Quais foram os prejuízos causados pelo rompimento da barragem mineradora em Brumadinho para as pessoas?

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A Justiça busca um quadro mais preciso de pessoas e comunidades atingidas pelo rompimento da barragem

terça-feira, 26 de janeiro 2021, às 17h39 atualizado em terça-feira, 26 de janeiro 2021, às 18h07

Quais foram os prejuízos causados pelo rompimento da barragem mineradora em Brumadinho para as pessoas?
Região atingida pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho Isac Nóbrega I Fotos Públicas I CC BY-NC 2.0

A barragem B1 da mineradora Vale na mina Córrego do Feijão, situada no município de Brumadinho, rompeu-se em 25 de janeiro de 2019. A lama de rejeitos de minério matou 270 pessoas, das quais 11 continuam desaparecidas, de acordo com a contagem oficial. Dois anos depois, os prejuízos causados por esse desastre ainda não são totalmente conhecidos. A Justiça e os demais agentes públicos envolvidos no processo de reparação dos danos buscam um quadro mais abrangente das pessoas e comunidades atingidas, como mostra reportagem produzida pela Rádio UFMG Educativa.

“De uma forma geral, a gente tem um universo imenso de pessoas atingidas ao longo de toda a bacia do Rio Paraopeba”, disse à UFMG Educativa a procuradora da República Flávia Cristina Tôrres, integrante da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que atua no caso Brumadinho. “O que se busca até hoje, enquanto tramita o processo, é que seja feito esse diagnóstico dos danos para que se possa delimitar, com mais precisão, as pessoas atingidas e buscar a reparação”, acrescentou.

À medida que mais indivíduos e grupos afetados são conhecidos, o MPF, o Ministério Público de Minas Gerais e defensorias públicas pedem que a mineradora Vale conceda medidas emergenciais a quem ainda não foi atendido. “A gente percebe e enfrenta uma certa resistência da Vale em relação a algumas comunidades. Temos tentado alterar essa postura”, informou Flávia Cristina Tôrres.

Por sua vez, a mineradora, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que “permanece empenhada em reparar integralmente os atingidos e as comunidades impactadas pelo rompimento da barragem” e que trabalha “na entrega de projetos que promovam mudanças duradouras para recuperar as comunidades e beneficiar a população de forma eficaz”. Segundo a Vale, mais de 8,7 mil pessoas já foram indenizadas com mais de R$ 2 bilhões.

Os danos provocados pelo rompimento da barragem vão muito além dos classificados como “materiais”, como ressaltam duas entrevistadas pela reportagem da UFMG Educativa: a agricultora familiar Soraia Campos, membro da comissão de atingidos do Parque da Cachoeira, bairro de Brumadinho, e a professora Raquel Oliveira, do Departamento de Sociologia da UFMG, especialista em conflitos ambientais e desastres. Além disso, as buscas por corpos de vítimas da tragédia continuam, como nos contou o porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara.

Saiba mais ouvindo a reportagem produzida por Tiago de Holanda, com trabalhos técnicos de Breno Benevides.

Ouça a 1ª reportagem especial sobre os dois anos do rompimento da barragem de Brumadinho

A reparação às comunidades tradicionais atingidas pelo rompimento da barragem de Brumadinho é o tema da segunda reportagem especial sobre o desastre ambiental que ocorreu há dois anos.

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Quais foram os danos para a população de Brumadinho?

As perdas foram bem além em razão das vítimas que perderam tudo, inclusive parentes. Propriedades rurais foram devastadas, criações ficaram embaixo da lama, rios contaminados e peixes morreram, ou seja, a região foi praticamente devastada, ficando totalmente poluída.

Quais foram os prejuízos sociais?

Pobreza, desemprego, desigualdade de oportunidades, racismo e desnutrição são alguns dos principais problemas sociais no Brasil. Podemos citar também a habitação precária, a discriminação no emprego, o abuso e negligência infantil e tantos outros.

Quais foram as consequências desse desastre para o meio ambiente e a população?

Os impactos ambientais pelo rompimento da barragem são enormes, podendo destacar a contaminação de rios e mares pela lama, a morte de milhares de espécies de peixes, soterramento de nascentes, destruição da vegetação, comprometimento do solo, entre outros.