Show A participação majoritária do petróleo na oferta de energia está susceptível a crises de oferta, como as que ocorreram a partir de 1973, quando o preço do barril de petróleo foi de US$ 3,00 para US$ 12,00 (preço corrente da época) e, mais recentemente, em 2005, quando os preços do barril de petróleo batem novos recordes. A busca por
fontes alternativas e, sobretudo renováveis, de energia é uma importante oportunidade para a entrada de novos ofertantes nesse mercado, como é o caso do setor sucroalcooleiro. Gráfico 1: Evolução das fontes primárias de oferta de energia no Brasil – 1974-2004
Tabela 1 - Participação das fontes de oferta de energia primária no Brasil em 2004
Sistema elétrico brasileiro No caso específico do sistema elétrico brasileiro, a fonte primária predominante é a hidráulica5, com
participação de 70,23% da capacidade instalada, enquanto as fontes complementares são o gás natural (9,08%) e o gás de processo (0,92%), no total de 10%, bem como o petróleo, com 5,11%, e a biomassa, com 3,07%6. Este último inclui o setor sucroalcooleiro, por causa do uso do bagaço da cana, que possui capacidade instalada de geração de 2,25 GW de energia elétrica, correspondente a 2,23% da capacidade instalada nacional (tabela 2). Portanto, a participação da origem de energia primária
renovável no sistema elétrico nacional é de 73,67%, fruto da soma de hidráulica, biomassa e eólica. Tabela 2: Participação dos tipos de fontes primárias de energia nos empreendimentos em operação da matriz de energia elétrica brasileira em 2005.
A evolução do consumo e da oferta de energia elétrica e a participação dos setores demandantes (gráficos 2 e 3) mostram que a taxa de aumento da demanda por energia elétrica foi maior do que a taxa de aumento da oferta entre 1998 e 2000, uma vez que nenhum projeto de investimento em geração de energia elétrica foi concretizado no País naquele período. Gráfico 2: Consumo de eletricidade no Brasil e a participação por categoria de consumo - 1974 a 2004 Fonte: Balanço Energético Nacional/MME Gráfico 3: Evolução da oferta e demanda de energia elétrica no Brasil - 1998-20048 Fonte: elaborado a partir dos dados (Balanço Energético Nacional/MME) No Brasil, os percentuais de oferta e demanda de energia elétrica (gráfico 3) mostram que, no triênio 1998-2000, a oferta cresceu em média 4,06% ao ano e a demanda, 4,3%. Em 2001, auge do 'Apagão' (gráfico 2), verifica-se queda de 9,4% na oferta e de 9,3% na demanda em relação ao ano anterior. No
período de 2001 a 2004, a oferta cresceu em média 5,5% ao ano, enquanto a demanda aumentou 5,06% em termos médios anuais, no mesmo período. Gráfico 4: Efeito da pluviometria na co-geração de energia elétrica diária a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar Fonte: Elaborado a partir de dados da FCStone Este problema poderá ser resolvido com a adoção de tecnologia de ciclo combinado que combina os ciclos com turbina a gás (gás natural ou gaseificação da cana)11 e turbina a vapor em um único ciclo termodinâmico. Para isso, utiliza-se o bagaço como combustível na
alimentação da caldeira para a produção de energia elétrica com mais eficiência, economia e durante todo o ano. _______________________ Quem fornece energia para a cidade de São Paulo?As empresas concessionárias que distribuem energia elétrica no Estado de São Paulo são: Eletropaulo, CPFL, EDP São Paulo, Elektro e Energisa.
Qual usina abastece o Estado de São Paulo?A Usina Hidrelétrica Edgard de Sousa está localizada no Brasil, no município de Santana de Parnaíba, no estado de São Paulo e represa as águas do rio Tietê.
Quais são as principais fontes de energia utilizadas no seu município?As 5 principais são: hidrelétrica, termoelétrica, eólica, nuclear e solar.. Energia Hidrelétrica. ... . Energia Termoelétrica. ... . Energia Eólica. ... . Energia Nuclear. ... . Energia Solar.. Qual hidrelétrica fornece energia para o Estado de São Paulo?A usina hidrelétrica de Chavantes (SP) completou 50 anos de funcionamento na quinta-feira (5). A unidade, que alimenta o sistema interligado nacional e gera energia para todo o país, opera no Rio Paranapanema, na divisa dos estados de São Paulo e Paraná (SP).
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