Quais elementos são essenciais para mobilizar os conhecimentos prévios do leitor durante a leitura?

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Quais elementos são essenciais para mobilizar os conhecimentos prévios do leitor durante a leitura?

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e diversificadas. No 
construtivismo, o erro é possível e necessário, isto é, faz parte do processo. Na verdade, o 
erro não interessa o que interessa são as ações física e mental. Erro e acerto são detalhes 
dessas ações. Portanto, dentro dessa perspectiva, a avaliação escolar deve distinguir o tipo 
de erro cometido pela criança, fornecendo-lhe, assim, condições de superá-los. É claro 
que o professor não pode construir pela criança as suas estruturas do pensamento 
necessárias à solução das situações-problema que lhe são colocadas, mas pode criar um 
ambiente de sala de aula propicio ao diálogo que leve a criança a justificar as razões 
pelas quais adotou um padrão de ação. Trata-se de tornar o erro um observável para a 
criança, a fim de que esta tome consciência do mesmo. 
 
 Leia o seguinte enunciado: No processo de ensino da leitura e da escrita, o professor 
deve ter clareza de quando pode propor desafios diferenciados para que o aluno possa 
avançar no seu desenvolvimento. Nesse contexto, o docente precisa saber quando deve 
iniciar o ensino das convenções ortográficas e gramaticais. Em que momento desse 
progresso da escrita do discente o mestre poderá notar que ele já pode apresentar 
desafios ortográficos e gramaticais sistematizados? Por que deve fazê-lo nesta etapa? As 
crianças, justamente na idade em que ingressam no Ensino Fundamental, estão numa fase 
muito rica do ponto de vista das aprendizagens. Sendo assim, utilizar esse potencial a favor 
do processo de alfabetização é, geralmente, muito interessante. Vale ressaltar que não se 
trata de obrigar, mas sim de lhe propor reflexões e desafios possíveis para a sua idade e 
conhecimento que possui. Essa é, sem dúvida, uma prática que favorece o processo 
natural de aprendizagem. Uma vez compreendida a lógica do sistema de escrita 
alfabético, ao aluno poderão ser apresentados outros desafios que lhe permitam refinar o 
seu conhecimento sobre a escrita e sobre a leitura. Entre tais conhecimentos, é possível 
destacar a escrita com letra cursiva e a reflexão sobre questões ortográficas e gramaticais. 
Porém, é importante se certificar de que o aluno está preparado, pois uma criança que 
ainda não compreendeu o funcionamento do sistema de escrita, isto é, que ainda não 
escreve alfabeticamente, terá muito mais dificuldade em avançar na direção dessa 
compreensão se não puder realizar análises das letras no contexto. 
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 Leia o texto a seguir: Ao colocar em discussão as práticas educativas tradicionais, as 
quais questionam um aluno de postura passiva e sem espaço para se desenvolver de 
forma crítica e reflexiva, afirmamos que o processo educativo não é uma prática isolada 
de outras instâncias da sociedade. Sendo assim, pode estar a favor de determinados 
interesses políticos. No caso de ensino da escrita e da leitura, qual motivo justifica uma 
prática educativa, que não valorize o desenvolvimento do pensamento reflexivo do aluno? 
Naquele momento histórico era interessante que o ensino da leitura e da escrita 
permanecesse na esfera da codificação e decodificação, bastava que as pessoas 
compreendessem o que era esperado delas e soubessem cumprir ordem, pois não 
havendo espaço para discussões, reflexões e críticas, qualquer opinião contrária à do 
poder vigente poderia ser compreendida como rebeldia e punida com sanções severas 
que serviam de modelo para desencorajar outras pessoas que poderiam pensar da mesma 
maneira. Cada um deveria conhecer e acatar passivamente o seu papel e o seu lugar na 
sociedade. Um segundo aspecto relevante é que muitas pesquisas sobre como o aluno 
aprende e, consequentemente, o que favorece essa aprendizagem não haviam sido 
difundidas no meio docente. Mesmo aquelas que já tinham obtido resultados que poderiam 
contribuir para uma prática pedagógica mais eficiente ainda não haviam sido amplamente 
divulgadas e discutidas por vários motivos. 
 
 Leia o texto a seguir: “(...) frente à leitura na escola, parece necessário que o professor se 
pergunte com que bagagem as crianças poderão abordá-la prevendo que esta bagagem 
não será homogênea. Esta bagagem condiciona enormemente a interpretação que se 
constrói pelos seus interesses, expectativas, vivencias... Por todos os aspectos relacionados 
ao âmbito afetivo e que intervém na atribuição de sentido ao que se lê” – Solé. A citação 
diz respeito a qual tipo de conhecimento? Explique. Diz respeito ao conhecimento prévio 
da criança. São constituídos das experiências vivenciadas pelos alunos e, como a 
experiência de cada um é única, também os saberes prévios devem considerar essa 
perspectiva. As discussões que antecedem a abordagem de um tema, as considerações 
iniciais antes da leitura de um determinado texto, as hipóteses levantadas e as 
antecipações com base nas informações contidas num livro, por exemplo, são formas de 
mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos, de modo que eles contribuam para a 
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compreensão do que será lido. Para tanto, o professor é quem deve promover essas 
discussões com os alunos. 
 
 Leia o texto a seguir: No processo de leitura, podemos afirmar que há procedimentos e 
estratégias que são utilizados na prática, mas não os ensinamos aos leitores iniciantes e 
talvez e não façamos pelo simples desconhecimento, de sua importância, de sua 
relevância na formação do aluno. Além disso, há o fato de que tais estratégias, na maioria 
das vezes são utilizadas quase que intuitivamente e, como nos adverte Solé: “Pode ser um 
pouco difícil explicar isso, pois você, como todos os leitores experientes, utiliza as 
estratégias de forma inconsciente”. Os recursos que utilizamos na leitura são elementos 
fundamentais no processo desenvolvimento da competência leitora, visto que podem ser 
compreendidos como forma eficiente de se conseguir um intento e a compreensão do que 
esta sendo lido. Cite duas estratégias importantes para o processo de leitura e discorra 
sobre elas. 
 Previsão/antecipação – Análise dos elementos-chave que compõem o texto que será 
lido, tais como título, subtítulo, ilustrações, nome do autor etc., com vistas a aproximar-se 
do assunto que será tratado. O título de um texto, a análise das ilustrações contidas na 
capa, bem como a leitura da sinopse que pode vir na aba do livro ou na contra capa, são 
fundamentais para que possamos compreender do que trata a obra. Vale lembrar que, no 
decorrer da leitura, essas informações podem ou não ser confirmadas. 
 
 Inferência – Capacidade de ler o que não está escrito, obter informações contidas nas 
entrelinhas, articular informações apresentadas no texto com outras que se referem aos 
conhecimentos de âmbito cultural, levando o leitor a uma compreensão para além 
daquela descrita no texto. Podemos entender como inferência a ação por meio da qual o 
leitor supõe a existência de uma informação não explícita no texto. A inferência é 
importante porque nos permite ler e compreender além daquilo que foi escrito. Mais uma 
vez, cabe a questão dos conhecimentos prévios. Isto quer dizer que o que estamos lendo 
articula-se com aquilo que sabemos. Tal constituição é única e individual, motivo por isso 
não podemos esperar que a compreensão de um texto seja exatamente a mesma para 
todos que o leem. Quando falamos em inferência, precisamos considerar que nem sempre 
ela é confirmada durante ou após a leitura de um texto. 
 
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 Verificação – Análise de elementos que permitem o confronto entre as previsões e até 
inferências realizadas no decorrer da leitura e a apresentação dos fatos no texto, com 
vistas a possibilitar ao leitor a compreensão adequada do tema desenvolvido. A 
verificação é uma estratégia que nos permite voltar

Quais são os conhecimentos prévios necessários?

Um terceiro aspecto relevante são os tipos de conhecimento prévio: conhecimento intuitivo, científico, linguístico, enciclopédico, procedimental, entre outros. Sendo assim, não podemos falar em ter ou não ter conhecimento prévio de forma taxativa.

O que é conhecimento prévio na leitura?

O conhecimento prévio possibilita a relação do aluno com o que será ensinado e deve ser aproveitado pelo professor. Essa prática didática, de acionar o conhecimento prévio, muito discutida em reuniões pedagógicas e de pais, não é apenas uma escolha que reflete a escuta do professor, é muito mais que isso.

Qual a importância dos conhecimentos prévios para o processo de leitura?

Nesse capítulo, a autora aborda a importância do conhecimento prévio,para a compreensão de um texto. Ou seja, ela quer dizer que quanto mais se sabe,se apreende informações, e quanto mais se vive experiências de mundo, mais oindivíduo se tornará capaz de interpretar um texto durante sua leitura.

O que significa conhecimento prévio necessário?

Explicação: Conhecimentos prévios são os saberes ou as informações que temos guardados em nossa mente e que podemos acionar quando precisamos. Dito dessa forma, parece simples: temos informações disponíveis, que recuperamos quando queremos. No entanto, a situação é bem mais complexa do que isso.