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Eu sou natural de Santos, mas já moro em São Paulo desde os 20 anos. Muita gente vem para São Paulo em busca de oportunidades de emprego ou educação (que foi o meu caso, vim estudar na USP).

Mas também é verdade que a cidade de São Paulo também é uma cidade de sonhos.

O que fazer (e viver) em São Paulo?

Estar em São Paulo é a oportunidade de realizar experiências únicas, conhecer restaurantes estrelados, viver uma das melhores cenas culturais do país e também viver toda a diversidade da cidade.

Mas depois de entrar na rotina e na engrenagem da cidade, muitos morando acabam buscando áreas verdes e bucólicas, e a cidade também tem esses lugares.

Para quem é turista, as oportunidades são inúmeras, por isso resolvemos destacar 10 lugares imperdíveis e também fazer um mini roteiro de uma semana, para você conferir o melhor de São Paulo.

Roteiro de 7 Dias em São Paulo e Principais Pontos Turísticos

Nesse roteiro, você vai conhecer os pontos turísticos mais famosos, mas também conhecer pequenos achados, que muitos paulistanos nem conhecem.

Confira a seguir nossas dicas e deixe um comentário no final desse artigo, se você tem alguma dica ou relato sobre São Paulo.

No final desse artigo você também encontra um roteiro dia a dia do que fazer em São Paulo, inclusive com indicação dos melhores dias para visitar cada um desses pontos turísticos.

1 – Avenida Paulista

2 – Parque Ibirapuera

3 – Centro Histórico

4 – Museu do Ipiranga

5 – Minhocão

6 – Memorial da América Latina

7 – Pinacoteca e Museu da Língua Portuguesa

8 – MAC USP

9 – Parque Augusta

10 – Beco do Batman

  • Roteiro de 7 Dias – Dia a Dia em São Paulo

Assista nosso vídeo com as dicas
O que fazer em São Paulo – Top 10 Passeios de Graça

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O que Fazer em São Paulo: 10 Lugares Baratos ou Gratuitos

1 – Avenida Paulista

A principal avenida de São Paulo é o ponto turístico mais famoso de São Paulo. Eu me lembro que desde criança, antes de mudar para São Paulo, sonhava em conhecer e caminhar pela Avenida Paulista.

Hoje em dia o encanto se perdeu um pouco, mas mesmo assim nós adoramos passear pela avenida aos domingos, quando a rua fecha para os carros.

Nos dias de semana, o trânsito rápido de pessoas pelas calçadas e os assaltos que acontecem em plena luz do dia, fizeram a gente perder um pouco o encanto de circular por lá.

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Avenida Paulista, o ponto turístico mais famoso de São Paulo

Confira alguns lugares imperdíveis para você conhecer na avenida mais famosa do Brasil. Todos esses espaços culturais fecham às segundas, exceto a Casa das Rosas.

  • IMS Paulista: O Instituto Moreira Sales é um museu especializado em fotografia, com um belo edifício com fachada de vidro e um mirante no quinto andar. A entrada é gratuita e dependendo da exposição, pode ser necessário o agendamento.
  • MASP – Museu de Arte de São Paulo: Um dos museus mais famosos do Brasil, o MASP possui um importante acervo (com obras de Portinari, Van Gogh, Monet, Renoir e Picasso) e também mostras temporárias. A arquitetura é de Lina Bo Bardi, mas uma curiosidade é que os pilares só foram pintados de vermelho em 1990. O vão central recebe uma feira de antiguidades aos domingos. Entrada gratuita somente às terças, nos demais dias custa R$ 50,00 (ref. mar/2022).
  • Centro Cultural da FIESP: com exposições gratuitas, o prédio da FIESP, em forma triangular, também é um dos cartões postais de São Paulo.
  • Itaú Cultural: o centro cultural possui exposições temporárias e também o acervo permanente do Espaço Olavo Setúbal, que conta a história do Brasil através de mapas, gravuras, livros, selos, entre outros. Entrada gratuita e não requer agendamento.
  • Casa das Rosas: uma bela casada projetada por Ramos de Azevedo, recebe eventos culturais específicos e de pequeno porte, como saraus e recitais. O grande destaque é o jardim de rosas, uma pequena joia a poucos passos da Paulista.
  • Japan House: o centro cultural foi construído pelo Governo do Japão para difundir a cultura japonesa em alguns lugares do mundo, como Los Angeles, Londres e aqui em São Paulo. Entrada gratuita e não requer agendamento.
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Jardim da Casa das Rosas, na Avenida Paulista

Além dos museus, também vale conferir os parques, como o Parque Trianon e o Parque Mário Covas.

O Mirante do Sesc Paulista também já virou um lugar imperdível para os turistas. Além da vista do terraço ser incrível, o espaço é gratuito e você também pode aproveitar para conhecer a estrutura do Sesc. É necessário agendar horário com antecedência.

Fique ligado também para o Conjunto Nacional, considerado o primeiro shopping center da América Latina. Lá dentro o destaque é para a incrível Livraria Cultura. Uma curiosidade é que a livraria ocupou o espaço de um tradicional cinema de São Paulo, o Cine Astor.

Os cinemas de arte também são um destaque da região, como o Cine Marquise (onde antes era o CineArte, no Conjunto Nacional) e o Reserva Cultural (ao lado do prédio da Gazeta). O Petra Belas Artes fica na Rua da Consolação, mas quase esquina com a Paulista.

Para quem gosta de fazer compras, são 3 shoppings na região, o Cidade São Paulo, o Pátio Paulista e o Center 3. Existem também várias galerias.

Uma escadaria atrás do MASP foi transformada no Mirante 9 de Julho em 2015, mas atualmente encontra-se fechado.

Confira também mais dicas do que fazer na Avenida Paulista no artigo dos nossos amigos do Coisos on the Go. Vale também conferir a Agenda Cultural e de Eventos que eles divulgam mensalmente, com vários programas baratos ou gratuitos.


2 – Parque Ibirapuera

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Ciclovia e restaurante no Parque Ibirapuera, uma das áreas verdes mais populares de São Paulo

Ir ao Parque Ibirapuera aos domingos é como ir à praia no Rio de Janeiro.

No Ibira (para os íntimos) você encontra as famílias que foram passar momentos juntos, quem gosta de esporte praticando ciclismo ou corrida, os amigos que se encontram para confraternizar ou para os shows gratuitos.

Os namorados ficam deitados em algum cantinho mais sossegado ou até mesmo quem está indo para alguma exposição nos diversos espaços culturais localizados no parque.

É por essas e outras que o Parque Ibirapuera tornou-se um dos cartões postais da cidade. Numa cidade cuja característica sempre foram os prédios e o cinza da selva de asfalto, é aqui que os paulistanos (e também os turistas) podem encontrar uma ilha de verde e natureza inseridas na cidade. O lugar fica cheio, mas há espaço para todos.

O parque foi fundado em 1954, nas comemorações dos 400 anos da cidade de São Paulo.

Monumento às Bandeiras

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Monumento às Bandeiras, de Victor Brecheret

Logo em frente ao lago está o Monumento às Bandeiras, outro símbolo da cidade e do Parque Ibirapuera e um dos lugares mais fotografados da região.

“O Monumento às Bandeiras representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Além de portugueses (barbados), vemos na obra negros, mamelucos e índios (com cruzes no pescoço), puxando uma canoa de monções, utilizadas nas expedições fluviais.” Fonte: Parque Ibirapuera

Conhecido pelos paulistanos como monumento do Empurra-Empurra, a obra de Victor Brecheret é imponente e linda. Vale a pena dar a volta no monumento e encontrar o melhor ângulo para registrar a obra.

Uma curiosidade sobre a obra é que não obstante a grande quantidade de pessoas retratada na obra, a maior parte dos ilustrados não está de fato puxando uma canoa, na parte detrás da obra. Apenas um homem a empurra.

Praças e Jardins

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Na Praça do Porquinho, no Ibirapuera

Os jardins do parque são assinados pelo paisagista Burle Marx.

São cerca de 400 espécies diferentes. Ao caminhar por suas ladeiras e bosques é bom estar atento aos diversos tipos de vegetação.

Você encontra árvores próximas do lago ou em regiões mais reservadas, onde é possível encontrar um cantinho mais tranquilo longe do grande fluxo de pessoas.

Mesmo já tendo ido várias vezes ao Parque Ibirapuera, sempre aparece um cantinho novo, algum lugar ou forma de olhar o parque que eu não tenha notado. Nos meses de inverno, por exemplo, é hora de apreciar os lindos ipês roxos que apareceram por lá.

Dados e Curiosidades
  • Além da vegetação, também é possível encontrar mais de 200 espécies de animais, entre aves, borboletas, répteis e peixes. Os mais fáceis de encontrar são justamente as aves que circulam no lago. Os demais devem ter circulado bem à vontade durante a pandemia.
  • Uma das curiosidades é que na Praça do Porquinho fica um banco idêntico aos bancos do Central Park de Nova York. Ele foi dado de presente pelo Prefeito de Nova York em visita a São Paulo.
  • A praça tem esse nome devido a uma estátua de porquinho, de Ricardo Cipicchia. A estátua representa um brincadeira comum no interior, onde o porco untado é perseguido por crianças.
  • Existe até um viveiro, o Viveiro Manequinho Lopes, onde diversas espécies de mudas de plantas são cultivadas para os espaços públicos da cidade. Lá dentro existem várias estufas, canteiros e até um labirinto verde.
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Labirinto Verde no Ibirapuera, um dos cantinhos secretos de São Paulo

Marquise

Quem circula pelo parque e principalmente irá frequentar os espaços culturais ali encontrados, irá passar pela marquise do Ibirapuera.

Ela liga vários espaços culturais do Parque Ibirapuera, como o Museu Afro Brasil, a Oca, o Auditório Ibirapuera, o Pavilhão das Culturas, o Museu de Arte Moderna e o prédio da Bienal.

A estrutura conta com 121 colunas e foi concebida justamente como uma forma de circulação coberta entre os espaços culturais. O curioso é que, como é comum nas obras de Oscar Niemeyer (responsável pela obra) a obra possui um grande vazio, que na prática acabou sendo preenchido pelo público. O espaço virou um imenso campo de patinação, prática de skate e outros esportes beneficiados pela superfície lisa e pelos amplos espaços.

Para andar de bicicleta, melhor utilizar os cerca de 3 km de ciclovias existentes no parque, que aliás podem ser alugadas no próprio parque.

O Pavilhão Ciccillo Matarazzo (também conhecido como prédio da Bienal)foi projetado em 1957 por Oscar Niemeyer e abriga uma das mais importantes exposições de arte do mundo: a Bienal de São Paulo.

No térreo são mais de 4.500 m2 e no mezanino mais de 1.100 m2 completam o espaço, além de outros 3 pavimentos. Ao todo são mais de 25.000 m2 de área.

O vão central, por exemplo, que tem a altura dos três pavimentos mais o térreo, por vezes é ocupado por obras de arte. As rampas também são uma peculiaridade do prédio.

Ficha Técnica
  • Site Oficial: Parque Ibirapuera
  • Mapa de Localização: São diversos portões de acesso. Para quem chega pela Brigadeiro, o Portão 9 fica em frente ao Monumento às Bandeiras.
  • Horário de Funcionamento: todos dias, das 5h às 23h.

Horários dos portões:

  • Portões: 2, 3, 5 e 10: das 5h às 23h
  • Portão: 6 das 05h às 22h
  • Portão: 7 das 7h às 20h
  • Portão: 8 das 5h às 22h
  • Portão: 9 das 5h às 22h
  • Portão: 9-A: das 6h às 20h30
  • Entrada Gratuita
  • Estacionamento: Há alguns bolsões de estacionamento no Parque Ibirapuera, confira nesse link.
  • Metrô e Ônibus: As estações mais próximas são Santa Cruz, Vila Mariana, Ana Rosa, Paraíso e Brigadeiro. Nossa recomendação é pegar o metrô até a estação Brigadeiro e pegar o ônibus na Avenida Brigadeiro Luis Antônio. Depois dá para descer perto do Monumento às Bandeiras. Segue a lista de ônibus que passam no Ibira.

Pavilhão Japonês, Ibirapuera

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Pavilhão Japonês, um réplica do Palácio Katsura, de Kyoto
  • O Pavilhão Japonês é um lugar praticamente escondido dentro do Parque Ibirapuera. O que lhe garante uma certa tranquilidade, mesmo nos dias de maior movimento no parque.
  • O lugar conta com um jardim muito bem cuidado, com alguns bonsais com dezenas de anos, e uma réplica do Palácio Katsura, localizado em Kyoto.
  • Apesar de criado em 1954 (o mesmo ano da inauguração do Parque Ibirapuera), o parque não conta com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. A arquitetura do Pavilhão Japonês é típica japonesa, com materiais trazidos de navio, diretamente do Japão.
  • A administração do Pavilhão Japonês é independente do restante do Parque Ibirapuera. Quem administra e faz a manutenção é a a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo), desde 1955.
  • Na área interna, o Salão de Exposições traz algumas peças originais e outras são réplicas de “tesouros japoneses”.
  • Um dos lugares mais bonitos do Pavilhão Japonês é o lago de carpas. No local também está o Mural Santos Maru, da artista plástica Erica Mizutani. “Santos Maru” é o nome do navio que trouxe o avô da artista, do Japão para o Brasil.
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Lago de carpas localizado no Pavilhão Japonês
Ficha Técnica
  • Site Oficial: Pavilhão Japonês – Bunkyo
  • Mapa de Localização: Parque Ibirapuera – Portão 10
  • Horário de Funcionamento: De quinta a domingo, das 10h às 17h
  • Preço: R$ 15,00
  • Entrada Gratuita: Às quintas
  • Estacionamento: Há alguns bolsões de estacionamento no Parque Ibirapuera, confira nesse link.
  • Metrô e Ônibus: As estações mais próximas são Santa Cruz, Vila Mariana, Ana Rosa, Paraíso e Brigadeiro. Nossa recomendação é pegar o metrô até a estação Brigadeiro e pegar o ônibus na Avenida Brigadeiro Luis Antônio. Depois dá para descer perto do Monumento às Bandeiras. Segue a lista de ônibus que passam no Ibira.

3 – Centro Histórico

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Praça da Sé e a Catedral ao fundo
  • O Centro Histórico de São Paulo não pode ficar de fora dessa lista.
  • Caminhar pelo Triângulo SP (área geográfica delimitada pelo Pateo do Collegio, pelo Mosteiro de São Bento e pelo Largo São Francisco), onde não circulam carros, é entrar numa cidade totalmente diferente.
  • Tá certo que o excesso de gente continua lá, mas é preciso despertar os olhos para pequenos achados.
  • Aliás, se você quiser dicas preciosas, vale apostar num Walking Tour pelo centro. Alguns deles são gratuitos, como o Free Walking Tour (que existe em várias cidades do mundo) ou Walking Tour da Civitatis.
  • Comece seu roteiro na Praça da Sé, onde fica o Marco Zero da cidade. Ali pertinho está a Catedral da Sé, que vale a visita (também vale descer na cripta).

Tome cuidado com seus pertences, roubos e assaltos são muito comuns na região.

Confira um mapa com todos os lugares mencionados nesse roteiro.

Pateo do Collegio

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Pateo do Collegio, lugar onde a cidade de São Paulo nasceu, em 1554

Ali pertinho está o Pátio do Colégio (Pateo do Collegio), que marca o local exato onde começou a presença dos jesuítas em São Paulo (entre eles, o Padre José de Anchieta).

A primeira cerimônia realizada ali representa a fundação da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro de 1554.

A construção original sofreu diversas reformas no decorrer do tempo e ficou totalmente descaracterizada. O prédio foi demolido para a construção que existe hoje, sob responsabilidade da Companhia de Jesus.

Foi em 1954 que a Companhia de Jesus iniciou um projeto de reconstrução do colégio, dando origem ao Museu Padre Anchieta que existe hoje no local. A reconstrução só foi concluída em 1979.

Para quem não sabe, a Companhia de Jesus ainda cuida de outro espaço de preservação histórica, o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, em Embu das Artes.

A entrada do Museu Anchieta é paga, mas o acesso ao pátio interno é gratuito. Há um charmoso jardim, com estátuas, chafariz e alguns mesas e bancos para sentar e aproveitar um pouquinho de paz no agitado centro de São Paulo. É possível também observar alguns resquícios da construção original.

Ficha Técnica
  • Perfil Oficial: Pateo do Collegio
  • Mapa de Localização: Praça Pateo do Collegio
  • Horário de Funcionamento: De terça a sábado, das 9h às 16h45
  • Entrada: R$ 12,00
  • Estação de Metrô: Sé, Linha 1 – Azul e Linha 3 – Vermelha ou São Bento, Linha 1 – Azul.

Mercado Municipal e 25 de Março

Ao lado do Pateo do Collegio fica a Rua General Carneiro. Se quiser dar um pulinho na Rua 25 de Março ou no Mercado Municipal, é só descer a ladeira.

Mas se for em um dia de semana ou sábado, prepare-se para enfrentar uma multidão no seu caminho. E novamente, cuidado com os seus pertences.

Antes de chegar no nosso próximo ponto turístico, fique de olho nos prédios da Rua XV de Novembro. Alguns deles são bem bonitos e diferentes, e representam um pouco da história da cidade.

CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil

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Centro Cultural Banco do Brasil, um dos destaques do Centro Histórico de São Paulo

O prédio do CCBB é um dos mais bonitos do centro histórico de São Paulo.

A construção é de 1923, quando o local funcionou como uma agência bancária. Em 1996 houve um obra de restauro, que ficou a cargo do arquiteto Hippolyto Pujol. Felizmente, a arquitetura típica da Belle Époque foi preservada, com alguns detalhes repletos de simbolismo.

A partir de 2001, o espaço foi transformado em centro cultural.

Ao entrar no prédio, olhe para cima. O átrio central atravessa vários andares e termina numa bonita claraboia. Ao subir, olhe para baixo. O piso de mosaico foi preservado.

A entrada é gratuita, mas dependendo da exposição, pode ser necessário o agendamento.

No CCBB ainda acontecem peças de teatro, sessões de cinema, auditório para debates e um café.

Vale acompanhar também as visitas mediadas, que acontecem aos finais de semana (às 10h e às 15h30) e o programa educativo também inclui outras atividades culturais.

O que fazer em São Paulo – Ficha Técnica
  • Site Oficial: CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
  • Mapa de Localização: Rua Álvares Penteado x Rua da Quitanda
  • Horário de Funcionamento: De quarta a segunda, das 9h às 19h (fecha às terças)
  • Entrada: Gratuita
  • Estação de Metrô: Sé, Linha 1 – Azul e Linha 3 – Vermelha ou São Bento, Linha 1 – Azul.

Prefeitura de São Paulo – Edifício Matarazzo

Esse último bloco de pontos turísticos que vamos apresentar agora ficam fora do Triângulo SP, mas a visita é essencial.

O prédio da Prefeitura de São Paulo é o Edifício Matarazzo, que já pertenceu ao Banespa.

O arquiteto Marcello Piacentini foi responsável pela construção, e usou vários elementos para dar um aspecto de gradiosidade ao prédio, como as paredes de mármore travertino e a os símbolos na fachada, que representam as áreas de atuação das indústrias do empresário Francisco Matarazzo Júnior, primeiro proprietário.

É possível visitar o terraço, que se destaca por o jardim suspenso com mais de 400 espécies de plantas e um lago de carpas. Apesar do lindo paisagismo, a vista do terraço do Matarazzo não é tão boa.

As visitas são monitoradas e acontecem apenas de terça a sábado em dois horários, às 14h30 e às 16h30. Os grupos são de apenas 10 pessoas, então chegue com antecedência. A visita é gratuita.

Viaduto do Chá

O Viaduto do Chá é uma das construções mais famosas e mais movimentadas do centro. Quando trabalhei no centro, atravessava diariamente o viaduto.

Inaugurado em 1892, ganhou esse nome por causa de plantações de chá que ficam próximas ao local. Até 1897, a travessia do viaduto era paga e ele era usado pela alta sociedade. Quem diria que hoje ele seria um dos lugares mais populares da cidade.

Quem atravessa o Viaduto do Chá tem uma vista privilegiada para o Vale do Anhangabaú. O vale foi reformado recentemente, mas pessoalmente nós não gostamos do resultado.

Esse é um dos lugares mais comuns para roubos de celulares. Fique ligado.

Theatro Municipal

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Fachada do imponente Theatro Municipal

A sua luxuosa construção é nitidamente inspirada nas casas de ópera da Europa.

O projeto é mais um dos prédios assinados por Ramos de Azevedo. A construção durou 8 anos e foi inaugurado em 1911. A abertura, como já era de se imaginar, foi cercada de pompa.

São 110 anos de história que você pode conhecer das seguintes formas:

  • assistindo um espetáculo no Theatro Municipal, essa é a melhor forma, obviamente;
  • através de uma visita guiada;
  • visitando o Salão Dourado (que oferece almoço das 12h às 15h e brunch aos domingos) ou o Bar dos Arcos, um bar incrível no subsolo do Teatro. Confira o cardápio aqui.

Aproveite que está ali pertinho e faça uma visita ao Shopping Light.

Bairro da Liberdade

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Já imaginou viajar para o Japão, sem sair de São Paulo? Essa grande metrópole permite essas possibilidades, e visitar o bairro da Liberdade é mergulhar na cultura e tradições nipônicas. Mas o que fazer na Liberdade?

Para começar nosso passeio pelo bairro da Liberdade, nada melhor do que visitar o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil. O museu é mantido pela Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social de forma não remunerada, mas com muita paixão.

O museu tem muitas informações e pode ser autoguiado. O museu é muito grande e ocupa três andares e mais de 97 mil itens. A entrada é paga.

Palacete Conde de Sarzeda (Castelinho do Amor)

Outro lugar que vale conferir é o Palacete Conde de Sarzeda, também conhecido como Castelinho do Amor. O Palacete Conde de Sarzedas foi construído por Luiz de Lorena Rodrigues Ferreira, entre os anos de 1891 e 1895.

O conde se apaixonou por Marie Louise Belanger, uma francesa de 18 anos e construiu o palacete para ela. Essa é a origem do apelido “Castelinho do Amor”. Como o Palacete fica no alto de uma colina (no alto da ladeira que a Rua Conde de Sarzedas), a vista do castelinho era privilegiada para todo o vale do Tamanduateí.

Posteriormente, o arquiteto Ruy Ohtake projetou o prédio do Tribunal do Justiça nesse mesmo espaço, mas o Palacete foi tombado e restaurado. No local foi instalado o Museu e Centro Cultural do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O resultado da união dos dois prédios é uma curiosa combinação do antigo e do novo, coisas do centro de São Paulo. Só fique atento e evite descer a ladeira da Rua Conde de Sarzetas, a região não é muito segura.

Feira da Liberdade

No final das contas, a principal atração do bairro da Liberdade é circular por suas ruas, conhecendo lojas, pessoas e tradições. As principais ruas do bairro (Rua Galvão Bueno, Tomás Gonzaga, Estudantes e Glória) são decoradas com as típicas lanternas “suzurantô”.

É no final de semana que o bairro explode em cores e sabores com a tradicional Feirinha da Liberdade. O nome oficial é Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Liberdade e funciona há 33 anos.

A feira acomoda vários tipos de serviços e culturas. A parte de gastronomia, por exemplo, não inclui somente pratos japoneses, mas também cozinha oriental e até brasileira. O tempurá, o yakissoba, o azuki (doce de feijão) e o guioza são algumas das opções mais consumidas pelos visitantes.

No site da Feira da Liberdade, é possível consultar os principais expositores da feira, com a especilidade de cada um e telefone para contato.

Ficha Técnica
  • Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil
  • Endereço: Rua São Joaquim, 381 – Liberdade / SP (Estação de Metrô São Joaquim)
  • Visitas monitoradas devem ser agendadas e atendem somente grupos grandes.
  • Horário: de terça-feira a domingo, das 13:30h – 17:00h. Fechado às segundas-feiras.
  • Ingressos:Adulto: R$ 16,00; Estudantes, crianças até 11 anos e idosos a partir de 60 anos: R$ 8,00
Outros Lugares que merecem a Visita

Confira a seguir alguns outros lugares que você pode conhecer no centro de São Paulo.

  • Museu da Cidade no Centro: casarões históricos do século XVIII, entre eles o Solar da Marquesa de Santos, o Beco do Pinto e a Casa da Imagem de São Paulo.
  • Caixa Cultural: centro cultural da Caixa Econômica Federal, localizado na Praça da Sé.
  • Farol Santander: centro cultural do Banco Santander, localizado no antigo prédio do Banespa; apresenta sempre exposições temporárias instagramáveis e possui uma vista limitada do centro, a partir do café.
  • Mosteiro de São Bento: possui apresentações de canto gregoriano em alguns dias da semana, brunch e uma padaria, com bolos, pães, biscoitos, com precinhos que podem diminuir a sua fé.
  • Prédio Martinelli: é considerado o primeiro arranha-céu de São Paulo. As visitas ao terraço estão suspensas.
  • Edificio Itália: possui visitas ao terraço e é onde funciona o famoso (e caro) restaurante Terraço Itália.
  • Edifício Copan: o prédio projetado por Oscar Niemeyer possui uma verdadeira cidade lá dentro, com lojas, serviços e mais de 1000 apartamentos dos mais variados tamanhos e estilos. Também era permitida a visita ao terraço, mas desde o início da pandemia a visitação foi fechada. Para mais informações, consulte via e-mail.
  • Praça da República: aos domingos rola feira de artesanato nessa praça super movimentada do centro. Tome cuidado ao circular pelos jardins internos.

4 – Museu do Ipiranga

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Fachada do Museu do Ipiranga, reaberto após 9 anos de reformas

Depois de 9 anos fechado para reforma, em Setembro de 2022 finalmente o Museu do Ipiranga foi reaberto.

Com a reforma, também veio a expansão. O Museu Paulista agora tem a capacidade de receber até 11 exposições simultâneas em seus 3 andares. Entre os destaques, estão as exposições: “Para Entender o Museu”, “Uma História do Brasil” e “Casas e Coisas”.

O belíssimo edifício onde funciona o Museu do Ipiranga foi construído entre 1885 e 1890. A visita ao edifício permite chegar bem pertinho de alguns detalhes arquitetônicos e também da estrutura do prédio.

No térreo e no primeiro andar, você contempla toda a estrutura imponente do Museu. No segundo e terceiro andar, você consegue visitar um pouco dos bastidores do prédio. No último andar, alguns mirantes permitem visualizar a área externa do prédio e do parque.

Um dos destaques da visita é o Jardim Francês, com seus jardins geométricos e as fontes que também restauradas. E fica a dica, ao contrário do Palácio de Versailles, na França, para visitar o jardim do Museu Paulista, não é necessário adquirir ingresso.

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Vista aérea do Jardim Francês do Museu do Ipiranga, com entrada gratuita

Além do museu, também é possível visitar o Parque da Independência, o Monumento à Independência, a Casa do Grito e a Cripta Imperial, onde estão os restos mortais de Dom Pedro I, da sua primeira esposa, a Imperatriz Leopoldina e da segunda esposa, Dona Amélia de Leuchtenberg.

Todos esses lugares têm entrada gratuita.

Ficha Técnica
  • Site Oficial: Museu do Ipiranga
  • Mapa de Localização: Rua dos Patriotas, 20 – Ipiranga
  • Horário de Funcionamento: De terça a domingo, das 11h às 17h
  • Preço: grátis (até 06/12, necessário reserva antecipada pelo site da Sympla)
  • Importante: Na entrada é pedido um comprovante de vacinação contra a Covid-19.
  • Metrô e Ônibus: A estação mais próxima é a linha Santos-Imigrantes. No entanto, a estação fica a cerca de 2km de distância do museu (30 minutos de caminhada). Da estação do metrô, você pode ir de ônibus ou aplicativo.
Dicas para Reservar os Ingressos

Os ingressos para o museu são liberados toda sexta-feira, às 10h.

Como os ingressos esgotam em questão de minutos, a dica é já acessar o site da Sympla alguns minutos antes do horário de início, e ir atualizando a página de tempos em tempos, até o site liberar os ingressos.

Há também a possibilidade de entrar na hora, caso alguma das pessoas que reservou ingresso não compareça na hora marcada.

Como os ingressos são gratuitos e reservados com antecedência, é normal que algumas pessoas esqueçam ou acabem não comparecendo.

E caso você vá lá na hora tentar, não vai perder a viagem. Tanto o Jardim Francês como o Parque da Independência já valem a visita.

E ali pertinho também tem o Museu de Zoologia, com entrada gratuita.


5 – Minhocão

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Os grafites do Minhocão, o High Line paulistano
  • Depois que Nova York transformou um viaduto em uma área de lazer, o High Line Park, muita gente renovou as esperanças de que o mesmo pudesse acontecer em São Paulo.
  • O Minhocão, ou Elevado Presidente João Goulart, é um viaduto construído numa área central da cidade, que apesar de ter facilitado o trânsito na cidade, prejudicou muito a vida dos moradores da região.
  • Imagine você ter a janela da sua casa de frente para um viaduto com milhares de carros passando diariamente? As janelas são muito próximas, então o barulho e a poluição são constantes.
  • Além disso, as avenidas que ficam abaixo do Viaduto fica muito escuras e com uma aparência desagradável.
O High Line Paulistano
  • De alguns anos para cá, os moradores da região ganharam um alívio, e o Minhocão foi fechado para carros aos fins de semana. Nesses dias, o Minhocão se transforma numa área de lazer para os paulistanos: O Parque Minhocão.
  • Além da própria via onde se pode caminhar, correr ou andar de bicicleta, o lugar ganhou um atrativo especial com diversos murais de arte, pintados nas fachadas dos prédios.

Os grafites ficam espalhados pelo Minhocão, que tem 3,5 km de extensão e atravessa diversos bairros.

  • Além dos grafites, também foram criados espaços de descanso, com bancos e muretas. Só falta um sombrinha mesmo.
  • São vários acessos distribuídos pelo Minhocão, mas os principais ficam na Rua da Consolação ou pela Avenida Angélica, perto da Estação Marechal Deodoro.
Ficha Técnica
  • Perfil Oficial: Parque Minhocão
  • Mapa de Localização: Em frente à Praça Roosevelt ou na Praça Marechal Deodoro
  • Horário de Funcionamento: Sábado, Domingo e Feriado, das 7h às 22h e nos dias de semana das 20h às 22h.
  • Entrada Gratuita
  • Estação de Metrô: República ou Marechal Deodoro, Linha 3 – Vermelha.

6 – Memorial da América Latina

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O Memorial da América Latina foi projetado por Oscar Niemeyer
  • O próprio Memorial da América Latina já é um lugar que vale a visita. O memorial foi inaugurado em 1989 com o objetivo de ser um centro de integração social, cultural e político do países de língua latina e caribenha.
  • O principal atrativo é a arquitetura de linhas curvas de Oscar Niemeyer. Mas além disso, distribuído pela área de 84.840 m², existem algumas esculturas, como a icônica A Mão (do próprio Niemeyer), a Grande Flor Tropical de Franz Weissmen e o Painel Tiradentes, de Cândido Portinari.

Pavilhão da Criatividade

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O Pavilhão da Criatividade foi concebido por Darcy Ribeiro e tem mais de 4.000 peças de arte popular da América Latina
  • Mas um dos lugares quase escondidos do Memorial é o Pavilhão da Criatividade. Esse espaço reúne mais de 4.000 peças de arte de vários países latinos, entre eles o próprio Brasil, México, Peru, Equador, Paraguai, entre outros. Mas as obras do acervo se revezam, já que não há espaço para todas serem expostas simultaneamente.
  • Um dos grandes destaques é um mapa ilustrado da América Latina, protegido por um piso de vidro por onde os visitantes podem caminhar e explorar todas as imagens do mapa.
  • O Pavilhão da Criatividade ganhou o nome de Darcy Ribeiro, um famoso antropólogo brasileiro que também foi responsável pela concepção cultural do Memorial. Mas as obras do Pavilhão foram em grande parte reunidas por Jacques e Maureen Bisilliat, um casal de fotógrafos que viajaram coletando as peças.
  • Durante nossa visita, tivemos a companhia da querida Karina, que nos deu uma rica explicação sobre as obras e a cultura dos países exibidos.
  • No próprio Memorial, também não deixe de visitar o Salão de Atos, onde ficam o Painel Tiradentes e painéis em baixo-relevo de Poty e Carybé. O salão é lindo e imponente em seus 30 metros de altura.
O que fazer em São Paulo – Ficha Técnica
  • Site Oficial: Memorial da América Latina
  • Mapa de Localização: Ao lado do Terminal Barra Funda
  • Horário de Funcionamento: Terça a Domingo, das 10h às 17h
  • Entrada Gratuita
  • Estacionamento mais próximo: Rua Dr. Alfredo de Castro
  • Estação de Metrô: Barra Funda, Linha 3 – Vermelha e CPTM.

7 – Pinacoteca e Museu da Língua Portuguesa

Onde ir hoje em sp
O prédio da Pinacoteca, o museu mais antigo de São Paulo
Pina Luz
  • Você sabia que a Pinacoteca de São Paulo é o museu mais antigo de São Paulo? Ele foi fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo.
  • O acervo inicial era formado por 26 obras e hoje conta com 11 mil peças.
  • O prédio era originalmente o Liceu de Artes e Ofícios e foi projetado no final do século XIX pelo arquiteto Ramos de Azevedo, o mesmo arquiteto responsável por obras como o Teatro Municipal e o Mercado Municipal de São Paulo.
  • O prédio foi reformado nos anos 90 e depois começa a receber grandes exposições. Uma das mais famosas foi com obras do escultor Rodin, em 1995. Em 2020, a exposição OSGÊMEOS também foi um sucesso de público.
  • Além do prédio da Pinacoteca na Estação da Luz, existe também o prédio Pinacoteca Estação, em cima do Memorial da Resistência.
Ficha Técnica
  • Site Oficial: Pinacoteca
  • Mapa de Localização: Em frente à Estação da Luz
  • Horário de Funcionamento: quarta a segunda, das 10h às 17h30 (fecha às terças).
  • Preço: R$ 20,00 – Entrada Gratuita aos Sábados
  • Estacionamento: Melhor ir de transporte público ou táxi.
  • Estação de Metrô: Luz, integração com as linhas 1 – Azul e 4 – Amarela e CPTM.

Jardim da Luz

  • Ao lado da Pinacoteca, também vale conhecer o Jardim da Luz (ou Parque da Luz), com uma área de aproximadamente 113 mil m².
  • Ele é considerado o primeiro espaço de lazer de São Paulo, aberto ao público em 1825.
  • No parque, é possível encontrar algumas esculturas ao ar livre, além dos jardins, de um aquário subterrâneo e uma gruta com uma pequena cascata (artificial).
  • Não deixe de conferir o lago que fica em frente à uma segunda entrada da Pinacoteca. Nele é possível encontrar algumas esculturas, inclusive de artistas renomados como Victor Brecheret e Lasar Segall. Confira a lista completa de esculturas no parque.
  • A região central de São Paulo não é muito segura, então tome cuidado com celulares e objetos de valor expostos.
Onde ir hoje em sp
Estação da Luz

Museu da Língua Portuguesa

  • O Museu da Língua Portuguesa nasceu com o objetivo de celebrar a língua portuguesa.
  • O museu foi aberto em 2006 e o espaço escolhido foi na Estação da Luz, uma tradicional porta de entrada aos imigrantes na cidade de São Paulo.
  • Para você que está por lá, vale também a visita ao bairro do Bom Retiro, onde diversas culturas e nacionalidades convivem.
  • O patrimônio do museu é imaterial, ou seja, utiliza muitas obras audiovisuais e com tecnologia. Por conta disso, o incêndio ocorrido no local em 2015 não prejudicou as obras do museu em si, apenas a sua estrutura.
  • Mas o estrago do incêndio trágico no final de 2015 não foi pequeno, e o o museu demorou 6 anos para ser reaberto, em 2021.
  • O destaque do museu da língua são as exposições temporárias, que costumam valorizar expoentes da língua, como Fernando Pessoa, Machado de Assis, Clarice Lispector, Jorge Amado e Cazuza, entre outros.
Ficha Técnica
  • Site Oficial: Museu da Língua Portuguesa
  • Mapa de Localização: Anexo à Estação da Luz
  • Horário de Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 16h30 (fecha às segundas)
  • Preço: R$ 20,00 – Entrada Gratuita aos Sábados
  • Estacionamento: Melhor ir de transporte público ou táxi.
  • Estação de Metrô: Luz, integração com as linhas 1 – Azul e 4 – Amarela e CPTM.

8 – MAC USP – Museu de Arte Contemporânea

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Vista a partir do terraço do MAC USP
  • Apesar do MAC USP estar separado fisicamente do Parque Ibirapuera por uma avenida, ele faz parte do complexo arquitetônico de museus do Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer.
  • O MAC USP foi criado em 1963 quando a Universidade de São Paulo recebeu o acervo do antigo MAM de São Paulo.
  • O acervo incrível inclui obras de expoentes do Modernismo Brasileiro como Tarsila do Amaral, Anita Malfati, Emiliano Di Cavalcanti e Alfredo Volpi, além de outros prestigiados artistas internacionais como Pablo Picasso, Amedeo Modigliani, Joan Miró e Wassily Kandinsky.
  • Mas o acervo do MAC USP possui mais de 10 mil obras, atuando como uma referência em arte moderna e contemporânea.
  • Além das obras de arte, um dos grandes atrativos do MAC é o seu terraço, que possui uma vista incrível para todo o Parque Ibirapuera. É um ótimo lugar também para curtir o pôr do sol.
  • Atualmente, no terraço funciona o Vista Ibirapuera, um bar e restaurante com um espaço charmoso onde o visual da cidade é o grande atrativo. Uma dica é o happy hour, de terça a quinta tem a promoção do drink em dobro.
O que fazer em São Paulo – Ficha Técnica
  • Site Oficial: MAC USP e Vista Ibirapuera
  • Mapa de Localização: Museu de Arte Contemporânea
  • Horário de Funcionamento: Terça a Domingo, das 10h às 21h.
  • Entrada Gratuita
  • Estacionamento: Gratuito, no próprio museu.
  • Metrô e Ônibus: As estações mais próximas são Santa Cruz, Vila Mariana, Ana Rosa, Paraíso e Brigadeiro. Segue a lista de ônibus que passam no Ibira.

9 – Parque Augusta, Centro

Onde ir hoje em sp
  • Inaugurado em novembro de 2021, o parque já é um dos mais visitados de São Paulo por jovens, famílias com crianças, pessoas com seus cães e pela comunidade LGBTQIA+ (que frequenta muito lugares no mesmo bairro).
  • Alguns diferenciais do parque são o Cachorródromo, a Academia e a “Prainha”, um gramado onde as pessoas costumam deitar para tomar sol, muitos com roupas de banho.
  • Como o Parque Augusta também conta com uma arquibancada, alguns eventos culturais também são realizados no local.
  • O espaço de 23 mil m² surpreende quem imaginou que o parque seria pequeno: são vários caminhos, trilhas e espaços para curtir.
  • A área era de propriedade de uma construtora que pretendia construir três prédios, mas depois de uma forte mobilização da comunidade local (capitaneada pelo Movimento Parque Augusta), houve um acordo e o terreno foi doado para o município.
História
  • No terreno onde hoje está o Parque Augusta, já existiu o Palacete Vila Uchoa (construído no século XX) que foi transformado no Colégio Des Oiseaux, um colégio feminino que funcionou até 1969.
  • De 1970 a 1974 o prédio virou sede do Equipe Vestibulares e do Colégio Equipe e posteriormente foi demolido.
  • Já virou estacionamento, depois arena de shows e finalmente o terreno foi tombado em 2004 graças a um abaixo-assinado criado pela população.
  • Mas somente em 2013, depois de muitos trâmites, um projeto de lei sacramentou a criação do Parque Augusta, durante a gestão do prefeito Fernando Haddad.
  • As obras de criação do parque continuaram envolvendo uma série de ações burocráticas e somente em outubro de 2019 começaram as obras para implementação do parque, finalmente com a inauguração em novembro de 2021.
  • Do antigo Colégio Des Oiseaux restauram poucas coisas, entre elas o belo portal de entrada do parque, que fica na Rua Caio Prado.

Fontes: Wikipedia e Áreas Verdes da Cidade

Ficha Técnica
  • Site Oficial: Parque Augusta Prefeito Bruno Covas
  • Mapa de Localização: Rua Augusta x Rua Caio Prado
  • Horário de Funcionamento: Diariamente, das 5h às 21h
  • Entrada Gratuita
  • Estação de Metrô: Higienópolis – Mackenzie, Linha 4 – Amarela.

10 – Beco do Batman

Onde ir hoje em sp
Beco do Batman, um museu de grafites a céu aberto
  • O Beco do Batman é um museu a céu aberto, localizado no bairro da Vila Madalena.
  • Só o bairro já é um atrativo por si só. A Vila Madalena foi eleita um dos bairros mais descolados do mundo, pela publicação inglesa Time Out. Na lista de 51 lugares também estão o Cais do Sodré, em Lisboa e o Ridgewood em Nova York.
  • Segundo o site da São Paulo Turismo, a origem do beco começou quando surgiu uma pintura do Batman na rua, na década de 80. Esse grafite inicial teria inspirado outros artistas a fazerem pinturas no local.
  • A Deise do site São Paulo sem Mesmice amplia um pouco essa história, contextualizando com o desenvolvimento do bairro Vila Madalena a partir do fechamento do CRUSP, residência estudantil da Universidade de São Paulo. Os estudantes se mudaram para a Vila Madalena, e o bairro se tornou um reduto para estudantes e manifestações artísticas.
  • A pintura do Batman original não existe mais. É que os grafites são trocados frequentemente, então em cada visita é uma novidade.
  • Mas a renovação das pinturas nos muros obecede a alguns critérios e a um código de ética existente entre os grafiteiros. Ninguém pode sair pintando por cima da arte que já está lá. Os artistas negociam o espaço e promovem as novidades, periodicamente.

Onde ir hoje em sp
O Beco do Batman é um ótimo lugar para ensaios fotográficos

ZIV Gallery
  • Numa localização privilegiada do Beco do Batman, a ZIV Gallery promove exposições de arte em ambiente convidativo.
  • Além da galeria de arte, no espaço também funciona um charmoso café e restaurante, com uma vista privilegiada para o Beco. O café fica no andar superior, e possui um menu de drinks, lanches e pratos.
Beco do Aprendiz
  • Bem menos conhecido que o Beco do Batman, o Beco do Aprendiz é uma viela menos conhecida, um pouco abandonada, que requer um pouco de coragem para entrar.
  • O acesso é por uma quadra de esportes, na Rua Belmiro Braga. O portão nem sempre está aberto, mas se estiver, entrar nesse beco permite conhecer mais alguns grafites e circular pelas obras sem tantos turistas por perto.
  • Um dos grafites faz referência a Nego Vila, artista famoso no bairro, que foi assassinado por um policial militar em 2020. Na época, todos os muros do Beco do Batman foram pintados de preto em sinal de protesto.
  • Sinceramente, nós não consideramos o lugar muito seguro e por ser um lugar bem deserto, tenha cautela para visitar.
Ficha Técnica
  • Mapa de Localização: Rua Gonçalo Afonso x Rua Medeiros de Albuquerque
  • Horário de Funcionamento: Aberto 24 horas.
  • Entrada Gratuita
  • Estacionamentos mais próximos: Rua Harmonia ou na Rua Luís Murat
  • Estação de Metrô: Sumaré (mais 15 minutos de caminhada).

Visite também o Instituto Tomie Ohtake, que fica no bairro de Pinheiros e também possui acesso gratuito.


Assista nosso vídeo com as dicas de o que fazer em São Paulo


Roteiro de 7 Dias em São Paulo

Dia 1: Centro Histórico de São Paulo

  • Pontos Turísticos Imperdíveis: Pateo do Collegio, CCBB e Theatro Municipal.
  • Melhores Dias da Semana : de quartas a sextas. Melhor evitar às segundas e terças, quando alguns museus fecham.
  • Onde Comer: Mercado Municipal (para lanches e sanduíches) ou A Casa do Porco (restaurante concorridíssimo do chef Jefferson Ruede, com fila de espera de 2 horas) ou ainda o Salve Jorge (com um lindo ambiente no andar superior, localizado em frente ao Edifício Martinelli). Você ainda pode almoçar no Salão Nobre do Theatro Municipal ou no terraço do Shopping Light, através das Experiências Priceless.

Dia 2: Luz e Bom Retiro

  • Pontos Turísticos Imperdíveis: Estação da Luz, Jardim da Luz, Pinacoteca e Museu da Língua Portuguesa.
  • Melhores Dias da Semana : aos sábados se quiser ir de graça nos museus; quando evitar: segunda e terça alguns museus fecham.
  • Onde Comer: A Pinacoteca e o Museu da Língua Portuguesa possuem cafés e restaurantes, mas os preços são um pouco salgados.

Dia 3: Parque Ibirapuera

  • Pontos Turísticos Imperdíveis: Praça da Paz, Lago do Ibirapuera, Pavilhão Japonês e o MAC.
  • Melhores Dias da Semana: às quintas é possível conciliar a entrada grátis no Pavilhão Japonês e os drinks em dobro no MAC. Melhor evitar os finais de semana, quando o parque fica lotado.
  • Onde Comer: Dentro do parque, existem vários restaurantes e lanchonetes como o Madureira, além de pequenas barracas de lanches, petiscos, água de coco e sorvetes. O Vista Ibirapuera fica dentro do MAC e possui bar, café e restaurante.

Dia 4: Pinheiros e Vila Madalena

  • Pontos Turísticos Imperdíveis: Beco do Batman, Praça Benedito Calixto e o Instituto Tomie Ohtake.
  • Melhores Dias da Semana: Nos finais de semana, o Beco fica tem uma feira de artesanato que atrapalha o cenário para quem quer tirar fotos. A Praça Benedito Calixto possui uma feira de antiguidade que funciona aos sábados, e no final de tarde há uma grande concentração do público LGBTQIA+, na altura do restaurante Consulado Mineiro.
  • Onde Comer: No Beco do Batman existem várias opções de bares e restaurantes, como a ZIV Gallery.

Dia 5: Memorial da América Latina e Sesc Pompeia

  • Pontos Turísticos Imperdíveis: Pavilhão da Criatividade, Salão de Atos, Sesc Pompeia.
  • Melhores Dias da Semana: todos os dias, exceto às segundas, quando o Sesc e o Memorial fecham.
  • Onde Comer: O Sesc Pompeia possui lanchonete e restaurante com ótimos preços.

Dia 6: Rua Augusta e Minhocão

  • Pontos Turísticos: Parque Augusta, Praça Roosevelt e Parque Minhocão
  • Dias da Semana: o Minhocão só fica aberto aos pedestres nos sábados, domingos e feriados.
  • Onde Comer: A Rua Avanhandava possui tradicionais restaurantes italianos, como o Família Mancini. E na Rua Augusta mesmo, também vale conferir os tradicionais Cantina Piolin ou Planeta’s Restaurante.

Dia 7: Avenida Paulista

  • Pontos Turísticos Imperdíveis: IMS Paulista, Japan House, MASP, Sesc Paulista e Parque Trianon
  • Melhores Dias da Semana: O domingo é imperdível, quando a Avenida Paulista fica fechada para carros. Mas se quiser aproveitar o MASP gratuito, vá numa terça-feira. Se quiser visitar os museus, melhor evitar às segundas.
  • Onde Comer: São inúmeros resturantes, que vão desde o Athenas (de comida grega, muito frequentado pelo público LGBTQIA+), o Ça Va (do chef Erick Jacquin), A Baianeira (dentro do MASP), o Hakka Sushi (um ótimo rodízio japonês), o Si Señor (comida mexicana) ou o Halim (de comida árabe). Ou seja, o mundo inteiro se encontra aqui.

Onde ir hoje em sp

Leia também:

  • O que fazer na Avenida Paulista no Coisos on the Go
  • História do Theatro Municipal no site do Complexo TMSP
  • Roteiro a Pé no Centro Histórico no site da São Paulo Turismo S/A
  • Pontos Turísticos no site da Cidade de São Paulo

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