Quais os princípios que norteiam o projeto político pedagógico?

82), os princípios do PPP são: igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade/autonomia e valorização do magistério.

Quais são as principais características do PPP?

Dessa forma, o Projeto Político Pedagógico deve ser completo e flexível, abordando os seguintes aspectos:
Missão;Clientela;Dados sobre a aprendizagem;Relação com a família;Recursos;Diretrizes pedagógicas;Plano de ação.

Quais são as três partes mais importantes do PPP?

Segundo Vasconcellos (2010) o PPP está estruturado em três marcos, são eles: Marco Situacional, Marco Conceitual e Marco Operacional. De início é preciso analisar o contexto em que a instituição está inserida, isto é a delimitação da situação atual, e para tal análise nos amparamos nos estudos.

Quais os princípios que poderão nortear qualquer tipo de projeto?

O princípio que deve nortear qualquer construção, grande ou pequena é o de fazer uma obra praticamente perfeita, no menor tempo possível e ao menor custo, aproveitando o máximo rendimento das ferramentas e da mão-de-obra. Este é considerado o princípio fundamental das construções.

Quais os princípios norteadores da organização escolar?

3 PRINCÍPIOS NORTEADORES

Princípio, segundo o dicionário PRIBERAM online, é iniciar e nortear é encaminhar, orientar, dirigir e regular. Portanto Princípios Norteadores são a base para a construção do PPP. Por esses princípios é que a escola vai nortear todas as ações que pretende realizar.

É um dos princípios norteadores da autonomia escolar?

O princípio da liberdade está sempre associado à ideia de autonomia. – Valorização do profissional da escola é um principio central na discussão do projeto político pedagógico.

Quais são os objetivos do projeto político pedagógico?

O PPP é um documento nortear que deve ser elaborado por todas as escolas com o objetivo de orientar as práticas educacionais durante todo o ano letivo. Há instituições que o constroem por meio do Conselho Escolar, já que ele envolve representantes dos diversos segmentos da comunidade.

O que é PPP e qual sua finalidade?

O Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades na respectiva empresa.

Quais as três dimensões que compõem a instituição escolar?

103. Considerando o excerto de texto acima e os conteúdos do livro-base A função do currículo no contexto escolar, assinale a alternativa que apresenta corretamente as três dimensões que compõem a instituição escolar: Nota: 10.0 A Dimensão pedagógica, Campo organizacional e Dimensão educacional.

Quais são os tipos de projetos que a escola pode fazer?

Exemplos de projetos deste tipo são: desenvolvimento de novos materiais didáticos; desenvolvimento de nova organização curricular; desenvolvimento de um novo curso; desenvolvimento de softwares educacionais, produção de livro didático, etc.

Qual é o princípio norteador da alfabetização em Paulo Freire?

O princípio norteador para a análise em questão fundamenta-se na especificação dos sentimentos dos educandos em relação ao acolhimento a volta aos estudos, bem como verificar se a educação permitiu que se transformasse como ser humano, uma vez que a educação no Método Paulo Freire não só liberta, mas transforma a vida

Quais são os princípios educativos?

São estes os quatro princípios: – A Educação Interdimensional, A Pedagogia da Presença, Os 4 Pilares da Educação para o Século XXI e o Protagonismo Juvenil.

PROJETO POL�TICO-PEDAG�GICO: PRINC�PIOS, DIMENS�ES E ESTRUTURA.
Professor Ruy Coelho

Resumo: Este ensaio discute o processo que deve ser discutido pelas escolas que desejam construir seu Projeto Pol�tico-Pedag�gico, dentro dos princ�pios e dimens�es inerentes a ele.

Palavras-chave: Projeto, Pol�tico, Pedag�gico, participa��o, gest�o, democr�tica, autonomia, trabalho, coletivo, Organizacional, curricular, avalia��o

1 - Princ�pios do Projeto Pol�tico-Pedag�gico: participa��o, gest�o democr�tica, autonomia e trabalho coletivo
Nesse momento iremos refletir sobre alguns princ�pios que norteiam o Projeto Pol�tico-Pedag�gico, onde todos est�o interligados entre si de maneira din�mica. Tais princ�pios s�o os arcabou�os para efetiva��o processual do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, s�o eles: participa��o, gest�o democr�tica, autonomia e trabalho coletivo.
Estes princ�pios proporcionam ambientes favor�veis �s discuss�es e debates, de onde se possam extrair fundamenta��es que impulsionem o desejo de uma escola diferente, planejada e que tenha por base um Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
Diante desses aspectos que constitui em princ�pios b�sicos na elabora��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, a participa��o surge como elemento articulador das pol�ticas pedag�gicas que a escola almeja.
Em termos gerais participar �consiste em ajudar a construir comunicativamente o consenso quanto a um plano de a��o coletiva� (GUTIEREZ, 2001, p. 62). Participar � assumir a responsabilidade em conjunto, n�o uma responsabilidade isolada. Atrav�s da participa��o podemos discutir, propor, elaborar a��es que sejam ligadas ao desejo de um contingente de pessoas.
Falar em participa��o no contexto escolar e n�o levantar import�ncia da fam�lia e da comunidade na elabora��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico seria negligenciar o direito que estes t�m de estarem presentes participativamente nas a��es efetivadas pela e na escola.
Ao longo dos anos que trabalhamos na �rea da educa��o muitos foram as reuni�es que presenciamos com pais, m�es, respons�veis,... e podemos observar o grande disparate existente desses segmentos; reuni�es longas e extremamente informativas, onde na maioria das vezes servem para condenar alunos(as) tidos como �bagunceiros(as)�. Os pais entram e saem da reuni�o e pouco contribuem com a escola, e a escola t�o pouco contribui com estes.
Com a efetiva��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, a participa��o dos pais e comunidade � de suma import�ncia. No entanto essa participa��o deve ser (re)elaborada de forma que fa�a com que esses segmentos sintam-se �teis e valorizados pela escola, e a escola possa contribuir com a forma��o deste, pois, quanto mais conhecimentos eles adquirirem mais contribui��es retornar�o para escola.
A escola precisa escutar o que os pais, m�es, respons�veis almejam, dar valor as suas id�ias, desejos e contextualiz�-los a vida da escola, mas � preciso tamb�m que estes ou�am, participem daquilo que a escola pretende realizar, e juntos construam um espa�o escolar participativo.
A participa��o se estende al�m do estar presente, pois, estar somente presente corresponde a uma pseudo-participa��o, haja vista que o indiv�duo n�o age como sujeito dentro das a��es em debate, apenas serve como carimbo nas decis�es efetivadas. �Pela participa��o, o indiv�duo pode assumir a condi��o de sujeito e n�o de objeto� (...), (VASCONCELOS, 2004, p. 25).
Neste sentido a participa��o ativa � a for�a motriz para se conseguir atingir realiza��es como: a pr�pria elabora��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, ou mesmo as a��es previstas por ele. No entanto vale suscitar algumas considera��es que fazem com que a participa��o n�o seja efetivada.
Dentre muitas situa��es relacionadas a n�o participa��o de alguns profissionais da educa��o nas propostas elaboradas pela escola, est�o a: desvaloriza��o do profissional da educa��o, baixo sal�rio, pouco apoio pedag�gico, forma��o em exerc�cio, a cultura habituada a ser um mero espectador dos fatos, a rotatividade docente entre escolas, o desenvolvimento da doc�ncia em v�rias escolas.
Essas proposi��es colocam em xeque o entusiasmo dos profissionais na elabora��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, pois, para estes � mais c�modo viver sua rotina di�ria, de que criar mecanismos dinamizadores do ato pedag�gico, administrativo,... a partir do trabalho coletivo.
Diante deste contexto o l�der deve exercer de seu entusiasmo, de seu carisma para sensibilizar os sujeitos educacionais sobre sua import�ncia na elabora��o de um projeto que seja a �cara� da escola, que englobe as a��es posta coletivamente, para que possa mudar, balan�ar a rotina da escola.
Essas quest�es dizem respeito a verdadeira participa��o, haja vista que �a participa��o s� tem sentido quanto existe por de traz uma �tica, uma disposi��o em mudar realmente o que for necess�rio e n�o apenas as apar�ncias� (VASCONCELOS, 2004, p. 25).
Atrav�s da participa��o, prever-se ruptura com o j� estabelecido, com a cultura do autoritarismo, do individualismo, que permeia, ou, permeou a forma��o dos que fazem parte do contexto educacional, pois participar subjuga-se uma forma��o consciente de seu direito, de se expressarem, buscarem seus ideais em conjunto, de se envolverem mais, �intimamente� com os acontecimentos ocorridos ou que podem ocorrer no seio da escola. �A participa��o aumenta o grau de consci�ncia pol�tica, refor�a o controle sobre a autoridade e tamb�m revigora o grau de legitimidade do poder servi�o� (VASCONCELOS, 2004, p. 26).
Diante dos expostos relacionados a participa��o, percebemos qu�o valia esta exerce na elabora��o, desenvolvimento, avalia��o... do Projeto Pol�tico-Pedag�gico. A participa��o remete suas a��es a um outro campo fundamental para a escola, assim como para o Projeto Pol�tico-Pedag�gico, que � a gest�o democr�tica participativa.
Quando utilizamos � express�o gest�o democr�tica, fomos impulsionados pelo fato desta exercer um papel de grande relev�ncia para se atingir as metas, objetivos� contidos no Projeto Pol�tico-Pedag�gico e a mesma adv�m da participa��o ativa de seus membros, al�m de que ela:

(�) � um princ�pio consagrado pela constitui��o vigente, e abrange as dimens�es pedag�gicas, administrativas e financeiras. Ela exige uma ruptura hist�rica na pr�tica administrativa da escola (�) (PASSOS, 2002, p. 17).

A ruptura hist�rica a qual Passos (2002) suscita, refere-se a forma como a organiza��o escolar era ou �, burocr�tica, centralizadora de poder, em que uma �nica pessoa, o/a diretor/a (que nomeados por terceiros, ora por sua capacidade intelectual, ora por apadrinhamento pol�tico partid�rio), que por sua vez, salve algumas exce��es, exercia/exerce uma fun��o meramente administrativa, autorit�ria que procura dirigir a escola de dentro de �quatro paredes�, deixando de lado as rela��es interpessoais, o fazer pedag�gico da escola, a verdadeira fun��o social da escola, que � a constru��o do conhecimento e a forma��o de cidad�os.
Essa ruptura deve ocorrer a partir da conscientiza��o de que a escola n�o � composta por uma �nica pessoa, mas por um conjunto de professores(as), alunos(as), pais�e que cabe ao diretor/a abrir espa�o e sensibilizar �s pessoas a participarem ativamente das a��es e decis�es da escola. Cabe ao diretor e n�o somente a ele dentro de uma gest�o democr�tica, articular meios que fa�am que as a��es pedag�gicas, administrativas� promovam a qualidade de ensino, que � de fundamental import�ncia para a escola e conseq�entemente para a sociedade.
A gest�o democr�tica � algo muito importante para o Projeto Pol�tico-Pedag�gico, pois permitir� que se estabele�a uma rela��o profissional, din�mica, assim como a��es e decis�es comprometidas e coletivas. Neste sentido: �Verticalismo das decis�es de c�pula e o particularismo das pr�ticas individuais precisam ser superadas na discuss�o coletiva de que participam todos os interessados� (MARQUES, 2000, p. 110).
Assim a gest�o democr�tica deve ser um prop�sito insepar�vel da dire��o escolar, assim como do ambiente escolar como um todo. No entanto a gest�o democr�tica nos remete a outra dimens�o que � t�o importante quanto ela, para se ter um Projeto Pol�tico-Pedag�gico que ultrapasse o imagin�rio, a mera elabora��o de planos com fins de exig�ncias burocr�ticas, que � a autonomia.
A autonomia no sentido de participa��o ativa, no sentido de a escola construir o seu Projeto Pol�tico-Pedag�gico e realizar as a��es propostas para a escola, no que se refere � escolha de seu l�der (gestor(a)) , autonomia no sentido de delegar a pr�pria escola tornar poss�vel a realiza��o de seus anseios, metas, objetivos, sem que haja restri��es burocr�ticas dos �rg�os mantenedores de forma impl�cita ou expl�cita, investigando, direcionando, conduzindo as a��es que deveriam ser discutidas, viabilizadas dentro do contexto escolar .

A autonomia da escola �, pois, um exerc�cio de democratiza��o de um espa�o p�blico. � delegar ao diretor e aos demais agentes pedag�gicos a possibilidade de dar respostas ao cidad�o aluno-respons�vel, a quem servem (�) a autonomia coloca na escola a responsabilidade de prestar contas do que faz ou deixa de fazer, sem repassar a outro setor essa tarefa (...) (NEVES, 2002, p. 99).

Essas quest�es discutidas por neves sobre a autonomia da escola s�o pertinentes � medida que existe uma depend�ncia das escolas em rela��o ao �rg�o superior que a coordena principalmente quando decis�es que devem ser tomadas dentro do universo da escola s�o remetidas a um outro setor, no entanto vale ressaltar que:

O fato de a escola ser aut�noma, n�o impede que ele obede�a � diretrizes gerais (�) como a escola est� inserida no sistema nacional de educa��o � l�gico que ela seja regida por leis comuns a todo esse sistema; contudo � l�gico tamb�m que a ela seja facultada o direito de ter outras leis pr�prias consideradas aut�nomas ( NEVES, 2002, p. 98).

Assim a autonomia da escola n�o � absoluta, mas sim relativa. No entanto isso n�o significa que esta deva simplesmente obedecer a diretrizes impostas pelos �rg�os que �s coordena. Segundo a LDB 9394/96 em seu artigo 15, �diz que �s escolas s�o atribu�dos graus de autonomia pedag�gica administrativa e de gest�o financeira� (1997, p.18).
Mas sabemos que por si s� a legisla��o que d� suporte legal a autonomia de escola, n�o garante sozinha a sua legitima��o, pois ela precisa �al�m da liberdade garantida em legisla��o, as condi��es de recursos humanos, materiais e financeiros� (...) (CAVAGNARI, 2001, p. 97). A outorga da autonomia da escola � um complemento jur�dico legal, para que as escolas usando desse aspecto, busquem a conquista da sua autonomia, pois, a autonomia deve ser conquistada pelos caminhos da participa��o.
Segundo Passos ( 2001) existem quatro dimens�es que se articulam entre si em volta da escola para dar a sustentabilidade da autonomia, s�o:
Autonomia administrativa, relativa � escola poder elaborar seus projetos de gest�o... autonomia jur�dica relacionada a escola, construir suas pr�prias regula��es e orienta��es (...), autonomia financeira, onde a escola possa administrar seus recursos financeiros para conseguir seu bom funcionamento (...) e autonomia pedag�gica que concerne a liberdade de a pr�pria escola buscar mecanismos facilitadores para elabora��o de suas propostas pedag�gicas em conson�ncia com sua realidade (PASSOS, 2001, pp.16, 17, 18).

Essas prerrogativas expostas por Passos (2001), referentes aos pontos que conduzem � conquista da autonomia da escola, s�o pertinentes, haja vista que muitas escolas n�o conseguem fazer emergir em seu interior as quatro dimens�es da autonomia: administrativa, jur�dica, financeira e pedag�gica.
O fato de a escola poder constituir o seu Projeto Pol�tico-Pedag�gico no �seio� da escola, de acordo com a sua realidade, objetivando melhorias pedag�gicas, estruturais, financeiras, culturais, pol�ticas, n�o exclui as obriga��es do institucional.
A autonomia � a �raz�o de ser o projeto pedag�gico� (LIB�NEO, 2001, p.115) assim demonstra a import�ncia que esta exerce na constru��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, assim como os demais princ�pios que articulados entre si impulsionam um dinamismo participativo no ambiente escolar.
Ap�s discutirmos os princ�pios: participa��o, gest�o democr�tica, autonomia, faz-se necess�rio tecermos considera��es sobre o papel da participa��o coletiva na constru��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
Os ideais intr�nsecos ao Projeto Pol�tico-Pedag�gico proporcionam um trabalho coletivo, participativo, democr�tico nas tomadas de decis�es.

(�) As decis�es centralizadas no diretor cedem lugar a um processo de resgate da efetiva fun��o social da escola, atrav�s de um trabalho de constru��o coletiva entre outros agentes da escola e, destes, com a comunidade (�) o trabalho participativo n�o apenas descentraliza as decis�es, mas tamb�m sacode a reta da rotina e recria a senha das pessoas a cada dia (CARNEIRO, 1998, p.78).

Esse espa�o coletivo, democr�tico, fortalece ainda mais o papel social da escola, o compromisso com uma educa��o de qualidade, a responsabilidade de construir novos caminhos para a educa��o dentro da sociedade em que est� inserida.
O Projeto Pol�tico-Pedag�gico � a mola mestre para se desenvolver um rumo, uma nova perspectiva educacional, onde a participa��o de todos os segmentos, alunos(as), diretor(a), professor(a), pessoal de apoio, pais, m�es ou respons�veis, comunidade, coordenadores(as) pedag�gico(a)... que fazem parte do contexto da escola, sejam ativos, onde a coletividade, gest�o democr�tica, autonomia da escola sejam evid�ncias na escola que queremos .

O Projeto Pol�tico-Pedag�gico, ao se constituir em processo democr�tico de decis�es, preocupa-se em instaurar uma forma de organiza��o do trabalho pedag�gico que supere os conflitos buscando eliminar as rela��es competitivas, corporais e autorit�rias rompendo com a rotina do mando impessoal (�) (PASSOS, 2002, p.13).

Com a implanta��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico prev�-se que as metas individuais sejam supridas pelo objetivo da escola como um todo. O Projeto Pol�tico-Pedag�gico � proveniente do trabalho coletivo, sem a presen�a do autoritarismo do diretor (a), professor (a), e outros, assim pressup�em o fim da hierarquia de poder, do ditador (a) de normas. O trabalho coletivo participativo supera as barreiras do individualismo exacerbado, as rela��es interpessoais servem de apoio � solu��o de poss�veis problemas ocorridos com o que fora planejado.
Como agentes construtores do Projeto Pol�tico-Pedag�gico estes se sentem ainda mais compromissados, para que as resultados almejados sejam alcan�ados.

A participa��o (�) proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua din�mica, das rela��es da escola com a comunidade, e favorece uma aproxima��o maior entre professores, alunos e pais (LIB�NEO,2001, p.79)

Nesse sentido o poder centralizador individualista, � inevitavelmente suprido por um espa�o democr�tico-participativo.A democracia participativa envolve os agentes construtores do processo democr�tico que desenvolve um ambiente pensado a partir de vis�es, a��es discutidas em grupo atrav�s de decis�es tomadas coletivamente. Por�m temos que ter a consci�ncia de que a:

A democracia participativa (...), n�o se constitui na varinha m�gica para resolver todos os problemas sociais. Tampouco deve ser interpretada necessariamente como uma alternativa a democracia representativa, mas como um complemento (SCHUGURENSKY, 2000, p.187).

Neste sentido a democracia participativa perpassa por preposi��es que remetem a algumas an�lises � sua aplica��o, pois, h� aqueles que se utilizam propositadamente das fun��es democr�ticas participativas, como artif�cio de articula��o entre os grupos sociais para manterem seus privil�gios. N�o podemos reduzir a democracia participativa a pseudo-participa��o nas tomadas de decis�es, com fins que representam atitudes expressadas, pensadas fora do contexto coletivo. �Os processos de democracia participativa podem ser utilizados pelo Estado para justificar e legitimar decis�es tomadas de antem�o, utilizando as assembl�ias como aprovat�rios� (BERRY, Apud, SCHUGURENSKY, 2000, p. 188).
Esta situa��o expressada acima, n�o determina o fio condutor da democracia participativa tampouco justifica os prop�sitos inerentes a ela, mas devemos estar cientes, sermos cr�ticos, reflexivos para n�o compartilharmos de fatos que fa�am jus a essa falsa democracia participativa.
Assim devemos ver a democracia participativa sob um �ngulo, que possibilite extrair dela preposi��es coerentes ao projeto social que vincula as utopias da escola aos da sociedade civil organizada. Temos que perceber que a democracia participativa,

Melhora, ao basear-se no conhecimento das pr�prias comunidades, a efici�ncia dos governos locais, gera eq�idade, promove um movimento pol�tico sustentado, incrementando la�os de solidariedade e coopera��o e contribui��o para cria��o de cidad�os mais cr�ticos e competentes (SCHUGURENSKY, 2000, p.188).

� neste sentido que a democracia participativa deve ser articulada na escola, para a constru��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, onde a participa��o coletiva seja espont�nea.
A democracia participativa busca desfragmentar o fazer pedag�gico, administrativo... da escola, direcionando-a a uma plenitude em que a participa��o democr�tica seja inextricavelmente articulada com sua rotina, com o Projeto Pol�tico-Pedag�gico, com sua utopia de homem e sociedade. Esses princ�pios devem nortear todo o processo de constru��o, desenvolvimento e avalia��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, para que se alcance as mudan�as desejadas. A seguir, apresentaremos as dimens�es do Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
2 - Dimens�es do Projeto Pol�tico-Pedag�gico: Organizacional, pedag�gico � curricular e avalia��o.
No t�pico anterior foi posto em evid�ncia a import�ncia dos princ�pios: participa��o, gest�o democr�tica, autonomia e trabalho coletivo, na constru��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico. Assim seguindo com as mesmas perspectivas de buscarmos referencias que convalidem a import�ncia do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, iremos direcionarmos nossa aten��o para as dimens�es que comp�em essa proposta educacional, organizacional, pedag�gica.
O Projeto Pol�tico-Pedag�gico � por si a pr�pria organiza��o do espa�o escolar. Entendamos esta dimens�o como a forma que a escola organiza suas atividades administrativas, pedag�gicas, curriculares... e os prop�sitos democr�ticos que est�o por tr�s de tais organiza��es.
Dizer que o Projeto Pol�tico-Pedag�gico abrange a organiza��o do espa�o escolar significa dizer que o ambiente escolar � normatizado por ideais comuns a todos que constitui esse espa�o, visto que o Projeto Pol�tico-Pedag�gico deve ser resultado dos atributos participativos.
A organiza��o do espa�o escolar dentro das dimens�es do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, cria um espa�o harmonioso onde mesmo os agentes exercendo fun��es diferentes se d�o conta da import�ncia deste e dos outros na conquista dos tra�os objetivados em comum acordo.
Lib�neo (2001) elenca quatro �reas de a��o em que a organiza��o do espa�o escolar que deve abranger:

a) A organiza��o da vida escolar, relacionado a organiza��o do trabalho escolar em fun��o de sua especificidade de seus objetivos.
b) Organiza��o do processo de ensino e aprendizagem � refere-se basicamente, aos aspectos de organiza��o do trabalho do professor e dos alunos na sala de aula.
c) Organiza��o das atividades de apoio t�cnico administrativo � tem a fun��o de fornecer o apoio necess�rio ao trabalho docente.
d) Organiza��o de atividades que vinculam escola e comunidade � refere-se as rela��es entre a escola e o ambiente externo: com os n�veis superiores da gest�o de sistemas escolar, pois, com as organiza��es pol�ticas e comunit�rias (...) (LIB�NEO, 2001, pp. 174, 175, 176).

As �reas organizacionais est�o ligadas ao contexto do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, pois esta demonstra o tipo de escola que desejamos e a forma��o que se quer construir junto aos alunos e a participa��o na constitui��o desses ideais � o alicerce para sua realiza��o.
A escola organizada tendo como base um Projeto Pol�tico-Pedag�gico n�o supre todas as eventuais necessidades da escola, mas � um caminho, um rumo que mant�m a ideologia da escola cidad�.
Ao longo das discuss�es sobre o tema abordado, em um momento ou outro, usamos as palavras, verticalidade, padroniza��o, autonomia entre outras que devem ser discutidos no processo de constru��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico. Os tr�s explicitados servir�o de base para delinear nossas a��es relativas ao curr�culo e o Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
Fazendo uso das palavras verticalidade e padroniza��o, relacionadas ao curr�culo escolar, podemos nos reportamos ao uso pr�tico dessas palavras na elabora��o dos PCN�s, uma base curricular nacional, para que as escolas a partir dele elaborarem suas respostas curriculares.
Temos que entender que o curr�culo n�o � algo padronizador em que:

O discurso oficial consegue fase com que se identificasse a palavra curr�culo com um documento legislativo, que consiste numa lista de objetivo e conte�dos reguladores do ensino e da qual uma das preocupa��es fundamentais � ser um instrumento �til para determinar a avalia��o do alunado (CONTRERAS, 2000, p.88).

Curr�culo � vida, por isso �curr�culo vitae�; tem que ser concebido como um caminho a vida plena na escola, este n�o pode ser resumido a normas comuns a todas as escolas, seus conte�dos, objetivos... que deixa o(a) educador(a) impaciente quando n�o est� conseguindo cumprir o conte�do program�tico de sua s�rie/disciplina. A escola tendo a sua autonomia a ponto de construir o seu Projeto Pol�tico-Pedag�gico ter� tamb�m autonomia para discutir democraticamente o curr�culo que circunda o fazer educacional dela.

A elabora��o do curr�culo define aspectos voltados diretamente para a pr�tica pedag�gica, marcado o espa�o e o papel exercido pelos diferentes elementos envolvidos com o processo educativo: o aproveitamento do tempo escolar, a articula��o entre as diversas �reas do conhecimento, os conte�dos, a defini��o de normas e padr�es de comportamento, a escola de t�cnicos (...), avalia��o (...) (PINHEIRO, 2001, p. 81).

Todas essas posi��es s�o resultantes de amplas discuss�es entre os segmentos da escola, por isso, insistimos em dizer que curr�culo � vida, e uma vida resultante do trabalho coletivo proporcionado pelo Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
Construir democraticamente o curr�culo da escola, significar ter a pretens�o de n�o reproduzir aquilo que j� est� sedimentada como verdade, como receita, para que essa constru��o seja resultado de inova��es � preciso que os agentes que estejam discutindo curr�culo tenham fundamenta��es te�ricas que viabilizem esta quest�o.
O curr�culo esconde os desejos dos dominantes, daqueles expert que pensam a educa��o como viabiliza��o de sua manuten��o no poder. Devemos �compreender o curr�culo como parte de uma lista mais ampla entre discurso dominantes e subordinados, o que tem implica��es pr�ticas para o modo pelo qual os/as professores (as)�, (MOREIRA, 1998, p. 11).
O curr�culo deve abranger as quest�es culturais, de g�nero, de poder, dentro do ambiente escolar, portanto deve ser discutido e n�o apenas reproduzido e aplicado. O curr�culo � a identidade da escola, dos profissionais que atuam nela e dos (as), educandos (as), que ali constroem conhecimento.
Temos que entender o curr�culo como um elemento articulador que esconde, camufla os ideais dos que pensam � educa��o.

O curr�culo � o espa�o onde se encontram e se desdobram as lutas em torno dos diferentes significados sobre o social e sobre o pol�tico (...) � por meio do curr�culo que os diferentes grupos sociais, especialmente os dominantes, expressam sua vis�o de mundo, seu projeto social, sua �vontade� (SILVA, 2001, p.10).

Se os grupos dominantes articulam-se atrav�s do curr�culo para atingirem seus objetivos, a escola tamb�m pode fazer uso dele para delinear suas a��es e objetivos de forma que proporcionem um ambiente favor�vel a compreens�o da import�ncia de se ter um curr�culo como parte integrante da pr�tica pedag�gica de cada educador(a).
O curr�culo representa a identidade da escola e dos/as alunos/as, e �a identidade n�o existe �naturalmente�: ela � constru�da pelo pr�prio grupo e pelos outros grupos� (SILVA, 2001, p. 47). Se � escola n�o constr�i sua identidade a partir de suas pr�prias atitudes dentro do espa�o escolar, outros a constroem, sendo a identidade de uma escola reprodutora de ideais verticalizados e n�o construtora de seus pr�prios ideais. O curr�culo atinge diretamente a dimens�o pedag�gica e n�o somente a ela.
A dimens�o pedag�gica est� intrinsecamente ligada ao curr�culo. O Projeto Pol�tico-Pedag�gico na sua dimens�o pedag�gica visa mostrar um norte para os(as) educadores(as) para que possam colocar em pr�tica os ideais te�ricos, filos�ficos e metodol�gicos contido no projeto, para isso o Projeto Pol�tico-Pedag�gico deve ser pautado em teorias claras e que os educadores identifiquem-se com elas.
� por isso que o Projeto Pol�tico-Pedag�gico n�o se consolida apenas no papel com teorias expressivas, bem argumentadas e que muitas vezes � resultado de uma c�pula de profissionais dito mais �qualificado�.
A escolha de uma ou outra teoria filos�fica deve ser precedida de in�meros estudos e debates, onde a chegada a um denominador comum passe por etapas em que a coletividade esteja presente.
Dentro da dimens�o pedag�gica o pr�prio Projeto Pol�tico-Pedag�gico deve fornecer aos seus agentes subs�dios de forma��o continuada de acordo com as teorias vinculadas no projeto e da pr�pria necessidade do fazer pedag�gico, buscando sempre a qualidade social do ensino.

A forma��o continuada � um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez que somente ela possibilita a eleva��o funcional, baseada na titula��o, na qualifica��o e na compet�ncia dos profissionais, e fortalecendo a rela��o professor-escola (MARTINS, 2001, p. 68).

A dimens�o pedag�gica n�o abrange apenas as quest�es te�ricas, filos�ficas ou metodol�gicas, mas tamb�m a dimens�o do relacionamento professor(a)-aluno(a), que dentro da proposta democr�tica n�o pode presumir a participa��o de apenas um grupo de sujeitos.
A participa��o dos(as) educando(as) e sua rela��o com o(a) educador(a) s�o de extrema import�ncia do conhecimento, pois a rela��o pedag�gica na escola e na sala de aula deve considerar a dialogicidade � (...) e a a��o pedag�gica permanentemente reflexiva do educador e da educadora no seu trabalho di�rio com seus alunos e alunas� (PADILHA, 2001, p. 102).
Esta � a raz�o de ser da dimens�o pedag�gica, estabelecendo um car�ter de aprendizagem rec�proca entre educador(a), educando(a). Onde o educador(a) deve exercer a fun��o de �mediador do conhecimento, sens�vel e cr�tico, aprendiz permanente e organizador do trabalho na escola, um orientador, um cooperador curioso e sobretudo, um construtor de sentido, um cidad�o� (GADOTTI, 2000, p. 97). E nunca desvinculando o fazer pedag�gico do pol�tico, j� que ambos se completam.
Este principio abre reflex�es sobre a rela��o educador(a), aluno(a), conhecimento, reflex�es que s�o realizadas dentro do eixo pedag�gico-curricular debatidos no Projeto Pol�tico Pedag�gico por todos os segmentos.
As quest�es relacionadas � avalia��o dentro da dimens�o do Projeto Pol�tico Pedag�gico, consistem em avaliar todas as a��es pedag�gicas administrativas, curriculares... de forma que todos avaliem e sejam avaliados, para diagnosticar poss�veis a��es que n�o tiveram bons resultados, e quais foram �s dificuldades que fizeram com que o planejado n�o se efetivasse. Segundo Vilas Boas (2001), avalia��o que da base � efetiva��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico e que se afirma atrav�s deste � a avalia��o formativa.
Entende-se por avalia��o formativa, aquela em que �diz respeito ao uso que se faz das informa��es sobre a qualidade do desempenho dos alunos cm os prop�sitos de apoiar sua aprendizagem (...) com vistas ao alcance dos objetivos previstos� (VILAS BOAS, 2001, p. 185).
A avalia��o formativa � uma importante protagonista na efetiva��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, suas atribui��es unidas com a participa��o coletiva, traduzem uma dimens�o que possibilita a obten��o de dados quanti-qualitativos que viabilizam uma reflex�o mais aprofundada da a��o. Essa reflex�o proporcionada pela avalia��o formativa � um pano de fundo para estabelecer novas diretrizes sobre o j� estabelecido, dentro de um processo dial�tico. Sabemos que o projeto Pol�tico-Pedag�gico � algo inacabado e o que d� este adjetivo a ele, � exatamente a avalia��o formativa realizada por todos e entre todos os segmentos inerentes ao Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
Caso o Projeto Pol�tico-Pedag�gico n�o tiver seu alicerce sedimentado nos seus princ�pios e dimens�es, ser� como um papel em branco, pois proporcionar�o melhorias pouco significativas no �mbito da educa��o. E ainda se este estiver apenas cumprindo norma, diretrizes burocr�ticas, estar� reproduzindo o que o �poder� almeja, estar� fazendo jus �quele que v�em o Projeto Pol�tico-Pedag�gico como �moda� , como um documento sem vida, como algo passageiro, que logo � substitu�do e n�o como uma necessidade organizativa, proporcionadora de a��o-reflex�o-a��o, dos atos pedag�gicos, pol�ticos, culturais, sociais, construtora de uma educa��o para liberdade.

A educa��o se constitui como verdadeiro que fazer humano. Educadores-educandos, educandos-educadores, mediatizados pelo mundo, exerce sobre ele uma reflex�o cada vez mais cr�tica, identificados nessa reflex�o-a��o e nossa a��o-reflex�o (�) (FREIRE, 1974, p. 20-21).

A filosofia freiriana expressa a import�ncia dos sujeitos na educa��o, de uma intera��o no processo de ensino-aprendizagem do educador-educando mediatizados pelo meio que o cerca.
Um verdadeiro Projeto Pol�tico-Pedag�gico, nascido da a��o dos protagonistas da escola, deve estar sustentado em percep��es te�ricas fortes, que represente, atinja, justifique o tipo de homem que o quer formar! Para que tipo de sociedade! E a escola que todos querem. A escola planejada atrav�s dele valoriza a hist�ria da pr�pria escola e a partir dela busca elementos facilitadores que desenvolva as utopias, as pr�ticas, ideais, para se alcan�ar o tipo de homem, para um tipo de sociedade, que se almeja.
O Projeto Pol�tico-Pedag�gico dentro de suas dimens�es Pol�tico-Pedag�gico, busca o �novo� sem �desprezar� o que j� est� institu�do, a sua constru��o coletiva propicia um fazer pedag�gico diferente, a valoriza��o da cultura local. Este n�o nasce do hoje para o amanh�, mas nasce do hoje e vai amadurecendo a id�ia da import�ncia dele na educa��o escolar, de forma que seja sedimentado sobre fundamentos te�rico-filos�fico pedag�gico que esteja ao alcance dos(as) professores(as), diretor(a)... e que justifiquem os prop�sitos educacionais desejados pela escola.
Os(as) professores(as) e os outros segmentos, mas principalmente os(as) professores(as) devem familiarizar-se com a teoria escolhida, para embasar sua pr�tica a partir do princ�pio norteador que rege o fazer pedag�gico da escola. Com o Projeto Pol�tico-Pedag�gico os objetivos a serem alcan�ados s�o comuns a toda a��o.
O Projeto Pol�tico-Pedag�gico � pauta de discuss�es a anos, mas, no entanto, ainda h� aqueles que desconhecem as conquistas que podem ser conseguidas pelas a��es dos sujeitos educacionais mediatizados por ele, os que o v�em como um monstro, um ser de outro mundo, incapaz de ser compreendido, discutido, efetivado, deixam de experenciar as mudan�as que estes podem concretizar.
Neste in�cio de s�culo � a hora e a vez do Projeto Pol�tico-Pedag�gico se tornar presen�a �viva� nas escolas que nunca pensaram ou tentaram constru�-lo, mesmo que de forma te�rica, para depois constru�-lo como meio de desmistificar a descren�a daqueles que v�em a educa��o sendo pensada, planejada verticalmente e a escola como reprodutora, dos ideais daqueles que est�o do lado externo da escola, os de cima.
� hoje! � agora! A escola necessita modificar a sua imagem, a sua pr�xis, a sua rela��o com o saber, tornar a escola como espa�o de cidadania plena, onde o saber, o conhecimento seja uma conquista rec�proca entre educando(as)-educadores(as). As grandes mudan�as s�o provenientes de a��es que parecem insignificantes, mas que realizadas de forma consciente pressup�e um meio que possibilite um novo amanh�: �a melhor maneira que a gente tem de fazer poss�vel o amanh� (...) � fazer hoje aquilo que hoje pode ser feito� (FREIRE apud GADOTTI, 2001, p. 41).
Freire (2001) deixa seu legado de esperan�a, esperan�a que move as atitudes, a busca por uma educa��o mais comprometida com sua fun��o social, que viabilize a a��o, a a��o libertadora de educar e que deve ser compromisso do Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
O Projeto Pol�tico-Pedag�gico articulado dentro do universo da �escola cidad� (GADOTTI, 2001), das teorias freiriana de educa��o, estar� vestindo uma nova roupagem ideol�gica, que fa�a frente a ideologia neoliberal, alienadora, que produz tantas injusti�as sociais. O Projeto Pol�tico-Pedag�gico no contexto atual de educa��o abre espa�o para a��es articuladas coletivamente, onde todos participam avaliam os resultados e tamb�m s�o avaliados. Ele n�o s� cobra a��es, mas propicia mecanismo, caminhos para que as a��es sejam concretizadas.
N�o queremos divinizar o Projeto Pol�tico-Pedag�gico, mas fazer reflex�es acerca dele para compreendermos que este n�o alavancar� mudan�as num piscar de olhos, pois as mudan�as ser�o alcan�adas a partir da pr�pria atitude de como a escola o v�, mas que pode ser o in�cio das mudan�as almejadas a d�cadas.
Mudar � necess�rio, para percebermos que somos seres inacabados, que o conhecimento n�o � est�tico, que a busca do conhecimento � perene. Vale ressaltar que o sentido de �mudar� n�o � responsabilidade espec�fica da escola, esse �mudar� deve atingir inst�ncias maiores, para que reflitam que a educa��o tem um papel fundamental na constru��o de uma sociedade mais humana.
3 � Estrutura b�sica do Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
S�o muitos os te�ricos que discutem Projeto Pol�tico-Pedag�gico, mas:

Como se trata de um processo e n�o apenas um produto, a estrutura b�sica de um Projeto Pedag�gico � sempre indicativa e pode variar de escola para escola, n�o ficando presas a modelos tecnicistas que estariam pr�-determinando a apresenta��o formal do projeto (�) importante � dizer com clareza o que a escola vai realmente fazer, a partir de suas condi��es (�) (PADILHA, 2001, p. 90).

Por entendermos o Projeto Pol�tico-Pedag�gico como processo, n�o indicaremos uma �nica estrutura formal do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, mas sim mostraremos algumas formas de estrutur�-lo , mas n�o significa que estas devam ser entendidas como �nicas e fixas, mas que podem ser adequadas �s realidades vividas pelos sujeitos escolares.
Padilha (2001) elenca nove itens que podem subsidiar a constitui��o formal da estrutura do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, onde ele define o que deve conter em cada item, mas deixa claro que � apenas um indicador. S�o:
1. Identifica��o do projeto; que deve conter o nome do projeto e a descri��o geral da escola como: n�meros de alunos(as), n�mero de professores(as), n�mero de funcion�rios, per�odo do projeto�
2. Hist�ria e justificativa; nela deve conter o registro de como se deu o processo de articula��o entre os segmentos para tornar real o planejamento e quais os caminhos usados nas tomadas de decis�es pelo coletivo. Em seguida apresenta-se o Projeto Pol�tico-Pedag�gico, introduzindo uma s�ntese do marco referencial, relacionado a escola que temos e as principais a��es que pretendemos implementar e implantar na escola. Demonstrando a import�ncia dessas propostas, seu significado pol�tico, t�cnico e social que o Projeto Pol�tico-Pedag�gico pretende alcan�ar.
3. Objetivos gerais e espec�ficos: os objetivos gerais devem reportar-se aos prop�sitos da escola, de acordo com a justificativa, tendo como fonte os:

direitos sociais, as pol�ticas nacionais, estaduais e municipais da educa��o e as prioridades estabelecidas com a etnografia da escola . Os objetivos espec�ficos do Projeto Pol�tico-Pedag�gico representam o desdobramento do objetivo geral tendo em vista a constru��o de uma proposta essencialmente voltada para os direitos, interesses e necessidades do aluno (PADILHA, 2001, p. 91).

Nesta etapa os membros da escola devem estar cientes do que querem alcan�ar para assegurar a qualidade do ensino pela escola.
4. Metas:

s�o mais concretas que os objetivos e mais imediatamente exeq��veis, devendo ser qualificadas e detalhadas segundo a localiza��o �onde e quando vai ocorrer a a��o�, contudo, elas n�o s�o r�gidas nem pressup�em comportamento rigoroso (idem).

As metas s�o a��es poss�veis de se realizar, a��es que podem ser executadas, para suprirem alguma necessidade mais emergencial diagnosticadas pela escola. Por isso deve ser bem detalhada, discutida e acima de tudo objetiva.
5. Desenvolvimento metodol�gico � O Projeto Pol�tico-Pedag�gico n�o pode ser constru�do isoladamente, assim com as partes da estrutura entrela�am-se em uma interdepend�ncia ;

Para que os objetivos e as metas sejam alcan�adas, determinadas metodologias, �estrat�gicas� t�m de ser desenvolvidas na pr�tica. Elas emergem da realidade e dizem respeito ao qu�, ao como e em que tempo ser� feito. Trata-se tamb�m de prever a disponibilidade de meios �f�sicos, materiais, humanos e financeiros� (PADILHA, 2001, p. 92).

6. Recursos � Envolvem tr�s eixos, os recursos humanos, materiais e financeiros, devendo estes serem enfatizados separadamente �de acordo com a meta a ser atingida, com o desenvolvimento metodol�gico adotado e com o cronograma de execu��o�. (Idem).
7. Cronograma � �pode integrar o desenvolvimento metodol�gico, uma vez que ele prev� a distribui��o ordenada das a��es ao longo do tempo, de acordo com as possibilidades de recursos, cronologicamente situados�. (idem). O cronograma situa a a��o da escola para que esta esteja preparada a atuante na realiza��o de seu planejamento.
8. Avalia��o � � o momento em que ir� verificar a concentra��o dos objetivos e metas tra�ados, se forem alcan�ados ou n�o e quais dificuldades na realiza��o do que fora planejado e quais caminhos a serem tomados caso as a��es n�o serem concretizadas.
9. Conclus�o � O Projeto Pol�tico-Pedag�gico � resultado de decis�es democr�ticas e alicer�adas sobre ideais idealizados coletivamente. Assim a conclus�o deve:

Oferecer elementos para elabora��o do regimento escolar. Estes por sua vez dispor� sobre todas as decis�es dos segmentos escolares em rela��o �s diferentes atribui��es e compet�ncias administrativas, financeiras e pedag�gicas da escola (PADILHA, 2001, p. 92).

Na conclus�o deve conter todos as decis�es relativas as quest�es de gest�o, avalia��o, participa��o, curr�culo, de forma que expresse o desejo daqueles que contribu�ram democraticamente seus anseios.
Essa estrutura proposta por Padilha(2001) para ser realizada deve ser minuciosamente estudada e programada para que n�o haja interpreta��es equivocadas de cada item, al�m de proporcionar a valoriza��o do tempo. Outros autores trabalham tamb�m a estrutura do Projeto Pol�tico-Pedag�gico e n�o somente ela, mas iremos abordar a estrutura b�sica do Projeto Pol�tico-Pedag�gico sob as reflex�es de Vasconcellos (2004), que segundo ele este se traduz em �tr�s elementos (�) Marco referencial, Diagn�stico e Programa��o� (VANCONCELOS, 2004, p. 22).
Esses tr�s elementos devem estar articulados entre si e ambos devem estar harmoniosamente ligados ao contexto da escola, para que representem aquilo que realmente os sujeitos da escola desejaram. Para uma melhor compreens�o, Vasconcellos (2004, p. 23) traduz em um quadro cada um desses elementos e seus desmembramentos, dando seu significado e fun��o na constru��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, para que este possa traduzir as a��es almejadas pela escola de forma organizada, sistematizada que facilite sua compreens�o.

Partes Significado Fun��o
I � Marco Referencial
1. Marco Situacional (leitura da realidade geral).
2. Marco Filos�fico (ideal geral).
3. Marco operativo (ideal espec�fico). Ideal
O que desejamos.
Tomada de posi��o:
Explicita��o das op��es e dos valores assumidos posicionamento:
� Pol�tico;
� Pedag�gico. � tencionar a realidade no sentido da sua supera��o/transforma��o.
� Fornecer par�metros, crit�rios para o diagn�stico.

II Diagn�stico
Pesquisa + an�lise

Necessidades Busca das Necessidades
A partir da an�lise da Realidade e/ou da compara��o com o ideal sabor a que dist�ncia estamos do desejado. � Conhecer a realidade
� Julgar a realidade.
� Chegar �s Necessidades.

III Programa��o
� A��o concreta;
� Linha de a��o;
� Atividade permanente;
� Norma. Proposta de a��o
O que � necess�rio e poss�vel ser feito para diminuir a dist�ncia. � Decidir a a��o para diminuir a dist�ncia em rela��o ao ideal desejado.

Importante analisarmos o quadro demonstrado anteriormente, para percebermos a fun��o de cada elemento na constru��o e efetiva��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico. Devemos atentar ainda para os espa�os existentes no quadro entre cada elemento constituinte da estrutura do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, onde existe uma seta, que indica a articula��o, a interdepend�ncia entre os tr�s elementos para o desenvolvimento e efetiva��o do Projeto pol�tico-Pedag�gico.
Analisando cada elemento, primeiro elemento o marco referencial que � composto do Marco situacional, que corresponde em conhecer a realidade em que a escola esta inserida, marco filos�fico, refere-se a linha filos�fica que vai subsidiar o fazer pedag�gico o ideal de homem� que a escola pretende alcan�ar, Marco Operativo corresponde ao ideal espec�fico de como fazer, a participa��o pol�tica, e a import�ncia do pedag�gico na constru��o da qualidade do ensino.
O segundo elemento, diagn�stico, deve ser feito tendo por base o primeiro elemento, pois, este dar� subs�dios que proporcione uma melhor an�lise da pesquisa. � nesse momento que se estabelece as metas que poder�o ser efetivadas para se alcan�ar a supress�o de algum problema diagnosticado.
O terceiro elemento, a programa��o, que � composta da a��o concreta, linha de a��o, atividades permanentes e normas, ser�o descritas a partir da an�lise de um outro te�rico, que evidencia estas etapas descritas por Vasconcellos.
A��o Concreta:

Proposta de uma a��o que tem um car�ter de terminalidade, ou seja, uma a��o bem determinada que se esgota ao ser executada. Deve conter o que e para que, quer dizer, que tipo de a��o se prop�e e com que finalidade. (PADILHA , 2001, p. 88).

Sobre a linha de a��o � �indica sempre um comportamento, uma atitude, um modo de ser ou de agir� (idem).
As atividades permanentes (ou rotinas):�Propostas de a��o que se repetem, que ocorrem com determinada freq��ncia na institui��o. A atividade permanente tamb�m deve entender a alguma necessidade da escola (idem).
Normas: S�o a��es marcadas por um car�ter de obrigatoriedade, que atingem a todos ou a alguns sujeitos. Tipo: hor�rios, participa��o nas reuni�es�
Todos essas etapas devem ser elencadas e posteriormente priorizadas de acordo com as necessidades mais urgentes da escola. Para seguir a linha proposta por n�s de apresentarmos mais de uma forma estrutural do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, demonstraremos uma estrutura que tornou-se conhecida por n�s atrav�s do professor Abreu. Assim apresentaremos esta estrutura epssilit, onde esta � constitu�da de nove itens, sendo o quarto e o nono item subdivididos em subitens.
 Estrutura Geral do P.P.P.
I � Diagn�stico
Consiste no levantamento das necessidades e das condi��es existentes dentro da escola.
II � Miss�o da escola (Objetivo)
Consiste no que a escola pretende alcan�ar.
III � Concep��o Filos�fica da Escola
Est� relacionado ao tipo de gest�o que a escola priorizar�.
IV � Referencial Te�rico da Escola
Refere-se as teorias que a escola se fundamentar� para desenvolver o seu planejamento.
V � Eixos da Escola:
5.1 � Educacional: o tipo de educa��o que a escola oferece aos alunos (no �mbito geral da escola);
5.2 � Pedag�gico: est� relacionado ao processo ensino-aprendizagem da crian�a (restringe-se � sala de aula);
5.3 � Cultural: est� relacionado as atividades festivas, s�cio-cultural que envolve toda a comunidade.
VI � Qualifica��o do Quadro Docente
Relaciona-se a maneira pela qual a escola qualificar� seus professores.
VII � Procedimento metodol�gico da Escola
Est� relacionado a decis�es, por m�todos de ensino, que a escola utilizar�.
VIII � Cronograma das Atividades da Escola
Onde ir� constar todo planejamento da escola.
IX � Avalia��o:
3.1 � Processo avaliativo dos alunos (que tipo de avalia��o ser� utilizada?);
3.2 � Processo de avalia��o dos docentes (como avaliar os professores?);
3.3 � Processo de avalia��o das atividades �P.P.P.� (estabelecer per�odo de avalia��o do projeto).
Apresentamos tr�s estruturas b�sicas do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, onde muito dessas estruturas assemelha-se em sua forma estrutural e/ou apenas usam nomenclaturas diferentes para designar cada elemento que constitui a estrutura do Projeto Pol�tico-Pedag�gico. Temos que estar cientes que o caminho a ser seguido para a constru��o, desenvolvimento e efetiva��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico n�o � uno, e n�o importa qual estrutura a escola escolha, esta ou aquela, o importante � que o projeto Pol�tico-Pedag�gico seja constru�do a partir da necessidade, do desejo de todos os segmentos da escola, que represente a identidade da escola e principalmente que ela seja a representa��o dos ideais de uma coletividade, engajada, participativa e n�o de um grupo espec�fico isolado.
Ainda temos que entender que a constru��o do projeto Pol�tico-Pedag�gico pela escola � algo processual, dial�tico, um ciclo que tende a fortalecer cada vez mais as a��es participativas da escola para atingir a meta prevista, os objetivos. Para demonstrar a dialeticidade na constru��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico, nos reportaremos a um demonstrativo; veja:

Diante deste demonstrativo apresentado anteriormente observamos o ciclo processual que constitui a constru��o do Projeto pol�tico-Pedag�gico e a efetiva��o das a��es contidas nele. Nesse contexto percebemos a import�ncia de a escola ter um l�der que conduza junto com os demais seguimentos essas a��es, para que n�o se torne algo rotineiro, sem muita import�ncia.
Nesse contexto entra o papel da coordena��o pedag�gica que exercendo uma de suas fun��es dentro da escola, a de conduzir reuni�es, discuss�es que proporcione a reflex�o - a��o - reflex�o por parte dos sujeitos na constru��o, desenvolvimento e efetiva��o do Projeto Pol�tico-Pedag�gico.
Em suma, n�o basta dizermos que algo � importante para n�s, � preciso que nossas a��es, nossas atitudes, convalidem nossos ideais dentro de uma perspectiva educacional almejada. � precisa construir mecanismos que fa�am com que se fa�a perceber a import�ncia das escolas terem seu Projeto Pol�tico-Pedag�gico, que supere assim a barreira entre o dito e o feito, ou seja, que suas inten��es n�o fiquem apenas nos planos, mas que se efetivem na pr�tica escolar.

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Autor: Ruy Coelho Ribeiro

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