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principais dúvidas

Nunca tantas pessoas enviaram tanto dinheiro para o Brasil quanto hoje. São, em grande parte, brasileiros que moram fora, que têm família em outros países ou que têm ou tinham investimentos no exterior e que, no ano da pandemia, resolveram trazer seu dinheiro de volta para cá. 

Em 2020, as transferências feitas por pessoas do exterior para o Brasil somaram R$ 3,3 bilhões, 19% mais que em 2019 e o maior valor desde 1995, quando começa a série do Banco Central. 

As razões para esse movimento são várias, mas, por trás da tendência, há um motivo em comum bastante claro: o quanto cada US$ 1 guardado passou a valer em reais. Só do início do ano passado para cá, o dólar, que começou 2020 cotado a R$ 4, já valorizou cerca de 40%. O euro subiu quase 50%. 

Como o real é uma das moedas que mais perderam valor no mundo, a troca passou a ficar vantajosa para as moedas de quase todos os outros países, caso também de vizinhos como Chile, Uruguai, Bolívia e Peru.

Para especialistas, o risco de o dólar, hoje negociado perto de R$ 5,60, seguir testando novos tetos mais perto dos R$ 6 não é descartado, por conta das várias instabilidades econômicas, políticas e sanitárias por que passa o Brasil. Mas, como o patamar já está alto, ganhos tão fartos quanto os 40% do último ano não devem mais se repetir.

Por outro lado, o dólar está muito acima do que seria seu valor justo, algo mais próximo de R$ 4,50 ou R$ 5, o que significa que, caso a situação se normalize, a moeda tende a voltar a perder valor em relação ao real no médio e no longo prazo.

Tudo isso significa que, sim, dificilmente quem tem dinheiro guardado em outras moedas verá sua reserva valer tanto no Brasil quanto agora.

É, sim, um momento de oportunidade. É como na bolsa de valores: se você não coloca o lucro no bolso, ele não acontece. O dólar pode até subir mais, mas não interessa. Só a alta que teve até aqui já justifica sair da moeda estrangeira e ir para o real.

Conversão não vale para todos

A valorização impressionante, em reais, das reservas em outras moedas não significa, porém, que a conversão valha a pena a qualquer custo, de maneira integral e para qualquer pessoa. “Cada família e cada indivíduo é um caso”, diz Carlos Belchior,  sócio da G5 Partners, que gerencia o patrimônio de famílias de alta renda.

Não tem porque ter correria. O curto prazo é muito incerto no Brasil, pode ser que amanhã aconteça um fato novo e mude tudo, e essas pessoas estão pensando suas aplicações no longo prazo.

Carlos Belchior, sócio da G5 Partners

No perfil mais recomendado a liquidar e embolsar os lucros estão as pessoas que moram no Brasil, mas fizeram investimentos nos Estados Unidos ou em outro países há alguns anos, quando o dólar estava bem mais baixo, em ativos como ações e imóveis, por exemplo. De acordo com operadoras de câmbio, são estes os que estão trazendo dinheiro para o Brasil aos montes. 

Pessoas que trabalham fora e planejam voltar para o Brasil algum dia podem testar a conversão de uma parte do que tenham guardado, embora com atenção às opções de investimentos que há por aqui –com juros baixos, eles também não estão muito atraentes. Já para quem mora fora e tem os custos integralmente em outra moeda, a conversão não faz muito sentido, mesmo com os possíveis lucros astronômicos da valorização em reais. 

“Não é o brasileiro que mora no exterior que está trazendo seu dinheiro”, conta Carlos Eduardo de Andrade Júnior, diretor executivo de câmbio do Banco BS2. “O filão está nos brasileiros que moram aqui e que, em anos anteriores, investiram pesadamente fora. Com a alta do dólar, eles ganharam muito mais dinheiro do que poderiam sonhar com a compra de um imóvel.”

É este, de acordo com Andrade, o principal perfil dos correntistas que estão usando as contas internacionais que o BS2 passou a oferecer pouco antes de a pandemia começar, majoritariamente transferindo dinheiro de fora para cá. 

“Desde março do ano passado, houve um aumento muito grande de clientes que compraram casa na Flórida em 2012 ou 2014, com o dólar a R$ 2 ou R$ 3, e que agora estão vendendo e trazendo o dinheiro de volta porque o dólar disparou”, conta Bergallo, da FB Capital, que auxilia pessoas e empresas em operações internacionais. 

De acordo com Bergallo, o movimento das transferências da operadora mudou completamente na pandemia: se, historicamente, 80% das operações que realizava eram de remessas para fora, hoje metade já é de transferências do exterior para dentro, capitaneadas, principalmente, pelos clientes brasileiros de parceiros do mercado imobiliário em Miami e região.

Proteção e oportunidades de investimentos

Apesar da atratividade para alguns filões, Carlos Belchior, da G5, reforça que o frisson pode não fazer sentido para boa parte das pessoas –caso de quem tem negócios fora, trabalha ou estuda em outro país, por exemplo.

Ele lembra que, para quem já tem um bom dinheiro guardado, ter um pedaço em moedas fortes, como o dólar ou o euro, tem também um papel importante de proteção. É o que fazem as famílias mais abastadas e muita gente de países emergentes mais instáveis, como a Argentina, já que as reservas em dólar ajudam a proteger o patrimônio das fortes oscilações e da perda de valor que as moedas domésticas podem ter ao longo do tempo. 

“Se você tem algo como 25% ou 30% das suas reservas em outra moeda, não acho que tem que trazer esse dinheiro para dentro e mantê-lo 100% em reais só porque o dólar subiu muito”, diz Belchir. “Este é o seu seguro; o melhor é buscar aplicar da melhor maneira que puder lá.”

Os especialistas lembram, ainda, que converter poupança externa para o Brasil significa, também, pensar onde esse dinheiro será aplicado uma vez que chegue aqui, para render no longo prazo. E, como os juros ainda estão muito baixos no Brasil, a troca, mesmo com o câmbio favorável, pode ainda não compensar abrir mão da poupança na moeda mais segura. 

Vai trazer para investir em que, em Tesouro Direto? Pode valer esperar um pouco mais, quando as oportunidades estiverem melhores.

Carlos Eduardo de Andrade Júnior, diretor executivo de câmbio do BS2

Andrade lembra que o Banco Central começou no mês passado a subir a Selic, os juros básico do país, que serve de piso para toda a renda fixa. Atualmente, a Selic está em 2,75% ao ano, mas os economistas já esperam que ela esteja acima de 4% ou mesmo de 6% até o fim deste ano, o que já tende a tornar a renda fixa brasileira um pouco mais interessante. 

Os juros mais altos, justamente porque voltam a atrair o dinheiro de investidores como esses, tendem a trazer algum alívio para o câmbio para os próximos meses, o que significa que a valorização em reais da poupança em moeda estrangeira pode cair um pouco. Mas, para os especialistas, não é esse o grande critério que deve estar no radar. 

“Mesmo que o dólar caia de volta para R$ 4, o seu dinheiro vai estar lá em dólar, o que é uma segurança para crises, e vai estar aplicado também”, disse Belchior, da G5. “Mesmo que os juros aqui estejam 10% e lá estejam 2%, o que tem que pensar não é que você está perdendo 10%, é que você tem uma reserva, uma garantia, um seguro.”

Onde eu posso converter dólar em real?

Banco Central. O site do Banco Central é a fonte oficial da cotação do dólar. Lá, você pode selecionar a moeda que gostaria de converter e logo obtém os dados que precisa.

Precisa pagar para converter dólar em real?

Se for sobre R$ 450, fica em R$ 1,71. Por fim, existem as taxas cobradas pela instituição financeira. Por isso, é importante sempre pesquisar para encontrar as melhores opções. Dessa forma, você paga menos para fazer suas transferências internacionais.