Show "A restrição do crescimento fetal, também chamada de restrição de crescimento intra-uterino (RCIU), é o termo usado para designar um feto que não atingiu seu potencial de crescimento devido a fatores genéticos ou ambientais. Pode ser causada por fatores fetais, placentários e/ou maternos, mas nem sempre conseguimos realizar tal identificação. Este termo não deve ser usado para descrever um feto constitucionalmente pequeno que seja saudável. Fatores fetais 2. Gestação múltipla - crescimento fetal em gestações múltiplas tem relação direta com o número de fetos presentes e se são ou não idênticos. O menor peso dos fetos de gestações múltiplas é devido à incapacidade do meio ambiente em atender as necessidades nutricionais dos fetos múltiplos, bem como complicações na gravidez mais comuns nas gestações múltiplas como, por exemplo, a desnutrição materna, pré-eclâmpsia e anomalias congênitas. 3. Infecção - infecções que se desenvolvem no início da gravidez têm maior efeito sobre o crescimento do bebê, mas representam menos de 5% de todos os casos de restrição do crescimento fetal (RCF). Vírus e parasitas como, por exemplo, a rubéola, a toxoplasmose, o citomegalovírus, a varicela-zoster, a malária, a sífilis e a herpes, podem ter acesso ao feto pela placenta ou através das membranas fetais intactas, prejudicando o crescimento fetal por uma variedade de mecanismos, desde morte celular até insuficiência vascular. Fatores placentários Muitos casos de RCF, particularmente recorrentes, são resultado de doença placentária isquêmica. Este termo refere-se a um processo de doença da placenta que, clinicamente, manifesta-se como pré-eclâmpsia, restrição do crescimento fetal, descolamento da placenta ou pela combinação desses distúrbios. Todos estes transtornos podem ser associados ao nascimento prematuro ou à perda fetal e representam manifestações tardias do desenvolvimento placentário anormal. - Lesões macroscópicas e histológicas - qualquer desencontro entre exigências fetais nutricionais ou respiratórias e fornecimento placentário pode resultar em comprometimento do crescimento fetal. Fatores maternos
2. Ingestão calórica diminuída - peso pré-gestacional e ganho de peso durante a gravidez são geralmente responsáveis por cerca de 10% da variação do peso fetal. Entretanto, a fome materna grave durante a gravidez pode ter grande impacto sobre o crescimento fetal. 3. Hipoxemia (menos oxigênio para os tecidos) crônica materna devido à doença pulmonar, doença cardíaca e anemia severa estão associadas ao crescimento fetal diminuído. Como exemplo, um estudo de 96 gestações de mulheres com cardiopatia congênita informou que o peso médio dos bebês ao nascer a termo foi de apenas 2.575 gramas, o que é significativamente menor do que o peso de nascimento médio, de 3.500 gramas, na população em geral. 4. Doenças hematológicas e imunológicas - doenças hematológicas, como anemia falciforme, podem causar trombose da placenta. Doenças auto-imunes podem causar inflamação crônica da placenta e isso pode causar subnutrição fetal e hipóxia.
5. Uso de drogas e tabagismo - o tabagismo, o consumo de álcool e o uso de drogas ilícitas podem causar restrição do crescimento intrauterino, quer por um efeito tóxico direto ou indireto a partir de variáveis relacionadas, tais como alimentação inadequada. Fumar durante o terceiro trimestre parece ter maior impacto sobre o peso ao nascer. As mulheres que param de fumar no terceiro trimestre podem ter peso de nascimento semelhante aos dos não fumantes. 6. Toxinas - substâncias tóxicas, incluindo vários medicamentos, tais como anticonvulsivantes e os antineoplásicos, podem produzir restrição do crescimento. Não está claro se a restrição de crescimento em mulheres hipertensas é apenas resultado da doença ou, em parte, um efeito colateral de medicamentos anti-hipertensivos. 7. Tecnologias de reprodução assistida -gravidez concebida por meio de tecnologias de reprodução assistida aumentam o risco de baixo peso fetal. 8.
Outros - restrição de crescimento é mais comum entre as grávidas nos extremos da vida reprodutiva, portanto adolescentes e mulheres acima dos 40 anos. Fonte: http://minhavida.uol.com.br/conteudo/14076-fique-atenta-aos-fatores-de-risco-da-restricao-do-crescimento-fetal.htm Receba as novidadesAssine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que acontece no universo da prematuridade. Quais são os fatores que influenciam o crescimento fetal?Além dos fatores teratogênicos e dos erros genéticos, outros fatores, tais como: (1) a idade da mãe, (2) paridade, (3) nutrição, (4) incompatibilidade de Rh, (5) anormalidades genéticas, (6) posição fetal, (7) estresse materno, (8) ocupação da mãe também podem afetar o desenvolvimento humano (GABBARD, 2000).
O que impede o crescimento do feto?As causas são placentárias, maternas ou genéticas. A principal é o déficit da passagem de nutrientes e oxigênio através placenta, o que faz com que o bebê diminua o ritmo de crescimento ou até pare de crescer.
Quais os fatores extrínsecos que afetam o desenvolvimento do feto?Portanto, o processo de crescimento está influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), dentre os quais destacam-se a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou retardando esse processo.
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