Quando surgiu o teatro no brasil

Veja hoje tudo sobre o surgimento do teatro no Brasil, sabendo mais sobre sua história e evolução ao longo do tempo, desde os primórdios da história até os dias atuais. Assim, você entende mais sobre a cultura nacional e seu crescimento, que foi origem de muitas séries e filmes da atualidade.

Nesse sentido, entenda mais o que motivou o desenvolvimento do teatro e quem foram os primeiros a utilizar essas técnicas para se expressar.

Quando surgiu o teatro no Brasil? Como surgiu o teatro no Brasil?

Conteúdo do artigo:

O teatro surgiu no Brasil na época da descoberca, meados do século XVI, perdurando até hoje na cultura nacional. Surgiu por meio dos padres Jesuítas que trouxeram e escreveram peças principalmente para a divulgação da fé e da religião católica aos índios.

Assim, o teatro se desenvolveu de forma relativamente gradual e lenta, até que cresceu bastante com o século XIX, período da crescente do Brasil como exportador de café e outros.

Nesse sentido, o teatro começou a crescer bastante nessa época, que também teve o avanço da Coroa no país e a criação do império brasileiro. Com isso, cultura e recursos começaram a chegar na nação, que agora era capital de Império, tendo grande relevância no que antes era só mais uma colônia.

Qual a história do teatro brasileiro?

Assim, o teatro brasileiro se desenvolveu em diversas regiões, em algumas mais cedo que as outras, muito pelo fato do país ser extremamente grande.

VEJA TAMBÉM:  180 dias são quantos meses? Respondido!

É creditado que na região sudeste e sul chegou mais cedo, por ser mais perto da capital brasileira na época, crescendo em regiões como o norte muito depois.

Apesar disso, os grandes nomes do teatro são, em boa parte, nordestinos. Em verdade, até hoje diversos dos artistas mais famosos, qualificados e representativos são do nordeste, contudo migrando em busca de mais oportunidade.

Quando surgiu o teatro no brasil

O que motivou o crescimento do teatro no Brasil?

O crescimento do teatro foi motivado, acima de tudo, por fins religiosos. Assim, os primeiros a propagar a arte eram os Jesuítas.

Perguntas e respostas sobre o teatro no Brasil

Algumas das principais dúvidas sobre o teatro no Brasil são sua composição e inspiração. Boa parte das peças se passam em realidades brasileiras, em especial trágicas.

Confira: O que são Esportes de Marca?

Quem foi o primeiro a utilizar o teatro no Brasil?

O padre José de Anchieta foi o primeiro a fazer teatro. Como maneira, especialmente, de pregar a conversão.

Sobre o teatro

O teatro é uma das principais artes cênicas, estando presente ao longo de praticamente boa parte da história humana, inclusive nos homens primitivos. Contudo, teve um grande destaque e “formalização” na Grécia Antiga, em especial com os jônicos e outros tipos. Continuou avançando e foi a base e principal motivação para o desenvolvimento posterior do cinema e outros tipos de artes, inspirando até hoje filmes, séries e jogos diversos.

Teve um papel essencial no início do cinema, com diversos filmes sendo parecidos e emulando peças de cinema. Isso acontece até hoje, também no cinema e teatro nacional, com filmes como Auto da Compadecida sendo inspirados em peças de teatro muito famosas e de grande porte.

O Voleibol, também conhecido como Vôlei, é um dos esportes coletivos mais difundidos e praticados no Brasil. Faz parte da grade curricular da Educação Física

ler artigo »

Quando surgiu o teatro no brasil

Educação

Entendendo o currículo escolar

A aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, organizado para orientar, dentre outros, os diversos níveis de ensino e as ações docentes. O conceito de

ler artigo »

Quando surgiu o teatro no brasil

Educação

A Área de Gol do Handebol

O Handebol, que é um esporte coletivo jogado com as mãos, embora não seja um dos jogos com maior audiência de público é largamente praticado

O teatro realmente nacional s� veio se estabilizar em meados do s�culo XIX, quando o Romantismo teve seu in�cio. Martins Pena foi um dos respons�veis p�r isso, atrav�s de suas com�dias de costumes. Outros nomes de destaque da �poca foram: o dramaturgo Artur Azevedo, o ator e empres�rio teatral Jo�o Caetano e, na literatura, o escritor Machado de Assis


Fonte: encena Teatro dos jesu�tas - S�culo XVI

Nos primeiros anos da coloniza��o, os padres da chamada Companhia de Jesus (Jesu�tas), que vieram para o Brasil, tinham como principal objetivo a catequese dos �ndios. Eles encontraram nas tribos brasileiras uma inclina��o natural para a m�sica, a dan�a e a orat�ria. Ou seja: tend�ncias positivas para o desenvolvimento do teatro, que passou a ser usado como instrumento de "civiliza��o" e de educa��o religiosa, al�m de divers�o. O teatro, pelo "fasc�nio" da imagem representativa, era muito mais eficaz do que um serm�o, p�r exemplo.

As primeiras pe�as foram, ent�o, escritas pelos Jesu�tas, que se utilizavam de elementos da cultura ind�gena (a come�ar pelo car�ter de "sagrado" que o �ndio j� tinha absorvido em sua cultura), at� porque era preciso "tocar" o �ndio, falando de coisas que ele conhecia. Misturados a esses elementos, estavam os dogmas da Igreja Cat�lica, para que o objetivo da Companhia - a catequese - n�o se perdesse.

As pe�as eram escritas em tupi, portugu�s ou espanhol (isso se deu at� 1584, quando ent�o "chegou" o latim). Nelas, os personagens eram santos, dem�nios, imperadores e, p�r vezes, representavam apenas simbolismos, como o Amor ou o Temor a Deus. Com a catequese, o teatro acabou se tornando mat�ria obrigat�ria para os estudantes da �rea de Humanas, nos col�gios da Companhia de Jesus. No entanto, os personagens femininos eram proibidos (com exce��o das Santas), para se evitar uma certa "empolga��o" nos jovens.

Os atores, nessa �poca, eram os �ndios domesticados, os futuros padres, os brancos e os mamelucos. Todos amadores, que atuavam de improviso nas pe�as apresentadas nas Igrejas, nas pra�as e nos col�gios. No que diz respeito aos autores, o nome

de mais destaque da �poca � o de Padre Anchieta . � dele a autoria de Auto de Prega��o Universal, escrito entre 1567 e 1570, e representado em diversos locais do Brasil, p�r v�rios anos.

Outro auto de Anchieta � Na festa de S�o Loure�o, tamb�m conhecido como Mist�rio de Jesus. Os autos sacramentais, que continham car�ter dram�tico, eram preferidos �s com�dias e trag�dias, porque eram neles que estavam impregnadas as caracter�sticas da catequese. Eles tinham sempre um fundo religioso, moral e did�tico, e eram repletos de personagens aleg�ricos.

Al�m dos autos, outros "estilos teatrais" introduzidos pelos Jesu�tas foram o pres�pio, que passou a ser incorporado nas festas folcl�ricas, e os pastoris.


Fonte: encena S�culo - XVII

No s�culo XVII, as representa��es de pe�as escritas pelos Jesu�tas - pelo menos aquelas com a clara finalidade de catequese- come�aram a ficar cada vez mais escassas. Este per�odo, em que a obra mission�ria j� estava praticamente consolidada, � inclusive chamado de Decl�nio do Teatro dos Jesu�tas. No entanto, outros tipos de atividades teatrais tamb�m eram escassos, p�r conta deste s�culo constituir um tempo de crise. As encena��es existiam, fossem elas prejudicadas ou inspiradas pelas lutas da �poca (como p�r exemplo, as lutas contra os holandeses). Mas dependiam de ocasi�es como festas religiosas ou c�vicas para que fossem realizadas.

Das pe�as encenadas na �poca, podemos destacar as com�dias apresentadas nos eventos de aclama��o a D. Jo�o IV, em 1641, e as encena��es promovidas pelos franciscanos do Convento de Santo Ant�nio, no Rio de Janeiro, com a finalidade de distrair a comunidade. Tamb�m se realizaram representa��es teatrais p�r conta das festas de instala��o da prov�ncia franciscana da Imaculada Concei��o, em 1678, no Rio.

O que podemos notar neste s�culo � a repercuss�o do teatro espanhol em nosso pa�s, e a exist�ncia de um nome - ligado ao teatro - de destaque: Manuel Botelho de Oliveira (Bahia, 1636-1711). Ele foi o primeiro poeta brasileiro a ter suas obras publicadas, tendo escrito duas com�dias em espanhol (Hay amigo para amigo e Amor, Enga�os y Celos).

Conhe�a algumas pe�as representadas no s�culo XVII


Fonte: encena S�culo - XVIII

Foi somente na segunda metade do s�culo XVIII que as pe�as teatrais passaram a ser apresentadas com uma certa freq��ncia. Palcos (tablados) montados em pra�as p�blicas eram os locais das representa��es. Assim como as igrejas e, p�r vezes, o pal�cio de um ou outro governante. Nessa �poca, era forte a caracter�stica educacional do teatro. E uma atividade t�o instrutiva acabou p�r merecer ser presenteada com locais fixos para as pe�as: as chamadas Casas da �pera ou Casas da Com�dia, que come�aram a se espalhar pelo pa�s.

Em seguida � fixa��o dos locais "de teatro", e em conseq��ncia disso, surgiram as primeiras companhias teatrais. Os atores eram contratados para fazer um determinado n�mero de apresenta��es nas Casas da �pera, durante todo o ano, ou apenas p�r alguns meses. Sendo assim, com os locais e elencos fixos, a atividade teatral do s�culo XVIII come�ou a ser mais cont�nua o que em �pocas anteriores. No s�culo XVIII e in�cio do XIX, os atores eram pessoas das classes mais baixas, em sua maioria mulatos. Havia um preconceito contra a atividade, chegando inclusive a ser proibida a participa��o de mulheres nos elencos. Dessa forma, eram os pr�prios homens que representavam os pap�is femininos, passando a ser chamados de "travestis". Mesmo quando a presen�a de atrizes j� havia sido "liberada", a m� fama da classe de artistas, bem como a reclus�o das mulheres na sociedade da �poca, as afastava dos palcos.

Quanto ao repert�rio, destaca-se a grande influ�ncia estrangeira no teatro brasileiro dessa �poca. Dentre nomes mais citados estavam os de Moli�re, Voltaire, Maffei, Goldoni e Metast�sio. Apesar da maior influ�ncia estrangeira, alguns nomes nacionais tamb�m merecem ser lembrados. S�o eles: Lu�s Alves Pinto, que escreveu a com�dia em verso Amor Mal Correspondido, Alexandre de Gusm�o, que traduziu a com�dia francesa O Marido Confundido, Cl�udio Manuel da Costa, que escreveu O Parnaso Obsequioso e outros poemas representados em todo o pa�s, e In�cio Jos� de Alvarenga Peixoto, autor do drama En�ias no L�cio.


Fonte: EncenaS�culo XIX Transi��o para o tetro nacional

A vinda da fam�lia real para o Brasil, em 1808, trouxe uma s�rie de melhorias para o Brasil. Uma delas foi direcionada ao teatro. D. Jo�o VI, no decreto de 28 de maio de 1810, reconhecia a necessidade da constru��o de "teatros decentes".

Na verdade, o decreto representou um est�mulo para a inaugura��o de v�rios teatros. As companhias teatrais, p�r vezes de canto e/ou dan�a (bailado), passaram a tomar conta dos teatros, trazendo com elas um p�blico cada vez maior. A primeira delas, realmente brasileira, estreou em 1833, em Niter�i, dirigida p�r Jo�o Caetano, com o drama O Pr�ncipe Amante da Liberdade ou A Independ�ncia da Esc�cia. Uma conseq��ncia da estabilidade que iam ganhando as companhias dram�ticas foi o crescimento, paralelo, do amadorismo.

A agita��o que antecipou a Independ�ncia do Brasil foi refletida no teatro. As plat�ias eram muito agressivas, aproveitavam as encena��es para promover manifesta��es, com direito a gritos que exaltavam a Rep�blica. No entanto, toda esta "bagun�a" representou uma prepara��o do esp�rito das pessoas, e tamb�m do teatro, para a exist�ncia de uma na��o livre. Eram os prim�rdios da funda��o do teatro - e de uma vida - realmente nacional. At� porque, em conseq��ncia do nacionalismo exacerbado do p�blico, os atores estrangeiros come�aram a ser substitu�dos p�r nacionais.

Ao contr�rio desse quadro, o respeito tomava conta do p�blico quando D.Pedro estava presente no teatro ( fato que acontecia em �pocas e lugares que viviam condi��es "normais", isto �, onde e quando n�o havia este tipo de manifesta��o). Nestas ocasi�es, era mais interessante se admirar os espectadores - principalmente as senhoras ricamente vestidas - do que os atores. Al�m do luxo, podia se notar o preconceito contra os negros, que n�o compareciam aos teatros. J� os atores eram quase todos mulatos, mas cobriam os rostos com maquiagem branca e vermelha.


Fonte: encena S�culo -XIX
�poca Rom�ntica

Desde a Independ�ncia, em 1822, um exacerbado sentimento nacionalista tomou conta das nossas manifesta��es culturais. Este esp�rito nacionalista tamb�m atingiu o teatro. No entanto, a literatura dram�tica brasileira ainda era incipiente e dependia de iniciativas isoladas. Muitas pe�as, a partir de 1838, foram influenciadas pelo Romantismo, movimento liter�rio em voga na �poca. O romancista Joaquim Manuel de Macedo destacou alguns mitos do nascente sentimento de nacionalidade da �poca: o mito da grandeza territorial do Brasil, da opul�ncia da natureza do pa�s, da igualdade de todos os brasileiros, da hospitalidade do povo, entre outros. Estes mitos nortearam, em grande parte, os artistas rom�nticos desse per�odo.

A trag�dia Ant�nio Jos� ou O poeta e a inquisi��o escrita p�r Gon�alves de Magalh�es (1811-1882) e levada � cena p�r Jo�o Caetano (1808-1863), a 13 de mar�o de 1838, no teatro Constitucional Fluminense, foi o primeiro passo para a implanta��o de um teatro considerado brasileiro.

No mesmo ano, a 4 de outubro, foi representada pela primeira vez a com�dia O juiz de paz da ro�a, de Martins Pena (1815-1848), tamb�m no teatro Constitucional Fluminense pela mesma companhia de Jo�o Caetano. A pe�a foi o pontap� inicial para a consolida��o da com�dia de costumes como g�nero preferido do p�blico. As pe�as de Martins Pena estavam integradas ao Romantismo, portanto, eram bem recebidas pelo p�blico, cansado do formalismo cl�ssico anterior. O autor � considerado o verdadeiro fundador do teatro nacional, pela quantidade - em quase dez anos, escreveu 28 pe�as - e qualidade de sua produ��o. Sua obra, pela grande popularidade que atingiu, foi muito importante para a consolida��o do teatro no Brasil.


Fonte: Encena�poca Realista Metade o S�culo- XIX

Realismo na dramaturgia nacional pode ser subdividido em dois per�odos: o primeiro, de 1855 - quando o empres�rio Joaquim Heliodoro monta sua companhia - at� 1884 com a representa��o de O mandarim, de Artur Azevedo, que consolida o g�nero revista e os dramas de casaca. O segundo per�odo vai de 1884 aos primeiros anos do s�culo XX, quando a opereta e a revista s�o os g�neros preferidos do p�blico.

Essa primeira fase n�o se completa em um teatro naturalista. � exce��o de uma ou outra tentativa, a literatura dram�tica n�o acompanhou o naturalismo p�r conta da prefer�ncia do p�blico pelo "vaudeville", a revista e a par�dia.

A renova��o do teatro brasileiro, com a consolida��o da com�dia como g�nero preferido do p�blico, iniciou-se quando Joaquim Heliodoro Gomes dos Santos montou seu teatro, o Gin�sio Dram�tico, em 1855. Esse novo espa�o tinha como ensaiador e diretor de cena o franc�s Em�lio Doux que trouxe as pe�as mais modernas da Fran�a da �poca.

O realismo importado da Fran�a introduziu a tem�tica social, ou seja, as quest�es sociais mais relevantes do momento eram discutidas nos dramas de casaca. Era o teatro da tese social e da an�lise psicol�gica.

Nome de grande import�ncia para o teatro dessa fase � o do dramaturgo Artur Azevedo (1855-1908). Segundo J. Galante de Souza ( O Teatro no Brasil, vol.1), Artur Azevedo "foi mais aplaudido nas suas bambochatas, nas suas revistas, escritas sem preocupa��o art�stica, do que quando escreveu teatro s�rio. O seu talento era o da improvisa��o, f�cil, natural, mas sem f�lego para composi��es que exigissem amadurecimento, e para empreendimentos art�sticos de larga envergadura".
Fonte: encena

O teatro no Brasil

ernando Peixoto define bem a hist�ria do teatro no Brasil e no mundo em seu livro "O que � teatro", e nos traz refer�ncias de datas que ajudam entender sua trajet�ria no decorrer dos s�culos.

A hist�ria do teatro brasileiro dram�tico surgiu em 1564, coincidentemente com a data de nascimento de Willian Shakespeare, quando foi encenado o Auto de Santiago p�r mission�rios jesu�tas, na Bahia.

No Brasil o teatro surge como instrumento pedag�gico. Eram Autos utilizados para a catequiza��o dos �ndios, os quais o padre Manuel da N�brega encomendava-os ao padre Jos� de Anchieta.

J� no s�culo XIX (mais ou menos 1838), o teatro fica marcado pela trag�dia rom�ntica de Gon�alves Magalh�es com a pe�a: "O Poeta e a Inquisi��o" e tamb�m Martins Pena com "O juiz de paz na ro�a". Martins Pena com toda sua simplicidade para escrever, por�m justa efic�cia para descrever o painel da �poca, teve seguidores "cl�ssicos" de seus trabalhos, como Joaquim Manoel de Macedo, Machado de Assis e Jos� de Alencar.

Foi em 1880 , em Lagos, na Nig�ria que escravos brasileiros libertados deram um enorme salto no desenvolvimento do teatro, fundando a primeira companhia dram�tica brasileira – a Brazilian Dramatic Company .

Em 1900, o teatro deu seu grito de liberdade. Embora tenha enfrentado as mais duras crises pol�ticas do pa�s, conseguiu com muita luta estacar sua bandeira e marcar sua hist�ria.

De 1937 a 1945, a ditadura procura silenciar o teatro, mas a ideologia populista, atrav�s do teatro de revista, mant�m-se ativa. Surgem as primeiras companhias est�veis do pa�s, com nomes como: Proc�pio Ferreira, Jaime Costa, Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Eva Tudor, entre outros.

Uma nova ideologia come�ava a surgir, juntamente com um dos maiores patrim�nios do teatro brasileiro: Oswald de Andrade, que escreveu O Rei da Vela (1933), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta (1937), enfrentando desinibido e corajoso, a sufocante ditadura de Get�lio Vargas.

Em 1938, Paschoal Carlos Magno funda o Teatro do Estudante do Brasil. Come�am surgir companhias experimentais de teatro, que estendem-se ao longo dos anos, marcando a introdu��o do modelo estrangeiro de teatro entre n�s, consagrando ent�o o princ�pio da encena��o moderna no Brasil.

No ano de 1948 surge o TBC uma companhia que produzia teatro da burguesia para a burguesia, importando t�cnica e repert�rio, com tend�ncias para o culturalismo est�tico. J� em 57, meio a preocupa��es s�cio-pol�ticas surge o Teatro de Arena de S�o Paulo. Relatos de jornais noticiavam que o Teatro de Arena foi a porta de entrada de muitos amadores para o teatro profissional, e que nos anos posteriores tornaram-se verdadeiras personalidades do mundo art�stico.

J� em 64 com o Golpe Militar, as dificuldades aumentam para diretores e atores de teatro. A censura chega avassaladora, fazendo com que muitos artistas tenham de abandonar os palcos e exilar-se em outros pa�ses.

Restava �s futuras gera��es manterem vivas as ra�zes j� fixadas, e dar um novo rumo ao mais novo estilo de teatro que estaria p�r surgir.

"...S�o infind�veis as tend�ncias do teatro contempor�neo. H� uma perman�ncia do realismo e paralelamente uma contesta��o do mesmo. As tend�ncias muitas vezes s�o opostas, mas freq�entemente se incorporam umas as outras..." (Fernando Peixoto – O que � teatro).

Qual foi o ano que surgiu o teatro no Brasil?

A história do teatro no Brasil teve início em meados de 1500, quando os portugueses chegaram às nossas terras e nos tornamos colônia. Em um primeiro momento, essa forma de arte foi utilizada pelos padres jesuítas com o intuito de catequização dos índios.

Onde e quando surgiu o teatro brasileiro?

No Brasil, o teatro surgiu no século XVI através das composições teatrais escritas pelos padres Jesuítas nas ações de divulgação da fé religiosa entre os índios. Foi só a partir do século XIX com a chegada da corte portuguesa no Brasil que a arte de representar começou a se desenvolver de forma mais intensa.

Quem iniciou a história do teatro no Brasil?

O início da história do teatro no Brasil tem como referência as exibições teatrais idealizadas por padres jesuítas durante o século XVI. Um nome de grande importância para a origem do teatro brasileiro foi o padre José de Anchieta (1534-1597), considerado o primeiro dramaturgo do país.

Quem foi o primeiro ator do teatro brasileiro?

O primeiro grande ator brasileiro foi João Caetano dos Santos, nascido em 27 de janeiro de 1808 em Itaboraí – Rio de Janeiro e falecido em 24 de agosto de 1863. Seu gênero favorito era a tragédia, mas chegou a representar papeis cômicos.