Qual o motivo de não conseguirmos ver todos os eclipses que ocorrem?

Leia o resumo abaixo, sobre os eclipses da Lua, ao qual foram acrescentadas mais algumas informa��es, para aumentar seus conhecimentos sobre o Universo:

1) O Sol cria sua pr�pria luz, que � lan�ada no espa�o c�smico em todas as dire��es.

2) A Lua n�o cria sua luz, ela apenas reflete a luz que o Sol lan�a sobre ela.

3) Se o Sol parasse de brilhar, a Lua tamb�m ficaria escura. O mesmo aconteceria com os planetas, os sat�lites naturais, os aster�ides e os cometas, porque nenhum deles tem luz pr�pria.

4) Se o Sol se apagasse, as estrelas continuariam brilhando do mesmo modo, como se nada tivesse acontecido, porque elas s�o fontes luminosas como o Sol (o Sol � uma estrela).

5) O Sol s� consegue iluminar a metade da Lua que est� virada para ele. O lado oposto da Lua � a outra metade, que fica toda escura.

6) Na Lua Cheia, o que vemos � toda a metade da Lua que est� iluminada pelo Sol.

7) A Lua Cheia ocorre quando a Terra fica situada entre o Sol e a Lua.

8) Quando o alinhamento Sol-Terra-Lua � mais pr�ximo de perfeito, a sombra da Terra pode atingir a Lua e causar um eclipse lunar.

9) Todos os eclipses da Lua ocorrem numa Lua Cheia.

10) Na maioria das vezes, temos uma Lua Cheia sem que ocorra um eclipse lunar.

11) Quando a sombra da Terra cobre toda a Lua, temos um eclipse lunar total.

12) Quando a sombra da Terra cobre somente uma parte da Lua, temos um eclipse lunar parcial.

13) Quando a sombra da Terra quase atinge a Lua, temos um eclipse lunar penumbral, que n�o � facilmente percebido pelas pessoas.

14) Os eclipses acontecem em �pocas separadas aproximadamente por seis meses. Essas �pocas n�o acontecem em meses fixos; elas mudam aos poucos e por isso os eclipses podem acontecer em todos os meses, mas n�o em todos os meses de um mesmo ano.

15) Podemos n�o ver um eclipse lunar que estiver acontecendo, se para n�s for dia claro. Isso acontece porque a Lua Cheia s� � vis�vel durante a noite. Quem n�o puder ver a Lua n�o vai poder ver o eclipse.

16) Durante um eclipse da Lua, todas as pessoas que estiverem vendo a Lua, num mesmo instante, estar�o vendo o eclipse com o mesmo aspecto.

17) Quem estiver na Lua durante um eclipse lunar total, poder� ver um eclipse solar total, se o seu local de observa��o for situado na face da Lua que est� virada para a Terra. Para quem est� na Terra, o eclipse � da Lua. Para quem est� na Lua, o eclipse � do Sol.

18) Durante um eclipse lunar, mesmo que ele seja total, a Lua n�o fica completamente escura. Isso acontece porque um pouco da luz do Sol penetra na sombra da Terra atrav�s de nossa atmosfera. Esses raios de luz solar s�o desviados e filtrados. A luz vermelha passa mais facilmente pelo ar e, geralmente, tinge a Lua com essa cor.

19) A observa��o de um eclipse lunar n�o causa nenhum mal � vis�o. Durante esse tipo de eclipse, o brilho da Lua sempre diminui. Como a Lua Cheia comum n�o nos causa problemas quando est� apresentando seu brilho m�ximo, tamb�m n�o nos causar� problemas quando estiver mais escura.

Logo no início deste ano, no dia 10 de janeiro, tivemos o primeiro eclipse de 2020. Foi um eclipse lunar, aos 19 graus de Câncer, chegou em tenso aspecto com Saturno e Plutão unidos em graus exatos, aos 22, portanto, foi um eclipse muito pesado, de energias muito densas e que marcou um semestre, que continua bastante difícil para todos nós. 

Qual o motivo de não conseguirmos ver todos os eclipses que ocorrem?

Todos os anos vivemos sob energias de pelo menos 4 eclipses, dois solares e dois lunares; em 2020, teremos seis

Foto: Claudio Testa/ Unsplash

Vamos lembrar que um eclipse só ocorre quando a Lua está na fase Nova ou Cheia. Se está na fase Nova, é um eclipse solar, porque a Lua está entre Sol e a Terra. Se na Cheia, é lunar, porque a Terra está entre Lua e Sol

Todos os anos vivemos sob as energias de, pelo menos 4 eclipses, dois solares e dois lunares e neste ano, 2020, teremos 6 eclipses. Tivemos um lunar em janeiro, aos 19 graus de Câncer, agora teremos dois em junho, nos dias 05, um lunar, aos 15 de Sagitário e no dia 21 um solar, aos 21 minutos de Câncer. Depois, teremos, mais um lunar em julho, no dia 05,  aos 13 graus de Capricórnio. Em novembro, no dia 30, outro lunar, aos 8 graus de Gêmeos e em 14 de dezembro, um solar, aos 23 graus de Sagitário.

Eclipses são fenômenos que, querendo ou não, nos impactam com mudanças. Essa palavra costuma assustar muitos de nós, mas, vamos lembrar que mudanças fazem parte da vida terrena, regida pela grande Lei da transitoriedade, que diz que nada é permanente, a não ser a própria mudança. 

Às vezes as mudanças são dolorosas mesmo, especialmente quando os eclipses chegam muito tensionados por planetas como Saturno, Urano e Plutão, ou tocando pontos de tensão em nossos mapas astrais, com perdas de pessoas, empregos, dinheiro, saúde.  Às vezes, infelizmente, a vida precisa fazer com que nosso destino seja cumprido e nesses momentos, de pouca generosidade da vida, acabamos por lapidar nosso caráter e adquirimos mais força, consciência e maturidade emocional. A dor pode nos dominar e corroer, em muitos momentos. Mas muitas vezes, os eclipses trazem mudanças surpreendentemente boas, cheias de novidades e esperança de um novo ciclo de vida, construído, na maioria das vezes, com algum trabalho e muitas recompensas.

Em tempos de eclipses, o mais difícil: exercitar o que o budismo e algumas linhas esotéricas chamam de desapego. Gostaria de pedir, uma reflexão, sobre o significado dessa palavra. Não confundam desapego com falta de amor e cuidado. Desapego tem a ver com a capacidade de deixar ir, deixar fluir e seguir com leveza esse fluxo. Exercitar o distanciamento emocional do que está por vir, não alimentar a ansiedade, apenas observar os acontecimentos e nossa vida, de maneira mais ampla. 

Aprender o distanciamento emocional, é necessário, porque as emoções costumam nos privar da clareza. Se nos deixamos levar por elas, em tempos de eclipses, não conseguiremos deixar a vida acontecer naturalmente, sem a tentativa de controlar, como se isso fosse possível. Sem o distanciamento, nossos medos são desencadeados em processos emocionais mais profundos, e podemos nos perder dentro deles. O medo é muito importante em qualquer processo em que temos algum controle sobre ele. Quando somos dominados por ele, perdemos nossa capacidade de raciocinar, pensar, agir. Quando isso acontece, podemos paralisar e nossa capacidade de discernir e discriminar, diminui ou, pior, desaparece. 

Eclipses sempre trazem acontecimentos marcantes, que são divisores de águas em nossas vidas; aqueles acontecimentos que nunca esquecemos como um casamento, um divórcio, o nascimento de um filho, a perda de alguém querido, uma mudança de casa, cidade ou país, a abertura de um novo negócio ou de um emprego ou função importante que conseguimos depois de muito tempo de esforço, enfim, eles nunca trazem mudanças sem significado. Elas sempre marcam a finalização de um ciclo de vida e começo de outro.

Normalmente, sentimos os sinais dessas mudanças, muito antes do dia exato dos eclipses acontecerem, algumas semanas normalmente e seguem por pelo menos seis meses, podendo se estender a até dois anos.

Os eclipses sempre sinalizam o que está por vir. E se, começarmos a tentar controlar os acontecimentos, certamente o sofrimento vai aumentar consideravelmente, pois o controle, normalmente, é a causa do aumento do sofrimento. Lembre-se sempre, apenas siga o fluxo, deixe ir o que precisa ficar no passado. Deixar a vida acontecer prestando atenção aos sinais e observar para onde estamos sendo levados é uma arte a ser aprendida e é um trunfo que a gente tem nas mãos em tempos de eclipses.

Lembre-se, quanto mais consciência, menos sofrimento.

A serenidade é importantíssima nos momentos de mudanças, pois ela nos possibilita a compreensão e a isenção do controle, que nos deixa abertos e livres para abraçar o novo ciclo de vida que começa a desenhar-se. Assim é a vida e não existe maneira de mudar seu funcionamento, a maneira que ela encontra para evoluirmos como almas que somos. 

As mudanças acontecem e a vida diz para a gente: coloque os remos dentro do barco e relaxe; agora o controle não está mais em suas mãos. E dessa forma, somos levados aonde devemos chegar. É claro que devemos fazer nossa parte do trabalho, mas o comando dessa viagem não está mais em nossas mãos.

Não temos outra saída, a não ser deixar a vida nos levar para mais uma etapa. Um ciclo se completa e outro começa natural e sincronicamente. Vamos torcer para que ela seja sempre um pouco mais piedosa e generosa com todos nós. 

+Os melhores conteúdos no seu e-mail gratuitamente. Escolha a sua Newsletter favorita do Terra. Clique aqui!

Qual é o motivo de não conseguirmos ver todos os eclipses que ocorrem?

O movimento de translação da Lua é de aproximadamente 29,5 dias, e nos permite observar as fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Na fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, o observador terrestre não pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso planeta.

Por que os eclipses podem ser visto em algumas regiões do planeta e em outras não?

Além da posição da observação do eclipse na Terra, o fenômeno também depende de outras características que condicionam a sua aparência, como a inclinação da órbita lunar e a distância entre a Lua, a Terra e o Sol.

Por que não ocorre o eclipse solar toda vez que a Lua Nova porque não ocorre?

O fenômeno do eclipse solar só pode acontecer durante a Lua nova, pois é apenas nessa fase que a Lua encontra-se entre a Terra e o Sol.

Por que um eclipse solar não pôde ser observado em todos os locais do planeta?

Um eclipse do Sol pode ser visto apenas em um ponto da Terra, que move-se devido à rotação da Terra e da translação da Lua. A distância da Lua em relação à Terra determina a quantidade de luz que é coberta do Sol, bem como a largura da penumbra e escuridão total (mais ou menos cem quilômetros).