As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas. Confira a seguir a descrição de cada uma delas. Placa do PacíficoA maior placa oceânica - são cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados - está em constante renovação na região do Havaí, onde o magma sobe e cria ilhas vulcânicas. No encontro com a placa das Filipinas, a placa afunda em uma região conhecida como fossa das Marianas, onde o oceano atinge sua profundidade máxima: 11 034 metros. Placa de NazcaA cada ano, essa placa de 10 milhões de quilômetros quadrados no leste do oceano Pacífico fica 10 centímetros menor, pelas colisões com a placa sul-americana. Esta, por ser mais leve, desliza por cima da placa de Nazca, gerando vulcões e elevando mais as montanhas dos Andes. Placa Sul-AmericanaComo o Brasil está bem no meio desse bloco de 32 milhões de quilômetros quadrados, sente pouco os efeitos de terremotos e vulcões. No centro do continente, a placa mede 200 quilômetros de espessura. Na borda com a placa da África, os terrenos mais jovens não passam de 15 quilômetros. Placa da América do Norte e do CaribeCom 70 milhões de quilômetros quadrados, engloba toda a América do Norte e Central. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico cria uma fronteira turbulenta: em um dos limites, na Califórnia, está a falha de San Andreas, conhecida pelos terremotos arrasadores. Placa da ÁfricaNo meio do Atlântico, uma falha submersa abre caminho para o magma do manto inferior, fazendo com que esse bloco se afaste progressivamente da placa sul-americana - com quem formava um continente único há 135 milhões de anos - e cresça de tamanho. A tendência é passar os 65 milhões de quilômetros quadrados atuais. Placa da AntártidaA parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto de Austrália, África e Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o lado oeste. O resultado é um bloco que dá suporte à Antártida e a uma parte do Atlântico Sul, em um total de 25 milhões de quilômetros quadrados. Placa Indo-AustralianaO bloco de 45 milhões de quilômetros quadrados que sustenta a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e a maior parte do oceano Índico dirige-se velozmente para o norte. Além do subcontinente indiano se chocar com a Ásia, a borda nordeste bate na placa das Filipinas, criando novas ilhas nesta região. Placa Euroasiática OcidentalSustenta a Europa, parte da Ásia, do Atlântico Norte e do mar Mediterrâneo. Na colisão com a placa indo-australiana, nasceu o conjunto de montanhas do Himalaia, no sul da Ásia, onde há mais de 100 montanhas com altitudes superiores a 7 mil metros. Sua área total é de 60 milhões de quilômetros quadrados. Placa Euroasiática OrientalEm seu movimento para o leste, esse bloco de 40 milhões de quilômetros quadrados choca-se contra a placa das Filipinas e com a do Pacífico, na região onde fica o Japão. O encontro triplo é tumultuado e dá origem a uma das áreas do globo com maior índice de terremotos e vulcões. Placa das FilipinasEssa pequena placa de apenas 7 milhões de quilômetros quadrados concentra em seus limites quase a metade dos vulcões ativos do planeta. Colisões com a placa euroasiática oriental causam terremotos e erupções arrasadoras, como a do monte Pinatubo (Filipinas), em 1991, considerada uma das mais violentas dos últimos 50 anos. Monte Pinatubo durante a erupção de 1991 Como referenciar: "Principais placas tectônicas" em Só Geografia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2022. Consultado em 09/11/2022 às 09:04. Disponível na Internet em http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Relevo/placastectonicas2.php Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Placas tectônicas do globo terrestre Placa tectônica (português brasileiro) ou tectónica (português europeu) é uma porção da litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. Segundo a teoria da tectônica de placas, as placas tectônicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terremotos e erupções vulcânicas. São reconhecidas 55 placas tectônicas, 15 principais e 40 menores.[1] Limites das placas tectônicas[editar | editar código-fonte]Existem três tipos principais de limites entre as placas tectónicas: convergentes, divergentes e transformantes. Limites convergentes[editar | editar código-fonte]Mapa detalhado das divisões entre as placas tectônicas (em inglês) Limite das placas tectônicas São, de modo geral, zonas de subducção, onde as placas se encontram e explodem. Uma delas mergulha por debaixo da outra (sempre a mais densa) e regressa à astenosfera. Existem três tipos de convergência:
Quando isso acontece, normalmente formam-se fossas abissais. Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-americana. A zona de convergência entre uma placa oceânica e uma placa continental é chamada de margem continental ativa. Isto acontece porque a crosta oceânica é mais densa que a crosta continental, deste modo imerge.
Nesses casos, formam-se arcos vulcânicos, como nas ilhas Marianas (placa do Pacífico e placa das Filipinas).
Nestes casos é muito difícil que uma placa mergulhe sobre a outra por causa da densidade de alguns elementos. Às vezes uma placa sobrepõe-se sobre a outra, num movimento de obducção. Pode ocorrer também a colisão entre as placas e a formação de cadeias de montanhas. O exemplo mais conhecido é o choque da placa Euro-Asiática com a indiana, que deu origem à cadeia dos Himalaias. Limites divergentes[editar | editar código-fonte]Também chamados cristas em expansão ou margens construtivas, porque nesses limites está sendo aumentada a crosta oceânica, a partir de magma vindo do manto, causando o afastamento das placas tectônicas. São exemplos de formações de limites divergentes as cordilheiras submarinas meso-oceânicas. Movimento das placas[editar | editar código-fonte]O movimento pode ser observado[2] e medido usando sistemas GPS,[3] e as bordas das placas podem ser detectadas.[4] Essas placas se movem em relação uma à outra.[5][6] Terremotos e vulcões são os resultados desse movimento de placas.[carece de fontes] Existem vários mecanismos que os cientistas desenvolveram com base nas observações das placas[7] e em uma compreensão mais profunda das camadas internas da Terra.[8][9] Esses mecanismos operam em diferentes pontos da Terra[10][11] e podem muito bem se complementar,[12] ajudando cada um a mover a placa à sua maneira.[carece de fontes] Convecção térmica[editar | editar código-fonte]Os cientistas acreditam que uma das principais forças por trás do movimento da placa é a convecção térmica. Convecção térmica é quando o calor do núcleo da Terra é transferido para a superfície da Terra pelo manto. A convecção térmica funciona muito como uma panela de água fervente.[13] No entanto, um estudo de 2019 concluiu que é principalmente a superfície da Terra que impulsiona o manto. Os pesquisadores, baseado em modelos globais de convecção esférica tridimensional do manto, descobriram que dois terços da superfície da Terra se movem mais rápido que o manto subjacente; em outras palavras, é a superfície que arrasta o interior, enquanto os papéis são revertidos para o terço restante. Esse equilíbrio geral de forças muda com o tempo geológico, normalmente durante um ciclo supercontinental. Este último é arrastado principalmente por movimentos profundos no manto durante as fases de construção de um supercontinente.[8] Lista das principais placas tectônicas[editar | editar código-fonte]Placas principais[editar | editar código-fonte]
Placas menores[editar | editar código-fonte]
Placas no interior de orógenos[editar | editar código-fonte]Alguns modelos identificam mais algumas placas menores no interior de orógenos actuais:
Placas antigas[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Quais são as principais placas tectônicas?As principais placas tectônicas são:. → Placa do Pacífico. ... . → Placa de Nazca. ... . → Placa Sul-Americana. ... . → Placa Norte-Americana. ... . → Placa Africana. ... . → Placa Antártica. ... . → Placa Indo-Australiana. ... . → Placa Euroasiática Ocidental.. Quantas são as principais placas tectônicas da Terra?As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa de Nazca, Placa do Caribe, Placa dos Cocos, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártida, Placa Euro-asiática, Placa da Arábia, Placa do Irã, Placa das Filipinas e Placa Indo-australiana.
Quantos e quais são as placas tectônicas?As placas tectônicas são formações rochosas que cobrem a superfície do planeta Terra. A crosta terrestre é composta por 14 placas principais e 38 placas menores. Essas placas estão em constante e lento movimento e essa movimentação é responsável pelos terremotos, tsunamis, formação de montanhas e atividades vulcânicas.
Quais são os tipos de placas tectônicas explique cada uma delas?Elas podem ser classificadas em Divergentes, Convergentes e Conservativos. Esse movimento acontece quando as placas se afastam uma das outras gerando uma nova crosta oceânica.
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