Quais os parâmetros você pretende utilizar para definir sua identidade como futuro docente?

Confira qualidades que são essenciais para um bom educador. 

Os educadores são peças essenciais para um processo educacional saudável na infância e na adolescência. Entretanto, para que o ato de ensinar seja cada vez mais rico para os jovens e possa instigar alunos de todas as faixas etárias a pensar e produzir conhecimentos ao longo da vida, é necessário que os educadores tenham uma série de habilidades profissionais. Neste post, você confere algumas características que não podem faltar em um bom professor. Acompanhe. 

Empatia e paciência 

Ao ministrar uma disciplina, um bom professor deve dominar os conhecimentos relacionados aos assuntos que ensina aos seus alunos. No entanto, também é necessário que esse profissional tenha empatia para se colocar no lugar dos alunos e entender quais são as questões que causam dúvidas ou geram dificuldades, por exemplo. 

Além disso, é fundamental ter paciência e saber o momento certo para avançar em direção a novos conteúdos. É importante estar sempre atento ao nível de compreensão da turma, já que esse cuidado pode auxiliar na percepção de qual é o obstáculo que está freando o ritmo de estudo. Nesse caso, pode ser necessário investir em revisões para toda a turma ou implementar plantões de dúvidas.

Criatividade

Um excelente professor tem a criatividade como um de seus principais traços profissionais. Afinal, deve buscar alternativas diferentes e cativantes para atrair a atenção da turma e surpreendê-la sempre que possível. Assim os alunos mantêm-se engajados e cada aula se torna sinônimo de curiosidade, já que sempre há um novo recurso para complementar a aprendizagem.

Nesse sentido, é interessante valorizar o uso de filmes e documentários, ou mesmo propor debates e rodas de conversa sobre os temas que estão sendo trabalhados em sala. Organizar atividades lúdicas e artísticas com materiais diferentes - como tintas, tecidos ou materiais recicláveis, por exemplo - são alternativas interessantes, assim como organizar uma feira de ciências ou mostra cultural para a comunidade escolar e os familiares.

Versatilidade e comunicação

Além da atenção aos seus alunos e da capacidade de inovar na sala de aula, um ótimo educador também deve se manter flexível no ambiente escolar. Diante de desafios e situações especiais, é preciso buscar alternativas saudáveis e construtivas para auxiliar os seus alunos. Dessa maneira, é essencial manter-se atento às demandas da turma e de cada estudante, adaptando planos de aulas, projetos ou abordagens, de maneira a respeitar a individualidade dos alunos e contribuir para um ensino saudável e equilibrado para todos.

Somadas a essas questões, estão a boa comunicação e a facilidade de dialogar horizontalmente com os seus alunos e com o corpo docente. Assim é possível construir uma relação saudável e de confiança com todas as partes da comunidade escolar, o que pode enriquecer ainda mais o processo ensino-aprendizagem. 

Responsabilidade e coerência

Os professores participam ativamente do processo de aprendizagem e da formação dos seus alunos. Por isso, é indispensável ser responsável em todos os momentos, desde chegando à sala pontualmente até preparando a aula com antecedência. Também é importante respeitar os seus alunos e os diferentes ritmos de aprendizagem, além de sempre proporcionar feedback de maneira positiva.

Apesar do bom humor e do bom relacionamento com os alunos, é necessário exercer a autoridade enquanto professor, promovendo a ordem e o respeito entre todos - mas sem fazer uso do autoritarismo e do medo. Seja justo em suas decisões e seja um exemplo positivo em suas atitudes.

Paixão por ensinar

Durante o exercício de sua profissão, um professor pode encontrar uma série de contratempos! Situações que fogem à rotina podem acontecer em diversos momentos do ano letivo, mas um bom educador não pode deixar esses eventos afetarem o seu desempenho.

O entusiasmo do educador com o seu papel fundamental na sociedade é a chave para despertar a motivação em si próprio e também para provocar o interesse pelos novos conhecimentos em seus alunos. Ser um excelente professor é muito recompensador profissionalmente. E marcar a vida dos estudantes garante que o professor será lembrado com carinho e admiração pelos seus alunos. Se você gostou deste post, aproveite a visita ao blog do Dom Bosco e confira outros temas que podem interessá-lo:

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Como desenvolver o pensamento crítico em seus alunos

Refere-se a um conjunto de características, experiências e  posições de sujeito atribuídas (e autoatribuídas) por diferentes discursos e agentes sociais aos docentes no exercício de suas funções, em instituições educacionais mais ou menos complexas e burocráticas. 1. Ainda que o termo identidade, do ponto de vista etimológico (qualidade “do mesmo”, “de idêntico”) e histórico-filosófico, remeta a uma perspectiva essencialista e unitária da identidade, o significado atual do termo no campo dos Estudos Culturais e em boa parte do pensamento sociológico contemporâneo ressalta o caráter construcionista das identidades. A identidade docente é, ao mesmo tempo, um processo de identificação e diferenciação, não fixo e provisório, que resulta de negociações de ordem simbólica que os professores realizam em meio a um conjunto de variáveis como suas biografias, as relações e condições de trabalho, a história e a cultura que caracteriza a docência enquanto atividade profissional, e  representações colocadas em circulação por discursos que disputam os modos de ser e agir dos docentes no exercício do ensino e do trabalho docente. A partir da sociologia das profissões e do interacionismo simbólico,  a identidade docente refere-se a um conjunto de  “formas identitárias”, que resultam de uma variedade de processos de socialização dos docentes, nos quais ocorrem transações entre uma “identidade para si” (que o sujeito se  atribui a si mesmo numa tensão entre o real e o ideal) e uma “identidade atribuída” (os “mandatos” que os outros e a cultura atribuem ao sujeito). (DUBAR, 2005). Sendo uma categoria heterogênea e perpassada por divisões internas (de formação profissional, dos níveis de ensino e da jurisdição em que atuam, dos tipos de vínculo que estabelecem com seus empregadores, das condições de trabalho e carreira, interesses, etc.), o estabelecimento de uma identidade profissional para os docentes é uma questão problemática que tem implicações tanto do ponto de vista da compreensão da profissionalidade docente,  como da organização política da categoria. 2. A identidade docente como preocupação de estudo no campo educacional remonta especialmente ao final dos anos oitenta. Nesses anos, a identidade docente, sob a influência de uma perspectiva marxista e neomarxista, foi abordada do ponto de vista sociológico que privilegiou uma análise da situação ocupacional dos docentes, considerando suas posições no interior dos processos de trabalho escolar. Temas como a autonomia profissional e o menor ou maior grau de proletarização ou as características de profissionalismo dos docentes foram e têm sido problematizados. No final da década de oitenta, o principal debate sobre a profissão docente era em torno da conceituação de classe social e da natureza do trabalho dos professores (APPLE, 1988; ARROYO, 1985). Debatia-se, então, se os professores e as professoras realizavam um trabalho produtivo ou improdutivo ou, em outras palavras, se a natureza do trabalho que realizavam era capitalista ou não, e se pertenciam, como grupo social, à classe trabalhadora ou à classe média, como tradicionalmente haviam sido considerados até então por estudos sociológicos clássicos. (GARCIA; HYPOLITO; VIEIRA, 2005, p.48). Alguns autores, em meio aos debates sobre a situação ambígua dos docentes enquanto trabalhadores (ENGUITA, 1991), acrescentavam às análises de classe social o gênero como categoria importante para a explicação da profissionalidade docente, perspectiva que se consolidou ao longo dos anos noventa e nos anos posteriores (HYPOLITO, 1997;  NÓVOA, 1991). O processo de feminização do magistério e sua construção social como um trabalho de mulher, somados ao caráter pastoral e vocacional que historicamente caracteriza o magistério marcam a identidade e as formas do profissionalismo docente, especialmente na educação da infância. Mais recentemente, a identidade e a profissionalidade docente continuam sendo estudadas sob o enfoque histórico e sociológico tendo no centro a interpelação dos professores pelos discursos oficiais e as transformações no trabalho e na identidade dos professores sob o impacto das políticas educacionais neoliberais (LAWN, 2001; GARCIA.; ANADON,  2009). Discutem-se a desprofissionalização e a intensificação do trabalho dos professores e a emergência de uma identidade centrada no domínio de competências muito específicas relativas à instrução na performatividade e na autorresponsabilidade pelo desenvolvimento profissional. 3. A identidade e a profissionalidade docente é ainda, a partir dos anos noventa, interpretada sob o aspecto dos saberes que os professores mobilizam no exercício do seu trabalho, das fontes e das modalidades de experiências através das quais se dá a construção da profissionalidade docente. Para esses estudos, a identidade e o prestígio  profissional dos professores sofrem os efeitos de uma atividade cujos saberes são sincréticos, de difícil definição e estatuto epistemológico duvidoso. A identidade docente é construída a partir de uma variedade de experiências e saberes adquiridos ao longo da trajetória de vida dos professores, abrangendo desde a socialização familiar e escolar à formação inicial e socialização profissional no decorrer da carreira docente (TARDIF; LESSARD; LAHAYE, 1991; TARDIF, 2002). Para compreender como essas diferentes experiências se articulam na construção das identidades, estudos vêm utilizando o método biográfico e as memórias docentes como material de análise, privilegiando os significados que os professores atribuem a essas experiências. Identidade profissional docente; Profissionalismo docente; Profissionalidade docente; Identidade de professores.

Quais parâmetros utilizar para definir sua identidade como futuro docente?

Além da relação coletiva no ambiente educacional o qual o pedagogo está inserido, as competências são fundamentais para a construção da identidade do professor. Elas, segundo Pimenta e Lima (2012), significam teoria e prática para fazer algo, o conhecimento em situação, o que é fundamental para o professor.

Quais elementos são necessários à construção da identidade do professor?

A identidade do professor pode ser compreendida como particular e ao mesmo tempo distinta: é constituída pela identidade pessoal e profissional, sendo definida pelo equilíbrio entre as características pessoais e profissionais.

Quais os saberes de uma identidade docente?

Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes , 2014., p. 36) define o saber docente como “um saber plural, formado pelo amálgama, mais ou menos coerente, de saberes oriundos da formação profissional e de saberes disciplinares, curriculares e experienciais”.

Qual a relação entre identidade e formação docente?

A identidade profissional docente constrói-se num processo permanente dentro da profissão, processo esse em que se fundem profissionalidade e pessoalidade. Formar pessoas exige competências pessoais e profissionais diferentes das de todas as demais profissões.