Qual é a diferença entre fertilização externa e fertilização interna Brainly?

Quando um casal deseja engravidar de maneira espontânea, mas não consegue, mesmo depois de ter passado por uma investigação médica completa e pelos tratamentos adequados, pode utilizar uma das técnicas de Reprodução Humana Assistida (RHA) para gerar um filho biológico. Entre as disponíveis estão a Inseminação Artificial (IA) e a Fertilização in Vitro (FIV).

Diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro

Fertilização in Vitro

Pela  fertilização in vitro convencional o óvulo e o espermatozoide são colocados em uma placa de Petri, numa incubadora no laboratório de reprodução, onde as condições das trompas é simulada, para que o espermatozoide fecunde o óvulo, como ocorreria no processo natural. Ocorrendo a fecundação, os chamados pré-embriões são implantados no útero da mulher.

Os óvulos que são fecundados são coletados por uma punção transvaginal depois de o médico se certificar de que estão maduros o suficiente para serem usados na FIV. Essa conferência é feita por exames de ultrassom que são realizados periodicamente após a mulher receber os medicamentos necessários para estimular a produção de um número maior de folículos.

Os embriões obtidos com a Fertilização in Vitro ficam na incubadora por até cinco dias. Depois, são transferidos para o útero. O processo é indolor e após 12 dias já pode ser realizado o exame de sangue (Beta HCG) para confirmar a gravidez.

A outra possibilidade é de a Fertilização ser realizada por intermédio da ICSI (sigla em inglês para Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides). Neste processo, é o embriologista que introduz o espermatozoide no óvulo, com o auxílio de uma microagulha. Nesse procedimento, um único espermatozoide fecunda um único óvulo, enquanto na fertilização convencional vários espermatozoides são colocados juntos ao óvulo para que um possa fecundá-lo.

Inseminação Artificial

A inseminação artificial consiste em melhorar a capacidade dos espermatozoides em laboratório para injetá-los no útero da mulher que recebeu indução da ovulação. A técnica é utilizada nos casos em que há uma redução do número e/ou da motilidade dos espermatozoides, causando a impossibilidade de gravidez.

Nos casos em que não há como os espermatozoides utilizados no procedimento serem oriundos do próprio homem que está realizando o tratamento, há a possibilidade de usar os gametas de um doador anônimo. O material biológico pode ser adquirido em um banco de sêmen.

Tanto a amostra de esperma do próprio homem quanto a de doação é preparada no laboratório, sendo avaliada em termos de qualidade e quantidade. Depois, passa por um sistema de classificação e capacitação. Posteriormente, é colocada em uma seringa acoplada a um cateter para ser introduzido diretamente no fundo do útero, para seguir o próprio caminho pela tuba uterina.

Ou seja, a principal diferença entre Inseminação Artificial e Fertilização In Vitro é que na IA a fecundação é para ocorrer dentro da pelve feminina, da forma que aconteceria naturalmente. Na FIV o embrião se forma no laboratório. Somente depois da fecundação ter ocorrido, é implantado no útero.

O uso de uma ou de outra técnica de Reprodução Humana Assistida depende do motivo pelo qual o casal está tendo dificuldade para engravidar. Consultar com um médico especialista para detectar o motivo pelo qual a gravidez não ocorre naturalmente é o primeiro passo.

A reprodução é uma das características que diferem os seres inanimados dos seres vivos. Ela consiste no processo em que um ou mais organismos produzem descendentes, passando a eles uma cópia de todos ou de alguns de seus genes. Assim, a reprodução é imprescindível para a manutenção das espécies.

Ela costuma ser dividida em duas categorias: reprodução assexuada e reprodução sexuada.

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Na reprodução assexuada, um único indivíduo dá origem a um ou mais descendentes. Por tal motivo é que eles são geneticamente idênticos aos seus genitores, embora possam ocorrer mutações e variações fenotípicas. Esse tipo de reprodução geralmente se dá por brotamento, quando determinada região do corpo do indivíduo cresce e depois se desprende, tornando-se um novo indivíduo; ou por fissão, caso em que o corpo do animal se parte e cada um dos pedaços se regenera independentemente, dando origem a novos indivíduos.

Quanto à reprodução sexuada, esta ocorre a partir da união de gametas. Geralmente, metade das características dos descendentes é oriunda do gameta masculino, e outra metade, do feminino. Ela tem como uma de suas vantagens a variabilidade genética, visto que os gametas de um mesmo indivíduo apresentam-se distintos entre si.

Nesse tipo reprodutivo, a fecundação pode ser tanto externa quanto interna e, nesse primeiro caso, a quantidade de gametas produzidos pela geração parental tende a ser bem maior.

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Existem organismos que podem reproduzir-se tanto assexuadamente quanto sexuadamente, como plantas e certos cnidários. Há também casos especiais de reprodução, como a partenogênese, em que acontece o desenvolvimento de embriões a partir de óvulos não fecundados.

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Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Qual a diferença entre fertilização interna e fertilização externa?

A fecundação é a união dos gametas (óvulos e espermatozoides) e pode acontecer de duas formas diferentes: Fecundação interna: ocorre dentro do corpo do animal; Fecundação externa: ocorre fora do corpo, geralmente na água ou ambientes úmidos.

Qual o significado de fertilização interna?

Fecundação interna Nesse tipo de fecundação, a união entre os gametas feminino e masculino acontece no interior do organismo da fêmea daquela espécie. Essa é uma fecundação com uma série de vantagens.

O que é fertilização interna Cite um exemplo?

Fecundação interna (ou fertilização interna) ocorre quando os espermatozoides são depositados no interior do corpo da fêmea após a cópula. Exemplos de animais que apresentam fecundação interna são: mamíferos, répteis, aves e algumas espécies de invertebrados (como insetos e polvos).

Qual o significado de fertilização externa?

Fecundação externa: A fecundação externa ocorre fora do corpo, no ambiente. Esse é o caso, por exemplo, dos sapos. Nesses animais, o macho e a fêmea unem-se, o macho abraça a fêmea e ambos liberam os gametas juntos. Os espermatozoides, então, fecundam os ovos, que se desenvolvem no ambiente.