Quais são as intervenções do profissional de Educação Física em cada uma dessas áreas?

Introdu��o

    Partindo da id�ia de que a maioria dos indiv�duos nasce em boas condi��es de sa�de e, com o passar do tempo, esse estado pode ser alterado por fatores externos e/ou gen�ricos, a sa�de p�blica e conseq�entemente seus profissionais passam a agir para proporcionar a esses indiv�duos uma melhor qualidade de vida. Percebe-se, portanto, que existem formas de retardar ou melhorar o quadro clinico dessas pessoas, � nesse momento que a sa�de p�blica cria grupos de profissionais, incluindo o Educador F�sico, com o objetivo de atender as necessidades, melhorando ou resolvendo os problemas apresentados pela popula��o.

    Diante dos problemas que a sociedade enfrenta relacionados � sa�de, sejam esses causados pelo estresse, sedentarismo ou pela hereditariedade, o governo apresenta um projeto visando melhorar a qualidade de vida das pessoas. Um exemplo desse trabalho, com origem no ano de 1994 e proposto pelo Governo Federal � o Programa Sa�de da Fam�lia (PSF), com o objetivo de implementar a aten��o b�sica.

    Essas quest�es est�o diretamente relacionadas � Sa�de P�blica, que expressa o conjunto de medidas para promover, preservar e recuperar a sa�de no interior do aparelho do Estado.

    O PSF � tido como uma das principais estrat�gias de reorganiza��o dos servi�os e de reorienta��o das pr�ticas profissionais no n�vel de assist�ncia, promo��o da sa�de , preven��o de doen�as e reabilita��o, e traz muitos e complexos desafios a serem superados para consolidar-se como tal.

    No �mbito da reorganiza��o dos servi�os de sa�de, a estrat�gia da sa�de da fam�lia vai ao encontro dos debates e an�lises referentes ao processo de mudan�a do paradigma que orienta o modelo de aten��o � sa�de vigente e que vem sendo enfrentada, desde a d�cada de 1970 por um conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as a��es de promo��o e prote��o da sa�de, preven��o das doen�as e aten��o integral �s pessoas.

    Partindo desses princ�pios, o PSF traz consigo grupos de apoio como o N�cleo de Apoio � Sa�de da Fam�lia (NASF)  que, por sua vez, juntamente com as equipes da sa�de da fam�lia criam espa�os de discuss�es para gest�o do cuidado, como, por exemplo, reuni�es e atendimentos conjuntos, constituindo processo de aprendizado coletivo. Desta maneira, o NASF n�o se constitui como porta de entrada do sistema para os usu�rios, mas apoio �s equipes de sa�de da fam�lia, tendo como eixos a responsabiliza��o, gest�o compartilhada e apoio � coordena��o do cuidado, que se pretende, pela sa�de da fam�lia.

    O NASF est� dividido em nove �reas estrat�gicas sendo elas: atividade f�sica/praticas corporais; pr�ticas integrativas e complementares; reabilita��o; alimenta��o e nutri��o; sa�de mental; servi�o social; sa�de da crian�a/ do adolescente e do jovem; sa�de da mulher e assist�ncia farmac�utica.

    Existem duas modalidades de NASF: o NASF 1 que compreende no m�nimo cinco das profiss�es de n�vel superior como: Psic�logo; Assistente Social; Farmac�utico; Fisioterapeuta; Fonoaudi�logo; Profissional da Educa��o F�sica; Nutricionista; Terapeuta Ocupacional; M�dico Ginecologista; M�dico Homeopata; M�dico Acupunturista; M�dico Pediatra; e M�dico Psiquiatra; e o NASF 2 que deve ser composto por no m�nimo tr�s profissionais de n�vel superior de ocupa��es n�o-coincidentes como: Assistente Social; Profissional de Educa��o F�sica; Farmac�utico; Fisioterapeuta; Fonoaudi�logo; Nutricionista; Psic�logo; e Terapeuta Ocupacional.

    Neste sentido constata-se que o professor de Educa��o F�sica, dentre outros profissionais, possui um papel fundamental dentro desse projeto, e que o mesmo est� inserido com uma responsabilidade igualit�ria.

    Este estudo, portanto, tem o objetivo de apresentar a import�ncia da a��o do profissional de Educa��o F�sica na sa�de p�blica e a sua crescente inser��o nos �rg�os p�blicos. Para isto utilizaremos como metodologia a revis�o bibliogr�fica.

    A atividade f�sica (AF) e a promo��o da sa�de s�o atualmente sub�reas da Educa��o F�sica (EF) de importante destaque no meio cient�fico, no entanto, nota-se que esse conhecimento ainda � pouco aplicado a servi�o da Sa�de P�blica. Dessa forma, o Programa de Sa�de da Fam�lia (PSF) que representa uma das alternativas de (re) orienta��o de modelo de aten��o � sa�de, e tem dentre suas diretrizes a intersetorialidade e multidisciplinaridade, se apresenta como um poss�vel campo de interven��o do Professor de Educa��o F�sica que, ao ser inserido, � capaz de desenvolver a��es de promo��o, prote��o e recupera��o da sa�de, compat�veis com as metas dessa estrat�gia. (COQUEIRO, NERY e CRUZ, 2006)

    Diante destas observa��es, n�o podemos pensar em um projeto que vise proporcionar pr�ticas de vida sa�davel, ou melhor, que tem como objetivo uma boa qualidade de vida, sem pensar na inser��o do profissional de Educa��o F�sica, pois � este que ir� desenvolver atividades objetivas que dar�o suporte ao processo como um todo. Por este motivo ele � t�o importante e necess�rio, ocupando uma das vagas do grupo, ou seja, � um dos profissionais que age em conjunto dentro do projeto, facilitando o �xito do trabalho proposto pelos programas do governo.

    � o Educador F�sico na �rea da sa�de que tem a capacidade de desenvolver atividades que proporcionem melhora no indiv�duo como um todo, e quando essa iniciativa � p�blica, torna-se mais acess�vel aos indiv�duos, uma vez que a maior parte da popula��o n�o possui recursos para o acesso de pr�ticas de atividades f�sicas oferecidas pelo setor privado.

Sa�de P�blica

    Segundo Rocha e C�sar (2008), uma defini��o cl�ssica de Sa�de Publica formulada por Winslow (1877-1957), e que pode ser encontrada na maioria dos bons manuais sobre o assunto �

    �a ci�ncia e a arte de evitar doen�a, prolongar a vida e promover a sa�de f�sica e mental, e a efici�ncia, atrav�s de esfor�os organizados da comunidade, visando o saneamento do meio, o controle das infec��es comunit�rias, a educa��o do indiv�duo nos princ�pios da higiene pessoal, a organiza��o de servi�os m�dicos e de enfermagem para o diagn�stico precoce e o tratamento da doen�a e o desenvolvimento dos mecanismos sociais que assegurar�o a cada pessoa na comunidade o padr�o de vida adequado para a manuten��o da sa�de� (ROCHA e CESAR, 2008, p. 28 ).

    A express�o sa�de p�blica, no entanto, para Castiel (2008) pode dar margem a muitas discuss�es quanto sua defini��o, campo de aplica��o e eventual correspond�ncia com no��es veiculadas, muitas vezes, de modo equivalente, tais como os termos: sa�de coletiva, medicina social-preventivo-comunit�ria, higienismo e sanitarismo.

    Em geral, sa�de p�blica, de acordo com Castiel (2008), costuma se referir, a �formas de agenciamento pol�tico/governamental (programas, servi�os, institui��es) no sentido de dirigir interven��es voltadas �s denominadas "necessidades sociais de sa�de� (p.1).

    A t�tulo de esclarecimento e, para que se compreenda a distin��o entre os termos, o autor registra que diferentemente da sa�de p�blica, a sa�de coletiva, leva em conta a diversidade e especificidade dos grupos populacionais e das individualidades com seus modos pr�prios de adoecer e/ou representarem tal processo, no entanto, n�o necessariamente, passam pelas inst�ncias governamentais ditas respons�veis diretas pela sa�de p�blica.

    A sa�de p�blica centra sua a��o a partir da �tica do Estado com os interesses que ele representa nas distintas formas de organiza��o social e pol�tica das popula��es. Ela � a aplica��o de conhecimentos (m�dicos ou n�o), com o objetivo de organizar sistemas e servi�os de sa�de, atuar em fatores condicionantes e determinantes do processo saude-doen�a, controlando a incid�ncia de doen�as nas popula��es atrav�s de a��es de vigil�ncia e interven��es governamentais. (FONSECA, 2007).

    Segundo Pires Filho (1987) sa�de p�blica, para algumas pessoas, � algo n�o bem definido, e em certos aspectos confuso, complicado e, de certa maneira, ainda que sendo o pr�prio campo de trabalho dessas pessoas, se apresenta como algo que n�o lhes diz respeito direto ou imediato. Para essas pessoas, sua rela��o com o tema � basicamente f�sica.

    �O plano da teoriza��o n�o chega a ser aventado e, quando eventualmente ocorre, faz-se em circunst�ncias muito especiais e invariavelmente sob provoca��o externa. Essa corrente de pensamento caracteriza um tipo de compreens�o superficial que n�o transcende ao senso comum. Uma compreens�o considerada ing�nua ou alienada porque n�o tem suas ra�zes ou bases na realidade. � fruto do desprendimento dos indiv�duos, dos fatos mais gerais que os cercam�. (PIRES FILHO, 1987, p 2 )

    O autor acrescenta que sa�de p�blica pode ser considerada um campo diferenciado do saber da pr�tica de sa�de, caracterizada por ser uma especialidade que se distingue das demais, uma vez que se volta para o coletivo. Ela necessita, para seu desenvolvimento, conhecimentos espec�ficos e altamente diferenciados.

    �Possui uma racionalidade pr�pria, em geral, de dom�nio exclusivo daqueles que nela s�o iniciados, sobre quem repousa, tamb�m, a responsabilidade pelo aporte e o enriquecimento desse instrumental b�sico e cient�fico. Esse tipo de ponto de vista conforma e engloba um tipo de compreens�o t�cnica da quest�o, uma vez que tende a reduzi-la a uma dimens�o que, em geral, n�o transcende os limites das ci�ncias m�dicas, administrativas e de planejamento� (p. 3)

    Pires Filho (1987) finaliza registrando que sa�de p�blica � mais que o apresentado acima, sem deixar de ser tamb�m isto. Ela � fundamentalmente um setor da sociedade, semelhante ao que s�o a educa��o, a habita��o, etc., logo, pode ser definida.

    �...a partir de uma �tica que ultrapassa os seus pr�prios limites, rebuscando essa determina��o na pr�pria sociedade na qual ela se desenvolve. A esse tipo de compreens�o poder�amos categorizar de pol�tica porque compreende a sa�de p�blica, sua origem, maneira de ser, suas transforma��es, seus resultados, a partir da compreens�o da pr�pria sociedade, mediante o entendimento das leis que a explicam e regem.� (p. 3)

Caracteriza��o do Programa de Sa�de da Fam�lia

    Na d�cada de 1990 iniciou-se a implementa��o da estrat�gia do Programa Sa�de da Fam�lia (PSF) que, no contexto da pol�tica de sa�de brasileira, deveria contribuir para a constru��o e consolida��o do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Tendo em sua base os pressupostos do SUS, a estrat�gia do PSF prop�e a expectativa relativa � reorienta��o do modelo assistencial a partir da aten��o b�sica (BRASIL, 1997).

    Para discutirmos a import�ncia do profissional de Educa��o F�sica nos trabalhos de sa�de p�blica dentro dos Programas da Sa�de da Fam�lia, julgamos relevante apresentar como esse programa est� organizado e qual a sua fun��o.

    O Programa Sa�de da Fam�lia (PSF), Dias et al. (2007)� uma estrat�gia do Sistema �nico de Sa�de (SUS), criado pelo Minist�rio da Sa�de do Brasil em 1994, para a vigil�ncia, preven��o e tratamento de alguma doen�a de forma completa, baseando-se em estat�sticas epidemiol�gicas em uma �rea e popula��o delimitada e espec�fica, sendo a porta de entrada para o Sistema de Sa�de.

    De acordo com o autor a Estrat�gia Sa�de da Fam�lia � baseada na territorialidade e descri��o da popula��o a ser atendida nas Unidades B�sicas de Sa�de pelas Equipes da Sa�de da Fam�lia, s�o constitu�das por uma equipe multiprofissional, a qual, por sua vez, pode ser definida como uma rede de rela��o entre pessoas, poderes, saberes, afetos e desejos em que � poss�vel identificar os processos grupais, equipe esta constitu�da em grande parte por enfermeiros, m�dicos, auxiliares de enfermagem e agentes comunit�rios de sa�de.

    O objetivo do PSF � atender a raiz do problema, evitando que ele evolua, diminuindo os gastos com a sa�de e proporcionando, conseq�entemente, uma melhor qualidade de vida para a popula��o. Esses atendimentos s�o realizados, como informa Dias et al (2007), nas Unidades de Sa�de, al�m dos feitos em domic�lio pelos profissionais de sa�de.

    �O Programa de Sa�de da Fam�lia tem como objetivo geral contribuir para a reorienta��o do modelo assistencial a partir da aten��o b�sica, em conformidade com os princ�pios do Sistema �nico de Sa�de - atender a todos; atuar de maneira integral; ser descentralizado; ser racional (oferecer a��es e servi�os de acordo com as necessidades da popula��o); ser eficaz e eficiente; ser democr�tico (participa��o de todos) , imprimindo uma nova din�mica de atua��o nas unidades b�sicas de sa�de, com defini��o de responsabilidades entre os servi�os de sa�de e a popula��o�. (BRASIL, 1997, p 10 )

    Segundo Franco e Merhy citado por Coqueiro, Nery e Cruz (2006) o PSF foi concebido pelo Minist�rio da Sa�de (MS) em 1994, com o objetivo de proceder:

    �A reorganiza��o da pr�tica assistencial em novas bases e crit�rios, em substitui��o ao modelo tradicional de assist�ncia, orientado para a cura de doen�as e no hospital. A aten��o est� centrada na fam�lia, entendida e percebida a partir do seu ambiente f�sico e social o que vem possibilitando as equipes de sa�de da fam�lia uma compreens�o ampliada do processo sa�de/doen�a e da necessidade de interven��es que v�o al�m de pr�ticas curativas.� (p. 2 )

    O que podemos compreender � que o PSF se disp�e a trabalhar com o princ�pio da vigil�ncia � sa�de que, de acordo com Coqueiro, Nery e Cruz (2006) apresenta uma caracter�stica de interven��o inter e multidisciplinar. Tamb�m se mostra como uma estrat�gia que busca tornar poss�vel a integra��o e promover a organiza��o de atividades em certa �rea de abrang�ncia, visando oportunizar o enfrentamento e a conseq�ente resolu��o dos problemas identificados.

    �O papel dos servi�os de sa�de, com rela��o � pr�tica de atividade f�sica, deve ser colocar � disposi��o da comunidade as informa��es, o conhecimento e os meios necess�rios para que a atividade f�sica possa ser incorporada ao cotidiano das pessoas, considerando suas diferentes condi��es, interesses e possibilidades�. (KON e CARVALHO, 2002 apud STEIN, 2009, p. 10190)

     De acordo com registros de Brasil (1997), as principais metas do PSF apontadas pelo Minist�rio da Sa�de s�o: a) Prestar, na Unidade de Sa�de da Fam�lia (USF) e no domic�lio, assist�ncia integral, cont�nua, com resolubilidade e boa qualidade �s necessidades de sa�de da popula��o descrita; b) Intervir sobre os fatores de risco aos quais a popula��o est� exposta; c) Eleger a fam�lia e o seu espa�o social como n�cleo b�sico de abordagem no atendimento � sa�de; d) Humanizar as pr�ticas de sa�de atrav�s do estabelecimento de um v�nculo entre os profissionais de sa�de e a popula��o; e) Proporcionar o estabelecimento de parcerias atrav�s do desenvolvimento de a��es intersetoriais; f) Contribuir para a democratiza��o do conhecimento do processo sa�de/doen�a, da organiza��o dos servi�os e da produ��o social da sa�de; g) Fazer com que a sa�de seja reconhecida como um direito de cidadania e, portanto, express�o da qualidade de vida; h) Estimular a organiza��o da comunidade para o efetivo exerc�cio do controle social.

    Constata-se que a rela��o da atividade f�sica (AF) com a sa�de at� alguns anos atr�s, n�o era objeto de estudo em destaque pela Educa��o F�sica, no que diz respeito � quest�o epidemiol�gica, visando contribuir com a qualidade de vida da popula��o.

    No entanto, verifica-se atualmente que a AF e sa�de vem se constituindo em uma das mais importantes �reas de estudo e pesquisa. Isso se evidencia pela enorme quantidade de pesquisas publicadas na literatura, como informa Coqueiro, Nery e Cruz (2006) que focam a verifica��o dos efeitos ben�ficos da AF sob vari�veis fisiol�gicas, metab�licas, morfol�gicas e psicol�gicas.

    Com base em trabalhos epidemiol�gicos prospectivos e pesquisas de base laboratorial, os autores acima mencionados quantificaram os muitos benef�cios de um estilo de vida fisicamente ativo, s�o eles: diminui��o nos fatores de riscos para doen�a arterial coronariana, diabetes e hipertens�o; menor incid�ncia de osteoporose e alguns tipos de c�ncer; gordura corporal total reduzida; press�o arterial reduzida em repouso; mortalidade e morbidez reduzidas; menor ansiedade e depress�o; sensa��es de bem-estar aprimoradas; e melhor desempenho nas atividades laborativas, recreativas e desportivas.

    Um estudo de caso-controle, realizado por Silva (1998) no Brasil, por exemplo, constatou que a incid�ncia de infarto agudo do mioc�rdio foi significativamente maior nos indiv�duos que n�o apresentavam o h�bito de realizar AF no passado. Logo, os benef�cios da AF s�o muitos, sendo tanto de car�ter fisiol�gico, psicol�gico quanto de car�ter social e, de acordo com estudos de Dias et al (2007) podemos relacionar os seguintes:

    Dos benef�cios fisiol�gicos, o autor apresenta que em curto prazo a AF permite estabilizar a quantidade de glicose no sangue, estimulando ao mesmo tempo as quantidades de adrenalina e noradrenalina e tamb�m proporciona melhora no sono e, em longo prazo, possibilita a melhora na fun��o cardiovascular, no t�nus muscular, na flexibilidade, preservando e restabelecendo a mobilidade das articula��es no equil�brio, na coordena��o motora e na velocidade do movimento.

    Dentre os benef�cios psicol�gicos, pode-se destacar que em curto prazo a pr�tica de AF regular proporciona relaxamento e por esse motivo, uma diminui��o do estresse e da ansiedade, auxiliando no melhor humor, e em longo prazo verifica-se um bem estar geral, melhora na sa�de mental e auxilia, inclusive, no tratamento da depress�o.

    O autor apresenta tamb�m que, dos benef�cios sociais, pode-se mencionar em curto prazo, a socializa��o e a integra��o desses indiv�duos a grupos sociais, e em longo prazo, a partir dessa socializa��o a forma��o de novas amizades e companheirismos, al�m da ampliar as rela��es sociais.

    Outro aspecto a ser considerado como benef�cio � a diminui��o dos gastos p�blicos com medicamentos, uma vez que estilos de vida ativos podem contribuir para retardar o momento em que o corpo chega � fragilidade f�sica e � doen�a, e conseq�entemente, diminuindo significativamente os custos com a sa�de, logo, reduzindo os gastos p�blicos com a aquisi��o de medicamentos a serem distribu�dos para a popula��o.

Processo sa�de-doen�a

    O processo sa�de-doen�a faz refer�ncia a todas as vari�veis que envolvem a sa�de e a doen�a de um indiv�duo ou popula��o, considerando que estejam interligadas e s�o consequ�ncia dos mesmos fatores. Assim, a determina��o do estado de sa�de de uma pessoa � um processo complexo que envolve in�meros fatores.

    O processo sa�de doen�a � apresentado por Tancredi, Barrios e Ferreira (1998) citado por Silva (2006) como

    [...] � um processo social caracterizado pelas rela��es dos homens com a natureza (meio ambiente, espa�o, territ�rio) e com outros homens (atrav�s do trabalho e das rela��es sociais, culturais e pol�ticas) num determinado espa�o geogr�fico e num determinado tempo hist�rico. (p.29)

    Segundo Coqueiro, Nery e Cruz (2006), diferentemente da teoria da unicausalidade, muito aceita no in�cio do s�culo XX, que considera como fator �nico de surgimento de doen�as um agente etiol�gico relacionado aos v�rus, bact�rias e protozo�rios, o conceito de sa�de-doen�a estuda os fatores biol�gicos, econ�micos, sociais e culturais.

    Essa variedade de causas, de acordo com os autores, n�o exclui a presen�a de agentes etiol�gicos numa pessoa como fator de aparecimento de doen�as. Ele vai al�m e leva em considera��o o aspecto psicol�gico do paciente, seus conflitos familiares, seus recursos financeiros, n�vel de instru��o, entre outros. Esses fatores, no entanto, n�o s�o est�veis; podem variar com o tempo, de acordo com a regi�o, ou de uma etnia para outra

    O conceito de sa�de e de doen�a, segundo Silva (2006) tem evolu�do junto com a humanidade e as cren�as em torno do adoecimento tamb�m determinam o modo que se enfrenta o problema. Inicialmente a doen�a era vista como castigo divino ao ser humano que se afastava da comunh�o com Deus. Esta convic��o fazia com que o cuidado com a sa�de, e as a��es preventivas, se confundissem com as normas da igreja que, por sua vez, sendo respons�vel pela aceita��o das pessoas perante Deus, detinha os registros de nascimentos e �bitos.

    Registros do autor apresentam que at� meados do s�culo XIX, incluindo o per�odo da forma��o das cidades e da ocorr�ncia das grandes epidemias, acreditava-se que a sa�de ou a doen�a estavam relacionadas ao ambiente em que as pessoas viviam. �As m�s condi��es sanit�rias expunham as pessoas � inala��o de maus ares chamados de miasmas�.

    Neste per�odo todos os tratamentos eram voltados para a adequa��o do ambiente como fatores relacionados a ilumina��o, ventila��o, temperatura, silencio, hidrata��o e dieta, em que o doente se encontrava. No entanto, conforme apresenta Autor (ano), a Teoria dos Miasmas n�o conseguia explicar totalmente algumas epidemias que assolavam as cidades e, por volta da metade do s�culo XIX, surgiram importantes trabalhos cient�ficos, entre eles, de acordo com Fonseca (2007), o de John Snow que demonstrava a transmiss�o da c�lera atrav�s da �gua.

    Nas d�cadas seguintes, segundo o autora descoberta e isolamento de bact�rias e fungos deram in�cio ao per�odo bacteriol�gico e a teoria unicausal, segundo a qual para cada agravo haveria um microorganismo causador. A descoberta e uso de antibi�ticos n�o foi suficiente para eliminar as doen�as na �poca, impulsionando a formula��o da Teoria Multicausal que atribu�a � influencia concomitante de diferentes fatores f�sicos, qu�micos, biol�gicos, socioecon�micos e culturais na determina��o da doen�a.� ,

    Segundo Taigy citado por Fonseca (2007), a partir da segunda metade do s�culo XX a determina��o social da doen�a foi amplamente aceita, definindo-se o processo de sa�de e doen�a como.

    �o modo espec�fico pelo qual ocorre, nos grupos, o processo biol�gico de desgaste e reprodu��o, destacando como momentos particulares a presen�a de um funcionamento biol�gico diferente com conseq��ncias para o desenvolvimento regular das atividades cotidianas, isto �, o surgimento da doen�a�. (p.3 )

    De acordo Fonseca (2007), para explicar a ocorr�ncia da doen�a s�o utilizados modelos que representam as rela��es e os fatores envolvidos na sua produ��o:

    O modelo biol�gicoou biom�dico est� centrado no processo fisiopatol�gico estrito, ou seja, nas altera��es das estruturas e funcionamento do corpo. Outro modelo � oProcessualque, considera as rela��es mais amplas com o meio ambiente, incluindo as rela��es sociais.

    �O exemplo mais conhecido deste modelo � o da Hist�ria Natural das Doen�as de Leavell e Clark (1950) definido como o conjunto de processos interativos que cria o est�mulo patol�gico no meio ambiente ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao est�mulo, at� �s altera��es que levam a um defeito, invalidez, recupera��o ou morte�.( FONSECA, 2007, p.30 )

    Existe tamb�m, de acordo com o autor, o modelo Sist�mico,baseado no conjunto formado por agente suscet�vel e pelo ambiente, dotado de uma organiza��o interna que regula as intera��es determinantes da produ��o da doen�a, juntamente com os fatores vinculados a cada um dos elementos do sistema. Este modelo utiliza a defini��o de sistema como um conjunto de elementos de tal forma relacionados que uma mudan�a de qualquer elemento provoca mudan�a no estado dos demais elementos.

    Na verdade, queremos dizer que atuar sobre os processos de sa�de-doen�a da popula��o implica no desenvolvimento de tr�s grandes tipos de a��o: a promo��o da sa�de, a preven��o das enfermidades e acidentes e a aten��o curativa e reabilitadora, pensando uma aten��o b�sica resolutiva como partem de um sistema que possibilite o acesso aos usu�rios de servi�os de n�vel de complexidade necess�rio para resolu��o de seus problemas de sa�de. (MENDES apud STEIN, 2009, p. 10187)

Educa��o F�sica e Sa�de P�blica

    Pesquisas atuais nos mostram que muitas pessoas praticam AF, no entanto, nem sempre com a orienta��o de profissionais de Educa��o F�sica. Essa pr�tica inadequada pode piorar ainda mais os riscos de doen�as, provocando s�rios problemas aos praticantes. Isso prova o quanto � importante o acompanhamento de um profissional na realiza��o dessas pr�ticas.

    Stein (2009) analisa a situa��o do processo sa�de-doen�a, discutindo a preocupa��o para o desenvolvimento de um trabalho voltado � preven��o, por meio da educa��o e afirma que, para se ter alcance preventivo � necess�rio compreender os tr�s n�veis de preven��o, que s�o apresentados pela medicina como a preven��o prim�ria; secund�ria e terci�ria. A autora registra ainda que a Educa��o F�sica est� presente neste processo da seguinte forma:

    Na preven��o prim�ria a Educa��o F�sica pode atuar desenvolvendo a��es que apresentem regras sadias de vida, tanto fisiol�gica quanto psicol�gica, como atividades prazerosas. Ela deve intervir antes que surja algum problema, visando uma educa��o para a sa�de. Na secund�ria, ela pode atuar no prolongamento da preven��o prim�ria, se esta n�o alcan�ar os objetivos pretendidos; e na preven��o terci�ria, j� atuaria no encaminhamento aos especialistas para o tratamento e ou reabilita��o das doen�as. (STEIN, 209)

    Constata-se que o papel da Educa��o F�sica � de grande valia e de suma import�ncia para o Programa de Sa�de da Fam�lia, uma vez que, por meio de uma grande variedade de a��es a serem desenvolvidas, a atividade f�sica, por si s�, j� desempenha um acr�scimo � sa�de e � qualidade de vida. Por meio de palestras, jogos, brincadeiras e gin�sticas, � poss�vel chegar ao bem-estar, a alegria e uma s�rie de benef�cios ao organismo.

    Segundo Dias et al (2007) o profissional de Educa��o F�sica, neste sentido, � fundamental, pois compete a ele coordenar, planejar, programar, supervisionar, dirigir, organizar, avaliar e executar todos os trabalhos e programas, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes t�cnicos, cient�ficos e pedag�gicos na �rea da pr�tica de atividade f�sica regular e do desporto.

    Entendemos que o Educador F�sico, sendo o profissional especialista em atividades f�sicas em todas as suas manifesta��es como gin�sticas, exerc�cios f�sicos, jogos, desportos, lutas, dan�as, entre outros, deve auxiliar no desenvolvimento da educa��o e sa�de, contribuindo para a aquisi��o e/ou restabelecimento de n�veis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal das pessoas.

    A import�ncia desse profissional pode ser avaliada pela responsabilidade que possui, uma vez que, um programa de exerc�cios mal elaborado, pode causar ao praticante hipoglicemia, sangramento na retina, perda de prote�nas na urina, complica��es card�acas e at� morte s�bita, principalmente se o indiv�duo for tamb�m hipertenso al�m de diab�tico. Os participantes devem ter seus n�veis glic�micos adequados para obter as vantagens proporcionadas pelo exerc�cio, pois do contr�rio a probabilidade de riscos do exerc�cio f�sico pode ser maior do que a de benef�cios (DIAS et al, 2007).

    Ciampone e Peduzzi, citado por Quint et AL (2005), apresentam que se faz necess�rio refletir, com urg�ncia, os campos e formas de efetiva inser��o do profissional de Educa��o F�sica no sistema p�blico de sa�de, como no PSF, para a amplia��o na interven��o deste nas a��es multiprofissionais, construindo um pensar e fazer de alta complexidade de saberes.

Considera��es finais

    A sa�de p�blica refere-se � cria��o de a��es pol�tico-governamentais que atenda �s necessidades sociais de sa�de, objetivando a organiza��o de sistemas e servi�os que atuem nos fatores do processo sa�de-doen�a, buscando controlar a incid�ncia de doen�as na popula��o, por meio de a��es de vigil�ncia e interven��es. Dentre os projetos que atendem a esses objetivos podemos citar o conjunto de profissionais do PSF, que presta servi�os de acompanhamento � popula��o. Dos casos que as equipes d�o assist�ncia, est�o em grande parte os doentes cr�nicos, como os portadores de diabetes, hipertens�o, estresse, obesidade, doen�as respirat�rias, doen�as cardiovasculares, dentre outras.

    Boa parte destas doen�as � causada pelo sedentarismo, provocada pela falta de exerc�cio f�sico, uma vez que a tecnologia rouba o espa�o dessa pr�tica, ocasionando o surgimento de diversas doen�as, podendo aumentar ou agravar o n�mero de pessoas doentes, comprometendo ainda mais a sua qualidade de vida.

    Isso justifica a import�ncia e a necessidade do profissional de Educa��o F�sica inserido nesse campo de trabalho. � ele a pessoa habilitada para desenvolver atividades adequadas para cada individuo, respeitando cuidadosamente os problemas identificados. Esse profissional � capaz de organizar, avaliar e, coordenar a��es especializadas, e esses cuidados s�o imprescind�veis para um bom resultado, uma vez que realizados de forma inadequada, podem ocasionar resultados negativos como: les�es musculares, les�es articulares, fraturas �sseas, cansa�o, dores musculares, altera��es nos batimentos card�acos, cefal�ia e conseq�ente aumento da press�o arterial.

    A orienta��o do profissional de educa��o f�sica para a adequada pr�tica de atividade f�sica, promove in�meros benef�cios como: redu��o do risco de desenvolver doen�as card�acas coron�rias e o risco do indiv�duo morrer da mesma; redu��o da incid�ncia de infarto; diminui��o do colesterol; diminui��o dos problemas de press�o arterial; redu��o da hipertens�o e do risco de desenvolver diabetes, al�m de promover o bem estar psicol�gico, evitando os sentimentos de estresse do cotidiano e elevando a auto estima.

    Sabemos, no entanto, que o Brasil possui um grande n�mero de pessoas inativas, e isso se d� por diversos fatores como falta de oportunidade (falta de lugar apropriado para a pr�tica), falta de informa��es (n�o sabem de todos os benef�cios que a atividade proporciona), falta de tempo (muitos compromissos cotidianos), valor aquisitivo insuficiente (para quem possui baixa renda, as prioridades passam a ser outras), dentre outros.

    Em nossas consultas bibliogr�ficas, no cen�rio nacional observamos a exist�ncia de poucos estudos e isoladas presen�as efetivas de profissionais ou a��es de educa��o f�sica nos servi�os de sa�de p�blica, constatando assim que ainda � pequeno o reconhecimento e a inser��o deste profissional nesta �rea.

    Ao analisar essa realidade, fica evidente que, al�m da conscientiza��o, se faz necess�rio uma grande mudan�a de h�bitos das pessoas e, ao mesmo tempo, iniciativas dos �rg�os governamentais na cria��o de novos projetos ou expans�o dos que j� existem, resultando uma melhor qualidade de vida da popula��o e maior economia da renda p�blica, reduzindo os gastos com medicamentos e assist�ncias de recupera��o emergenciais.

Refer�ncias bibliogr�ficas

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Quais são as intervenções do profissional de Educação Física em cada uma dessas áreas?

Quais são as intervenções do profissional de Educação Física em cada uma dessas áreas?

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 15 � N� 153 | Buenos Aires,Febrero de 2011
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Quais são as intervenções do profissional de Educação Física?

Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, prescrever, orientar e aplicar métodos e técnicas de avaliação, prescrição e orientação de atividades físicas, objetivando promover, otimizar, reabilitar, maximizar e aprimorar o funcionamento ...

Como pode ser a intervenção do profissional de Educação Física na área do lazer?

Historicamente, a intervenção do profissional de Educação Física no campo do lazer tem sido orientada por uma visão funcionalista e/ou assistencialista, de modo a contribuir para a recuperação das forças físicas, psíquicas e espirituais e restabelecer a saúde dos sujeitos, para que estejam aptos para o trabalho.

Qual deve ser o papel do profissional de Educação Física?

O principal objetivo do profissional de Educação Física é proporcionar saúde e bem-estar às pessoas por meio da prática de atividades físicas. Seu trabalho consiste em acompanhar e orientar as pessoas durante a prática de esportes ou exercícios físicos, buscando encontrar as melhores práticas para cada perfil.

Quais são as competências específicas necessárias para formação e atuação de um profissional de Educação Física?

Não se trata de beleza, mas o profissional da educação física deve estar sempre com boa aparência no sentido pessoal. Por atuar com saúde, estética e movimentos, o profissional de educação física deve ser um exemplo para seus alunos, com roupas que facilitem os movimentos e as atividades realizadas.