Quando vai começar a esquentar

Semana ainda começa fria em muitos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste

A última frente fria que avançou pelo país foi bastante forte e extensa. O sistema mudou o padrão da atmosfera em todas as Regiões do Brasil, mas o grande destaque foi a acentuada queda de temperatura no centro-sul do país. Houve registro de novos recordes de frio, além de geada em amplas áreas e até neve no Sul.

Tendência para os próximos dias

Esta semana ainda começa com bastante umidade no leste do Sul e do Sudeste, por causa de um sistema de alta pressão no oceano que empurra os ventos do oceano para o continente. Com isso, muitas nuvens ainda se espalham e pode chover fraco ainda em parte do leste de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.  As temperaturas ainda ficam baixas e a sensação é de frio em grande parte das regiões, inclusive em todas as capitais do Sul, Sudeste e em Campo Grande.

Até quando vai o frio?

Aos poucos, ao longo dos próximos dias, o sol aparece com mais força e massa de ar frio se afasta, por isso volta a esquentar. A elevação de temperatura ainda é lenta, sobe um pouquinho a cada dia, mas o final da semana já deve ser mais quentinho, com sensação de calor em muitos municípios.

Nos mapas abaixo é possível ver a grande diferença entre as temperaturas máximas deste domingo e da próxima sexta-feira no centro-sul do Brasil.

Foto: Climatempo

Mapa de temperatura máxima prevista para o domingo, 21 de agosto. Fonte: SMAC

Foto: Climatempo

 Mapa de temperatura máxima prevista para o domingo, 25 de agosto. Fonte: SMAC

A tendência é que as capitais São Paulo, Belo Horizonte e Florianópolis já tenham máxima em torno dos 27°C na sexta-feira. O Rio de Janeiro fica próximo dos 29°C. Em Vitória, até o momento, a máxima indica 26°C. Em Porto Alegre a máxima é de 28°C e, em Campo Grande, máxima de 31°C na sexta-feira(26).

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O ano de 2022 começou com um tempo atípico na cidade de São Paulo. A ocorrência de muitas chuvas e a passagem de uma frente fria fez com que as temperaturas baixassem para menos de 23 ºC, menor marca registrada em janeiro na capital nos últimos quatro anos, segundo dados do InMet (Instituto Nacional de Meteorologia). No entanto, a previsão indica que essa temporada está prestes a acabar e o Sol pode voltar a aumentar os termômetros nos próximos dias.

De acordo com o Climatempo, a sensação de calor deve retomar a partir de quarta-feira (12). A previsão é de tempo nublado e que ocorra pancadas de chuva à tarde e à noite. No entanto, a temperatura começa a aumentar, com mínima de 18 ºC e máxima de 26 ºC. Na sexta-feira (14), o tempo deve continuar nublado e com incidências de chuvas, mas a temperatura máxima já deve chegar aos 29 ºC.

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O tempo deve abrir no sábado (15) à noite. Neste dia, a mínima prevista é de 20 ºC e a máxima de 31 ºC. As pancadas de chuva darão trégua no domingo (16), quando o sol continua entre algumas nuvens e as temperaturas oscilam entre 21 ºC e 31 ºC.

Na próxima semana, as chuvas voltam a ocorrer. No entanto, a temperatura mínima não deve ultrapassar os 19 ºC. A média de temperatura mínima de janeiro normalmente é de 19,3 °C, conforme informou a Climatempo. A última vez que a temperatura ficou abaixo de 15°C nesta temporada foi no dia 30 de janeiro de 2012, quando os termômetros registraram 14,4 °C.

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Apesar de São Paulo estar enfrentando baixas temperaturas, uma onda de calor fora do comum deve atingir o centro da América do Sul nesta segunda semana de janeiro. Os termômetros podem bater 43 ºC nesta semana e até atingir recordes históricos de calor.

As regiões afetadas serão em grande parte da Argentina, do Uruguai, Paraguai e no Rio Grande do Sul. Segundo o MetSul Meteorologia, o estado deve ter máximas acima de 35 ºC, podendo passar dos 40 ºC em muitas cidades, incluindo nos vales de Farroupilha e Bento Gonçalves. Na Serra Gaúcha, as máximas devem ser de 37 ºC em Caxias do Sul.

Já nas demais regiões do Brasil, a chuva deve persistir nesta semana atingindo ao menos 12 estados. Meteorologistas da Climatempo alertam para temporais no Rio de Janeiro, norte de São Paulo, Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba, sul de Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Algumas localidades já enfrentam consequências do fenômeno desde a semana passada, como é o caso de cidades de Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Espírito Santo.

Até quinta-feira (13), a chuva será frequente e com intensidade de moderada a forte por várias horas em Minas Gerais. Segundo os meteorologistas, o Triângulo Mineiro e o Vale do Rio Doce deverão ter a maior quantidade de chuva do Brasil hoje.

Na cidade de Pará de Minas, localizada a 83 km da capital, a Prefeitura emitiu alerta pedindo a moradores que deixem as suas casas devido ao risco de rompimento da barragem hidrelétrica da Usina do Carioca. A situação da represa, que pertence à empresa Santanense, foi classificada por autoridades como "crítica".

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