Qual a importância da orientação e mobilidade na vida da pessoa com deficiência visual?


ORIENTA��O E MOBILIDADE


Orienta��o e Mobilidade � a �rea da educa��o especial voltada a educa��o e a reabilita��o de portadores de defici�ncia visual, sejam  por problemas cong�nitos ou adquiridos. Utiliza-se para isto os sentidos remanescentes, tais como: tato, olfato, audi��o, percep��o vestibular, vis�o residual, pontos de refer�ncia, pistas no decorrer do trajeto, bengala longa, c�o guia, mapa braille, etc.

A Orienta��o e Mobilidade tem o objetivo de proporcionar ao deficiente visual autonomia na locomo��o, auto-confian�a, aumento da auto-estima e independ�ncia, elementos estes, facilitadores na sua integra��o social.

A avalia��o do aluno � realizada de forma peri�dica. Inicialmente, o profissional elabora um plano de tratamento de acordo com o n�vel de orienta��o e mobilidade do cliente, onde a cada atendimento, este ser� avaliado de acordo com seu desenvolvimento. Ao final do curso, � realizado uma avalia��o final, com o objetivo de constatar realmente a habilita��o do aluno em orienta��o e mobilidade. O desenvolvimento dessa capacidade de locomover-se com independ�ncia e seguran�a, segue etapas que v�o desde situa��es simples a situa��es cada vez mais complexas, onde exige do educando uma maior aten��o e capacidade de tomar decis�es diante de alguns fatos, ou seja, nunca poderemos passar de uma etapa para outra, sem que o aluno tenha o dom�nio de toda carga te�rica e pr�tica recebida.

Qual a importância da orientação e mobilidade na vida da pessoa com deficiência visual?

Qual a importância da orientação e mobilidade na vida da pessoa com deficiência visual?

O programa de treinamento � divido em v�rias etapas, que inicialmente s�o trabalhadas em ambientes internos da institui��o. Os aspectos fundamentais no desenvolvimentos s�o:
* Cognitivos: Atividades proposta ao aluno para adquirir e concretizar conceitos, a natureza e fun��o dos objetos, solu��o de problemas, abstra��o, reten��o e transfer�ncia.

* Psicomotores: Proporcionar ao aluno experi�ncias que venham desenvolver capacidades percetivas movimentos b�sicos-fundamentais, capacidades f�sicas, destrezas motoras e comunica��o n�o verbal.

* Emocionais: Ajudar ao aluno aumentar sua auto-confian�a, auto-estima, motiva��o, valores e auto-imagem.

* Treinamento dos sentidos remanescentes:
- Utiliza��o da vis�o residual da forma mais eficiente, para os portadores de vis�o subnormal.
- Desenvolvimento de interpreta��o de pistas e estabelecimento de pontos de refer�ncia captados pelos sentidos remanescentes.
Ex: Uma farm�cia, o cheiro de rem�dios lhe informam que est� passando por ela. O cheiro � uma pista e a farm�cia pode ser um ponto de refer�ncia.
- Rela��o do espa�o de a��o e com objetos significativos do ambiente pela utiliza��o dos sentidos remanescentes.

* T�cnicas com guia vidente:
S�o t�cnicas utilizadas com o deficiente visual para o mesmo andar com m�xima seguran�a, quando estiver acompanhado. Observa-se desde a postura correta de segur�-lo, dentre outras, como: Mudan�a de dire��o, passagens estreitas, troca de lado, subir e descer escadas, aceitar e recusar ajuda, sentar-se (cadeiras/bancos) e passagens por portas.

* T�cnicas de auto-prote��o:
S�o t�cnicas utilizadas pelo aluno, onde o mesmo usa apenas seu corpo como recurso de prote��o e seguran�a. Entre elas temos: Prote��o superior, prote��o inferior, rastreamento com a m�o, enquadramento, tomada de dire��o, m�todo de pesquisa.

* Desenvolvimento da orienta��o:
Sabemos que a locomo��o � uma atitude nata do indiv�duo, isto �, se n�o apresentar dist�rbios psicomotores e n�o for estimulado corretamente. Para o deficiente visual ter uma mobilidade segura � importante e necess�ria uma boa orienta��o, que � decorrente de alguns fatores, tais como: Ponto de refer�ncia, pistas, sistema de numera��o externa e interna, medi��o, pontos cardeais, auto-familiariza��o com o ambiente.

Qual a importância da orientação e mobilidade na vida da pessoa com deficiência visual?

* T�cnicas com bengala longa:
Dentre os recursos utilizados pelos deficientes visuais para locomo��o, a bengala longa apresenta-se como um dos mais seguros, isto �, quando manipulado corretamente. Para esse manuseio correto da bengala � necess�rio destreza motora, boa percep��o t�til-cinest�sico, viv�ncias pr�-bengala, conhecimento e manipula��o com a bengala para introduzir-se as t�cnicas que s�o: Varredura, t�cnica diagonal (utilizada somente em ambientes internos), detec��o de objetos, passagem por portas, rastreamento com t�cnica diagonal, subir e descer escadas, t�cnicas de toque, t�cnica de toque e deslize, t�cnica de deslize, rastreamento com t�cnica de toque, rastreamento em tr�s pontos.

Qual a importância da orientação e mobilidade na vida da pessoa com deficiência visual?

Ao final desta etapa em ambiente internos, o aluno j� ter� o dom�nio dessas diversas t�cnicas. O mesmo receber� agora instru��es em ambientes externos, onde colocar� em pr�tica seus conhecimentos. Nesta fase, precisar� de muita aten��o, concentra��o, iniciativa para transpor v�rias situa��es, pois n�o ter� somente contato com o p�blico (sociedade), mais tamb�m com v�rios tipos de ambientes, obst�culos, cal�adas, ruas, cruzamentos, avenidas, ve�culos, com�rcio (lojas, shopping, mercearias, etc.), espa�os f�sicos mais variados poss�veis.

� importante o profissional respeitar as individualidades dos alunos e nunca compar�-los, pois cada caso � �nico e todos t�m  limita��es.

A Sociedade de Assist�ncia aos Cegos - SAC investe na forma��o da pessoa cega, com a filosofia de que a prepara��o do homem � a esperan�a de um futuro melhor.

Qual a importância da orientação e mobilidade na vida da pessoa com deficiência visual?

Orienta��o e Mobilidade x Cidadania

Uma das palavras mais ditadas nos dias de hoje � CIDADANIA, mas ser� que essa palavra � bem empregada quando se refere aos deficientes visuais ?

A orienta��o e mobilidade tem como um dos objetivos a busca da cidadania, ou seja, a independ�ncia de ir e vir, participando do gozo dos direitos civis, sociais e pol�ticos de um estado, a partir de sua habilita��o.

Em uma sociedade repleta de conceitos e preconceitos firmados ao longo do tempo, eles precisam conquistar uma luz pr�pria, uma postura que os leve a n�o desanimarem diante dos obst�culos impostos pela sua distin��o especial. � com esse ideal, que a Sociedade de Assist�ncia aos Cegos - SAC vem orientando e ajudando os deficientes visuais a mudarem esse quadro social, demonstrando que � poss�vel ver atrav�s da escurid�o.


O que é orientação e mobilidade para o deficiente visual?

A Orientação e Mobilidade tem o objetivo de proporcionar ao deficiente visual autonomia na locomoção, auto-confiança, aumento da auto-estima e independência, elementos estes, facilitadores na sua integração social. A avaliação do aluno é realizada de forma periódica.

Qual a contribuição da orientação e mobilidade para os estudantes com deficiência visual?

AS TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE POSSIBILITAM À PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL, MOVIMENTAR-SE DE FORMA AUTÔNOMA, COM EFICIÊNCIA E SEGURANÇA NOS AMBIENTES EM QUE DEVE ESTAR.

Como é feita a orientação para mobilidade de pessoas com deficiência visual?

Na orientação existem referenciais que facilitam a mobilidade da pessoa deficiente visual: pontos de referência, pistas, medição, pontos cardeais, auto-familiarização e "leitura de rotas".

Qual a importância da atividade adaptada para deficientes visuais?

A realização de atividades físicas adaptadas desenvolve no deficiente visual o sentimento de igualdade, favorece a autoconfiança, o desenvolvimento da linguagem corporal, equilíbrio, autonomia, cooperação, sendo fundamental para o desenvolvimento global do indivíduo.