Qual foi a participação percentual da energia eólica na matriz energética brasileira em 2007 e segundo as previsões qual será em 2026?

A matriz elétrica brasileira tem visto aos poucos o aumento da participação da energia que vem dos ventos. No início deste ano a capacidade eólica instalada foi de 14,79 GW e a participação dessa fonte na matriz alcançou 9%. Para se mensurar o rápido crescimento, em 2017, representava 7,1% de toda a energia produzida no país.

Em 2018, a geração eólica cresceu 15% em comparação ao ano de 2017. A geração total do sistema, no entanto cresceu 1,5%. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 8,4%. A fonte hidráulica foi responsável por 72,6% do total e as usinas térmicas responderam por 19% incluindo as usinas solares.

A energia eólica é limpa, não polui por não emitir o monóxido de carbono (CO2). Apenas em 2018 os parques eólicos chegaram a evitar 1.126.903,7 toneladas de CO2, que corresponde à emissão anual equivalente de aproximadamente 17 milhões de automóveis.

A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) prevê que até o final deste ano a capacidade instalada seja de 15.865 MW e, que nos próximos quatro anos, em 2023, chegue a 19.388,3 MW, considerando os leilões já realizados e contratos firmados no mercado livre.

Atualmente, a produção de energia eólica é realizada em 580 parques eólicos, com 7.500 aerogeradores em operação, localizados em 12 Estados brasileiros, com destaque as Regiões Sul e Nordeste do País. Rio Grande do Norte é o principal produtor nacional, com 150 parques eólicos e com a potência instalada de 4.043,1 megawatts (MW). Em seguida, a Bahia, com 3.600 MW de capacidade instalada com 139 parques.

Em fevereiro de 2019, a soma de capacidade instalada chegou a 14,8 gigawatts (GW). Apenas a geração de energia pelos aerogeradores é capaz de atender 25,5 milhões de residências por mês, o que representa 80 milhões de habitantes. No ano de 2018, foram gerados 48,4 TWh de energia eólica, os dados são da ABEEólica. E essa geração representou 8,6% de toda a geração injetada no Sistema Interligado Nacional (SIN) no período. A Associação ressalta que foi registrado um crescimento de 14,6% em relação a geração do ano de 2017, frente ao crescimento de 1,5% da geração de toda a geração do SIN.

Avanços

Em 2017, o Brasil ultrapassou o Canadá no Ranking Mundial de capacidade instalada e agora ocupa a 8º posição. Em 2012, o país estava na 15º colocação.

O Brasil também se destaca na tecnologia onshore, que consiste em instalar parques eólicos ao longo da costa marítima. O Brasil ficou em quinto lugar no ranking desta geração no mundo, com 1,939 MW. Atrás de China, com 21,200 MW, Estados Unidos (7,588 MW), Alemanha (2,402 MW) e Índia (2,191 MW).

Segundo Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica, o Brasil se mantém entre os países que se destacam no crescimento do mercado de energia eólica. Para ela, é importante contextualizar que, neste ranking, o que conta é o resultado específico do ano, então há oscilações frequentes. “Em 2012, por exemplo, estivemos em oitavo lugar e em 2015, ano de instalação recorde até agora para nós, estivemos em quarto lugar. Em 2017, quando instalamos 2 GW, até um pouco mais que o ano passado, ficamos em 6º lugar porque Reino Unido e Índia tiveram uma grande instalação naquele ano. Nossa expectativa agora é pelo Ranking de Capacidade Eólica Acumulada, que soma tudo de eólica que os países têm instalado e que será divulgado pelo GWEC no início de abril”, explica.

Não só no Brasil a energia eólica está crescendo. A capacidade eólica total instalada no mundo atingiu 591 GW no final de 2018, um crescimento de 9,6% em relação ao final de 2017. Dados globais divulgados pelo GWEC (Global Wind Energy Council), o Conselho Global de Energia Eólica, apresentam que o setor instalou 51,3 GW de nova capacidade eólica em 2018 no mundo. Desde 2014, o mercado global de energia eólica vem instalando acima de 50 GW de nova capacidade a cada ano.

Fonte: Canal-Jornal da Bioenergia - Cejane Pupulin

Qual foi a participação percentual da energia eólica na matriz energética brasileira em 2007 e segundo as previsões qual será em 2026?

A energia eólica, que é a proveniente dos ventos, cresceu 18,87% de potência em relação a dezembro de 2016, quando a capacidade instalada era de 10,74 GW. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), em 2017, foram instaladas 79 novas usinas eólicas, totalizando  2.027 MegaWatts (MW).

Os estados com maior destaque na implantação destes novos empreendimentos foram Piauí e Bahia, ambos no Nordeste brasileiro, que juntos correspondem a pouco mais da metade de toda instalação. O Maranhão também deve ter uma atenção especial, pois recebeu a instalação dos primeiros parques eólicos.

Fonte de energia

“Apenas em 2017, foram adicionados à matriz elétrica brasileira mais 2 GW de energia eólica em 79 novos parques, fazendo com que o setor chegasse ao final do ano com 12,77 GW de capacidade instalada em 508 parques eólicos, representando 8,1% da matriz. Ainda foram gerados mais de 30 mil postos de trabalho e o investimento no período foi de R$ 11,4 bilhões”, reflete Elbia Gannoum, presidente-executiva da ABEEólica.  Em 2016, a energia eólica representava a contribuição de 7,1 % na matriz energética do Brasil.

No total, a produção de energia eólica de 2017 apurada pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) foi 26,5% superior à de 2016 e, pela primeira vez, a fonte chegou a atingir dois dígitos na matriz de produção, representando 10% da energia do País em agosto e 11% em setembro, meses que fazem parte da chamada “safra dos ventos”.

Em 2017, foram acrescidos na matriz elétrica 6,84 GW de potência, cujo crescimento foi liderado principalmente pelas fontes hidrelétrica e eólica, que representaram 47,86% e 29,62%, respectivamente.

Destaque no mercado

De acordo com dados do GWEC (Global Wind Energy Council), o Brasil ultrapassou o Canadá e ocupa agora a 8ª posição no Ranking Mundial de capacidade instalada de energia eólica. O ranking é composto pela China (188,23 GW), Estados Unidos (89,08 GW), Alemanha (56,13 GW), Índia (32,85 GW), Espanha (23,17 GW), Reino Unido (18,87 GW) e França (13,76 GW).

O ano de 2017 também foi fundamental para a energia eólica devido as retomadas dos leilões. A última edição tinha sido em novembro de 2015, mas em dezembro do ano passado foram retomados com a realização de dois leilões – o A-4 e A-6. No último foram comercializados 1,39 GW de capacidade eólica. Mas considerando também o resultado do A-4, foram comercializados um total de 1,45 GW de energia eólica em 2017, o que equivale a um investimento de mais de R$ 8 bilhões.

“O setor está com uma capacidade ociosa considerável e a contratação realizada em dezembro de 2017 foi essencial para garantir a sobrevivência de uma cadeia produtiva que é 80% nacionalizada, gerando emprego e renda no Brasil”, explica Élbia.

Os números

O Brasil possui 508 usinas eólicas. Os cinco estados com maior geração no período de 2017 foram Rio Grande do Norte (13,24 TWh), Bahia (7,79 TWh), Rio Grande do Sul (5,58 TWh), Ceará (5,10 TWh) e Piauí (4,59 TWh).

O ano de 2017 ainda foi marcado por quebra de recordes da energia proveniente dos ventos em várias regiões brasileiras.  No Nordeste, 70,45% da energia consumida no dia 10 de setembro veio das eólicas.  Já no sul, no dia 8 outubro 16,59% também teve esta origem. No Norte, no dia 1º de outubro,  4,16% da energia consumida veio dos ventos.

Entenda mais sobre energia eólica

Energia eólica é a energia cinética contida nas massas de ar em movimento, ou seja, o vento. O aproveitamento do vento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas – também denominadas aerogeradores – para a geração de eletricidade, ou de cata-ventos e moinhos, para trabalhos mecânicos como bombeamento d’água.

Assim, a geração eólica ocorre pelo contato do vento com as pás do cata-vento. Ao girar, essas pás dão origem à energia mecânica que aciona o rotor do aerogerador, que produz a eletricidade.

O Brasil é favorecido em termos de ventos, que se caracterizam por uma presença duas vezes superior à média mundial e por uma volatilidade de apenas 5%, o que dá maior previsibilidade ao volume a ser produzido.

 Além disso, como a velocidade costuma ser maior em períodos de estiagem, é possível operar usinas eólicas em sistema complementar com usinas hidrelétricas, de forma a preservar a água dos reservatórios em períodos de poucas chuvas.

Cejane Pupulin-Canal-Jornal da Bioenergia

Qual foi a participação percentual da energia eólica na matriz energética brasileira em 2026?

E a expectativa é que a capacidade total de energia eólica instalada chegue a 28,5 GW até 2026, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia brasileiro, aumentando a participação da matriz para 12,5%. E, ainda assim, resta um enorme potencial eólico a ser explorado. [...]"

Qual é a participação percentual da energia eólica na matriz energética brasileira atual?

Com 20,1 GW de potência instalada, as usinas eólicas respondem por 11,11% da matriz energética brasileira. A fonte também representa pouco mais de 40% dos empreendimentos em construção de geração de energia. Somente em novembro, a Aneel liberou para operação comercial empreendimentos com potência total de 561,13 MW.

Qual a participação atual da energia eólica na matriz elétrica mundial?

Fontes renováveis como solar, eólica e geotérmica, por exemplo, juntas correspondem a apenas 2% da matriz energética mundial, assinaladas como “Outros” no gráfico. Somando à participação da energia hidráulica e da biomassa, as renováveis totalizam aproximadamente 14%.

Qual é a matriz energética brasileira?

Além da hidrelétrica, a matriz energética do Brasil também é dividida em: gás natural (9,3%), eólica (8,6%), biomassa (8,4%), carvão e derivados (3,3%), nuclear (2,5%), derivados do petróleo (2,0%), solar (1,0%).