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Após o tão esperado “sim” ao fim de um processo seletivo, a vaga finalmente é sua! Entretanto, as funções e responsabilidades não são o que você esperava e, de repente, você se pergunta: o que acontece se eu pedir demissão no período de experiência? Os primeiros três meses em um novo time são fundamentais para conseguir se familiarizar com a cultura organizacional de uma empresa. Afinal, não é à toa que esse intervalo inicial é conhecido como período de experiência! Contudo, não é todo mundo que consegue se adaptar à equipe, gerando a dúvida da possibilidade – ou não! – de um pedido de demissão em contrato de experiência. Hoje, vamos esclarecer mais sobre a importância desse período de teste inicial e o que acontece caso exista um pedido de demissão na experiência. Confira! Antes de entendermos se é ou não possível fazer um pedido de demissão na experiência, é fundamental definir exatamente o que constitui essa vivência inicial. O período de experiência em um novo emprego nada mais é do que um momento de adaptação, tanto para o candidato quanto para os supervisores. Ou seja, é durante esse período que o profissional pode demonstrar que possui as habilidades necessárias para executar suas tarefas, conquistando a confiança dos líderes e gestores. Além disso, algumas atitudes durante esse período podem impactar positivamente na efetivação do funcionário lá na frente! No primeiro mês, por exemplo, é essencial conhecer a estrutura da empresa, a cultura organizacional e os demais colegas de trabalho. É, também, interessante, compreender a lógica dos relatórios, dos sistemas e das equipes, conhecendo as metas e objetivos de cada departamento a fim de ter uma noção mais clara das funções de cada um. Já no segundo mês, é recomendado iniciar os trabalhos em projetos de curto prazo, garantindo algumas entregas e, também, ambientando-se aos projetos mais longos. Para o candidato em período de experiência, o terceiro mês é tempo de consolidação! Durante esse período, é fundamental estabelecer um estilo de trabalho sólido, mantendo a postura profissional e confirmando ao empregador a assertividade em relação à contratação. Apesar de parecer proveitoso, esses três primeiros meses nem sempre são positivos para todos os colaboradores, levando a um possível pedido de demissão na experiência. E o que acontece se eu pedir demissão no período de experiência?Caso o profissional não se adapte à cultura da empresa, à equipe ou à modalidade de gerenciamento dos supervisores, é sempre possível pedir demissão no período de experiência. Entretanto, existem algumas particularidades que devem ser levadas em consideração durante situações como essas. De acordo com as leis trabalhistas, o período de teste pode estar vinculado a um contrato de experiência, funcionando como um vínculo empregatício, amparado tanto os direitos do empregador quanto os do profissional. Além de determinar a duração de 90 dias para a experiência, o contrato compreende alguns casos específicos durante esse intervalo, incluindo o pedido de demissão. De acordo com a CLT, caso o colaborador se demita, rescindindo o contrato antes do término dos 90 dias, o contratante tem direito a uma indenização. Tal indenização tem como valor máximo a metade do salário que o profissional receberia no período remanescente da experiência. Por exemplo, caso o colaborador peça demissão após 60 dias trabalhados, o empregador teria direito a receber um montante equivalente a 15 dias. Ou seja, metade dos 30 dias faltantes para completar o período de experiência. Entretanto, apesar da possibilidade do pagamento de uma indenização à empresa contratante, o colaborador não pode ser impedido de receber seus benefícios, tendo direito a:
Como saber se você deve pedir demissão no período de experiência?Por mais que uma vaga de emprego possa parecer ideal, existem situações nas quais a adaptação não é positiva, levando o profissional a pedir demissão na experiência. Entretanto, como é possível saber se realmente é recomendado desistir de uma vaga ainda nos primeiros 90 dias ou se vale a pena persistir mais um pouco? De maneira geral, decifrar se um cargo novo está ou não funcionando é bastante simples e descomplicado. Ao observar alguns pontos-chaves durante o expediente e a execução das próprias tarefas, é possível perceber se o emprego possui – ou não! – um bom prognóstico a longo prazo. Abaixo estão 3 elementos primordiais que devem ser levados em consideração caso haja dúvidas se o profissional deve ou não pedir demissão no período de experiência. Confira! 1 – O escopo das atividades é diferente do discutido durante o processo seletivoUm dos principais motivos para um profissional pedir demissão durante o período de experiência é perceber que as atividades diárias do cargo são diferentes das discutidas previamente durante o processo seletivo. Ao perceber isso, é essencial que haja uma reunião com os superiores, levando tais preocupações diretamente para o gerente da equipe. Se, ao expor as inquietações em relação às atribuições do cargo, for constatado que não há nada a ser feito, pedir demissão na experiência é a escolha ideal. Afinal, as tarefas do dia a dia devem ser condizentes às anunciadas no início da contratação. 2 – O estilo de gerenciamento dos superiores destoa dos ideais do candidatoOutra razão para um colaborador pedir demissão durante o período de experiência é a incompatibilidade com o estilo gerencial dos superiores. Seja na maneira de trabalhar, seja na hora de repassar feedbacks, divergências com os líderes de equipe podem afetar negativamente a produtividade de um profissional. Caso o diálogo não seja uma possibilidade, o melhor a se fazer é pedir demissão mesmo durante a experiência! 3 – Há uma melhor oferta de trabalhoUm motivo que também pode ser a razão de um profissional pedir demissão na experiência é a existência de uma melhor oferta de trabalho. Ao receber a oferta de uma vaga com melhores benefícios, remuneração e condições gerais, é importante pesar os prós e os contras, levando em consideração a melhor opção a longo prazo. Caso a nova oportunidade realmente pareça melhor, pedir demissão antes do término do período de experiência é o ato mais prudente a ser feito. Qual é o melhor momento para pedir demissão durante o contrato de experiência?Apesar de pedir demissão durante o contrato de experiência nem sempre ser a opção mais fácil, nas situações abordadas acima, ela é a mais adequada. Entretanto, saber exatamente qual o melhor momento para decidir deixar a empresa ainda nos primeiros 90 dias nem sempre é tarefa fácil. Por isso, é importante levar em consideração alguns fatores que podem resultar em uma saída mais tranquila e profissional, como: – A necessidade do cumprimento de aviso prévio: é possível que o empregador tenha estipulado a necessidade de um aviso prévio mesmo em casos de rescisão de contrato durante a experiência, sendo fundamental o entendimento e esclarecimento da necessidade de continuar ou não trabalhando por mais alguns dias; – A necessidade de um pagamento de indenização ao empregador: dependendo do contrato, é possível que a rescisão de contrato antes do término dos 90 dias esteja atrelado a uma multa, fazendo com que o profissional esteja ciente e de acordo com tal pagamento antes de deixar oficialmente a vaga; – A possibilidade de não receber uma carta de recomendação: por conta da rescisão de contrato antes do término do período de experiência ser malvisto por boa parte das empresas, é possível que o empregador se recuse a oferecer uma carta de recomendação, prejudicando o futuro profissional do candidato. Apesar dos diversos fatores que podem influenciar no momento ideal para pedir demissão na experiência, a realidade é que cada caso é único e não existe hora certa para se despedir de um time. O importante é agir de acordo com as próprias vontades e necessidades, tentando, ao máximo, manter uma postura profissional e nutrir as conexões construídas durante o período trabalhado. A empresa também pode demitir o funcionário no período de experiência?Sim! De acordo com a CLT, a empresa tem total liberdade para demitir um profissional durante o período de experiência. Entretanto, o empregador deve se atentar ao tipo de rescisão que irá ser aplicada. Em linhas gerais, dependendo da modalidade de demissão, o colaborador pode acabar recebendo uma indenização generosa! No caso da empresa decidir rescindir o contrato do colaborador, a demissão pode ocorrer de várias formas, desde a rescisão indireta até a finalização do contrato. Se a dispensa foi por justa causa, a corporação tem o direito de rescindir o contrato com o colaborador sem o acréscimo de nenhum valor a mais. Nesse caso, o único benefício que poderá ser recebido pelo profissional será o salário correspondente aos dias trabalhados. Agora, se a demissão for sem justa causa, a empresa deve pagar uma indenização abundante ao colaborador. Essa indenização corresponde à metade do valor dos dias que faltariam para o término do contrato, o 13º proporcional, as férias com adicional de 1/3, o salário do mês e uma multa de 40% do FGTS. E depois do término do período de experiência?Quando se trata do término do período de experiência, a escolha da efetivação ou não do colaborador é totalmente da empresa. Ao fim desses 90 dias, o contratante e o profissional devem se reunir e decidir seu futuro, ou seja, se ele continua exercendo suas funções ou se é desligado permanentemente. Se a escolha for pela demissão, não há multa de 40% sobre o FGTS e nem o aviso prévio, uma vez que ambos cumpriram o contrato e não o rescindiram antes da data limite. Nesse caso, o que deve ser pago ao colaborador é o valor de 1/3 das férias, o salário do mês e o 13º salário, além do fornecimento das guias para o saque do FGTS. Após ler o conteúdo “O que acontece se eu pedir demissão no período de experiência?”, aproveite para descobrir como pedir demissão do trabalho e sair de portas abertas! Estava no período de experiência posso pedir demissão?A empresa tem o direito de demitir o empregado durante o período de experiência, ou seja, antes de terminar o período indicado no contrato de trabalho.
O que acontece se eu quebrar o contrato de experiência?Quebra de contrato de experiência pelo empregado
Quando o contratado quebra o contrato de experiência, continua tendo direito a receber: o salário ainda devido pela empresa; 13º salário proporcional; e. pagamento de férias proporcionais.
Qual o valor da multa por quebra de contrato de experiência?Para o Funcionário que esteja em experiência seja por 30 dias + 60 dias ou 45 dias + 45 dias e desejar rescindir o contrato antes do prazo é necessário o pagamento de uma multa, cujo valor corresponde a 50% do total de dias que ele ainda deveria trabalhar e receber.
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