Show Portugués Portugués Que país é este✕ Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a constituição Mas todos acreditam no futuro da nação Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? No Amazonas, no Araguaia iá, iá, Na Baixada Fluminense Mato Grosso, nas Gerais e no Nordeste tudo em paz Na morte eu descanso, mas o Sangue anda solto Manchando os papéis, documentos fiéis Ao descanso do patrão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Terceiro mundo, se for Piada no exterior Mas o Brasil vai ficar rico Vamos faturar um milhão Quando vendermos todas as almas Dos nossos índios num leilão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? ✕ Editado por última vez por Miley_Lovato el 2018-04-14Derechos de autor: Writer(s): Renato Manfredini Junior Powered by
Las traducciónes de "Que país é este" Legião Urbana: 3 más populares Colecciones con "Que país é este" Music Tales Read about music throughout history Peguei emprestado como parte do título do artigo a composição musical criada por Renato Russo (Renato Manfredini Junior) em 1978 e que teve grande sucesso na banda Legião Urbana. A letra da música é questionadora e pretende tecer uma severa crítica social. Quando foi criada, no final dos anos 70, já havia a sensação de impunidade e falta de regras civilizatórias. O compositor não critica apenas a classe política, mas também a corrupção espalhada e arraigada no nosso dia a dia. Um dos versos diz: “Nas favelas, no Senado / Sujeira pra todo lado / Ninguém respeita a Constituição / Mas todos acreditam no futuro da nação”. Em um outro: “Mas o Brasil vai ficar rico / Vamos faturar um milhão / Quando vendermos todas as almas / Dos nossos índios num leilão”. A composição criada há 42 anos parece ter sido escrita ontem. Uma questão então emerge: o Brasil melhorou? A resposta é não. A pandemia provocada pelo coronavírus, parafraseando, Hans Christian Andersen (o rei está nu), revelou que o país está nu e despreparado para enfrentar a grave crise sanitária que assola o planeta. Em adição, a pobreza e a fome, consequência da vergonhosa desigualdade social, condenará a morte um grande contingente das populações vulneráveis. A demissão recente de dois ministros da saúde competentes revela que o país está à deriva. O descaso com o desenvolvimento científico brasileiro, com cortes de investimentos e redução de bolsas, revela uma falta de visão para o futuro. A crise da Covid-19 certamente nos ensinará muito. O modelo econômico planejado pelos banqueiros e seus comparsas naufragou. Por outro lado, a pandemia revelou atitudes virtuosas, como a dedicação dos trabalhadores da saúde para enfrentar os efeitos perversos da pandemia. As iniciativas solidárias, para mitigar o sofrimento das camadas mais vulneráveis é um sinal que podemos aprimorar a nossa missão com o coletivo. Precisamos definir se queremos continuar a ser um país com o mesmo enredo, colonizado, periférico e campeão na injustiça social? Se a resposta for sim, vamos continuar na zona de conforto, acomodados e não gastar nenhum minuto pensando nas futuras gerações de brasileiros e brasileiras. Vamos continuar a eleger nas esferas do Executivo e Legislativo pessoas que não são preparadas e que não apresentam nenhuma sensibilidade para o coletivo. No entanto, se a resposta for não, vamos ser todos protagonistas de transformações onde todos possam alcançar seus sonhos. Em uma verdadeira democracia, o Estado deve priorizar os desejos e sonhos do povo. Um modelo de desenvolvimento baseado apenas no desenvolvimento econômico é incompleto. Crescimento econômico sem desenvolvimento social resulta em falta de inclusão, indignação, descontentamento e agitação social. É urgente conquistarmos uma educação que consolide valores e virtudes e que inclua uma educação ambiental e libertária sem espaço ao individualismo, a competição, ao consumismo e ao mercado que não respeite os princípios civilizatórios e direitos de todas as camadas sociais. Para conquistarmos o Brasil que queremos, é preciso mudar o pensamento e as atitudes das pessoas. É pertinente lembrar o pensamento de George Bernardo Shaw: “Progresso é impossível sem mudança, e esses que não podem mudar suas mentes não podem mudar coisa nenhuma.” A preocupação com o futuro e com o legado que deixaremos para as próximas gerações devem pautar as nossas ações no presente. Lembremos que não somos imortais e que o nosso compromisso maior é com os nossos descendentes. No Brasil, não temos tradição de planejar a longo prazo. Nossos projetos se limitam a quatro ou oito anos de governo, e a maioria deles não são realizados. É preciso planejar a longo prazo, estabelecer projetos de Estado e construir um novo Brasil, melhor e mais justo. Vamos trabalhar para que no breve futuro possamos apreciar a bela composição de Renato Russo e a pandemia do coronavírus como uma lembrança do passado que nunca voltará. Isaac Roitman Professor emérito da Universidade de Brasília, pesquisador emérito do CNPq, membro da Academia Brasileira de Ciências e membro do Movimento 2022 O Brasil que Queremos. Que país é esse afinal?A música 'Que País é esse? ', lançada em 1987 no álbum 'Que país é este', da banda Legião Urbana, nunca esteve tão atual. A canção foi escrita por Renato Russo em 1978, durante a Ditadura Militar, e fala sobre as contradições sociais do Brasil.
Que país é esse Cazuza?Como 'Que País É Esse?' , de Renato Russo, inspirou hit de Cazuza: "Inveja criativa" Na década de 1980, dois dos maiores expoentes da história do rock nacional surgiram de maneira meteórica com suas mandas.
Que país é?Siglas de países e organizações. Quem é o autor da música Que País É Esse?Renato RussoQue país é este / Compositornull
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