a ordem correta para a criação de um programa compilado?

Figura I-9. Esquema das etapas de compila��o e execu��o de um programa

Erros

Note que os dados, como o raio das circunfer�ncias externa e interna do problema do anel, s� ser�o lidos se houve sucesso na compila��o. Caso contr�rio o computador devolve uma listagem do programa - "Relat�rio de Erros" - apontando os erros cometidos. Faz-se ent�o a corre��o dos comandos errados, o que gera um novo programa fonte, e recome�a-se o processo.Os erros cometidos no programa fonte s�o principalmente de duas naturezas e s�o chamados Erros de Sintaxe ou Erros de L�gica. Pode haver tamb�m erros nos dados. Na sequ�ncia discute-se brevemente cada um deles.

ERROS DE SINTAXE

Ao receber o programa fonte do usu�rio, o compilador verifica se cada comando observa suas regras de sintaxe, isto �, verifica se est� escrito conforme as regras da linguagem que regem a grafia daquele comando.

Por exemplo, em linguagem FORTRAN o comando

ESCREVA, "AREA DO ANEL ...:", ARANEL, "cm2"

ficar�:

PRINT, "AREA DO ANEL ...:", ARANEL, "cm2"

Supondo que, por descuido ou ignor�ncia, se tivesse escrito:

PLINT "AREA DO ANEL ...:", ARANEL, "cm2"

dois erros seriam cometidos:

  • O correto � PRINT e n�o PLINT
  • Foi omitida uma v�rgula ap�s o PRINT.

Neste caso seriam acusados erros de sintaxe no momento da compila��o e o computador devolveria uma lista do programa apontando os locais e a descri��o dos erros cometidos. � bom notar que �s vezes um erro encobre v�rios outros e assim, quando um � corrigido aparecem diversos n�o apontados na primeira compila��o.

A causa do erro pode vir explanada por extenso, no relat�rio do pr�prio computador, ou pode ser informado apenas um n�mero codificado e em manuais pr�prios se encontra a sua explica��o.

ERRO DE DADOS

Supondo que a �rea do anel tivesse sido negativa, isto poderia talvez ser explicado como erro de dados, em que se forneceu primeiramente, no registro lido, o raio do c�rculo interno e depois o externo, contrariamente ao que esperava o programa. �bvio que o problema poderia ser tamb�m provocado por erro de f�rmula ao se dar as instru��es de c�lculo (ver Erro de L�gica).

ERRO DE L�GICA

Ainda no programa do anel, se em lugar da f�rmula da �rea do c�rculo se tivesse usado a do comprimento da circunfer�ncia (2*p *R) o resultado final n�o seria correto pois as f�rmulas de c�lculo est�o erradas, diz-se, logicamente. Infelizmente o computador n�o � inteligente o suficiente (ainda ...) para detectar erros de l�gica e por isto estes s�o os piores de ser encontrados e portanto corrigidos. Uma das ferramentas para encontr�-los mais diretamente � a chamada Tabela de Mem�ria.

Principais Linguagens de Programa��o

A t�tulo ilustrativo faz-se a seguir um breve resumo de algumas linguagens de programa��o de uso bastante difundido.

FORTRAN (FORmula TRANslator: tradutor de f�rmulas)

A linguagem Fortran foi das primeiras linguagens de alto n�vel desenvolvidas. Sua primeira vers�o ocorreu em 1957, criada pela IBM. Como seu pr�prio nome diz, � uma linguagem com um forte ferramental matem�tico embutido e, por isto, muito apropriada para problemas cient�ficos em universidades, institutos de pesquisa, firmas de engenharia, etc.

J� h� uma dezena de anos se tem profetizado sua morte iminente. Por�m, como novas vers�es modernizadas t�m surgido e j� existem in�meros sistemas com ela constru�dos, que demandariam muito trabalho para transformar em linguagens mais modernas, ela tem se mantido e regenerado.

� usada sobretudo em computadores grandes e m�dios, embora j� existam vers�es para microcomputadores profissionais.

COBOL (Common Business Oriented Language: Linguagem comum, voltada para o com�rcio)

Linguagem desenvolvida em primeira vers�o em 1959 com filosofia de constru��o de modo a facilitar sua utiliza��o na solu��o de problemas comerciais.

Os problemas comerciais caracterizam-se geralmente por terem grande movimento de leitura de dados e muito trabalho de impress�o de resultados e relativamente poucos c�lculos matem�ticos. (Os problemas cient�ficos apresentam caracter�stica oposta: l�em-se uns poucos dados, faz-se um grande processamento de c�lculos com estes dados e ao final imprime-se um resultado curto, que �s vezes resume-se a um n�mero). Em uma ag�ncia banc�ria, por exemplo, s�o lidos uma enorme quantidade de entradas de numer�rio, deduzidas as sa�das e impressos os saldos assim calculados de in�meros correntistas. V�-se que poucas vezes se foge das 4 opera��es aritm�ticas b�sicas. Para este tipo de problema o Cobol foi desenvolvido e sua instala��o � encontrada nos mesmos tipos de m�quinas que o Fortran: m�dias e grandes, de prefer�ncia.

BASIC (Beginners All-purpose Symbolic Instruction Code: C�digo de Instru��o Simb�lica de Uso Geral para Iniciantes)

Linguagem criada no in�cio da d�cada de 60. Tinha por objetivo inicial a cria��o de um instrumento did�tico.

Por trabalhar com interpretadores de tamanho reduzido, foi implantada em quase todos os microcomputadores, que n�o t�m grande mem�ria dispon�vel.

Tem a vantagem de ser muito interativa, o que a torna interessante na fase de depura��o do programa, avisando de modo claro, a cada comando incorreto, o erro cometido.

PASCAL

A Linguagem Pascal foi desenvolvida em 1971 na Universidade de Zurique, Sui�a, pelo Professor Nicklaus Wirth, com modernos recursos de programa��o estruturada. Esta � uma t�cnica que, grosso modo, consiste em fazer programas modulares, em que cada m�dulo � composto pelas tr�s estruturas gerais (sequ�ncia, repeti��o e sele��o). Isto leva � maior facilidade de constru��o de programas e, geralmente, tamb�m a produtos de maior qualidade.

Gra�as � sua modernidade, o Pascal tem sido progressivamente utilizado, tanto no ensino de inform�tica, sobretudo nas Universidades, como nas aplica��es cient�ficas e comerciais, em lugar do Fortran e do Cobol. Entretanto, devido talvez ao grande acervo de sistemas constru�dos naquelas linguagens e tamb�m � sua constante moderniza��o, englobando os conceitos das linguagens estruturadas e outras modernas id�ias de programa��o, ambas t�m sobrevivido h� anos, desafiando profecias de morte iminente.


Qual a ordem correta para a criação de um programa compilado?
Qual a ordem correta para a criação de um programa compilado?

Quais são os passos para um programa compilado ser criado?

Ciclo de desenvolvimento de um programa em linguagem C.
Criação do código fonte em C no editor de código;.
Pré-processamento do código;.
Compilação e geração do código objeto;.
Linkedição e geração de arquivo executável ;.
Carregamento do programa para a memória;.
Execução do programa pela CPU..

Como funciona o processo de compilação?

A compilação, de fato, é uma tradução. Nesse processo, inicialmente, há um código escrito em uma linguagem de programação de alto nível. Este código será enviado ao compilador (que é nada mais nada menos que um programa), que possui a capacidade de traduzir códigos de uma determinada linguagem para outra.

Como se chama as fases de análise de um compilador?

Um compilador possui várias fases que podem ser divididas em dois grupos, análise e síntese. A análise é constituída geralmente de três fases que são, análise léxica, análise sintática e análise semântica, enquanto que a fase de síntese é composta por módulos de geração e otimização de código.

Como é feito um programa?

Um programa-fonte deve ser criado em um editor de textos (sem formatação). Após a criação, este programa é submetido a um compilador que analisa o código-fonte e o converte este para um código-objeto (ou programa-objeto). O código-objeto é a versão em linguagem de máquina do programa-fonte.