Quais mudanças e permanências As imagens evidenciam no uso desses espaço?

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https://portalgeo.rio.rj.gov.br/estudoscariocas/download/2418_O%20Rio%20de%20Janeiro%20e%20sua%20orla.pdf
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/-i---i-_%286288971321%29.jpg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro_Preto#/media/Ficheiro:An%C3%B4nimo_-_Ouro_Preto_em_1870.jpg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro_Preto#/media/Ficheiro:An%C3%B4nimo_-_Ouro_Preto_em_1870.jpg
TEXTO III – A cidade de Ouro Preto
[...] Sua origem está ligada à descoberta do ouro aluvião pelos 
exploradores Antônio Dias de Oliveira e padre João de Faria Fialho, que 
ocuparam as margens dos ribeirões e os morros que circundam a cidade, 
onde o minério era abundante. Fundada em 1698, por bandeirantes 
paulistas, tornou-se sede da Capitania das Minas Gerais em 1711, quando 
foi elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Rica de Albuquerque.
A cidade, implantada nas encostas de um estreito e sinuoso vale 
delimitado por duas cadeias de montanhas na região das chamadas Minas 
Gerais, originou-se do processo de agregação entre os diversos arraiais de 
garimpo de ouro, ali estabelecidos no início do século XVIII. A riqueza das 
jazidas explica sua primeira denominação (Vila Rica) e o nome que recebeu, 
em 1720 (Ouro Preto). [...]
Um dos fatos mais importantes da história brasileira, no século 
XVIII, teve a cidade como cenário: em 1789, ocorreu a Inconfidência Mineira - o movimento pela 
independência em relação a Portugal - cujo mártir, Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), 
tornou-se o patrono cívico da Nação. Nos últimos anos do século XVIII, a cidade começou a tomar o 
aspecto atual e chegou ao seu apogeu até regredir, no século XIX, quando sua economia direcionou-
se ao cultivo do café e à criação de gado. 
Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu de D. Pedro I o título de Imperial 
Cidade de Ouro Preto e tornou-se a capital da Província de Minas Gerais. A drástica redução da 
mineração do ouro com a decorrente mudança das atividades econômicas determinou uma 
significativa regressão das atividades econômicas de Ouro Preto. Em 1897, a cidade perdeu a 
condição de capital para Belo Horizonte.
Apesar do declínio do garimpo, a cidade continuou fazendo parte do circuito do ouro e o 
extrativismo mineral ainda é uma das suas principais atividades econômicas. [...].
Fonte: IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1493/. Acesso em: 2 dez. 2020; e “Lavagem 
do minério de ouro, proximidades da montanha de Itacolomi”, Johann Moritz Rugendas, 1835. Fonte: Wikipedia. Disponível 
em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/Rugendas_-_Lavage_du_Mineral_d%27Or_-_pres_
de_la_Montagne_Itacolumi.jpg. Acesso em: 30 nov. 2020.
Roteiro de Análise:
a) Quais mudanças e permanências as imagens evidenciam no uso desses espaços?
b) Quais processos históricos brasileiros têm relação com a história desses lugares?
c) Como os processos de urbanização transformaram esses espaços?
d) Qual é a influência das relações comerciais no uso desses espaços?
e) Quais processos civilizatórios transformaram essas cidades por meio do seu uso? 
Professor, a atividade proposta pressupõe um procedimento metodológico ativo para a realização 
da análise dos textos e imagens disponibilizados. Para tanto, organize a turma para a dinâmica de 
grupos de verbalização e observação com os estudantes divididos em três grandes grupos conside-
rando os temas sugeridos: a Rua 25 de Março, a Praça XV de Novembro e a cidade de Ouro Preto. 
Na dinâmica, dentro de cada um dos três grandes grupos, os estudantes deverão se subdividir 
em dois subgrupos menores: um grupo de observação e um grupo de verbalização. Um dos subgru-
pos começará formando um círculo interno que iniciará a atividade – o grupo de verbalização – e o 
outro, um círculo externo – o grupo de observação. 
HISTÓRIA 111
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1493/
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/Rugendas_-_Lavage_du_Mineral_d%27Or_-_pres_de_la_Montagne_Itacolumi.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/Rugendas_-_Lavage_du_Mineral_d%27Or_-_pres_de_la_Montagne_Itacolumi.jpg
Enquanto o grupo de verbalização realizar suas reflexões sobre os textos e as imagens relacionados 
ao tema, o de observação deverá acompanhar sem fazer nenhum comentário. Passado o tempo para 
leitura e discussão, os grupos invertem seus papéis.
Auxilie na organização do ambiente de aprendizagem e estabeleça o tempo para a realização da 
leitura, análise e discussão por parte dos grupos de verbalização. Oriente cada grupo de verbalização a 
fim de que os estudantes escolham um dos membros para auxiliar na organização do debate, um redator 
(responsável por registrar as conclusões) e um orador (para apresentar as conclusões).
Como síntese final da atividade, propicie uma exposição das conclusões de cada grande grupo 
temático para os outros dois grupos. Amplie a atividade após os estudantes terem exercido tanto o papel 
de observadores quanto o de debatedores, criando um grande grupo temático de rotação seguindo a 
mesma dinâmica em relação aos dois outros temas não abordados pelo grupo.
É fundamental orientar e roteirizar a problematização da proposta, para que a análise contemple os 
objetivos no desenvolvimento da habilidade, como exemplos:
• Quais mudanças e permanências as imagens evidenciam no uso desses espaços? 
• Quais processos históricos brasileiros têm relação com a história desses lugares? 
• Como os processos de urbanização transformaram esses espaços? 
• Qual é a influência das relações comerciais no uso desses espaços? 
• Quais processos civilizatórios transformaram essas cidades por meio do seu uso? 
Para a proposta de análise dos textos e das imagens, é importante, no sentido teórico, articular, a 
partir dos exemplos da História do Brasil, o conceito de civilização de Norbert Elias22 , que o compreende 
como um processo em que as necessidades sociais de cada momento histórico possibilitaram mudan-
ças e em que sua somatória permitiu a constituição da atual civilização. As questões sugeridas anterior-
mente devem fomentar esse entendimento para que os estudantes relacionem a problematização da 
Situação de Aprendizagem aos usos de determinados espaços, determinadas cidades, suas transforma-
ções e implicações em relação à História brasileira. 
Diante das imagens da Rua 25 de Março, o grupo deverá comparar as mudanças significativas na 
configuração espacial da rua entre os anos de 1894 (Ferrigno), 1900 (Gaensly) e 2011. Em pouco mais 
de cem anos, uma rua sem asfalto, com pequenas casas e que margeava um rio se transformou em um 
aglomerado de prédios que hoje é conhecido como o maior shopping a céu aberto da América Latina. A 
história da rua se mistura com a da urbanização da cidade de São Paulo, estabelecendo também relação 
com o processo de imigração, que se intensificou no final do século XIX. 
A rua é um reflexo de como o processo de urbanização na cidade foi acelerado, impactando inclu-
sive os rios, com aterramentos e alterações em seus cursos23. É nítida a influência de relações comerciais 
no uso desse espaço, pois, já em sua origem, a rua funcionava como um reduto de entrepostos comer-
ciais próximos a um porto fluvial e, ainda hoje, o comércio dá significação à rua, apesar de todas as 
transformações que a cidade e a região sofreram. 
Pode-se dizer que, apesar de os usos da 25 de março permanecerem semelhantes desde sua 
origem, é possível observar as mudanças ao longo do tempo, estabelecidas pela sociedade local junto 
ao comércio e às dinâmicas econômicas, mesmo com a extinção do porto ou quando suas mercadorias 
eram levadas para o interior do

Quais mudanças e Permanencias As imagens evidenciam no uso desses espaço?

Resposta: A) Mudanças de nome e de posição, mas elas cresceram muito com o passar dos anos.

Quais são as mudanças e permanências?

As mudanças são uma ruptura com o passado, costumam ser de fácil identificação; elas fazem a gente se movimentar, saltam aos nossos olhos. As permanências são formas de continuidade do passado, ou seja, partes do passado que não passam, teimam em continuar em nossas vidas, costumam ser mais silenciosas.

O que é permanência e mudanças históricas de exemplos?

São exemplos de mudanças históricas no Brasil a Revolução Industrial, o fim da colonização, o Barroco a abolição da escravatura e a Proclamação da República. Já as permanências são instituições sociais que existem hoje e que tem a sua origem no passado.

Quais são as permanências históricas?

Permanências Históricas é tudo o que se limita ao tempo cronológico, pois não é cronológico, onde fica estabelecido uma relação de continuidade ou ruptura, permanências, mudanças ou transformações e simultaneidade.