Qual alternativa explica o funcionamento da bexiga natatória estrutura presente em alguns peixes?

Normalmente classificamos os peixes em dois grandes grupos: os cartilaginosos e os ósseos. Os peixes ósseos, também chamados de osteíctes ou osteichthyes, são o grupo de vertebrados com maior número de espécies, incluindo representantes de água doce e salgada. São extremamente variados quanto à forma, cores e hábitos de vida.

Como o próprio nome sugere, esses animais possuem esqueleto formado principalmente por ossos, entretanto, em algumas espécies, são encontradas partes compostas por cartilagem. As escamas dos peixes ósseos possuem origem dérmica, sendo uma característica importante na diferenciação desse grupo com os peixes cartilaginosos. Além dessas características, esses animais possuem glândulas de muco em seu corpo que facilitam a natação.

Uma das características mais marcantes e de fácil visualização é a presença do opérculo, estrutura que protege as brânquias desses animais. Em peixes cartilaginosos, não é possível verificar essa estrutura e, portanto, as brânquias permanecem expostas. Nos osteíctes, são normalmente encontrados quatro a cinco pares de brânquias.

O sistema digestório é completo, inicia-se na boca e finaliza-se no ânus. A boca localiza-se na região anterior do corpo, diferentemente dos cartilaginosos, que apresentam boca ventral. Nesse grupo, não há presença de cloaca.

A presença de bexiga natatória também é uma notável característica dos osteíctes. Esse é um órgão de função hidrostática, que atua como uma boia, permitindo que o peixe permaneça em equilíbrio em diferentes profundidades.

A bexiga natatória é formada a partir de uma evaginação do trato gastrointestinal. Os peixes que possuem uma ligação entre o trato gastrointestinal e a bexiga natatória são chamados de fisóstomos, enquanto os que não possuem essa ligação são chamados de fisóclistos. Os peixes fisóstomos enchem sua bexiga natatória engolindo ar da atmosfera. Já os peixes fisóclistos enchem-na através de uma glândula denominada glândula de gás, que retira oxigênio do sangue.

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Ainda existe uma pequena dúvida a respeito do surgimento da bexiga natatória, não se sabe se ela surgiu primeiramente como pulmão ou como órgão relacionado ao equilíbrio do peixe. Entretanto, alguns pesquisadores acreditam que ela tenha surgido primeiro como pulmão e só depois como órgão relacionado à flutuabilidade.

Qual alternativa explica o funcionamento da bexiga natatória estrutura presente em alguns peixes?

Algumas espécies de peixes possuem desenvolvimento indireto, ou seja, possuem um estágio larval

Nos peixes ósseos, os sexos são separados, ou seja, existem machos e fêmeas. A fecundação normalmente é externa com desenvolvimento indireto, ou seja, como formação de larvas. O estágio larval dos peixes é seguido de uma fase denominada alevino.

Podemos dividir os osteíctes em duas classes:

- Sarcopterygii – Grupo com nadadeiras carnosas e com um suporte ósseo. Apresentam como representantes os peixes pulmonados e os celacantos. Espécies desse grupo foram mais abundantes no Devoniano, hoje existem apenas poucas viventes. Acredita-se que esse grupo é ancestral dos vertebrados terrestres. Os peixes pulmonados apresentam uma característica extremamente interessante, que é a respiração por pulmões primitivos. Como exemplo, podemos citar a piramboia, espécie encontrada na região da Amazônia.

- Actinopterygii – Grupo com maior número de representantes. Apresentam por característica principal as nadadeiras sustentadas por raios (nadadeiras raiadas). Exemplos: cascudo, bagre, atum e salmão.


Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia

Os peixes são um grupo de animais vertebrados encontrados nos ambientes aquáticos. Para sobreviver nesses locais, o animal necessita, por exemplo, estar adaptado à locomoção nesse meio e, para isso, apresenta formas de vencer a resistência do atrito e a ação da gravidade, e garantir uma captação de oxigênio eficiente do meio. A seguir, relacionamos algumas das principais adaptações dos peixes ao meio aquático.

→ Formato hidrodinâmico, muco e escamas

Em geral, os peixes apresentam um corpo fusiforme, ou seja, um corpo que possui as extremidades mais estreitas que o centro. Esse formato hidrodinâmico promove a redução do atrito com a água, proporcionando uma melhor movimentação no ambiente. Além desse formato, os peixes apresentam ainda muco e escamas,que diminuem o atrito do corpo do animal com a água.

→ Nadadeiras

As nadadeiras são órgãos responsáveis pela locomoção. Os peixes osteíctes e condrictes apresentam nadadeiras ventrais aos pares, que correspondem a um par de nadadeiras peitorais e um par de nadadeiras pélvicas. Esses animais possuem ainda duas nadadeiras dorsais, uma anal e uma caudal. A nadadeira caudal está relacionada com o impulso do peixe na água, a dorsal e a anal garantem estabilidade e as pélvicas e peitorais orientam o movimento.

→ Bexiga natatória

A bexiga natatória é uma bolsa de gás que apresenta a função de aumentar a flutuabilidade, garantindo ao peixe regular sua posição na água. Quando o peixe mergulha, a pressão da água sobre o peixe pressiona a bexiga natatória, tornando-o mais denso e garantindo que ele afunde. Para subir, ocorre o processo inverso e, assim, a bexiga expande-se e o peixe torna-se menos denso. Vale salientar, no entanto, que a bexiga natatória está presente apenas em peixes ósseos, já que a flutuabilidade é conseguida em peixes cartilaginosos graças a uma reserva de óleo no fígado.

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→ Respiração branquial

Os peixes apresentam uma estrutura denominada brânquia que é bastante eficiente na captação de oxigênio. Nesses animais, a água entra pela boca e sai pelas brânquias, em um fluxo unidirecional. Nas brânquias, o fluxo sanguíneo ocorre no sentido oposto ao do fluxo da água, promovendo um processo conhecido como troca por contracorrente, que aumenta a captação do oxigênio da água.

→ Linha lateral

A linha lateral é uma importante adaptação dos peixes ao ambiente aquático. Essas linhas estendem-se na lateral do corpo do peixe e são formadas por aberturas por onde a água penetra. Nessas aberturas, as células sensoriais são capazes de detectar diferentes variações de pressão na água, o que possibilita a esses animais serem capazes de detectar o movimento na água.

Como é o funcionamento da bexiga natatória dos peixes?

A presença de bexiga natatória também é uma notável característica dos osteíctes. Esse é um órgão de função hidrostática, que atua como uma boia, permitindo que o peixe permaneça em equilíbrio em diferentes profundidades. A bexiga natatória é formada a partir de uma evaginação do trato gastrointestinal.

Quais as duas funções da bexiga natatória?

A bexiga natatória tem a função de facilitar o nado e a permanência do peixe a uma determinada profundidade.

Qual a função da bexiga natatória e da linha lateral nos peixes?

A bexiga natatória é encontrada em peixes ósseos e atua como um órgão hidrostático que controla a profundidade do peixe, auxiliando-o a nadar em direção à superfície e em direção ao fundo. Alternativa “c”. A linha lateral é uma estrutura sensorial que tem como função principal captar movimentos na água.

Qual é a estrutura presente em alguns peixes?

A estrutura presente em alguns peixes que possibilita a respiração aérea é a bexiga natatória, podemos falar que uma segunda função que tem esse órgão e uma que pode ser muito importante para a vida do ser aquático que é a função de agir uma válvula que consegue deixar o animal em um equilíbrio enquanto estiver ...