A freguesia de Santo Amaro de Ipitanga tinha esse nome pois cresceu a partir da igreja matriz de Santo Amaro de Ipitanga. Assim ficou até sua emancipação a partir de Salvador, em
1962, quando o vereador Paulo Moreira de Souza propôs substituir Santo Amaro de Ipitanga por Lauro de Freitas, homenageando o político baiano
Lauro Farani Pedreira de Freitas, candidato a governador da Bahia e falecido na campanha de 1950 juntamente com
Gercino Coelho (pai do ex-governador Nilo Moraes Coelho), em um acidente aéreo em Bom Jesus da Lapa. Essa
homenagem póstuma foi uma grande motivação, assim como ocorreu em Simões Filho, para que o distrito soteropolitano se transformasse em um município. Atualmente, há um
movimento polêmico na cidade para que se retorne ao seu antigo nome, Santo Amaro de Ipitanga. Por causa disso, a prefeitura pretende conscientizar os cidadãos da história da cidade para, depois, realizar um
plebiscito para definir o nome da cidade. Por volta do ano 1000, a região atualmente ocupada pelo município foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia, os quais expulsaram os
seus antigos habitantes, os tapuias, para o interior. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada pelo povo tupi dos tupinambás. Em 1552, Garcia
d'Ávila recebeu, de Tomé de Sousa, lotes de terra no litoral baiano. Ali, foi instalada, com apoio da família d'Ávila, proprietária da Casa da Torre, uma missão jesuíta, a qual deu origem,
em 1758, à freguesia de Santo Amaro de
Ipitanga.[carece de fontes?] A região era habitada por
indígenas no Morro dos Pirambás. Por situar-se numa zona próxima ao mar, o que favorecia o escoamento da produção agrícola, vieram os
engenhos de açúcar e, com eles, os escravos africanos, que influenciaram fortemente a cultura
local.[carece de fontes?] Ainda hoje, se podem encontrar descendentes de
famílias escravas, guardiãs dos costumes africanos e praticantes do candomblé.[carece de fontes?] No século XVII, a história da cidade foi marcada por um surto de cólera que dizimou parcela considerável da população, e pela construção da
matriz de Santo Amaro de Ipitanga, erguida na parte mais alta da cidade. A matriz se constituiu na construção mais representativa desse período colonial no
Brasil.[carece de fontes?] Originalmente, Lauro de Freitas pertencia a
Salvador, até que, em 1880, passou a ser distrito de Montenegro, atual Camaçari. Em
1932, retornou a Salvador, até que, em 31 de julho de 1962, foi transformado em município. Onze anos depois, passou a integrar a
Região Metropolitana de Salvador. A gestão do prefeito Márcio Araponga obteve 92% de rejeição em pesquisa realizada em 2015. Nesse período, houve fechamento de onze escolas, fechamento da Clinica do idoso inaugurada em 2014, fechamento da única
maternidade do município, funcionamento da Unidade de Saúde Avançada (Usa) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sem médicos (os quais estavam contratados sem concurso público por oito anos e
foram demitidos em outubro de 2016) e tentativa de privatização dos estacionamentos públicos municipais (zona azul). O vice-prefeito anunciou em 21 de julho de 2016 rompimento com o então parceiro de chapa, passando a ser oposição.
.Também foram relatados fechamento de 4 unidades de saúde. . Nas eleições municipais de 2016, o candidato da situação foi Mateus Reis (PSDB) e a maior votação foi recebida pela ex-prefeita Moema Gramacho (PT) que venceu o pleito com
52,32% dos votos válidos. . Em Novembro de 2016, o prefeito fechou o departamento de Defesa Civil, deixando a população descoberta., fortes chuvas ocorridas após o fechamento da defesa civil deixaram a população em pânico . Devido a forte rejeição pela população e pelo próprio partido o prefeito anunciou que trocará de legenda . Em 1 de Janeiro de 2017 o agora ex-prefeito Márcio Araponga transmite o cargo a Moema Gramacho (PT). Em 2020, a prefeitura da cidade passou a funcionar no Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF), um complexo de edifícios construídos para abrigar as principais secretarias dos município. Enchente na cidade em 2010. Lauro de Freitas está localizado ao norte da capital baiana, na região do Litoral Norte da Bahia. Faz divisa ao sul com Salvador pela praia de Ipitanga; também a oeste com Salvador; ao norte, com Camaçari, divisa pelo Rio Joanes, que se encontra em estado de poluição elevada, e Simões Filho, pelo Centro Industrial de Aratu; e a leste com o Oceano Atlântico.[carece de fontes?] Possui uma clima tropical quente úmido de temperaturas médias anuais equivalentes a 24 graus centígrados. Os períodos chuvosos são no mês de abril e de junho. A precipitação média anual de 1 800 milímetros.[carece de fontes?] Seu relevo é composto por tabuleiros, planaltos costeiros, baixos tabuleiros e colinas do Recôncavo.[carece de fontes?] O solo são do tipo latossolo vermelho amarelo distrófico, podzólico vermelho amarelo, com predominância de areias quartzozas marinhas distróficas.[carece de fontes?] A vegetação compreende a cobertura vegetal da orla marítima com coqueirais em solo arenoso e dunas recobertas por plantas rasteiras, arbustos e semiarbustos.[carece de fontes?] Lauro de Freitas possui um litoral de seis quilômetros banhados pelo Oceano Atlântico, divididos em três praias: Buraquinho, Praia de Ipitanga e Vilas do Atlântico.[carece de fontes?] Os rios principais do município são o Rio Joanes, que desagua no Oceano Atlântico e separa Lauro de Freitas e Camaçari, e o Rio Ipitanga, que corta a cidade desaguando no Joanes. Há também vários córregos e outros dois rios, Sapato e Goro, entretanto ambos estão em acelerado processo de deterioração.[carece de fontes?] A unidade de conservação do município que se destaca como apta à prática do ecoturismo é a Área de Proteção Ambiental Joanes/Ipitanga, com cerca de 22 000 hectares de mata atlântica.[carece de fontes?] Lauro de Freitas tem, como distrito único, a sede. Após nova base cartográfica que tira o município da situação de ter um único Código de Endereçamento Postal (CEP), foi dividida em 19 bairros: Ipitanga, Vila Praiana, Vilas do Atlântico, Aracuí, Pitangueiras, Buraquinho, Centro, Recreio Ipitanga, Itinga, Portão, Caixa d'Água, Caji, Vida Nova, Quingoma, Parque São Paulo, Capelão, Areia Branca, Jambeiro e Barro Duro. Areia Branca é o mais distante, a 30 quilômetros do Centro e preserva bastante costumes rurais. Caji e Jambeiro são áreas rurais, apesar de Caji possuir um condomínio na margem da Estrada do Coco, o Condomínio Beira Rio, que fica em frente à loja matriz da Insinuante, conhecida também como Mega Insinuante da Estrada do Coco. Itinga possui mais da metade da população do município: mais de 70 000 habitantes. Está localizado a cinco quilômetros do Centro de Lauro de Freitas. Portão é o segundo maior bairro em população e está separado pela Estrada do Coco de Vilas do Atlântico, que originalmente foi um condomínio de luxo construído para abrigar a classe média que fugia da agitação de Salvador. Vida Nova vem se destacando pelo rápido crescimento e também pelas empresas que se instalaram no local, sobretudo as que fazem parte do chamado Polo de Brinquedos (Acalanto, BabyBrink e outras), e também pelos investimentos em conjuntos habitacionais com o apoio da Caixa Econômica Federal e dos Governos Federal e Estadual, juntamente com a Prefeitura. O Jardim do Jockey é um bairro de classe alta, o mais próximo do Centro. Está praticamente incorporado ao Centro. Situa-se na margem do Rio Ipitanga.[carece de fontes?] Lauro de Freitas teve um produto interno bruto (PIB) de mais de seis bilhões de reais no ano de 2018. É considerado um dos municípios mais industrializados da Bahia; possui uma fábrica da Lenoxx e ocupando a terceira posição entre eles, detendo um grande polo de "indústrias limpas". O comércio de Lauro de Freitas é concentrado na Estrada do Coco (BA-099), que corta o município, mas também nos centros dos seus principais bairros.[carece de fontes?] Areia Branca, Jambeiro, Capelão, Capiarara (Capim de Arara) não são mais áreas rurais e sim "áreas mistas", assim considerados pela prefeitura. Areia Branca ainda possui um problema que são as divisões de terras, pois parte pertence ao município de Lauro de Freitas e parte a Salvador. Considera-se que o bairro de Barro Duro também é pertencente ao município de Lauro de Freitas, apesar das proximidades da Ceasa e de Simões Filho. Jambeiro possui uma barragem grande que retém as águas que servem a Salvador e que foi reformada em 1956. As matas que cercam Areia Branca são dos poucos locais entre Salvador e Lauro de Freitas que ainda se mantêm intocáveis, possuindo uma vasta fauna e flora.[carece de fontes?] Mapa com localização do Aeroporto e de praias de Lauro de Freitas e parte das praias de Salvador Segundo a Secretaria Municipal de Transportes de Lauro de Freitas, a frota de veículos do município é cerca de 85 000 automóveis. Foi em Lauro de Freitas, então Santo Amaro de Ipitanga, que surgiu o primeiro campo de aviação terrestre da Bahia, construído pela empresa francesa de aviação civil Latécoére entre 1930 e 1940, o Aeródromo Santo Amaro de Ipitanga, que foi o antecessor do Aeroporto de Ipitanga, mais tarde Dois de Julho, e atualmente Deputado Luís Eduardo Magalhães.[carece de fontes?] A cidade vista da janela do avião Enchente na cidade em 2010 Localizada na praça principal da cidade, a Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga é o mais representativo monumento arquitetônico. Datada do final do século XVII a igreja do padroeiro localiza-se em um dos pontos mais altos do município e com a sua festa em janeiro onde ocorrem a lavagem, a procissão e a missa solene torna-se o maior evento religioso local e importante atrativo turístico com a participação de baianas típicas.[carece de fontes?] Foi o primeiro município brasileiro a criar uma secretaria de políticas para mulheres para atuar no combate as desigualdades entre os sexos e a implantar um departamento de políticas públicas para promover a igualdade racial. O município abriga moradores famosos, como o pugilista Acelino "Popó" Freitas, a apresentadora Scheila Carvalho e o músico Daminhão Experiença entre outros cantores e políticos famosos.[carece de fontes?] Eventos e datas comemorativasO Festival Ipitanga de Teatro era realizado a partir da primeira semana de janeiro, como parte das comemorações ao padroeiro da cidade, mas foi adiado para abril. Recebe patrocínio público estadual do Fundo de Cultura da Bahia, além da reforma do Centro de Cultura de Lauro de Freitas. Sua quinta edição foi realizada entre 12 a 22 de maio de 2010. O festival se tornou um dos mais importantes do estado, com a participação de espetáculos de vários estados brasileiros: Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Amazonas, Minas Gerais, Goiás, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com apresentação de mais de cem espetáculos. O evento é organizado pela Sociedade Cultural Távola e tem, como diretor e produtor geral, Nivaldo Nery Filho, o Duzinho Nery.[carece de fontes?] * Janeiro
Esportes
Referências
Qual foi o primeiro nome da cidade de Lauro de Freitas?O Município de Lauro de Freitas, antiga freguesia de Santo Amaro doIpitanga, tem suas origens nos primeiros tempos do Brasil colonial, no longínquo ano de 1552, quando Garcia D'Ávila, criado e almoxarife de Tomé de Souza, pediu e obteve deleque era o Governador Geraldo Brasil, no dia 21 de maio, duas léguas de terras ...
Qual era o nome de Lauro de Freitas antes?Distrito criado, com a denominação de Ipitanga, pela Lei Estadual n.º 628, de 30-12-1953, subordinado ao município de Salvador. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955 o distrito de Ipitanga figura no município de Salvador assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Por que a cidade recebeu o nome de Lauro de Freitas?Em 1962, ano de sua emancipação política de Salvador, a região passou a se chamar Lauro de Freitas, em homenagem ao político baiano Lauro Farani Pereira de Freitas, candidato a governador do Estado, que faleceu em um acidente aéreo na campanha de 1950.
Qual a história de Lauro de Freitas?Originalmente, Lauro de Freitas pertencia a Salvador, até que, em 1880, passou a ser distrito de Montenegro, atual Camaçari. Em 1932 retornou a Salvador, assim permanecendo até 1962, quando foi transformado em município. Onze anos depois, passou a integrar a Região Metropolitana de Salvador.
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