Quem é o dono da julio simoes

Julio Simões, o fundador da JSL, um dos maiores grupos empresariais do transporte e da logística no Brasil, faleceu na madrugada desta quinta-feira, 8 de março, na cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, aos 84 anos, vítima de complicações cardiorrespiratórias. Deixou esposa e cinco filhos e netos.

Pai de Fernando Simões, atual diretor-presidente da empresa, o Sr. Julio chegou ao Brasil, vindo de Portugal, em 1952, e estabeleceu sua vida em Mogi, trabalhando como mecânico, primeiro para a família, depois para uma empresa de ônibus.

Pouco tempo depois, o empreendedor foi trabalhar como caminhoneiro autônomo no transporte de hortifrutigranjeiros de Mogi das Cruzes para o Rio de Janeiro. Em 1956, fundou a Transportadora Julio Simões, empresa que viu prosperar e se transformar em uma das maiores do País.

Hoje, a empresa, que mudou de nome para JSL, especializou-se em diversos segmentos do transporte e da logística e conta com 18 mil colaboradores em todo o Brasil e em quatro países da América Latina. A frota da empresa tem, segundo a JSL, 31,4 mil ativos, entre veículos leves, caminhões, carretas, ônibus, máquinas e equipamentos.

Hoje, a companhia que fundou possui cerca de 18 mil colaboradores em todo o Brasil e em quatro países da América Latina e conta com uma frota de 31,4 mil ativos (entre veículos leves, caminhões, carretas, ônibus, máquinas e equipamentos). Julio Simões tinha 84 anos e deixa esposa, cinco filhos e netos.

O Portal Transporta Brasil lamenta a perda de um dos maiores empreendedores do transporte e da logística de nosso tempo

Publicado em: 9 de março de 2012

Júlio Simões chegou de Portugal ao Brasil em 1956 para ser mecânico. Começou depois a transportar hortifrutigranjeiros de Mogi das Cruzes ao Rio de Janeiro até montar um império de ônibus e caminhões.

Morre Júlio Simões, um dos maiores empresários de transportes do País.
Fundador do Grupo JSL veio para o Brasil com o obejtivo de trabalhar como mecânico e formou um império de ônibus e caminhões
AGÊNCIA ESTADO
O empresário Júlio Simões, fundador do grupo JSL, um dos maiores do setor de transporte e logística do País, morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 84 anos, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Simões estava afastado havia 11 anos da direção do grupo que fundou em 1956, mas ainda dava conselhos ao filho Fernando Simões, atual diretor-presidente da companhia.
Segundo a assessoria da JLS, Simões morreu vítima de complicações cardiorrespiratórias. Seu corpo foi enterrado nesta quinta-feira no cemitério Parque das Oliveiras, em Mogi das Cruzes.
Figura lendária no setor de transportes, Simões chegou ao Brasil, vindo de Portugal, em 1952, para trabalhar como mecânico, primeiro para um tio e depois em uma empresa de ônibus, em Mogi das Cruzes. Mas foi transportando produtos hortifrutigranjeiros de Mogi para o Rio de Janeiro, como caminhoneiro, que ele daria início à sua trajetória de empresário vencedor.
Depois de se especializar em cargas pesadas, em 1956 ele fundou a Transportadora Julio Simões (TJS), empresa que se tornaria a maior operadora logística do País no modal rodoviário.
Durante sua gestão, Simões diversificou o portifólio de serviços da empresa, que passou a oferecer soluções customizadas, de acordo com as necessidades de seus clientes, reduzindo com isso os custos e aumentando a eficiência. A empresa também passou a fazer aquisições e quando deixou o comando da companhia, em 2001, a JSL, além de atuar no segmento de transporte de cargas, sendo a maior operadora logística no modal rodoviário, também atuava no transporte de passageiros, coleta de lixo, seguros, comercialização de automóveis, locação de veículos para frotas entre outras atividades.
As bases do empresário propiciaram um crescimento exponencial da companhia na primeira década de 2000. A empresa aumentaria em quase 10 vezes o seu tamanho no período, saltando de uma receita líquida de R$ 181 milhões em 2000 para R$ 1,5 bilhão em 2009.
Hoje, a companhia que Simões fundou possui 18 mil colaboradores em todo o Brasil e em quatro países da América Latina e conta com uma frota de 31,4 mil ativos, entre veículos leves, caminhões, carretas, ônibus, máquinas e equipamentos. Simões deixa esposa, cinco filhos, além de netos.

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Após 12 anos no comando da JSL Logística (antiga Julio Simões Logística), uma das maiores empresas de transportes e logística do País, o mogiano Fernando Simões vai deixar a presidência executiva da empresa fundada pelo seu pai, o português Julio Simões. Fernando deixará em seu lugar Ramon Garcia de Alcaraz, que era gerente da Fabel, uma empresa transportadora especializada na área de distribuição urbana, que foi adquirida pela JSL no ano passado.

Com essa alteração, Fernando Simões passa a ocupar o cargo de presidente do Conselho de Administração da JSL. E também continuará como o principal executivo da Sympar, a holding que controla todas as empresas do grupo.

“Nossa filosofia  é a de que cada empresa tenha uma gestão independente e minha função, a partir de agora, será mais estratégica”, disse Simões, numa entrevista ao jornal “Valor”, especializado em assuntos econômicos.

Já o substituto, Ramon Alcaraz, deve assumir a presidência da JSL de imediato, devendo contar com o apoio direto do patrão durante o período de um mês de transição. Seu objetivo é “continuar fazendo com que o grupo sonhe e pense grande”.
“Somos a maior empresa de logística do País e nossas metas são bem audaciosas: ser uma companhia muito maior do que é hoje”, disse Alcaraz.

Workaholic
Engana-se, portanto, que Fernando Simões, ao deixar a presidência da JSL estará abdicando de sua fama de workaholic, a denominação dada aos que são viciados em trabalho, os também chamados de trabalhadores compulsivos. Na companhia desde os 14 anos de idade, quando começou a ser preparado pelo pai para assumir o comando definitivo do grupo, Fernando participou ativamente das mudanças que foram sendo implementadas na estrutura da empresa, na década de 90.

Em 2009 ele assumiu oficialmente o controle geral da empresa e conseguiu alguns feitos extraordinários. Em 2018, a empresa faturava R$ 1,8 bilhão, gerava R$ 200 milhões de Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), outros R$ 80 milhões de lucro e empregava 2,7 mil funcionários.

Desde então, a JSL abriu seu capital , assumiu o controle da locadora Movida, criou a Vamos e outras companhias. O último movimento  foi a criação da Sympar e a chegada à Bolsa de Valores. Hoje, somente a área de logística tem 25 mil funcionários e atingiu, no ano passado, uma receita de R$ 2,82 bilhões, lucro líquido de R$ 41 mlhões e Ebitda de R$ 431,5 milhões. Hoje, segundo Simões, a JSL  é o maior negócio da Sympar “Administramos uma receita bruta de  de quase R$ 11 bilhões e 30 mil funcionários, sem perdermos nosso jeito, nossa cultura”, diz Fernando Simões.

Quem é Fernando Simões?

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