Show Uma mulher que sofre de hipertensão deve redobrar os cuidados com sua saúde ao engravidar e dividir com seu médico, durante o pré-natal, a preocupação com a medicação que usará para controlar a pressão. O médico recomendará que ela faça exames específicos relacionados ao rim, coração e à visão, que podem ser comprometidos pela hipertensão em casos de controle clínico inadequado. Mas mesmo mulheres que nunca apresentaram quadro de pressão alta podem ter hipertensão arterial na gravidez, devido à alterações que a placenta provoca no organismo da gestante. O quadro de pré-eclâmpsia ou doença hipertensiva específica gestacional são situações que devem ser controladas de perto pelo ginecologista com orientação nutricional, medicamentos e exames contínuos. Há vários motivos que podem levar a grávida à hipertensão, como a qualidade dos vasos sanguíneos, obesidade, alteração do colesterol ou do triglicérides ou doença renal prévia. Mas para mulheres que tenham risco para essa situação, é recomendada a prevenção quando pode ser utilizado cálcio e AAS (ácido acetilsalicílico) – prescrita pelo médico, sempre! Mesmo assim, a gestante deve observar sintomas como dor de cabeça, visão embaçada ou sensação de “luzes piscando”, que podem ser um sinal de hipertensão. A dificuldade para respirar, sentir-se ofegante, dor no lado direito do abdome e inchaço no rosto e nas mãos são sintomas que precisam ser relatados durante as consultas de pré-natal. A pré-eclâmpsia é um quadro de aumento da pressão arterial próprio da gravidez e que aparece após o quinto mês de gestação. Em casos mais graves, é associado a lesões em outros órgãos da gestante como rim, fígado ou sistema nervoso central e pode comprometer a vitalidade do bebê. Por isso, se você está grávida e também se pretende engravidar logo, toda atenção aos sinais de pressão alta! A hipertensão na gravidez é um problema de saúde que atinge 10% das grávidas no Brasil. Segundo a Sociedade Internacional de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez, no mundo, mais de 75 mil mães e 500 mil bebês morrem anualmente devido à pressão alta. Mulheres que já sofrem com a doença devem redobrar os cuidados com a saúde nesse período. É importante informar ao médico a sua condição para que ele recomende um tratamento adequado. Já aquelas que nunca tiveram o problema, podem desenvolver hipertensão arterial durante a gravidez. O aumento da pressão compromete a saúde tanto da mãe quanto do feto e exige cuidados. “A hipertensão pode causar quadros de pré-eclâmpsia e eclâmpsia, que são próprias da gravidez, e aparecem após o quinto mês de gestação. Na pré-eclâmpsia, a pressão arterial materna aumenta e a mulher elimina proteínas pela urina ou apresenta lesão no rim, fígado, sistema de coagulação, pulmão ou cérebro”, explica Ricardo Cavalli, presidente da Febrasgo – Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gestação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Conheça os sintomasA doença pode evoluir para eclâmpsia e comprometer a vida da mãe e do bebê. Pois, ela ocasiona lesões em órgãos como rins, fígado e até no sistema nervoso central. Ela pode, ainda, causar convulsões e inchaços, além de antecipar o parto, fazendo o bebê nascer prematuro. As causas da hipertensão na gravidez são várias. Entre elas, estão problemas nos vasos sanguíneos, obesidade, alteração do colesterol ou das triglicérides e doença renal. Os sintomas da hipertensão gestacional são dores de cabeça, inchaços, dificuldade para respirar, visão embaçada ou sensação de luzes piscando. O tratamento é feito com medicamentos. Mas, é necessário que a gestante faça o controle da pressão arterial e se alimente de forma correta. “As mulheres obesas, diabéticas, com doenças renais, hipertensas antes da gravidez, grávidas de gêmeos e as que já tiveram eclâmpsia na gravidez anterior, possuem um risco maior de desenvolver a doença. Por esse motivo, elas devem prestar mais atenção na saúde”, afirma o médico. Hipertensão pode se tornar crônicaAs mães que desenvolveram hipertensão gestacional podem deixar de ser hipertensas após o parto. Pois, geralmente, a pressão arterial diminui com a eliminação da placenta. “É importante lembrar que a mulher deve ser avaliada por um médico porquê do mesmo modo que a pressão pode voltar aos níveis normais, a hipertensão pode se tornar crônica. Além disso, elas correm o risco de apresentar mais problemas cardiovasculares e renais no futuro, então devem fazer exercícios físicos e manter uma dieta balanceada pelo resto da vida”, alerta Cavalli. As mulheres que já sofreram com pré-eclâmpsia na gravidez têm risco maior de ter pressão alta na próxima gestação. “O que recomendamos é que ela use medicamentos preventivos (AAS e Cálcio). Eles irão diminuir as chances de a doença acontecer novamente. Não elimina as chances, mas diminui”, lembra o médico. “Para diminuir os óbitos devido à doença, é importante que as mães saibam o que é a hipertensão gestacional, como evitar e o que ela pode causar. Depois, é preciso orientar os médicos para tratar adequadamente a paciente. É necessário ter um bom atendimento tanto no posto de saúde quanto no sistema hospitalar”, finaliza Cavalli. Quais os sintomas de uma grávida com pressão alta?Sintomas e causas de pressão alta na gravidez. Pressão arterial (PA) superior a 140/90 mmHg;. Dores de cabeça insistentes, principalmente na nuca;. Dores fortes na barriga;. Visão embaçada e sensibilidade à luz;. Inchaço nas pernas ou nos braços.. Como fica a pressão na gravidez?Durante a gravidez, a pressão arterial cai ligeiramente no primeiro trimestre, aumenta no segundo e volta ao normal no terceiro.
Como saber se estou tendo uma préSINTOMAS DA PRÉ-ECLÂMPSIA:. inchaço, principalmente na face e mãos, que pode surgir antes da hipertensão arterial;. aumento exagerado do peso (mais de 1Kg/semana, especialmente no terceiro trimestre);. dor de cabeça intensa;. dor no estômago/vômito ou dor no lado direito do abdome;. O que aumenta a pressão na gravidez?Alimentação desequilibrada e com excesso de sal, sedentarismo, sobrepeso e/ou obesidade, e malformação da placenta são algumas das causas do problema. Hábitos como fumar e beber, idade mais avançada e o histórico familiar de hipertensão relacionado à gravidez também precisam ser considerados.
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