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A Segunda Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do século XIX (c. 1850–1870), e terminou durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Outros progressos essenciais nesse período incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, as primeiras técnicas de automação e produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de preservação e a invenção do telefone eletromagnético.[1] Esse período marca também o advento da Alemanha e dos Estados Unidos como potências industriais, juntando-se à França e ao Reino Unido. A Segunda Revolução Industrial é vista como apenas uma fase da Revolução Industrial já que, de um ponto de vista sócio-tecnológico, não houve uma clara ruptura entre as duas. Na verdade, a 2.ª revolução industrial foi um aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira Revolução. Ainda, é argumentável que ela se divide no meio no século XIX, com o crescimento das estradas de ferro,[2] os navios a vapor e invenções cruciais como o processo de Bessemer e o processo de produção de aço de Siemens, com o forno Siemens-Martin, que resultaram no barateamento do aço, transporte rápido e menores custos de produção.[3] Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente associada com a eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e com o gerenciamento científico aplicado por Frederick Winslow Taylor. No passado, o termo "Segunda Revolução Industrial" também era usado na imprensa e pelos industrialistas para se referir às mudanças consequentes da dispersão da nova tecnologia após a Segunda Guerra Mundial. O entusiasmo e os debates sobre os perigos e os benefícios da Era Atômica foram mais intensos e duradouros que os sobre a Era Espacial, mas ambos eram compreendidos como propulsores de uma nova Revolução Industrial. No início do século XXI, o termo "Segunda Revolução do Trabalho" também tem sido usado para se referir aos efeitos antecipados de um hipotético sistema de nanotecnologia molecular sobre a sociedade. Nesse cenário mais recente, a manufatura deixaria a maioria dos processos manufatureiros de hoje obsoletos, impactando todas as facetas da economia moderna. Esse artigo se refere exclusivamente a primeira definição. Invenções[editar | editar código-fonte]Maquinas a vapor[editar | editar código-fonte]Uma das invenções mais importantes para a comunicação de ideias técnicas foi a prensa móvel movida a vapor, inventada nas décadas anteriores à Revolução. Isso permitiu a invenção da máquina de fazer papel no começo do século XIX. A segunda revolução industrial também viu a introdução da composição tipográfica com a linotipia e a monotipia e o processo de produção através da madeira que enfim libertava as corporações dos limitados suportes de algodão e linho. Essa difusão de conhecimento na Grã-Bretanha, foi o resultado da revogação em meados de 1870 dos impostos sobre o papel, o que encorajou o crescimento do jornalismo técnico e dos periódicos através do barateamento da produção. Invenções e suas aplicações foram bem mais difundidas nessa Revolução (ou fase da revolução) que antes. Esse período viu o crescimento das máquinas operatrizes nos Estados Unidos capazes de fazer partes necessárias para o uso em outras máquinas. Também surgiu a linha de produção para a fabricação de produtos de consumo. Ciclo de Otto O motor a vapor foi desenvolvido e aplicado na Grã-Bretanha durante o século XVIII e somente exportado com lentidão à Europa e ao resto do mundo no século XIX, ao longo da Revolução Industrial. Em contraste, na Segunda Revolução Industrial, desenvolvimentos práticos do motor de combustão interna apareceram em muitos países industrializados e o intercâmbio de ideias aconteceu de forma bastante rápida. O desenvolvimento do motor de combustão interna foi um motivador dos automóveis primitivos na França em 1870, mas esses nunca foram produzidos em quantidade. Foi Gottlieb Daimler que realmente fez a façanha de usar petróleo ao invés de gás de carvão (coal gas) como combustível para o automóvel alguns anos depois. E então Henry Ford fez do motor de combustão interna um fenômeno do mercado em massa, utilizando-se da linha de produção. Combustível para o progresso[editar | editar código-fonte]A Primeira Revolução Industrial foi baseada somente em ferro[2] e carvão mas na segunda surgiu um novo combustível que mudou o mundo; o petróleo, com esse novo combustível sendo usado em motores de combustão e em máquinas eles ganharam uma potência incrível que aumentou muito a eficiência e fez indústrias crescerem ainda mais no ramo.[4][5] Com tantas invenções as pessoas não queriam mais viver no campo e se mudaram para as cidades para trabalharem o que gerou o êxodo rural fazendo grande aumento na população urbana e diminuindo a rural, essas pessoas buscavam emprego na indústria.[6] A abundância da oferta de mão de obra, que incluía crianças e mulheres, está intimamente ligada ao rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho, mulheres e crianças, com o desemprego urbano, bem como aos impactos sociais decorrentes já que havia mais oferta do que demanda de mão de obra. Também foi notável a expansão do número de trabalhadores de colarinho branco e o crescente envolvimento em sindicatos. Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Quais foram os principais acontecimentos da Segunda Revolução Industrial?A Segunda Revolução Industrial resultou em uma série de invenções, dentre as quais se destacam:. Motor à combustão e elétrico;. Lâmpada incandescente;. Trens a vapor e ferrovias;. Navios de aço;. Automóvel;. Telégrafo, telefone, televisão;. Dínamo elétrico;. O que caracterizou a Segunda Revolução Industrial?A segunda revolução industrial se caracterizou, dentre outros motivos, pelo desenvolvimento de novas ferramentas, fontes de energia e setores industriais, surgidos principalmente a partir da segunda metade do século XIX.
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