Qual o maior Estado agropecuário do Brasil?

A cada ano Mato Grosso ganha mais destaque na produção nacional agrícola. Em quatro anos, o Estado apresentou crescimento de 69% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), segundo dados do Governo Federal. Em 2018, quando alcançou o 1º lugar brasileiro, obteve VBP de R$ 114,5 bilhões, no ano seguinte chegou a R$ 124,1 bi, em 2020 alcançou a marca de R$ 175 bi e fechou 2021 com R$ 193 bi.

Atualmente o Estado detém mais de 17% da produção agrícola nacional, seguido pelo Paraná na 2ª posição, São Paulo aparece na 3ª colocação, Minas Gerais em 4º lugar e o Rio Grande do Sul em 5º, no ranking.

Mato Grosso é o maior produtor de soja, milho, algodão e bovino do país. Juntas as quatro commodities são responsáveis por 93,5% do valor bruto arrecadado no Estado, totalizando R$ 180.571,02 bilhões.

Qual o maior Estado agropecuário do Brasil?

Conforme levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Mato Grosso tem 35 dos 100 municípios mais ricos do agronegócio no Brasil. A agropecuária tem participação importante no PIB do Estado, estimada em 21,36%.

Seis municípios despontam em produção agropecuária. São eles Sorriso, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nova Ubiratã e Nova Mutum.

Os municípios do Estado com melhor desempenho na área acumulam R$17 bilhões sobre o valor de produção brasileira. Este número equivale a 30% da produção estadual, cerca de 15% da registrada no Centro-Oeste e aproximadamente 5% da produção nacional.

Investimentos e tecnologia

As motivações para este salto positivo ano a ano, de acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda foram as ações do governo do Estado e a tecnologia utilizada no campo.

“O plano viário do Estado foi muito importante para consolidar a expansão do setor. Hoje temos uma malha rodoviária de qualidade, além do reforço dos transportes hidroviário e ferroviário. A modernização das técnicas aplicadas nas safras subseqüentes foi outro fator decisivo para o crescimento. Tudo isso somado leva aos excelentes resultados que Mato Grosso vem colhendo”, destaca.

Ferrovia estadual

Em setembro de 2021, o governador Mauro Mendes assinou um contrato para construção da primeira ferrovia estadual, que ligará os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. O investimento totalmente privado será de R$ 11,2 bilhões.O início das obras está previsto no segundo semestre deste ano.

No total serão construídos 730km malha ferroviária que vão conectar o polo produtivo do Estado ao Porto de Santos (SP).

O modal além de auxiliar no escoamento de grãos e fortalecer a logística do agronegócio em Mato Grosso, será responsável pela geração de mais de 230 mil empregos diretos e indiretos. 

A economia brasileira cresceu 2,5% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2021, desempenho que leva economistas a rever suas projeções para o ano todo – bancos e corretoras estão elevando suas apostas para perto de 3%.

Mato Grosso foi um dos destaques entre os estados na primeira metade do ano. Além de ajudar o agronegócio, os bons números da safra de grãos e os preços elevados das commodities agrícolas se espraiaram por outros setores da economia local.

Segundo o IBGE, Mato Grosso foi o estado com o maior crescimento da produção industrial e teve o sexto maior avanço de vendas do comércio. E, segundo estimativas do Banco do Brasil, o PIB mato-grossense deve ter o maior crescimento em 2022 entre as unidades da federação, de 8%.

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As projeções do banco também são favoráveis para outros estados do Centro-Oeste, igualmente impulsionados pela agropecuária. O BB calcula crescimento de 4,5% para a economia goiana e de 4,2% para a do Mato Grosso do Sul.

As maiores expectativas de expansão do PIB entre as regiões estão no Centro-Oeste (previsão de alta de 5% sobre 2021), Nordeste (3,3%) e Norte (3,2%), segundo o banco. Sudeste (+2,7%) e Sul (+1,8%) têm as menores perspectivas de crescimento. Esta última região foi afetada por quebras de safra, em especial no Rio Grande do Sul, o que levou a uma expectativa de retração de 23,7% no PIB rural do estado.

Veja, a seguir, o desempenho dos estados por atividade econômica e, ao fim da reportagem, a tabela com as projeções do Banco do Brasil para a variação do PIB de cada um deles em 2022.

Quais os estados que mais crescem no setor agropecuário

O valor bruto da produção agropecuária (VBP) no Brasil todo deve aumentar 1,2% em termos reais (já descontada a inflação) neste ano, chegando a R$ 1,241 trilhão, segundo estimativa do governo federal com base em dados disponíveis até julho. Conforme o levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o valor bruto deve crescer 5,2% nas lavouras e encolher 6% na pecuária.

O maior crescimento, entre os estados, é o estimado para o Espírito Santo, onde o VBP deve aumentar 23,5% em relação a 2021 e chegar a R$ 20,4 bilhões. Na sequência aparecem Paraíba (com alta calculada em 16,5%), Distrito Federal (16,2%) e Piauí (16,1%).

Quando se consideram somente os estados com os dez maiores VBPs do país, a maior expansão deve ser a de São Paulo, com valor bruto chegando a R$ 157,7 bilhões neste ano, 15% acima do de 2021. Boa parte do impulso paulista vem da cana-de-açúcar, cujo valor de produção sobe 44% e chega a R$ 62,9 bilhões, estima o Mapa.

Entre os grandes produtores agropecuários, também se destacam os crescimentos de Minas Gerais (com alta de 12,6% no VBP), Bahia (8,5%) e Mato Grosso (8%) – o estado do Centro-Oeste é o dono do maior VBP do país, que deve chegar a R$ 226,4 bilhões neste ano, pelas contas do governo.

Prejudicados pelo clima, os três estados do Sul – todos eles entre os dez maiores produtores do país – terão queda do VBP em 2022, segundo o ministério. No Rio Grande do Sul, a retração estimada é de 30,8%. Em Santa Catarina e Paraná a baixa é estimada em 7,7% e 5,9%, respectivamente.

Variação do valor bruto da produção agropecuária entre 2021 e 2022 (fonte: Mapa)

Ranking Unidade da Federação Variação
1 ES 23,5%
2 PB 16,5%
3 DF 16,2%
4 PI 16,1%
5 SP 15,0%
6 MG 12,6%
7 AL 8,7%
8 BA 8,5%
9 MT 8,0%
10 PE 6,6%
11 RJ 5,4%
12 GO 4,6%
13 SE 4,1%
14 RO 4,0%
15 RR 3,9%
16 MA 3,3%
17 RN 3,0%
18 CE 1,4%
19 PA -1,5%
20 AP -3,6%
21 MS -4,5%
22 TO -5,3%
23 PR -5,9%
24 SC -7,7%
25 AC -8,0%
26 AM -26,4%
27 RS -30,8%

Pesquisa de campo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizada na última semana de julho indica para uma produção de 271,4 milhões de toneladas de grãos na safra 2021/22, 6,2% a mais do que na anterior. As maiores expansões foram registradas nas colheitas de soja (4,5%); milho (8,2%); algodão (16,8%) e no trigo (8%).

O maior crescimento, entre os principais produtores, foi nos estados do Centro-Oeste, com uma alta de 16% em relação à safra passada. O principal destaque foi o Mato Grosso, cuja produção agrícola se expandiu 17,7%. Mato Grosso do Sul (14,2%) e Goiás (12,9%) também tiveram bons desempenhos, que se refletiram em outros setores, como a indústria e o comércio.

O destaque negativo é o Sul do país, cujas lavouras foram prejudicadas pela falta de chuva no fim de 2021. A safra encolheu 14,9%, atingindo 66,4 milhões de toneladas. A maior quebra foi no Rio Grande do Sul, com uma colheita 34,6% menor.

A safra da cana-de-açúcar do período 2021/22 teve um crescimento de 2,56% em relação à anterior. Segundo a União da Indústria de Cana de Açúcar e Bioenergia (Unica) foram colhidas 605,5 milhões de toneladas. Mais de 80% da moagem está concentrada em três estados: São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Outro produto importante para o agronegócio brasileiro, o café, deve ter colheita 12% maior nesta safra, segundo a Conab. O maior produtor é Minas Gerais, que concentra 55% da produção nacional.

Na pecuária, somente o abate de frangos apresentou queda no primeiro semestre do ano em comparação a igual período de 2021: a retração foi de 1,6%, que foi compensada com uma alta no peso das carcaças: 1,8%, segundo dados divulgados pelo IBGE. O abate de suínos cresceu 7,2% e o de bovinos, 4,6%.

Os dados do primeiro semestre mostram que, entre os dez maiores produtores nacionais de carne bovina, que concentram 86,6% da produção nacional, os maiores crescimentos em volume de carcaças ocorreram em São Paulo (18,4% sobre os mesmos meses de 2021), Tocantins (17,7%) e Pará (6,8%).

Entre os cinco maiores produtores de suínos, que juntos detêm 84,1% do total nacional, o maior crescimento em volume de carcaças foi no Paraná (9,6%).

Em frangos, na qual os cinco maiores produtores concentram 78,7% da produção nacional, as maiores expansões em volume de carcaças foram em dois dos três principais produtores: Paraná (3,6%) e Rio Grande do Sul (3,2%).

Quais os estados com maior crescimento do comércio

As vendas do comércio varejista ampliado – que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção – cresceram 1,4% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2021, segundo o IBGE. As maiores expansões são de livros, jornais, revistas e papelaria (18,4%); tecidos, vestuário e calçados (17,2%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (8,4%).

A expansão ocorreu com mais força fora das dez maiores economias estaduais. Delas, só duas unidades da federação – Santa Catarina e Goiás – estão no “top 10” do crescimento nas vendas. A liderança coube a Roraima, com uma alta de 8,6% nos negócios.

Estados que aparecem bem posicionados em outros rankings também tiveram bom desempenho no comércio. O Ceará, que teve o maior crescimento no setor de serviços, aparece em terceiro entre as maiores altas nas vendas (6,1%). O mesmo acontece com o líder na indústria, Mato Grosso (5,1%), que exibe o sexto melhor resultado do varejo.

Também aparecem no “top 5” do comércio três das cinco unidades da federação com as menores taxas de desemprego: Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

Variação do volume de vendas no comércio entre os primeiros semestres de 2021 e 2022 (fonte: IBGE)

Ranking Unidade da Federação  Variação (%)
1 Roraima 8,6
2 Mato Grosso do Sul 6,8
3 Ceará 6,1
4 Santa Catarina 5,3
5 Tocantins 5,3
6 Mato Grosso 5,1
7 Pará 4,7
8 Goiás 4,6
9 Alagoas 4,5
10 Sergipe 3,7
11 Rio Grande do Sul 3,5
12 Piauí 2,7
13 Amazonas 2,3
14 Rondônia 1,8
15 Espírito Santo 1,5
16 Minas Gerais 1,4
17 Rio Grande do Norte -0,4
18 Maranhão -0,9
19 Acre -0,9
20 Rio de Janeiro -1,5
21 São Paulo -1,6
22 Paraíba -2,2
23 Distrito Federal -2,6
24 Paraná -2,8
25 Amapá -3
26 Bahia -3,1
27 Pernambuco -5,3

Quais os estados onde a indústria está crescendo

A produção industrial não teve um bom desempenho no primeiro semestre no Brasil. A queda foi de 2,2%, comparativamente a igual período de 2021, de acordo com dados do IBGE.

Cinco segmentos tiveram quedas  iguais ou superiores a 10%: fabricação de produtos têxteis (-15,3%); de produtos de borracha e de material plástico (-10,0%); de produtos de metal (-12,1%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,6%) e de móveis (-19,8%).

Dos 14 estados pesquisados pelo IBGE, oito registraram queda na produção industrial. Na contramão desse desempenho, Mato Grosso teve forte crescimento, de 22,6%. O resultado positivo foi puxado pelo segmento alimentício, impulsionado pela produção de carnes de bovino congeladas, frescas ou refrigeradas; farelo de soja; e produção de biocombustíveis.

“O segmento alimentício tem alcançado grandes números”, diz, em nota, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira.

O estado também tem a segunda menor taxa de desemprego do país. No segundo trimestre ela era de 4,4%, atrás apenas de Santa Catarina e inferior à média dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que foi de 4,5%.

O ritmo de criação de postos formais de trabalho está mais acelerado no estado neste ano. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a economia de Mato Grosso do Sul gerou 50,3 mil empregos com carteira assinada, acima dos 44,9 mil do mesmo período do ano passado.

Variação da produção industrial entre os primeiros semestres de 2021 e 2022 (Fonte: IBGE. Somente 14 estados são pesquisados)

Ranking Unidade da Federação Variação (%)
1 Mato Grosso 22,6
2 Bahia 9,4
3 Rio de Janeiro 3,6
4 Goiás 1,6
5 Amazonas 1,2
6 Rio Grande do Sul 0,4
7 Paraná -1
8 Espírito Santo -1,2
9 Minas Gerais -2,5
10 São Paulo -2,7
11 Pernambuco -4,3
12 Ceará -5,1
13 Santa Catarina -5,4
14 Pará -10,4

Fonte: IBGE. Observação: nem todos os estados são pesquisados

Quais estados mostram mais crescimento no setor de serviços

Sete das unidades da federação pesquisadas pelo IBGE tiveram crescimento superior ao nacional (8,8%) no volume dos serviços prestados no primeiro semestre, comparativamente a igual período de 2021.

A liderança é do Ceará, com uma expansão de 17,6%, o dobro da registrado pelo país. O destaque são os serviços prestados às famílias, que incluem, alojamento e alimentação. O crescimento foi de 68% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, mas não foi suficiente para devolver ao ritmo anterior à pandemia – o nível recente ainda é 12,4% inferior ao do primeiro semestre de 2019.

O turismo é um dos fatores que está por trás da recuperação do setor de serviços. O movimento de passageiros no aeroporto de Fortaleza foi de 2,7 milhões entre janeiro e junho, 86,8% a mais do que no mesmo período do ano anterior, segundo a administradora do terminal da capital cearense.

Os serviços também foram o setor que mais criou oportunidades de trabalho com carteira assinada no estado, segundo o Caged. Foram 22,8 mil nos seis primeiros meses de 2022.

Variação do volume de serviços prestados entre os primeiros semestres de 2021 e 2022 (Fonte: IBGE. Somente 12 estados são pesquisados)

Ranking Unidade da Federação Variação (%)
1 Ceará 17,6
2 Rio Grande do Sul 15,4
3 Pernambuco 13,1
4 Minas Gerais 11,3
5 Espírito Santo 11,0
6 Bahia 10,6
7 São Paulo 10,4
8 Goiás 8,4
9 Paraná 5,5
10 Santa Catarina 4,3
11 Rio de Janeiro 2,0
12 Distrito Federal -0,5

Projeção: qual deve ser o crescimento do PIB em cada estado em 2022

Um relatório do Banco do Brasil trouxe estimativas da instituição para a variação do PIB em cada estado brasileiro em 2022, com 60% de probabilidade.

Pelas projeções do banco, Mato Grosso deve ter o maior crescimento econômico, de 8%, seguido por Tocantins (6,1%), Roraima (5,9%), Alagoas (5,9%) e Paraíba (5,1%).

No outro extremo da tabela, há três estados do Sul entre as cinco unidades da federação com menor crescimento esperado para o ano. A principal explicação para isso são as perdas da safra agrícola, provocadas pelo clima desfavorável.

Estimativa de variação (%) do PIB em 2022 (Fonte: Banco do Brasil)

Ranking Unidade da Federação Variação do PIB em 2022
1 MT 8,0
2 TO 6,1
3 RR 5,9
4 AL 5,9
5 PB 5,1
6 CE 4,7
7 RN 4,7
8 SE 4,6
9 GO 4,5
10 AP 4,3
11 PI 4,3
12 MS 4,2
13 DF 4,2
14 ES 4,1
15 AM 4,0
16 MA 3,4
17 MG 2,9
18 BA 2,7
19 RO 2,6
20 SP 2,6
21 AC 2,5
22 RJ 2,5
23 PA 2,1
24 PR 1,8
25 RS 1,8
26 SC 1,7
27 PE 0,5

Qual estado tem a maior agropecuária do Brasil?

#1º Mato Grosso - R$ 195,2 bilhões Lidera a produção nacional de soja e milho e é dono do maior rebanho do país. Sozinha, a produção de soja tem um valor de R$ 97,5 bilhões e é a principal atividade agropecuária do Estado.

Quem é o maior agropecuário do Brasil?

1º lugar: Grupo Bom Futuro – 583 mil hectares o Grupo Bom Futuro, o maior produtor agrícola do país na atualidade e que tem como carro-chefe a soja, totalizando uma produção aproximada de 1,3 milhão de toneladas por safra.

Qual a cidade mais rica do agro no Brasil?

Veja mais sobre os 5 primeiros colocados no ano de 2020: Situado no Mato Grosso, Sorriso é um dos principais produtores de grãos do Brasil, liderando o ranking nacional, de acordo com o Ministério da Agricultura, tendo como principais carro-chefe a soja e o milho.

Quem é o maior produtor rural do Brasil?

Liderando o ranking temos o Rei da Soja, o Grupo Bom Futuro, liderado pelo Eraí Maggi. Seguido por 4 outros grandes grupos do setor. O segundo colocado do ranking é a SLC Agrícola, uma empresa com grande destaque no mundo dos grãos, sozinha ela possuí mais de 448 mil hectares plantadas.