Quando uma bactéria utiliza o gás oxigênio em seus processos de obtenção de energia?

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Em condições de exercício intenso, o gás oxigênio obtido pela respiração pulmonar pode ser insuficiente para suprir as necessidades das células musculares no trabalho de obter energia a partir da respiração celular.

No entanto, mesmo na ausência de gás oxigênio, nossas células musculares podem realizar a liberação da energia disponível na glicose, levando à formação de moléculas de ATP, ainda que em menor quantidade. Nessas condições, as células musculares realizam a fermentação láctica, processo que é praticamente idêntico à glicólise (primeiro conjunto de reações da respiração celular), com a diferença de que o ácido pirúvico é transformado em ácido láctico com a formação de 2 ATPs:

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    Sendo: C6H12O6 - glicose, ADP - difosfato de adenosina e Pi - fósforo inorgânico; C3H6O3 - ácido láctico e ATP- trifosfato de adenosina.

Apesar do rendimento energético menor, a fermentação garante o fornecimento de energia para o músculo. O ácido láctico formado nessas condições tem sido associado à dor muscular e à fadiga características da realização intensa de exercícios físicos. Pesquisas recentes, entretanto, têm mostrado que as dores são causadas por microlesões das fibras musculares e não pelo ácido láctico, já que ele é rapidamente metabolizado e eliminado.

A fermentação láctica que pode ocorrer no interior de nossas células também é realizada por outros seres vivos, como alguns fungos e protozoários, além de certas bactérias, como as do gênero Lactobacillus, que fermentam o leite. O ácido produzido por elas é o responsável pela coagulação das proteínas do leite, formando o coalho. Por isso, essas bactérias são utilizadas para a fabricação de queijos, iogurtes e coalhadas.

Fermentação alcoólica

Há ainda um outro tipo de fermentação realizado por certos fungos, como as leveduras (Saccharomyces cerevisae), que podem viver em ausência do gás oxigênio. É a fermentação alcoólica, em que o ácido pirúvico é transformado em gás carbônico e etanol (ou álcool etílico), com o mesmo rendimento de 2 ATPs.

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Sendo: C2H5OH - etanol ou álcool etílico

Este processo também vem sendo usado pelo ser humano, há muito tempo, na fabricação de bebidas alcoólicas - como vinho, cerveja e cachaça - e na indústria de panificação. No segundo caso, o gás carbônico é o responsável pelo crescimento e pelos "furinhos" da massa, enquanto o álcool evapora durante o processo de cozimento. Mais recente é o uso da fermentação alcoólica para a fabricação do álcool combustível, a partir do açúcar da cana.

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Na primeira imagem vemos os "furinhos" na massa de pão, produzidos pelo gás carbônico. Na segunda, fermentação do caldo de cana para a produção de cachaça.

Seres anaeróbios e aeróbios

Os seres vivos capazes de obter energia, mesmo na ausência de gás oxigênio, são chamados de anaeróbios, por oposição aos aeróbios, aqueles que realizam a respiração celular. As leveduras são um exemplo de seres vivos chamados anaeróbios facultativos, já que podem realizar os dois processos (respiração celular e fermentação), dependendo das condições ambientais em que se encontrem.

Há ainda certas bactérias chamadas de anaeróbias obrigatórias, para as quais a presença de gás oxigênio leva à morte, como é o caso de vários microrganismos patogênicos. Por isso, o simples uso da água oxigenada em ferimentos pode impedir infecções. Ao entrar em contato com uma enzima presente no sangue do ferimento, a água oxigenada libera o gás oxigênio que mata esses microrganismos.

BACT�RIAS

http://tudosobrebacterias.blogspot.com.br/

Bactérias(do grego bakteria = bastão) são microrganismos unicelulares (constituídos por uma célula), procariontes (que são células mais simples, pois não tem núcleo nem compartimentos membranosos no citoplasma) que podem ser encontrados na forma isolada ou em colônias e pertencem ao Reino Monera. Foram observadas pela primeira vez por Antoine van Leeuwenhoek em fins do século XVI, mas esses seres só começaram a despertar o interesse dos cientistas no final do século XIX.

As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Grupos de dois cocos formam um diplococo, enfileirados formam um estreptococos, e em cachos, formam um estafilococo.

As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeoes),sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.
Para se locomoverem, as bactérias contam com os flagelos, que são pequenos cílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se mover (igual ao espermatozóide humano, só que muito mais simples). Também podem possuir fímbrias, que são microfibrilhas protéicas que se estendem da parede celular. Servem para "ancorar" a bactéria. Existem também as fímbrias sexuais, que servem para troca de material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.
A Cápsula, camada que envolve externamente a bactéria, formada por polissacarídeos, serve para a alimentação (fagocitose), proteção contra desidratação, e também para que o sistema imunológico hospedeiro (no caso das parasitas) não a reconheça.

Pandemias e Epdemias

Já aconteceram várias pandemias significativas na história da humanidade, como a gripe e a tuberculose. Algumas epidemias foram tão intensas que quase chegaram a aniquilar cidades inteiras:

Peste do Egito (430 a.C.): A febre tifóide matou um quarto das tropas atenienses e um quarto da população da cidade durante a Guerra do Peloponeso. Esta doença fatal debilitou o domínio de Atenas, mas a virulência completa da doença preveniu sua expansão para outras regiões, a doença exterminou seus hospedeiros a uma taxa mais rápida que a velocidade de transmissão. A causa exata da peste era por muitos anos desconhecida. Em janeiro de 2006, investigadores da Universidade de Atenas analisaram dentes recuperados de uma sepultura coletiva debaixo da e confirmaram a presença de bactérias responsáveis pela febre tifóide.

Peste Negra (1300): Oitocentos anos depois do último aparecimento, a peste bubônica tinha voltado à Europa. Começando a contaminação na Ásia, a doença chegou à Europa mediterrânea e ocidental em 1348(possivelmente de comerciantes fugindo de italianos lutando na Criméia), e matou vinte milhões de europeus em seis anos, um quarto da população total e até metade nas áreas urbanas mais afetadas.

Cólera: Primeira pandemia entre 1816 e 1826. Primeiramente restringida ao subcontinente indiano, a pandemia começou em Bengala, então espalhou-se pela Índia antes de 1820. Estendeu-se até a China e o Mar Cáspio antes de retroceder. A segunda pandemia (1829-1851) começou na Europa, chegando em Londres em 1832, em Ontário e Nova Iorque no mesmo ano, e na costa do Pacífico, na América do Norte, antes de 1834. A terceira pandemia (185–1860<), sendo a Rússia principalmente afetada, com mais de um milhão de mortes. A quarta pandemia (1863–<1875)>Gripe: A "primeira" pandemia de gripe surgiu na África em 1510 e se espalhou pela Europa.

Tifo: Surgindo durante as Cruzadas, o Tifo teve seu primeiro impacto na Europa em 1489, na Espanha. Durante a luta entre espanhóis Cristãos e os muçulmanos emGranada, os espanhóis perderam 3.000 pessoas na guerra e 20.000 com o tifo. Em 1542, 30.000 pessoas morreram de tifo enquanto lutavam contra os otomanos nos Bálcãs. A doença também teve um papel principal na destruição no fracasso de Napoleão na Rússia em 1812. O Tifo também matou inúmeros prisioneiros nos campos de concetração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial.

Quando uma bactéria utiliza o gás oxigênio?

As bactérias aeróbicas, para obter energia, degradam moléculas orgânicas utilizando gás oxigênio (O₂) .

Quando uma bactéria que não sobrevive em presença de gás oxigênio é denominada *?

Anaeróbias: aquelas que têm dificuldade de viver ou crescer na presença de oxigênio. Bactérias facultativas: aquelas que podem viver e crescer com ou sem oxigênio.

Quais são os processos de obtenção de energia das bactérias?

Bactérias são sempre autótrofas, mas elas podem obter energia ou da luz ou de fontes químicas. Algumas bactérias quimiossintetizantes introduzem energia e carbono fixado em comunidades onde a fotossíntese não é possível (por exemplo, fontes no fundo do mar).

Qual bactéria que utiliza o gás oxigênio em seus processos de obtenção de energia?

As bactérias nitrificantes Nitrosomomas e Nitrobacter, por exemplo, oxidam, respectivamente, amônia e nitrito para obter a energia necessária para a fixação do gás carbônico.