Qual fator climático explica a variação de temperatura entre cidades?

Quase tudo que existe nas metrópoles tem origem artificial. O que existe de natural acaba sempre apresentando alterações provocadas pela interferência do homem, como é o caso do clima, o chamado clima urbano.

Nas grandes cidades, geralmente a camada de ar mais próxima ao solo é mais aquecida do que nas áreas rurais. A cidade é considerada um grande modificador do clima devido às intensas atividades humanas, ao grande número de veículos em circulação, à presença maciça de indústrias, prédios, asfalto nas ruas, e à diminuição de áreas verdes.

Tudo isso provoca mudanças profundas não só na atmosfera local, mas também na temperatura e nas chuvas da região. O aumento do calor na cidade altera a circulação dos ventos, a umidade relativa do ar e as chuvas. Materiais como o asfalto das ruas e o concreto, encontrado nas casas e nos edifícios, propiciam a evaporação rápida da água da chuva que está no solo, reduzindo o resfriamento.

As partículas emitidas pelos veículos automotores e pelas indústrias produzem o aumento da quantidade de nuvens e, conseqüentemente, de chuvas, pois a poeira e a fuligem desempenham o papel de núcleos higroscópicos que facilitam a condensação do vapor de água da atmosfera.

A mudança nas características da atmosfera local é provocada pela substituição dos materiais naturais pelos urbanos. Por isso, podemos observar o aumento da temperatura nas grandes cidades, fenômeno chamado de ilha de calor, uma anomalia térmica que faz o ar da cidade se tornar mais quente que o das regiões vizinhas.

Inversão térmica

A inversão térmica é um fenômeno meteorológico facilmente enxergado nas grandes cidades, como São Paulo ou Nova York, sendo comum, por exemplo, no outono e, principalmente, no inverno.

Para que ela aconteça, é preciso que ocorram alguns fatores específicos, como uma baixa umidade relativa do ar, comum nos invernos. O fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, mas fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.

A inversão térmica ocorre quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impedindo o movimento ascendente do ar, uma vez que o ar abaixo dessa camada fica mais frio - portanto, mais pesado -, fazendo com que os poluentes se mantenham próximos da superfície e, assim, criando uma névoa sobre a cidade.

Essa névoa é composta de gases tóxicos e poluentes, que são extremamente prejudiciais à saúde, podendo ocasionar bronquite, agravamento de doenças cardíacas, irritação nos olhos, tonturas, náuseas e dor de cabeça.

As inversões térmicas também podem ser provocadas pela entrada de uma frente fria, o que ocorre geralmente nos dias mais frios do inverno.

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Os fenômenos da maritimidade e continentalidade estão relacionados com a interferência da proximidade ou distância de um determinado local com relação às grandes quantidades de água, tais como os oceanos ou mares.

As grandes massas de água possuem a característica de reter o calor dos raios solares por mais tempo do que o solo. Assim como, também, possuem a característica de resfriar mais lentamente.

Isso acaba interferindo no clima das regiões próximas, tais como as regiões costeiras.

Como a água retém calor por mais tempo que o solo, a temperatura das regiões litorâneas se mantém praticamente constante, pois de dia enquanto ainda está quente, a água absorve o calor do sol e, à noite, quando deveria estar frio, a irradiação lenta do calor absorvido pela massa de água faz com que o ar em torno se aqueça, mantendo a temperatura.

Essa é a “maritimidade”. Regiões que estão expostas a este efeito, possuem baixa amplitude térmica anual e diurna (pouca variação da temperatura ao longo do ano, e entre a temperatura de dia e de noite) e invernos menos rigorosos.

Já a continentalidade é o contrário. Quanto mais distante do litoral (ou mais no interior dos continentes), maior é a amplitude térmica de determinada região. Ou seja, devido à rapidez com que o solo irradia calor e baixa capacidade de absorção, os invernos são mais rigorosos e a diferença de temperatura entre o dia e a noite também é grande.

A proximidade dos oceanos também acaba interferindo na quantidade de precipitações, fazendo com que as regiões litorâneas tenham taxas de precipitação maiores que as regiões interiores dos continentes, devido à grande evaporação e condensação.

São esses fatores climáticos (continentalidade e maritimidade, além de outros, é claro) que fazem com que os invernos sejam mais rigorosos no hemisfério norte do que no hemisfério sul, já que o hemisfério norte possui uma quantidade muito maior de terras emersas, fazendo com que boa parte dele sofra os efeitos da continentalidade.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/geografia/maritimidade-e-continentalidade/

Que fator climático explica a variação de temperatura entre as cidades por quê?

Resposta:A latitude é o fator responsável pela diferenciação das zonas climáticas: tropical, temperada e polar.

Qual o fator determinante para a variação de temperatura entre duas cidades?

A latitude é o fator responsável pela diferenciação das zonas climáticas: tropical, temperada e polar. Altitude: quanto maior a altitude, mais rarefeito se torna o ar. Consequentemente, a temperatura tende a ser menor, pois nessas condições as moléculas de ar, em baixa concentração, não conseguem reter calor e umidade.

Quais os fatores que influenciam as temperaturas em uma cidade?

Quais são os fatores climáticos? Sendo os fatores climáticos elementos que interferem diretamente nas condições climáticas de determinado local, podemos conceber que eles estão relacionados com altitude, latitude, massas de ar, maritimidade, relevo, vegetação e correntes marítimas.

Qual o principal fator de variação climática?

Os principais fatores climáticos são: latitude, altitude, maritimidade e continentalidade, massas de ar, vegetação, correntes marítimas e até o relevo.