Por que o trabalho da arqueóloga Niède Guidon foge das teorias tradicionais da ocupação do continente americano?

O Impasse do 'Conto de Fadas' Darwinista- uma Perspectiva Pluralista às Novas e Velhas Cronologias Extremas para o Continente Americano

O Impasse do 'Conto de Fadas' Darwinista- uma Perspectiva Pluralista às Novas e Velhas Cronologias Extremas para o Continente Americano

RESUMO: A antiguidade do homem na América tem sido vista como um campo de fortes disputas e controvérsias ferrenhas desde o descobrimento deste Novo Mundo. O debate contemporâneo realizado pelas academias trabalha com datações que raramente ultrapassam os limites das concepções cronológicas evolutivas criadas pelos consensos Europeu e Norte Americano no último século e meio. Porém, neste mesmo período, muitas outras diferentes perspectivas foram propostas, inclusive no Brasil, de cenários cronológicos produzidos a partir de dados concretos obtidos em pesquisas no próprio continente Americano. Tais evidências não podem ser suportadas pelo modelo evolutivo bio-antropológico em sua narrativa contemporânea. Assim, ostracizadas sob o estigma de um caráter “anômalo” suposto, tais pesquisas têm sido colocadas à margem da discussão acadêmica e do ensino institucional há várias décadas. Tais pesquisadores, por outro lado, tem se utilizado de suas descobertas de maneira isolada visando à construção de narrativas que valorizem pontualmente proposições de visibilidade e alcance menor. Entendemos, porém, que tais evidências se vistas em conjunto, não só recuam as cronologias de ocupação do território Americano, mas definitivamente desconstroem empiricamente as narrativas modernas, biológicas e arqueológicas para as origens humanas. Neste contexto, portanto, não apreciamos apenas uma análise descritiva ou historiográfica destas descobertas anômalas, mas realizamos uma análise epistêmica, uma crítica ao discurso da evolução biológica na arqueologia como sendo a principal superestrutura, responsável por este filtro intelectual paradigmático na esfera cosmológica das origens humanas na Modernidade científica, ontologia essa, fundadora de uma narrativa metafísica que se mantém apenas através de mecanismos de propaganda institucional. Palavras chave: Arqueologia americana, Origem humana, Evolução, Paradigma, Discurso Moderno ABSTRACT: The antiquity of man in the American continent has been seen as a strong field of bitter disputes and controversy since “the discovery” of the New World. The contemporary debate carried out by scholars works with dates that rarely exceed the limits of chronological evolutionary concepts created by European and North American consensus in the last century and a half. However, in this same period, many different perspectives have been proposed, including in Brazil, chronological scenarios were produced by hard data obtained from research in own American continent. Such evidence cannot be supported by bio-anthropological evolutionary model in its contemporary narratives. Thus, ostracized under the stigma of "anomalous", such research has been placed on the margins of scholarly discussion and teaching institution for decades. These researchers, however, has used his findings in isolation in order to construct narratives that enhance visibility and timely proposals for smaller range. We understand, however, that such evidence, if is viewed together, not only shrink the chronologies of American occupation of the territory, but definitely, empirically deconstruct the biological and archaeological modern narratives for human origins. In this context, therefore, we not only appreciate a descriptive or historiographical analysis of these anomalous findings, but performed an epistemology analysis of it, a critic of the biological evolution discourse in archeology as the main superstructure for this existing filter of knowledge in the intellectual sphere, responsible for this cosmological paradigm of human origins in scientific modernity, this ontology is the foundation of a metaphysical narrative that remains only through institutional mechanisms of propaganda.

Por que o trabalho da arqueóloga Niède Guidon foge das teorias tradicionais da ocupação do continente americano?

Qual é a hipótese defendida pela arqueóloga brasileira de Ed Guidon a respeito do povoamento da América?

Há 30 anos, a arqueóloga Niède Guidon tenta provar que o homem chegou à América muito antes do que se imaginava. ... A teoria mais aceita sobre o povoamento do continente diz que o homem veio pelo estreito de Behring, entre a Rússia e o Alasca, por volta de 13 mil anos atrás.

Por que a hipótese defendida pela arqueóloga Niède Guidon sobre o povoamento da América e pouco aceita no meio científico internacional?

A hipóteses defendida pela arqueóloga Niede Guidon sobre o povoamento da América pouco aceita no meio científico internacional porque segundo eles as provas encontradas para defender a teoria de que o homem estava no continente americano há cerca de 50 mil anos no são concretas e conclusivas.

Porque a teoria de Niède Guidon não é aceita?

A datação de 100 mil não foi aceita, porque foi feita por termoluminescência, que, segundo alguns físicos, é uma técnica que pode dar erros.

Quem foi Niède Guidon E o que ela descobriu?

Niède Guidon é uma brasileira, arqueóloga, estudiosa e responsável por descobertas que mudaram a história da ocupação do continente americano. O seu trabalho no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, defende que os primeiros homens a chegarem na América o fizeram há cerca de cem mil anos.

Qual a principal descoberta de Niède Guidon no Parque Nacional Serra da Capivara?

Pedra Furada. O mais famoso sítio pré-histórico estudado por Guidon é a Toca do Boqueirão da Pedra Furada, no parque da Serra de Capivara, em São Raimundo Nonato. Pedra Furada é um abrigo rupestre com 17 metros de profundidade; suas paredes são pintadas com mais de 1.150 imagens pré-históricas.

O que é possível saber sobre Nied Guidon?

Niède Guidon nasceu em Jaú, no interior de São Paulo. Integrante de uma família de classe média alta de ascendência francesa, formou-se em História Natural pela USP e, aos 28 anos, foi estudar arqueologia na Universidade de Paris-Sorbonne, onde fez doutorado. ... Lá, criou uma sólida carreira como arqueóloga.

Qual é a importância dos sambaquis para a compreensão do povoamento da América?

RESPOSTA: Os sambaquis abrigavam populações numerosas. Para os cientistas, as populações dos sambaquis são um exemplo de modo de vida sedentário não relacionado à agricultura, o que justifica a teoria de que não foi apenas a prática da agricultura que possibilitou a fixação de povos em determinadas regiões.

Por que o trabalho da Arqueologa brasileira Niéde Guidon desafia as teorias mais aceitas sobre a chegada do homem ao continente americano?

Explicação: Para ela, a hipótese mais provável é que ao invés dos 15 mil anos, os seres humanos tenham chegado há pelo menos 58 mil anos, o que se apresenta como uma grande mudança de perspectivas no que se refere ao processo de ocupação da América.

Qual a importância das pesquisas de Niéde Guidon para a história do povoamento do continente americano?

Niéde Guidon provou que a chegada do homem a América foi a mais de 13 mil anos e que a América não foi povoada apenas por uma região(estreito de Bering).

Por que a hipótese defendida pela arqueóloga Niède Guidon sobre o povoamento da América e pouco aceita no meio científico internacional?

A hipóteses defendida pela arqueóloga Niede Guidon sobre o povoamento da América pouco aceita no meio científico internacional porque segundo eles as provas encontradas para defender a teoria de que o homem estava no continente americano há cerca de 50 mil anos no são concretas e conclusivas.

Qual é a importância dos estudos de Niède Guidon sobre a ocupação da América?

Niède Guidon é uma brasileira, arqueóloga, estudiosa e responsável por descobertas que mudaram a história da ocupação do continente americano. O seu trabalho no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, defende que os primeiros homens a chegarem na América o fizeram há cerca de cem mil anos.

Qual é a discordância de guidão em relação a essa teoria?

Olá, A teoria de Niede Guidon é de que a chegada do homem à América ocorreu muito antes do que especulam os arqueólogos no cenário internacional, que é a média de 15 mil anos antes, sendo que ela encontrou artefatos que datam até 58 mil anos atrás.

Por que a teoria de Niéde não é aceita?

A datação de 100 mil não foi aceita, porque foi feita por termoluminescência, que, segundo alguns físicos, é uma técnica que pode dar erros.