Quais são as principais atividades humanas que causam impactos negativos ao meio ambiente?

IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS NA SOCIEDADE CONTEMPOR�NEA

Raquel De Antoni1

Luciana Fofonka2

RESUMO

Os impactos ambientais negativos s�o ocasionados quando h� o rompimento do equil�brio ecol�gico devido � press�o que o homem exerce sobre os recursos naturais e est� diretamente ligado aos h�bitos e costumes existentes na sociedade. O presente artigo aborda aspectos referentes aos impactos ambientais relacionados a h�bitos e costumes da popula��o das cidades que causam danos a sociedade bem como descreve os impactos causados pelas atividades industriais e, al�m disso, traz exemplos de alguns casos de crimes ambientais que ocorreram no passado. A fundamenta��o te�rica do artigo foi realizada atrav�s de pesquisas em sites na internet, revis�o bibliogr�fica, consultas a artigos cient�ficos e livros. O objetivo desta pesquisa � caracterizar os principais impactos gerados no meio urbano e nas ind�strias e relacion�-los com a cultura da popula��o local e as atividades industriais. Atrav�s do levantamento realizado, constatou-se que o lixo e a produ��o de res�duos devido ao h�bito de consumismo s�o os principais impactos no meio urbano, por outro lado, a polui��o das �guas dos rios, do solo e do ar s�o fatores agravantes originados pelas atividades industriais que possuem um grande potencial poluidor.

Palavras-chave: Impactosambientais.� Sociedade. �Atividades industriais.

1 INTRODU��O

Os impactos ambientais s�o ocasionados quando h� o rompimento do equil�brio ecol�gico devido � press�o que o ser humano exerce sobre os recursos naturais. Nos �ltimos anos, os impactos ambientais nas cidades aumentaram e se diversificaram devido a diversos fatores inseridos na sociedade, al�m disso, o desenvolvimento das cidades e o crescimento populacional acarretam diversos fatores que causam danos ambientais. Os costumes e h�bitos na utiliza��o da �gua, a produ��o de res�duos s�lidos gerados devido ao consumismo e ainda o avan�o tecnol�gico influenciam diretamente no meio ambiente, impactando-o. �A cultura da popula��o de uma regi�o reflete n�o s� no ambiente, mas tamb�m nos costumes e nos seus h�bitos de consumo. Para Odum (1988) e Rickefs (1996) as cidades s�o uma das maiores fontes geradoras de impactos ambientais.

Conforme Adas (2002) o crescimento da gera��o de res�duos e a altera��o das suas caracter�sticas se devem a combina��o do aumento populacional aliado ao avan�o industrial, a mudan�a nos h�bitos de consumo da popula��o bem como a melhoria na qualidade de vida. O autor afirma que a produ��o de res�duos est� relacionada com classe social, pois quanto maior a renda do consumidor maior ser� a quantidade de lixo gerada por essa pessoa. Isto ocasiona um s�rio problema ambiental, pois as pessoas consomem visando o seu bem estar sem se preocupar com o destino do seu res�duo. Portanto, o modo de produ��o do lixo, a sua composi��o, a quantidade de reaproveitamento e o destino final indicam o desenvolvimento e a cultura de uma sociedade.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (IPEA), a produ��o de lixo no Brasil equivale a 161.084 mil toneladas por dia, representando um crescimento de 23% em 10 anos, por�m somente 2,4% dos res�duos s�lidos urbanos s�o reciclados. Lamentavelmente, 86% dos munic�pios brasileiros n�o possuem aterro sanit�rio e consequentemente, os res�duos acabam sendo dispostos em lugares inapropriados, como por exemplo, os lix�es a c�u aberto, a beira dos rios, em loteamentos e constru��es abandonadas (IGBE, 2010). De acordo com Braga et al. (2005) o lixo depositado em lugares inapropriados � a principal causa de inunda��es nas cidades, al�m de causar in�meros problemas a sa�de publica e a polui��o do solo e da �gua devido ao chorume resultante da decomposi��o da mat�ria org�nica.

Quando se fala em preserva��o ambiental � preciso levar em considera��o n�o s� as empresas, mas sim a atitudes da popula��o como um todo e tamb�m as a��es que o governo pode realizar para um resultado final satisfat�rio sendo que as pessoas ser�o as maiores beneficiadas.Nesse contexto, a quest�o ambiental est� liga a dificuldade de encontrar o equil�brio entre o desenvolvimento e o uso racional dos recursos e minimiza��o dos impactos, havendo assim um equil�brio de produ��o. (PADILHA et al., 2005).

A partir do exposto o presente trabalho tem por objetivo fazer um levantamento dos impactos ambientais negativos mais comuns existentes nas cidades brasileiras e relacion�-los com a sociedade atual e tamb�m com as atividades industriais que possuem um grande potencial poluidor.

Quanto ao procedimento metodol�gico, a pesquisa realizada configurou-se como sendo bibliogr�fica na qual foi realizado um levantamento dos principais impactos ambientais atrav�s de revis�o bibliogr�fica e pesquisa em sites na internet.

2 IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS: RELA��O COM A SOCIEDADE ATUAL E AS CIDADES BRASILEIRAS

O homem sempre causou uma forte press�o sobre os recursos naturais da terra, desde o in�cio da sua hist�ria. Segundo Goldemberg (2003), essa press�o se intensificou ap�s a revolu��o industrial e durante o s�culo XX e consequentemente, causou um grande impacto sobre a natureza afetando diretamente o pr�prio ser humano. Durante esse per�odo da hist�ria ocorreu a explora��o sem controle dos recursos naturais e a utiliza��o de tecnologias novas para obter energia e n�o havia preocupa��o com as poss�veis conseq��ncias dessa explora��o, pois, o maior objetivo na �poca era o crescimento econ�mico e tecnol�gico. Segundo Weber (2010) a quest�o ambiental atualmente tem ganhado um grande espa�o nas preocupa��es da sociedade. O impacto ambiental gerado pela atividade industrial tem sido cada vez mais intenso e not�vel pela sociedade, fazendo com que a sociedade manifeste interesse pela redu��o e minimiza��o desses impactos.

Valle (1995) define impacto ambiental como:

qualquer altera��o das propriedades f�sicas, qu�micas e biol�gicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de mat�ria ou energia e resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetem a seguran�a, sa�de, bem-estar, atividades s�cio-econ�micas, condi��es est�ticas, sanit�rias e qualidade dos recursos ambientais.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE, 2000) no Brasil 80% da popula��o habitam ambientem urbanos. O lixo � considerado uma grande problem�tica nos centros urbanos, pois quando estes res�duos s�o tratados e dispostos de forma inadequada no ambiente podem ocasionar a contamina��o da �gua e do solo, o assoreamento dos rios, inunda��es, prolifera��o de vetores transmissores de doen�as, polui��o visual, mau cheiro, entre outros.

Al�m disso, grande parte das cidades brasileiras possui um servi�o de coleta pouco eficiente no qual n�o h� a separa��o dos res�duos na fonte. Nestes locais � usual observar res�duos dispostos de forma inadequada, ou seja, em terrenos baldios, nas margens das estradas, rios e lagos. Foi Levantado pelo IBGE que no ano de 2000, dos 5.507 munic�pios existentes no Brasil apenas 1.814 coletaram os res�duos domiciliares gerados em resid�ncias representando 33%, sendo assim considerado um �ndice pouco satisfat�rio (IBGE, 2000).

Segundo Adas (2002) a gera��o do lixo e sua posterior deposi��o s�o consideradas um problema mundial, principalmente nas metr�poles, pois possuem um grande n�mero de habitantes em uma �rea.

A fauna brasileira caracteriza-se como uma das mais ricas do mundo, pois abriga uma grande biodiversidade de esp�cies. Diversas esp�cies da fauna brasileira encontram-se amea�adas de extin��o devido a pesca predat�ria, a destrui��o de habitats, a introdu��o de esp�cies ex�ticas e ao tr�fico de animais silvestres. As esp�cies vegetais tamb�m sofrem um grande impacto devido ao desmatamento das florestas para a substitui��o por pastagens e culturas anuais e tamb�m pela press�o do crescimento demogr�fico, que por sua vez exige que haja mais territ�rio para a ocupa��o humana. Al�m disso, as queimadas degradam o meio ambiente e afetam diretamente as esp�cies de fauna e flora que habitam as florestas.

Por outro lado, as atividades industriais geram uma grande diversidade de impactos no meio ambiente que acarretam enormes problemas para a popula��o das cidades. O lan�amento de efluente nos recursos h�dricos sem tratamento pr�vio pelas industriais causa a polui��o da �gua dos rios, lagos e lagoas. O artigo escrito por M�ller (2009) descreve a cat�strofe ambiental ocorrida no Rio dos Sinos em outubro de 2006. Segundo o Relat�rio de Atendimento de Emerg�ncia elaborado pela FEPAM, nesse per�odo houve a mortalidade, por asfixia, de mais de 80 toneladas de peixes devido a presen�a de metais pesados como o c�dmio, cromo hexavalente e b�rio que foram lan�ados no rio atrav�s de efluentes industriais sem tratamento pr�vio pela ind�stria da regi�o. Esse desastre ambiental foi considerado um dos maiores desastres ambientais do Brasil tendo uma repercuss�o internacional. As figuras 1 e 2 abaixo demonstram os impactos dos metais pesados no Rio dos Sinos.

Quais são as principais atividades humanas que causam impactos negativos ao meio ambiente?

Figura 1: Mortandade de peixes no Rio dos Sinos. Fonte: Ecopress (2006).

Quais são as principais atividades humanas que causam impactos negativos ao meio ambiente?

Figura 2: Mortandade de peixes no Rio dos Sinos em 2006. Fonte: Ambi�tica Assessoria Ambiental (2010).

Al�m disso, a emiss�o de gases na atmosfera sendo de origem industrial, automotiva ou queima de combust�veis f�sseis, agravam o efeito estufa no planeta bem como, causam a chuva �cida que altera a composi��o qu�mica do solo e das �guas. Al�m disso, o g�s CFC gerado pelo ar condicionado age diretamente sobre a camada de oz�nio, destruindo-a e prejudicando a sua fun��o que consiste em filtrar os raios ultravioletas, nocivos a sa�de do homem, atingindo assim diretamente a popula��o humana, podendo ent�o vir a sofrer de c�ncer de pele, problemas oculares, entre outros.

Outro fator extremamente preocupante � o crescimento populacional desenfreado e sem controle que interfere na ocupa��o do solo e que consequentemente, acaba ocorrendo de forma irregular. O consumismo muito presente na sociedade atual capitalista tamb�m tem uma grande parcela nos impactos ambientais, pois este h�bito gera uma quantidade muito grande de res�duos s�lidos, bem como o est�mulo ao desperd�cio. �

����������� De qualquer forma todas as atividades produzidas pelo homem geram algum tipo de dano na natureza, nesse contexto, muitos desses impactos s�o provenientes da gera��o de energia. As hidrel�tricas utilizadas para a produ��o de energia afeta drasticamente o meio ambiente interferindo em diversos aspectos, como por exemplo: a hidrologia, clima, eros�o e assoreamento, sismologia, flora, fauna e altera��o da paisagem (LEITE, 2005).� A implanta��o de uma hidrel�trica acarreta a constru��o de represas que alteram o fluxo e a vaz�o dos rios, a perda da biodiversidade de esp�cies da fauna e flora locais, desmatamento, bem como o assoreamento dos rios devido a eros�o comprometendo assim, os locais de desova de peixes. Al�m disso, influencia no clima local, pois altera a temperatura, umidade, evapora��o, precipita��o e ventos, bem como pode causar pequenos terremotos.

Outra atividade que gera diversos tipos de impactos ambientais � a de avicultura. No processo de abate de frangos na empresa Perdig�o Agroindustrial S/A - Unidade Industrial de Serafina Corr�a � RS � produzido uma grande quantidade de res�duos sem fim comercial e que n�o servem para o consumo humano. Estes res�duos provenientes do abate de frangos consistem em carca�as desclassificadas, peles, as cabe�as, as penas, os ossos, as v�sceras, as gorduras, a borra do flotador, res�duos de cama de avi�rios originados na lavagem de gaiolas, sangue e demais efluentes l�quidos. Cabe a empresa dar o destino adequado a estes res�duos �sem gerar polui��o e degrada��o ambiental de acordo com a legisla��o vigente que regula o destino final dos res�duos (PADILHA et al., 2005).

Conforme o trabalho apresentado no XII Simp�sio Brasileiro De Sensoriamento Remoto no ano de 2005, uma das atividades mais importantes no setor da Agroind�stria no Brasil � o cultivo da cana-de-a��car no qual se obt�m o �lcool, o a��car e a energia el�trica. Por�m esta atividade possui um grande potencial de impacto ambiental, pois � utilizada a queimada antes do corte da cana que consequentemente produz uma grande quantidade de gases como o mon�xido de carbono (CO), metano (CH4), �xidos de nitrog�nio (NOx) e �xido nitroso (N2O). Esses gases al�m de interferir no aquecimento global, na forma��o de oz�nio e na acidifica��o das �guas prejudicam diretamente a sa�de humana. Durante a queima da cana ocorre a produ��o de subst�ncias consideradas cancer�genas. Conforme Bosso (2000) foi detectada alta concentra��es de hidrocarbonetos polic�clicos arom�ticos (HPA) na urina de cortadores de cana pesquisados.

Al�m dos impactos citados a atividade de cultivo da cana-de-a��car impacta o meio ambiente de diversas maneiras durante a fase agr�cola e a fase industrial em seus diferentes processos. De acordo com Andrade e Diniz (2007) o plantio da cana pode causar a redu��o da biodiversidade por desmatamento e a contamina��o das �guas superficiais e subterr�neas e do solo, devido a utiliza��o de herbicidas, defensivos agr�colas e aduba��o qu�mica em excesso. Al�m disso, esta atividade gera a compacta��o do solo por meio de m�quinas pesadas utilizadas durante o plantio bem como o assoreamento de corpos d��gua, devido � eros�o do solo. Os Danos � flora e fauna s�o causados pelos inc�ndios descontrolados e ainda � not�vel a condi��o subumana que cortador de cana de depara.

A ind�stria mineral brasileira � considerada um dos setores da economia que contribui de forma significativa para a sociedade melhorando a qualidade de vida das presentes e futuras gera��es tendo import�ncia fundamental para o desenvolvimento do pa�s (CGEE, 2002). Por outro lado, a minera��o gera efeitos indesej�veis para o meio ambiente, pois ocasionam desmatamentos e queimadas, altera��o dos cursos de �gua, queima de merc�rio met�lico ao ar livre, eros�o do solo, mortalidade de peixes, fuga de animais silvestres e polui��o da �gua e solo e do ar causada pelo merc�rio. (IPT, 1992).

Os impactos ambientais s�o descritos por v�rios autores. �Como afirma Dorst (1924 apud M�LLER, 2009), �pode-se constatar cada vez mais nitidamente que as atividades humanas est�o prejudicando nossa pr�pria esp�cie. O Homem intoxica-se envenenando, no sentido literal do termo, o ar que respira, a �gua dos rios e o solo de suas culturas. Pr�ticas agr�colas deplor�veis empobrecem a terra de forma por vezes irrecuper�vel, e uma explora��o excessiva dos mares est� reduzindo os recursos que deles poderiam ser extra�dos�.

3 CONSIDERA��ES FINAIS

�A preocupa��o ambiental obteve enfoque social e pol�tico a partir do final da d�cada de 60, quando ent�o a foi debatido e criticado a n�vel internacional o padr�o de crescimento socioecon�mico como uma proposta alternativa de desenvolvimento. Al�m disso, o crescimento populacional � maior que a capacidade de produ��o de recursos para a nossa subsist�ncia, isto acarreta a necessidade de uma transforma��o no atual modelo de desenvolvimento econ�mico bem como a harmonia entre os par�metros ecol�gicos e o setor econ�mico, caso contrario, a popula��o sofrer� a consequ�ncias em m�dio prazo.

Atualmente as quest�es relacionadas ao meio ambiente est�o cada vez mais chamando a aten��o da sociedade na medida em que o crescimento econ�mico se evidencia sendo levado em considera��o que h� a necessidade de uma correta administra��o dos recursos naturais da Terra. Por�m nota-se que existe uma maior preocupa��o com os crimes mais violentos como assaltos, homic�dios, latroc�nios, dentre outros. No entanto � not�rio que tanto as pessoas com um n�vel cultural mais elevado quanto os ambientalistas percebem que a necessidade preservar e restabelecer o equil�brio ecol�gico s�o quest�es vitais.

O crescimento populacional dos �ltimos anos contribuiu para o agravamento da situa��o da condi��o ambiental. O consumo � parte da vida cotidiana sendo considerado de extrema import�ncia uma vez que somos considerados consumidores em potencial. Por outro lado o modelo capitalista requer uma mudan�a havendo ent�o a diminui��o desse consumo desenfreado. De acordo com diversos cientistas a situa��o dos modelos atuais em breve poder� ser insuport�vel. A busca por uma melhor qualidade de vida aumenta o consumo e que consequentemente, produz uma maior quantidade de res�duos s�lidos urbanos o que prejudica uma disposi��o final adequada do res�duo.� A disposi��o inadequada dos res�duos produzidos nas resid�ncias e pelas ind�strias tornam-se criadouros de insetos e roedores e causam a prolifera��o de vetores de doen�as.

����������� Sendo assim, a empresa geradora de res�duos sem fim industrial deve dar um destino adequado a estes res�duos de acordo com legisla��o referente a essas quest�es de forma que n�o ocorra a contamina��o ambiental. � necess�rio que os trabalhadores que atuam na empresa controlem os potenciais causadores de impactos como, por exemplo, os efluentes emitidos pela empresa, bem como a adequa��o das instala��es, sistemas de reciclagem e ou tratamento. Al�m disso, � comum encontrar sistemas operando de forma irregular e em condi��es prec�rias.

����������� Atrav�s da coleta seletiva e da reciclagem � poss�vel dar um fim adequado aos res�duos que produzimos sem que haja a polui��o ambiental. Al�m disso, a popula��o pode contribuir de diversas maneiras, como por exemplo: evitar as sacolas pl�sticas em supermercados e utilizando a sua pr�pria sacola retorn�vel; evitar produtos descart�veis; n�o jogar lixo nas ruas; doar ou restaurar roupas, utens�lios, brinquedos e objetos antigos; economizar �gua e luz; reduzir o consumo bem como o desperd�cio; segregar o lixo; entre outros.� � necess�rio que a popula��o mude seus h�bitos perante a natureza e que cada um fa�a a sua parte, s� assim ser� poss�vel melhorar a qualidade do meio ambiente. E nesse contexto se desponta a educa��o ambiental como uma das estrat�gias para sensibilizar as pessoas da import�ncia da conserva��o ambiental.

REFER�NCIAS BIBLIOGR�FICAS

ADAS, M. Geografia: os impasses da globaliza��o e o mundo desenvolvido. 4. ed. S�o

Paulo: Moderna, 2002.

AMBI�TICA. Dispon�vel em: http://www.ambietica.com.br/noticias.asp?qual=879. Acesso em 29 out. 2012.

ANDRADE, J. M. F., DINIZ, K. M. Impactos Ambientais da Agroind�stria da Cana-de-a��car: Subs�dios para a Gest�o. 2007. Monografia (Especializa��o em Gerenciamento Ambiental) - Universidade de S�o Paulo, Escola Superior de Agricultura �Luiz de Queiroz�, Piracicaba: 2007.

ANAIS SIMP�SIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 12�, 16-21 abril 2005. Goi�nia. Mapeamento de potenciais de impactos ambientais da queima de cana-de-a��car no Brasil. Goi�nia: INPE, 2005.� p. 2297-2299.

BOSSO, R. M. V. Avalia��o da atividade mutag�nica da fuligem sediment�vel proveniente da queima da cana-de-a��car e da urina dos cortadores de cana atrav�s de

ensaios com muta��o g�nica reversa em Salmonella Typimurim.Disserta��o (Mestrado

em Ci�ncias Biol�gicas) - IBILCE. UNESP. S�o Jos� do Rio Preto: 2000.

BRAGA, B. et al.. Introdu��o � engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustent�vel. 2. ed. S�o Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2005.

Comunica��o Socialde 12 de novembro de 2003. Dispon�vel em: . Acesso em: 14 maio. 2005.

CGEE. Minera��o e Meio ambiente no Brasil. S�o Paulo, 2002.

DORST, J. Antes que a natureza morra. Trad. Rita Buongermino. S�o Paulo: Edgard Blucher, 1924.

ECOPRESSE. Dispon�vel em: http://www.ecopress.jex.com.br/noticias+com+baixa+repercussao/utresa+e+uma+das+principais+empresas+responsaveis+pela+mortandade+dos+peixes+no+rio+dos+sinos+segundo+o+relatorio+fepam. Acesso em 29 out. 2012.

GOLDEMBERG, J; Villanueva, L. D. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento. S�o Paulo: Edusp, 2003.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT�STICA - IBGE. Censo 2000. Indicadores de desenvolvimento sustent�vel: disposi��o de res�duos s�lidos urbanos. Dispon�vel em: . Acesso em: 10 nov. 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFICA E ESTAT�STICA � IBGE. 2010. Dispon�vel em: Acesso em: 28 abr. 2011.

INSTITUTO DE PESQUISA ECON�MICA APLICADA � IPEA. Distrito Federal. 2010. Dispon�vel em: . Acesso em: 05 abr. 2011.

IPT. Curso de Geologia de Engenharia aplicada a problemas ambientais. S�o Paulo, 1992

LEITE, M. A. Impacto Ambiental das Usinas Hidrel�tricas. II Semana do Meio Ambiente. UNESP.Ilha Solteira: 2005.

M�LLER, N. L.O dano efetivo e o perigo nos crimes contra a natureza em casos de polui��o ambiental. 2009. 82f. Monografia (Gradua��o em Bacharel em Direito - Centro Universit�rio Feevale, Novo Hamburgo: 2009.

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

�PADILHA, A. C. M., LEAVY, S., SAMPAIO, A.,JER�NIMO, F. B. Gest�o ambiental de res�duos da produ��o na Perdig�o Agroindustrial S/A - Unidade Industrial de Serafina Corr�a � RS. CONGRESSO DA SOBER, 43�, 2005, Ribeir�o Preto.�

Pesquisa nacional de saneamento b�sico - 2000. Dispon�vel em: . Acesso em: 23 jun. 2006.

RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Tradu��o de Cec�lia Bueno. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

VALLE, Cyro do. Qualidade Ambiental: O desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente. S�o Paulo: Pioneira, 1995.

WEBER, H. M. A import�ncia do armazenado no manejo de res�duos ind�strias. 2010. Monografia (Gradua��o em Administra��o). Escola de Administra��o, Universidade Federal do Rio Grande do Sul � UFRGS, Porto Alegre: 2005.

1. Especialista em Gest�o Ambiental pela IERGS. Email:

2. Doutoranda em An�lise Ambiental pela UFRGS. Email:

Quais são as principais atividades humanas que podem causar impactos ambientais?

As principais atividades causadoras dos impactos ambientais no planeta são a mineração, a agricultura, a exploração florestal, a produção de energia, os transportes, as construções civis como estradas e cidades, além das indústrias básicas químicas e metalúrgicas.

Quais são os impactos ambientais negativos?

Exemplos de impactos ambientais negativos são o despejo de resíduos poluentes em rios e lagos ou o aumento da emissão de gás carbônico, ações que causam mudanças no ar e na água, provocando incômodos persistentes ao meio.

Quais são os 3 tipos de causas de impacto ambiental?

Quais são os tipos de impacto ambiental?.
Positivo: quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental;.
Negativo: quando a ação resulta em danos à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental;.
Direto: quando resulta de uma simples relação de causa e efeito;.

Quais são os 5 impactos ambientais?

Os cinco maiores problemas ambientais do mundo e as soluções.
Poluição do ar e mudanças climáticas. O problema: a atmosfera e os oceanos estão sobrecarregados de carbono. ... .
Desmatamento. ... .
Extinção de espécies. ... .
Degradação do solo. ... .
Superpopulação..