Porque quando me deito sinto falta de ar?

A falta de ar, ou dispneia, quando mais grave, é definida pela dificuldade permanente de respirar. É a sensação de que, ao inspirar, a quantidade de ar que entra nos pulmões é insuficiente.

Sua intensidade pode variar de acordo com as causas e independe da idade. As causas da falta de ar podem estar relacionadas a problemas emocionais e/ ou cardíacos, atividade física extenuante, crises de ansiedade ou de pânico, gravidez e até mesmo doenças como pneumonia, obstruções nas vias respiratórias, entre outros.

Ter essa dificuldade frequentemente é um sintoma que demanda atenção tanto de pacientes quanto de médicos, pois suas causas podem vir de diversas origens e todas precisam ser analisadas com atenção. No Brasil, por exemplo, 300 mil pessoas sofrem infartos por ano, de acordo com o Ministério da Saúde, e a falta de ar é um dos indicativos de risco de doenças cardíacas.

Dormir, deixar de respirar e ter um ataque cardíaco. Quem nesse mundo quer passar pela experiência de morrer por falta de ar? Ninguém, certo? Por isso é necessário prestar atenção na qualidade do seu sono e do sono da sua família.

Dormir em silêncio é uma das condições para que o descanso seja fonte de saúde e não de estresse. Quem ronca não percebe, mas está fazendo muito mal a quem dorme ao lado ou até mesmo a outros moradores do local.

É como quando alguém fica fumando perto de quem não fuma. O que acontece? Faz mal para a saúde do fumante ativo e do fumante passivo. Péssimo, não é verdade? Assim é a apneia, que está estreitamente ligada à pressão alta: faz mal para quem ronca porque está respirando mal e faz mal para quem está ao lado, tentando pegar no sono para descansar.

Se você sente falta de ar, acorda várias vezes durante o sono e desconfia que pode ser apneia, procure logo um médico cardiologista! Pois apenas com ajuda de um especialista, que acerte na busca pelo diagnóstico, será possível identificar o melhor tratamento para cada perfil de paciente.

Existem dois tipos exames para avaliar quem tem problemas com o sono, como falta de ar, apneia e excesso de cansaço durante o dia, o Mapa e o Holter, que são utilizados na medicina para medir a frequência cardíaca, a pressão arterial e a pressão sanguínea do paciente.

Com o aumento da longevidade, precisamos reeducar com urgência o jeito de olhar para todo o nosso sistema físico e mental, desenvolvendo o interesse pela própria saúde, escutando o que o organismo nos diz diariamente. Só assim seremos capazes de antecipar a cura dos males e evitar a repetição dos erros, investigando sintomas e curando patologias que atrapalham o sono e trazem muita dor de cabeça!

Lembre-se: todo mundo que tem apneia ronca, mas nem todo mundo que ronca tem apneia.
Para ter certeza, busque ajuda com a Clínica São Paulo.
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Situações distintas podem provocar sintomas parecidos. Nos últimos tempos, por conta da pandemia, muita gente tem ficado apavorada ao sentir o menor sinal de falta de ar (manifesta como dificuldade para inspirar ou expirar). Mas como saber o que está por trás do desconforto ou dificuldade para respirar?

Para ajudar, resolvemos mostrar quando o problema pode ser ocasionado pela ansiedade, pela insuficiência cardíaca e pela Covid-19. Confira!

O que é considerado falta de ar?

A dispneia (termo médico para definir a falta de ar) se caracteriza pela respiração curta, sensação de aperto no peito e, por vezes, impressão de não ter ar suficiente. Apesar de desconfortável e assustador, o sintoma por si só não provoca danos aos pulmões. Porém, merece ser investigado por um especialista, pois pode estar associado a condições prejudiciais à saúde.

O que pode provocar o sintoma?

Diversos fatores podem ser responsáveis pela falta de ar ao fazer atividades normais, consideradas esforços mínimos. Por exemplo:

  • condicionamento físico ruim (quando se está “fora de forma”);

  • obstrução das vias aéreas;

  • gravidez (principalmente no último trimestre);

  • anemia (por conta das hemácias “defeituosas”);

  • baixo nível de oxigênio no ar (como ocorre em altas altitudes).

Além disso, a falta de ar também pode estar relacionada a episódios de ansiedade, assim como a doenças cardíacas e pulmonares. Entenda como o sintoma se manifesta em cada uma dessas situações a seguir.

Falta de ar e ansiedade

A falta de ar gerada nas crises de ansiedade (quando considerada um distúrbio psiquiátrico) é intermitente, aparecendo e desaparecendo ao longo de algumas horas. Além disso, ela surge de forma súbita e intensa. Ao mesmo tempo, costuma vir acompanhada de sintomas como insônia e alterações alimentares.

Falta de ar e insuficiência cardíaca

Insuficiência cardíaca é quando o músculo do coração não bombeia o sangue adequadamente. Em certos casos, a dispneia pode ser sintoma de uma fraqueza no órgão, assim como pode estar ligada a obstruções que impedem o sangue oxigenado de chegar aos tecidos.

Nesses quadros, a falta de ar progride lentamente e em decorrência de esforços cada vez menores. O sintoma concomitante mais frequente é o inchaço nas pernas.

Falta de ar e Covid-19

As infecções pulmonares e doenças respiratórias são uma das principais responsáveis pela falta de ar contínua. No caso da Covid-19, os principais sintomas são febre, tosse, coriza, obstrução nasal, perda do paladar e dispneia, que aparece entre o 5º e o 8º dia da doença e piora rapidamente.

Aliás, quando há suspeita de infecção pelo novo coronavírus e falta de ar, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente. Isso porque o sintoma indica comprometimento pulmonar.

Quando procurar ajuda médica?

Em casos de falta de ar sem doenças associadas, deve-se aguardar 30 minutos. Se o sintoma não melhorar, procure um médico.

Mas seja qual for a causa, a orientação especializada é essencial para investigar e tratar o problema. Isso vale em qualquer situação, desde a dispneia eventual, causada por um episódio isolado, à falta de ar com doenças associadas.

Para chegar ao diagnóstico, o médico irá analisar o histórico do paciente, pedir detalhes sobre o sintoma (frequência, gatilho, o que melhora, se apresenta febre ou se está com expectoração etc), realizar alguns exames físicos e solicitar exames pneumológicos e/ou cardiorrespiratórios complementares. Os principais são:

  • RT-PCR ou teste de anticorpos IGM e IGG (quando há suspeita de Covid-19);

  • radiografia do tórax;

  • teste de função pulmonar;

  • tomografia computadorizada do tórax;

  • eletrocardiograma (ECC) de repouso;

  • teste ergométrico;

  • ecocardiograma doppler transtorácico.

Quanto a falta de ar está ligada à ansiedade, o tratamento pode ser pela mudança no estilo de vida, por meio da adoção de hábitos saudáveis (como fazer atividades físicas regularmente, comer de maneira saudável, dormir bem, evitar o estresse e fazer terapia).

Se houver suspeita que a falta de ar está ligada à infecção respiratória causada pela Covid-19, é preciso procurar atendimento médico com urgência. O problema pode ser tratado com medicação, técnicas respiratórias e, quando necessário, oxigênio suplementar, intubação e uso de ventilador mecânico. Até que as causas da falta de ar sejam resolvidas, o importante é manter as saturações de oxigênio adequadas.

Como é o prognóstico após o tratamento?

Após a remissão de infecções respiratórias graves, pode ser preciso aderir a um programa de reabilitação pulmonar. Tratam-se de exercícios monitorados e sessões educativas, para aprender a lidar com as limitações respiratórias com o mínimo prejuízo à qualidade de vida.

Por fim, também pode ser necessário criar um plano de ação para futuros episódios de falta de ar. O objetivo é que o paciente saiba como se cuidar nesses eventos, conseguindo avaliar se é preciso, ou não, se dirigir a um pronto-atendimento de emergência.

Agora que você sabe a diferença entre a falta de ar gerada pela ansiedade, pela insuficiência cardíaca e pela Covid-19, não minimize o quadro. Afinal, seja qual for a origem da dificuldade para respirar, sempre vale a pena tratar o problema. Sua saúde, bem-estar e qualidade de vida só têm a ganhar!

Se você ainda não tem um diagnóstico definido, procure um especialista e, se necessário, realize os exames solicitados. Para facilitar, agende seus exames para avaliação individual agora mesmo, pelo nosso site!

Porque sinto falta de ar quando estou deitada?

O que é Dificuldade para respirar deitado? Há uma condição específica que causa dificuldade para respirar deitado chamada dispneia noturna paroxística. Ela é definida pela sensação de respiração encurtada que acorda o paciente após um ou duas horas de sono, sendo aliviada quando a pessoa senta ou levanta.

Como deitar para melhorar a falta de ar?

A melhor posição, de acordo com Renata, é a lateral, preferencialmente do lado esquerdo.