Os impactos da má alimentação na sociedade brasileira redação

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Segundo dados do Ministério da Saúde, a obesidade cresceu quase 60% no País em dez anos, passando de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016. O excesso de peso também subiu, de 42,6% para 53,8%, no mesmo período. O aumento da obesidade em todo o mundo é uma preocupação da Organização Mundial da Saúde, que vê um surto epidêmico da doença.

Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 53.210 pessoas maiores de 18 anos de todas as capitais brasileiras, de fevereiro a dezembro de 2016.

Para a professora Patrícia Constante Jaime, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, esses números estão diretamente associados à mudança de hábitos alimentares dos brasileiros. A substituição de alimentos saudáveis por ultraprocessados e industrializados é a causa mais preocupante dessa epidemia. A necessidade de realizar refeições mais rápidas está levando o brasileiro a consumir alimentos semiprontos, o que pode fazer mal a saúde.

Outra preocupação é com doenças que costumam estar associadas à obesidade, como diabete e hipertensão. Uma epidemia de sobrepeso também pode significar um aumento dessas doenças. “O que os dados da Vigitel apontam é que aumentou não só em quase 10 milhões os indivíduos obesos nas capitais brasileiras, como também aumentou em quase 3 milhões o número de diabéticos”, afirma a professora.

O crescimento do sobrepeso se deu principalmente entre a população com baixa escolaridade. Os que têm até oito anos de estudo apresentam 23,5% dos obesos. O porcentual cai para 18,3% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 14,9% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.

O aumento entre os mais jovens também é preocupante. O índice de crescimento foi de 8,5% em pessoas entre 18 e 24 anos. Entre as pessoas de 25 a 44 anos o índice é o mais alto: 17%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 22,5% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 22,9%. Na população com 65 anos ou mais, o índice é de 20,3%.

Combater a obesidade é uma das maiores metas do Ministério da Saúde. Em 2014, a pasta lançou, com apoio da USP, o Guia Alimentar para a População Brasileira, com recomendações de alimentos saudáveis para serem consumidos. Patrícia ressalta que nem sempre o conceito que as pessoas têm de alimentos saudáveis é o recomendável para uma dieta rica, por isso essas diretrizes do guia alimentar são tão importantes. “O importante é que a pessoa siga um padrão alimentar em que ela não consuma, ou consuma em uma quantidade reduzida, os alimentos ultraprocessados, e que faça atividades físicas de forma regular.”

Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/novos-habitos-alimentares-sao-a-causa-do-aumento-da-obesidade

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TEXTO 2

Análise dos fatores que influenciam os hábitos alimentares

Socioeconômicos – esses fatores são determinantes no hábito alimentar do indivíduo, pois determina quais os tipos de alimentos que ele pode adquirir mediante a sua condição financeira. Optar por substitutos da carne mais baratos, é muito comum entre as pessoas que não dispõe de uma boa condição financeira, dessa forma elas consomem uma grande quantidade de alimentos mais baratos como os embutidos (mortadelas, salsichas, calabresas). O problema desses alimentos é que eles contêm uma grande quantidade de calorias, sódio e gordura em contrapartida muitos poucos nutrientes. Esse é apenas um dos exemplos que se pode citar sobre a qualidade da alimentação das pessoas que possuem pouco recurso para isso, outra limitação na dieta desses indivíduos, é quanto a variedade e a disponibilidade de frutas na dieta.

No entanto, isso não significa que o indivíduo que possui uma boa condição financeira apresenta uma dieta saudável. A grande diferença é que no primeiro caso, o indivíduo não dispõe de recursos para poder escolher alimentos melhores, já no segundo caso, o indivíduo dotado de uma boa condição financeira pode optar por uma variedade maior de frutas, cereais integrais, carnes de primeira qualidade, peixes como salmão, no entanto isso sem sempre é feito, o maior exemplo disso é o grande número de indivíduos obesos por conta do consumo frequente de fast food.

Conhecimento nutricional – hoje em dia a facilidade de obter informações a respeito dos alimentos é muito grande. Seja através de sites ou revistas sobre nutrição, o indivíduo consegue se manter informado a cerca dos alimentos. É óbvio que essas informações requerem discernimento, no entanto algumas são muito válidas. Além disso, o interesse populacional em torno de uma alimentação saudável é muito grande e muitos tem o devido conhecimento, no entanto colocá-la em prática nem sempre é tão fácil. Prova disso, é que a maioria dos indivíduos sabem como se alimentar de forma correta, no entanto poucos fazem isso.

Disponível em: https://nutricaoemfoco.com/geral/os-habitos-alimentares-no-brasil/

TEXTO 3

Depois de realizar o levantamento anual da pesquisa Life Insights: Food Report durante cinco anos, o portal Minha Vida decidiu recolher dados dos cinco relatórios para criar o Index Minha Vida + Saudável, análise que busca trazer a percepção do consumidor, com idade entre 25 e 59 anos da classe C, sobre a saudabilidade dos alimentos para as marcas. “Com esse índice, geramos informações que auxiliam as marcas a montarem suas estratégias de comunicação, pois facilita a visualização da dinâmica do mercado e em quais caminhos apostarem em seus lançamentos e campanhas”, disse Rafael Duarte, coordenador das pesquisas Life Insights do Minha Vida, em comunicado.

Na pesquisa, observa-se que alimentos como manteiga, ovos mexidos, maionese caseira, bacon e carne de porco, se tornaram mais saudáveis diante da percepção do consumidor nos últimos cinco anos e outro grupo, que inclui alimentos como barrinha de cereais, pão de forma branco, óleo de soja, suco de caixinha e margarina, é considerado mais prejudicial.

Duarte afirma que os brasileiros estão cada vez mais conscientes quanto à sua alimentação, visto que produtos associados a dietas, como os shakes industrializados, tiveram queda no ranking dos mais saudáveis. Os alimentos menos saudáveis segundo homens e mulheres que responderam à pesquisa são: os industrializados, como refrigerante, salgadinho frito e biscoito recheado. Entre os mais saudáveis, foram citados: alimentos ricos em fibra, alimentos orgânicos, alimentos funcionais e ovo cozido, entre outros. 

Disponível em: http://www.meioemensagem.com.br/home/ultimas-noticias/2018/02/19/alimento-industrializado-e-considerado-menos-saudavel-para-brasileiros.html

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MEIO MILHÃO DE BRASILEIROS VENDEM COMIDA DA RUA

Os impactos da má alimentação na sociedade brasileira redação

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1948561-meio-milhao-de-brasileiros-vende-comida-na-rua.shtml6/201605/educacao-domiciliar_03.png

Como são os impactos de uma má alimentação?

A alimentação é uma necessidade vital do ser humano, mas a má alimentação é responsável por diversas doenças, como por exemplo, o aparecimento de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, câncer, osteoporose, além da obesidade.

O que causa a má alimentação no Brasil?

Por hábito ou pelo corre-corre dos brasileiros, muita gente acaba substituindo sucos naturais, cereais, proteínas e frutas, por refrigerantes, salgadinhos, batata frita e alimentos enlatados. Tanto que transtornos alimentares e obesidade passaram a ser um problema de saúde pública no Brasil.

Qual a importância de uma alimentação saudável redação?

A alimentação saudável contribui com o aumento da disposição, autoestima, diminuição do estresse e ansiedade, melhora da qualidade do sono, além de prevenir uma série de doenças, como: Anemia, Hipertensão, Distúrbios Metabólicos, Problema Renal, Intestinal entre outros.

Como começar uma redação sobre alimentação saudável?

Adquirir uma alimentação saudável requer quantidades certas, sem exageros e também sem exclusões, rotina de horários e alimentos que forneçam ao corpo: proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio vitaminas e outros minerais.