A comunidade quilombola Barra do Aroeira, localizada no município de Santa Tereza do Tocantins, a 41 km de Palmas, receberá orientações sobre melhorias da qualidade de vida dentro de um projeto piloto, realizado pela Secretaria da Agricultura e Pecuária. O trabalho começa nesta quinta-feira, dia 22, quando uma equipe da pasta irá ao local para ministrar a oficina ‘Conhecendo seus Direitos: Jovens Quilombolas e Desenvolvimento Local e Igualdade Social’. A atividade acontece a partir das 14 horas, na escola rural Horácio José Rodrigues, para cerca de 70 alunos, e contará com a participação de estagiários do curso de Assistência Social da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Show
Segundo a assistente social da Seagro, Janaína Costa Rodrigues, como parte do projeto piloto, a comunidade quilombola, ao longo deste ano, contará com diversas atividades voltadas para o desenvolvimento econômico e social. “A comunidade vive da pequena produção, pecuária e agricultura. A intenção é repassar a estes jovens alunos conhecimentos para que eles possam buscar seus direitos e, automaticamente melhorias das condições de vida, com acesso à terra, saúde e desenvolvimento sustentável nos territórios quilombolas”, argumentou. Janaína explica ainda que estas informações contribuem para as comunidades garantir seus direitos. “É preciso conhecer para reivindicar melhores condições de vida, como infraestrutura básica para comunidade. Os jovens precisam de projetos agrícolas sustentáveis para produzir e continuar no campo, evitando o êxodo rural”, disse, acrescentando que as oficinas, que continuam no segundo semestre deste ano, voltadas para políticas públicas de ações afirmativas e desenvolvimento sustentável nos territórios. Quilombolas O projeto, desenvolvido pela Seagro, é baseado no programa Nacional “Brasil Quilombola” sustentado em quatro eixos temáticos que agrupa as ações voltadas às comunidades em várias áreas. São eles: Eixo 1: Acesso à terra – execução e acompanhamento dos trâmites necessários para a certificação e regularização fundiária das áreas de quilombo, que constituem título coletivo de posse das terras tradicionalmente ocupadas. Eixo 3: Inclusão produtiva e desenvolvimento local ‐ apoio ao desenvolvimento produtivo local e autonomia econômica, baseado na identidade cultural e nos recursos naturais presentes no território, visando a sustentabilidade ambiental, social, cultural, econômica e política das comunidades; Eixo 4: Direitos e cidadania ‐ fomento de iniciativas de garantia de direitos promovidas por diferentes órgãos públicos e organizações da sociedade civil, junto às comunidades quilombolas considerando critérios de situação de difícil acesso, impacto por grande obras, em conflitos agrários, sem acesso à água e/ou energia elétrica e sem escola. Qual é o trabalho dos quilombolas?O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis. Nesses locais, os negros tratavam de reviver suas tradições africanas. Como é a vida dos quilombolas no Brasil?Ainda hoje existem comunidades quilombolas que resistem à urbanização e tentam manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vivendo, porém, muitas vezes em condições precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil integração à vida urbana e não tribal.
Como era a organização e o trabalho dos quilombolas?Os habitantes dos quilombos, chamados de “quilombolas”, participavam de todo o trabalho que envolvia a obtenção de alimentos e construíam pequenas oficinas onde fabricavam suas roupas, utensílios domésticos, ferramentas de trabalho e móveis. Como é o trabalho dos quilombolas e qual é a sua principal atividade econômica?As comunidades quilombolas, uma herança dos refúgios dos negros escravizados que começaram a se formar no século 16, vivem, praticamente, da agricultura familiar. Quase cinco séculos depois, esse tipo de organização existe de forma muito expressiva no país. O que os palmarinos fazem para sobreviver?Para sobreviver, plantavam milho, feijão, mandioca, batata doce; Criavam porcos, galinhas, caçavam cotias, raposas, tatus; confeccionavam objetos de cerâmica, palha trançada e madeira e faziam vasos, enxadas, pás e pilões.
O que os habitantes de Palmares faziam para sobreviver?A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos. Será que os quilombolas são pessoas comuns?
Qual a origem dos povos quilombolas?
Como eram organizados os quilombolas?
Quais são as propriedades de quilombolas?
Qual era a base econômica dos quilombos?A economia dos quilombos era pautada na produção agrícola, extrativismo, produção pastoril, serviços e até mesmo saques contra os proprietários brancos. É importante ressaltar a diversidade econômica dos quilombos, considerando a realidade de cada comunidade e a dinâmica do mercado, tanto interno, quanto externo.
Qual é a principal atividade econômica do Quilombo Sacopã?Um dos quilombos urbanos do Rio, Sacopã reúne 30 descendentes do mesmo núcleo que se instalou no local no início do século 20. Nos anos 1960, a família transformou a feijoada com roda de samba em símbolo e principal atividade de subsistência, atraindo artistas como João Nogueira, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.
Qual é a alimentação das comunidades quilombolas?(2011) ao avaliarem a alimentação de uma comunidade quilombola no Rio Grande do Sul evidenciaram que os principais alimentos consumidos eram arroz, feijão, carne e massas, com baixo consumo de frutas. Além disso, observaram na comunidade que o alimento mais consumido entre refeições eram as bolachas e café com açúcar.
Qual é o modo de vida dos quilombolas?Como era a Vida no Quilombo? O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis.
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