Graduada em Hist�ria pela Universidade Estadual de Feira de Santana - BA (2009), atualmente mestranda no Programa de P�s-Gradua��o em Hist�ria da Universidade Federal da Bahia, pesquisadora vinculada � linha de pesquisa "Escravid�o e Inven��o da Liberdade" e bolsista CAPES. E-mail para contato: . Lucas Evangelhista, o "Lucas da Feira", foi um escravo fugido que se juntou com outros negros, criando um grupo de "bandoleiros" que atormentou a regi�o de Feira de Santana at� 1849, quando fora capturado e condenado � morte. Ver: Lima (1990). O Agreste � uma regi�o de transi��o geomorfol�gica entre o Rec�ncavo Baiano e o Sert�o. Ver: Mattoso (1972), Shwartz (1976), Belini (1988), Eisenberg (1989), Paiva (2000), Bertin (2004), Almeida (2005), entre outros. Cf.: Russel-wood (2005, p. 59). A hip�tese que levanto acerca da demografia escrava na regi�o de Feira de Santana � um aspecto que ainda tenho buscado mais fontes que a consubstancie, mas, de acordo com os n�meros que tenho trabalhado, essa � uma quest�o que tem aparecido com frequ�ncia sob os seguintes aspectos: maioria de mulheres, mesmo que pequena, nas alforrias, nas escrituras de compra e venda, nas escrituras de doa��es, nas escrituras de penhor e hipoteca, e certo equil�brio nas procura��es (passadas a terceiros pelos/as senhores/as para venda). Ver: Nascimento (2009, p. 54, 58, 69, 70 e 78). Livro 17 (ou 10). Grifo da autora. Todos as refer�ncias a �livros� e �pacotes� que fa�o s�o referentes a documentos que est�o atualmente no CEDOC/UEFS (Centro de Documenta��o e Pesquisa da Universidade Estadual de Feira de Santana). Esses documentos ainda n�o est�o arrumados em caixas e estantes, mas, quando da realiza��o das pesquisas para este trabalho, os citados livros ainda estavam no Primeiro Tabelionato de Notas, no F�rum Desembargador Filinto Bastos, Feira de Santana-BA, e a identifica��o que uso � justamente como est�o identificados, por exemplo, �Pacote ? 1885-1886� � um pacote com folhas avul�as de livros. Livro de Notas 8A. Grifo da autora. Livro n� 9A ou 10 � 1862. Grifo da autora. Livro n� 9A ou 10 � 1862. Livro de Notas 8A. Grifo da autora. Livro n� 9A ou 10 � 1862. Grifo da autora. Cf.: Reis; Silva (1989, p. 136-137). Ver: Paiva (2000, p. 65-91). Livro n� 9 ou 10 � 1862. Livro 5 A. Cf.: Malheiro (1976, p. 132). Pacote � 1885-1886. Grifos da autora. Nesses n�meros considero tanto as �gratuitas� quanto as �gratuitas�/condicionais. Vale ressaltar que os n�meros n�o s�o exatos, mas aproximados. Livro 17 (ou 10). Livro de Notas n�10 ou 9A (1862). Grifo da autora. Livro de Notas n�10 ou 9A (1862). Ano 1, N� 25, p. 3. Ver: Barickman (2003, p. 104-127), Neves (1998, p. 60) e Reis; Silva (1989, p. 22-32). Livro de Notas 1888 - Fragmento X � Darlan Cruz, 21-7-2000. J� citei anteriormente alguns desses estudos. Quem escreveu a carta de alforria?1875, 8 de março – Chiquinha escreve uma Carta de Alforria para libertar João, um jovem escravizado do casal, mas nesta data Chiquinha não morava mais com Jacintho há anos, revelou os documentos encontrados.
Quem deu a carta de alforria aos escravos?A carta de alforria era geralmente concedida por um titular, o senhor ou a senhora, que a redigia de próprio punho. Entretanto, se um casal fosse proprietário do escravo, a concessão partiria do marido e da esposa conjuntamente. E, no caso de o titular ser analfabeto, alguém seria encarregado da escrita.
Quando foi criada a carta de alforria?a lei [de 1871] tinha a seguinte estrutura: primeiramente foi decretado que os filhos de escravos nascidos após 28 de setembro de 1871 seriam livres.
Como os africanos conseguiram a carta de alforria?É importante descrever que, geralmente, o escravo conseguia a sua carta de alforria depois de juntar muitos trocados, dinheiro e ouro roubado nas minas onde tinham que trabalhar. A palavra alforria da expressão árabe “Al Horria” que significa “a liberdade”.
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