O estuário é uma zona alagada caracterizada como um ambiente de transição, sendo o local onde o fluxo de água dos rios encontra a água salgada do mar. Show Em resumo, é a zona de transição entre o rio e o mar. Os estuários correspondem a um ambiente salobro, onde a água doce mistura-se com a água do mar. Essa situação oferece condições únicas para o ambiente. O estuário é sujeito a influência das marés, assim sofre alterações constantes de temperatura e salinidade. Uma outra característica importante é o fatos dos estuários serem um dos ambientes mais produtivos do planeta. Isso ocorre porque as águas carregam grande quantidade de nutrientes e matéria orgânica. Região de estuário no estado de São PauloOs estuários são regiões de extrema importância ecológica pois abrigam uma grande diversidade de espécies. Além disso, a partir deles também é possível obter alimentos. Foz dos riosA foz do rio é a região onde acaba o seu curso. Ela pode ser dividida em dois tipos:
Leia também:
AmeaçasAo mesmo tempo que apresentam uma importante função ecológica, os estuários também são bastante ameaçados pela ação humana. Isso ocorre porque muitos estuários localizam-se próximo das cidades e são importantes vias de comunicação dos oceanos ao continente. Além disso, as atividades de pesca ou extração de recursos naturais devem ser realizadas de forma sustentável. Por isso, em algumas regiões de estuários são criadas áreas de conservação da natureza. Estuários do BrasilO Brasil possui muitas regiões de estuários. Alguns dos estuários brasileiros mais representativos são:
Leia também:
Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA. A rede hidrográfica brasileira é constituída por rios navegados em corrente livre e por hidrovias geradas pela canalização de trechos de rios, além de extensos lagos isolados, criados pela construção de barragens para fins exclusivos de geração hidrelétrica. Alguns dos rios da Amazônia e do Centro-Oeste foram melhorados pela dragagem de seus baixios, mas a maioria dos rios navegáveis destas regiões são naturais. Nas regiões Sudeste e Sul, vários rios foram canalizados, o que permitiu o aumento da capacidade de tráfego dessas hidrovias e da confiabilidade do transporte fluvial. A rede hidrográfica brasileira tem elevadas condições de umidade na maior parte do território nacional, sendo considerada como a mais densa do planeta. Algumas características da hidrografia do Brasil
Bacias Hidrográficas artigos relacionados:É a área ocupada por um rio principal e todos os seus tributários, cujos limites constituem as vertentes, que por sua vez limitam outras bacias. No Brasil, a predominância do clima úmido propicia uma rede hidrográfica numerosa e formada por rios com grande volume de água. As bacias hidrográficas brasileiras são formadas a partir de três grandes divisores:
Ressaltam-se oito grandes bacias hidrográficas existentes no território brasileiro; a do Rio Amazonas, do Rio Tocantins, do Atlântico Sul, trechos Norte e Nordeste, do Rio São Francisco, as do Atlântico Sul, trecho leste, a do Rio Paraná, a do Rio Paraguai e as do Atlântico Sul, trecho Sudeste. Bacias Hidrográficas Brasileiras
Bacia Amazônica É a maior superfície drenada do mundo. O Rio Amazonas, dependendo da nascente, é considerado o segundo (6.557 Km) ou o primeiro rio mais extenso do mundo. É o rio de maior vazão de água (100.000 m3/s), depositando aproximadamente 15% dos débitos fluviais totais do mundo. Possui uma largura média de 4 a 5 Km, podendo atingir mais de 10 Km em alguns pontos. Nasce na planície de La Raya, no Peru, com o nome de Vilcanota, desce as montanhas, recebendo os nomes de Ucaiali, Urubanda e Marañón. No território brasileiro, recebe o nome de Solimões e, a partir da confluência com o Rio Negro, próximo a Manaus, é chamado de Amazonas. Dos seus mais de 7 mil afluentes, os principais são: Negro, Trombetas e Jari (margem esquerda); Madeira, Xingu e Tapajós (margem direita). A Bacia Amazônica possui cerca de 23.000 Km navegáveis, podendo atingir a Bacia Platina, a Bacia de São Francisco, a Bacia do Orenoco, na Venezuela, e o Rio Madalena, na Colômbia. Hoje, a travessia dessas e de outras passagens naturais ainda é difícil, mas vislumbra-se o dia em que será possível atravessar praticamente todo o continente sul americano. A pesca fluvial apresenta um enorme potencial ainda pouco explorado. Sabe-se da existência de inúmeras espécies de peixes com aproveitamento econômico viável. Bacia do Tocantins Com 803.250 Km² de área ocupada, é a maior bacia em território nacional. O principal rio é o Tocantins, que nasce em GO, nas confluências dos Rios Maranón e Paraná, desaguando na foz do Rio Amazonas. É aproveitado pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí, PA. Bacia do Paraná Pertence a uma bacia maior, não estando totalmente em território brasileiro, banhando também a Argentina e o Paraguai. No Brasil ocupa 10,1% da área do país. O Rio Paraná nasce da união dos Rios Paranaíba e Grande, na divisa MS/MG/SP; possui o maior potencial hidrelétrico instalado no país, com destaque para a Usina Binacional de Itaipu, fronteira com o Paraguai. Os principais afluentes do Rio Paraná estão na margem esquerda: Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Na margem direita, recebe como principais afluentes os Rios Suruí, Verde e Pardo. Além do potencial hidrelétrico, a Bacia do Paraná é utilizada para navegação, em trechos que estarão interligados no futuro com a construção de canais e eclusas. Bacia do Uruguai É formada pela união dos Rios Canoas e Pelotas, correndo em direção oeste, nas divisas dos estados de SC e RS, e em direção ao Sul, na fronteira do Rio Grande do Sul com Argentina. Os principais afluentes são os Rios do Peixe, Chapecó, Ijuí e Turvo. Tanto para a navegação como para hidrelétrica, a utilização é pequena em função da irregularidade da sua vazão e topografia do terreno. Bacia do São Francisco Nasce em MG, na Serra da Canastra, a mais de 1000m de altitude, atravessa o Estado da Bahia e banha as divisas dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, uma região basicamente semi-árida. É um rio de planalto; todavia, possui cerca de 2.000 Km navegáveis. Possui bom potencial hidrelétrico e nele está situado a Usina de Paulo Afonso, BA. Atualmente suas águas estão sendo desviadas para irrigação. Bacia do Norte – Nordeste Por onde correm os rios do Meio – Norte do país (Maranhão e Piauí), tais como o Paranaíba, o Gurupi, Pindaré, Mearim e Itapicuru. Integrante também dessa bacia os rios intermitentes ou temporários do sertão nordestino: o Jaguaribe, Acaraú, Apodi, Piranhas, Capibaribe, e outros. Bacia do Leste É formada principalmente pelos Rios Jequitinhonha, Doce, Itapicuru e Paraíba do Sul. Bacia do Sudeste – Sul Entrecortada pelos Rios Ribeira do Iguape, Itajaí, Tubarão e Jacuí (que se denomina Guaíba em Porto Alegre). Fonte:Superintendência
de Estudos e Informações Hidrológicas – ANEEL; Por que os rios deságuam no mar?As bacias hidrográficas são constituídas por uma ramificação imensa de linhas de água que se vão juntando em confluências sucessivas até darem origem ao rio principal que, por norma, desagua no mar, porque também os há que desaguam em lagos ou em zonas alagadiças.
É verdade que todos os rios deságuam no mar?O destino dos rios brasileiros é exorréico, ou seja, desagua no mar. Devido ás elevadas altitudes na porção ocidental da América do Sul, os rios brasileiros vão todos desaguar no Oceano Atlântico. Mesmo os que correm para oeste fazem a curva ou desaguam em outro rio que irá em direção ao oceano.
Quando o rio deságua no mar?Foz estuário: quando as águas dos rios desaguam no mar ou oceano, através um único canal. Foz delta: quando as águas do rio desembocam no mar ou oceano através de redes de canais.
Por que a água do mar não seca?Através deste mecanismo, designado por ciclo da água, não existe água em excesso em algum local pois o processo encontra-se em constante movimento. Desta forma o nível do mar encontra-se sempre constante, impedindo a evasão da água na areia que poderia invadir a terra com o passar do tempo.
|