Quais outras prováveis consequências de se expor a um elevado índice de radiação ultravioleta?

Grátis

348 pág.

Quais outras prováveis consequências de se expor a um elevado índice de radiação ultravioleta?

  • Denunciar


Pré-visualização | Página 18 de 50

Nesse horário, os índices de radiação ultravioleta sempre 
chegaram bem próximos do nível 11 (risco extremo).
Assim, com base nos resultados obtidos em Natal, pode­ 
­se afirmar que, em todas as cidades situadas no litoral dos 
estados mais orientais (do Rio Grande do Norte a Sergipe), 
a exposição ao Sol oferece riscos à saúde a partir das 9h, 
antes do horário normalmente divulgado pelos meios de 
comunicação, nas campanhas de prevenção do câncer 
de pele. O correto, devido à diferença de longitude em 
relação à Brasília, seria evitar a permanência nas praias 
daquelas cidades no período entre 9h e 14h. Como os 
valores do estudo são médias anuais, é possível que em 
certos dias de verão os índices fiquem acima desses níveis. 
F
o
n
te
: 
L
A
V
A
T
 -
 I
N
P
E
 -
 C
R
N
 (
2
0
1
0
)
6:00 6:40 7:20 8:00 8:40 9:20 10:00 10:40 11:20 12:00 12:40 13:20 14:00 14:40 15:20 16:00 16:40
Hora
IU
V
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Natal (RN): médias anuais do índice de radiação ultravioleta 
 por horário — 2001-2008
Fronteiras_Geografia_V3_PNLD2018_025a037_U1C03.indd 31 01/06/16 09:12
C O N C L U I N D O A U N I D A D E 132
Testes e quest›es Não escreva no livro
Isso é mostrado no registro da variação desse 
índice na praia de Ponta Negra, em Natal, em 
6 de janeiro de 2007: o nível de risco alto (6) 
foi atingido já às 8h20 e o de risco extremo 
(11), antes das 10h. Nesse dia (11h e 12h), o 
IUV ultrapassou o nível 14.
Além dos valores naturalmente elevados 
no índice de radiação solar ultravioleta, o fuso 
horário contribui para aumentar o risco de 
doenças decorrentes da exposição ao Sol, por 
lazer ou necessidade, nas praias nor des tinas. 
Esse fator, portanto, também precisa ser 
levado em conta nas recomen dações de 
horários de exposição veiculadas nos meios 
de comuni cação, para evitar que as pessoas 
recebam informações incorretas e se expo­
nham a riscos desnecessários.
SILVA, F. R.; OLIVEIRA, H. S. M. de; 
MARINHO, G. S. Sol, praia, fuso horário e saúde. 
Ciência Hoje, v. 49, p. 42-45, 2012. (Adaptado.)
1 Como são delimitados os fusos horários de um país?
2 Relacione a posição geográfica do Nordeste à gran-
de incidência de câncer de pele.
3 Faça uma pesquisa em revistas científicas, livros de 
Biologia ou na internet e responda: 
• Além dos casos de câncer de pele, quais outras 
prováveis consequências de se expor a um elevado 
índice de radiação ultravioleta?
4 Diferencie radiação solar de insolação da Terra.
5 Seguindo orientações do professor, reúna-se com 
três colegas e promovam na escola uma campanha 
de conscientização dos perigos de se expor ao sol 
sem proteção.
• A campanha pode ser feita por meio da exposição 
de cartazes. Caso a escola disponha de recursos, 
pode-se também fazer um documentário em vídeo, 
ou ainda uma apresentação por meio de slides. 
• Entre outros aspectos que considerar relevantes, 
neste trabalho devem ser destacados os horários 
recomendados para exposição ao sol.
• Lembrem-se de levar em conta a posição geográ-
fica do local onde vocês moram e o fuso horário; 
origem do filtro solar; modo de aplicação do pro-
duto; durabilidade para proteção efetiva e inova-
ções tecnológicas desenvolvidas para aumentar a 
proteção da pele contra os efeitos nocivos do sol.
 O registro feito na praia de Ponta Negra, em Natal (RN), mostra níveis 
prejudiciais à saúde das 8h20 às 13h20. As “falhas” (quedas bruscas nas 
medições) observadas no registro devem-se à presença de nuvens.
16
14
12
10
8
6
4
2
0
08:20 09:20 09:22 09:42 10:02 10:10 10:42 11:02 11:10 11:42 12:02 12:22 12:42 13:02 13:22
Hora local
IU
V F
o
n
te
: 
L
A
V
A
T
 -
 I
N
P
E
 -
 C
R
N
 (
2
0
1
0
)
Não escreva no livro
Enem
1 Chegança
Sou Pataxó,
Sou Xavante e Carriri,
Ianomâmi, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancaruru,
Carijó, Tupinajé,
Sou Potiguar, sou Caeté,
Ful­ni­ô, Tupinambá,
Eu atraquei num porto muito seguro,
Céu azul, paz e ar puro...
Botei as pernas pro ar.
Logo sonhei que estava no paraíso,
Onde nem era preciso dormir para sonhar.
Mas de repente me acordei com a surpresa:
Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.
Da grande­nau,
Um branco de barba escura,
Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar.
E assustado dei um pulo da rede,
Pressenti a fome, a sede,
Eu pensei: “vão me acabar”.
Levantei­me de Borduna já na mão.
Aí, senti no coração,
O Brasil vai começar.
NÓBREGA, A.; FREIRE, W. CD Pernambuco 
falando para o mundo, 1998.
Natal (RN): índice de radiação ultravioleta — 6 jan. 2007
Fronteiras_Geografia_V3_PNLD2018_025a037_U1C03.indd 32 01/06/16 09:12
C O N C L U I N D O A U N I D A D E 1 33
 A letra da canção apresenta um tema recorrente na 
história da colonização brasileira, as relações de 
poder entre portugueses e povos nativos, e repre-
senta uma crítica à ideia presente no chamado mito
a) da democracia racial, originado das relações cor-
diais estabelecidas entre portugueses e nativos 
no período anterior ao início da colonização bra-
sileira.
b) da cordialidade brasileira, advinda da forma como 
os povos nativos se associaram economicamente 
aos portugueses, participando dos negócios co-
loniais açucareiros.
c) do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com 
que os nativos brasileiros aceitaram as regras im-
postas pelo colonizador, o que garantiu o sucesso 
da colonização.
d) da natural miscigenação, resultante da forma 
como a metrópole incentivou a união entre colo-
nos, ex-escravas e nativas para acelerar o povoa-
mento da colônia.
e) do encontro, que identifica a colonização portu-
guesa como pacífica em função das relações de 
troca estabelecidas nos primeiros contatos entre 
portugueses e nativos.
2 As secas e o apelo econômico da borracha — produto que 
no final do século XIX alcançava preços altos nos mercados 
internacionais — motivaram a movimentação de massas 
humanas oriundas do Nordeste do Brasil para o Acre. 
Entretanto, até o início do século XX, essa região pertencia 
à Bolívia, embora a maioria da sua população fosse brasi­
leira e não obedecesse à autoridade boliviana. Para reagir 
à presença de brasileiros, o governo de La Paz negociou o 
arrendamento da região a uma entidade internacional, o 
Bolivian Syndicate, iniciando violentas disputas dos dois 
lados da fronteira. O conflito só terminou em 1903, com a 
assinatura do Tratado de Petrópolis, pelo qual o Brasil com­
prou o território por 2 milhões de libras esterlinas.
Disponível em: <www.mre.gov.br>. 
Acesso em: 3 nov. 2008 (adaptado).
 Compreendendo o contexto em que ocorreram os 
fatos apresentados, o Acre tornou-se parte do terri-
tório nacional brasileiro
a) pela formalização do Tratado de Petrópolis, que 
indenizava o Brasil pela sua anexação.
b) por meio do auxílio do Bo livian Syndicate aos emi-
grantes brasileiros na região.
c) devido à crescente emigração de brasileiros que 
exploravam os seringais.
d) em função da presença de inúmeros imigrantes 
estrangeiros na região.
e) pela indenização que os emigrantes brasileiros 
pagaram à Bolívia.
3 Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vi­
larejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro 
vem de “tropa” que, no passado, se referia ao conjunto 
de homens que transportava gado e mercadoria. Por vol­
ta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a 
outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associa­
do à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de 
ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração 
de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes 
populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada 
vez mais necessário dispor de alimentos e produtos bá­
sicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por 
toucinho, feijão­preto, farinha, pimenta­do­reino, café, 
fubá e coité (um molho de vinagre com fruto

Como a radiação ultravioleta pode ocasionar o câncer de pele?

A exposição solar sem proteção ao longo da vida pode causar câncer de pele. Isso acontece porque a radiação ultravioleta, que penetra na pele, tem efeito cumulativo. Os raios UV danificam o DNA de células e podem surgir lesões na pele.

Qual raio ultravioleta causa câncer?

Além disso, a exposição aos raios UVA e UVB tem uma relação importante com o desenvolvimento do melanoma. Esse é o mais perigoso dos três tipos mais comuns de câncer de pele.