O que é texto e quais os aspectos necessários a serem considerados para a produção de sentido ou análise de um texto ou discurso?

Introdu��o

    Analisar os crit�rios da coes�o e coer�ncia como fatores fundamentais na cons�tru��o do sentido de um texto constitui o objetivo central deste estudo. Parte-se aqui do pressuposto de que a finalidade prec�pua de um texto � estabelecer a comunica��o entre os parceiros do processo comunicativo e desse modo, garantir significa��o. Ba�seia-se este artigo nos postulados de Antunes (2009), Cagliari (2002), Koch (2004), F�vero (2003) e Travaglia (2008). Tamb�m realizamos uma pesquisa de campo onde foram coletados os dados que comp�em o corpus. Os informantes s�o 17 volunt�rios de ambos os sexos, com faixa et�ria en�tre 10 e 16 anos, sendo 07 do sexo masculino e 10 do sexo feminino. Esses colaboradores s�o alunos do 7� ano, oriundos da zona urbana, pertencentes � classe m�dia baixa.Na coleta dos dados fo�ram utilizados textos produzidos pelos informantes em sala de aula, com a finalidade de co�nhecer as dificuldades de escrita. Realizamos um estudo a respeito dos elementos coes�o e coer�ncia textuais, baseados nos autores mencionados neste estudo.

    Atualmente � comum encontrar pro�du��es textuais de alunos com problemas na falta de clareza e objetividade, o que difi�culta a compreens�o por parte do leitor. Os problemas refe�rentes � coes�o e coer�ncia podem ocorrer devido ao d�ficit de leitura desde as s�ries iniciais do ensino fundamental. A freq��ncia de produ��es textuais solicitadas aos alunos pelas es�colas ainda � baixa. Ademais, a escola ainda n�o tem reservado um lugar de destaque para a leitura. Essa problem�tica acompanha o aluno ao longo da vida escolar, muitas vezes at� che�gar � universidade. Vale dizer que a maioria dos alunos transp�e para as produ��es escritas tra�os da oralidade, assim � comum escrever do mesmo modo que se fala, de acordo com a sua cultura. Fato que nem sempre � con�siderado pela escola.

    Sendo assim, este estudo � relevante por buscar alternativas que possam melhorar as metodologias de ensino a fim de minimizar os problemas e, por conseguinte, aprimorar a compet�ncia dos alunos, no que se refere � produ��o textual. Conv�m salientar que a utiliza��o da ling��stica textual, com �nfase ao processo de retextualiza��o e reescrita pode ser um meio para con�tornar as difi�culdades encontradas por parte dos alunos em escrever textos coerentes, com cla�reza e concis�o.

O texto � um ato de reciprocidade

    O texto � uma fonte de comunica��o, que deve ser bem constru�da. Comuni�car n�o � tarefa f�cil. Embora alguns pensem o contr�rio, n�o � qualquer frase ou palavra que exprime exatamente o que desejamos, ou que revela o ob�jetivo pretendido ao escrever, afinal o in�terlocutor precisa entender a mensagem que se transmite atrav�s do texto. Dessa forma, nem tudo que se escreve, se configura um texto. Para F�vero (2003): �o texto consiste ent�o, em qualquer passagem falada ou es�crita que forma um todo significativo independente de sua extens�o.� Percebe-se assim que n�o importa se o texto � produzido por cinco, dez, quinze ou vinte fra�ses o que � imprescind�vel � o que essas linhas transmitem e de que forma fazem isso.

    Koch (2004) tamb�m compreende que o texto n�o deve ser um aglome�rado de pala�vras ou frases, mas uma unidade b�sica de manifesta��o da linguagem, tendo em vista que o homem tamb�m se comunica atrav�s dos textos. Al�m disso, diversos fatores ling��sticos s� podem ser explicados no interior dos textos, n�o bastando para isso palavras ou frases que n�o apresentam significa��o. Conv�m esclarecer que o modo como uma pessoa define, interpreta e diferencia os textos que ler, ou seja, a compet�ncia textual que possui, � base para a elabora���o de bons textos. �Sendo o texto mais que a soma dos enunciados que o comp�e, sua produ��o e compreens�o derivam de uma compet�ncia espec�fica do falante � a compet�ncia textual�. (F�vero, 2003, p.6):

    Para que um texto seja de fato, um texto, � fun�damental considerar os elementos que comp�em a textualidade, as�sim as palavras, frases e par�grafos necessitam de uma interliga��o, for�mando uma cadeia de id�ias no intuito de comunicar, e assim formar um todo significativo. Importa ressaltar que quem escreve o faz pensando no leitor, por isso � necess�rio ser claro para evitar problemas, como afirma (Cagliari, 2002, p.122) �A produ��o de um texto escrito envolve problemas espec�ficos de estrutura��o do discurso, de coes�o, de argumenta��o de organiza��o das id�ias e escolha das palavras, do objetivo e do destinat�rio do texto.�

    Em conformidade com as quest�es acima descritas em rela��o � produ��o de textos, Travaglia (2008) enfatiza que o texto deve ser entendido como uma unidade ling��stica que se constr�i a partir de regras e princ�pios discursivos social e historicamente convencionados que devem ser considerados, para que o texto seja compreendido tal como � em seu contexto.

Coer�ncia e coes�o: aspectos distintos que se comple�mentam

    A produ��o textual n�o se d� de forma aleat�ria, mas de maneira coordenada de acordo com um objetivo almejado. Para que o escritor e o leitor possam compreender o texto, faz-se necess�rio que o primeiro lance m�o de alguns elementos essenciais ao redigir um texto. Aqui ressaltamos conforme as conclus�es de F�vero e Koch, a coes�o e coer�ncia tex�tuais elementos indispens�veis no processo de escrita. Ao observarmos a escrita de alguns textos, percebemos imediatamente se os mesmos possuem coer�ncia, j� que esta diz res�peito � estrutura textual e se realiza atrav�s da unidade entre frases e par�grafos. Com isso, se n�o houver coer�ncia conseq�entemente n�o haver� produ��o de textos: �a coer�ncia caracteriza-se como o n�vel de conex�o conceitual e estrutura��o do sentido, manifestado, em grande parte, macrotextualmente�. (F�vero, 2003, p.59)

    Desse modo, a coer�ncia se faz no texto e al�m do texto por abranger, o encadeamento das id�ias e os aspectos culturais que s�o expressos por quem escreve e dependem da compre�ens�o de quem l� para o devido entendimento do texto. J� a coes�o, no entanto, se refere a elementos textuais expl�citos no texto e limita-se a conectores que auxiliam na boa grafia textual realizando-se atrav�s do l�xico-gramatical. Se a coer�ncia � enten�dida como a textura do texto, a coes�o � a tessitura, o elemento que fornece ao escritor a autonomia de ir e vir em sua produ��o, podendo vincular o pensamento de uma frase a outra para dar seq��ncia ao texto ou retomar um enunciado ante�rior quando necess�rio:

    Se � (sic) verdade que a coes�o n�o constitui condi��o necess�ria nem sufi�ciente para que um texto seja um texto, n�o � menos verdade, tamb�m, que o uso de elementos coesivos d� ao texto maior legibilidade, explicitando os ti�pos de rela��es estabelecidas entre os elementos ling��sticos que o com�p�em. Assim em muitos tipos de textos-cient�ficos did�ticos, expositivos, opinativos, por exemplo, a coes�o � altamente desej�vel, como mecanismo de manifesta��o superficial da coer�ncia. (Koch, 2004, p.18).

    Nessas palavras Koch evidencia a import�ncia dos elementos coesivos para a produ���o textual, informando que esses recursos auxiliam no entendimento do texto e enriquecem a escrita do mesmo. A coer�ncia e a coes�o, apesar de n�o serem os �nicos mecanismos que faz com que um texto seja eficaz em seu prop�sito de comunicar, constituem elementos impres�cind�veis ao processo de escrita. As palavras de F�vero e Koch nos mostram esse fato de ma�neira simples e objetiva, es�tabelecendo uma rela��o dial�gica, mas n�o dependentes entre eles e, ao mesmo tempo, escla�recendo a fun��o de cada um para a escrita de um texto.

Coes�o textual

    Os fatores de coes�o s�o aqueles que formam a estrutura superficial do texto, ou seja, estabelece entre os elementos ling��sticos rela��es de sentido. De acordo com F�vero (2003) a coes�o textual pode ser referencial anaf�rica ou cataf�rica, estas respons�veis por formar compartimentos coesivos mais ou menos longos. A referencial anaf�rica faz refer�ncia a um signo j� expresso, e a referencial cataf�rica a um signo ainda n�o expresso. Existem, portanto, tr�s tipos: pessoal (pronomes pessoais e possessivos) demonstrativa (pronomes demons�trativos e adv�rbios de lugar) e comparativa (por via indireta, atrav�s de similares). E ainda por substitui��o que consiste na coloca��o de um item no lugar de outro (s); nominal por meio de pronomes pessoais, numerais, etc. verbal onde o verbo �fazer� substitui causativo, �ser� substituto existencial; elipse omiss�o de um item identific�vel pelo contexto e tamb�m atrav�s das conjun��es que n�o s�o por si s� coesivas, mas indiretamente por esta�belecer rela��es entre as ora��es. E tamb�m a reitera��o que incide na repeti��o de express�es. J� a coes�o lexical � ob�tida pela repeti��o de itens lexicais id�nticos ou que possuam o mesmo referente bem como lembra F�vero (2003). Com isso nota-se a import�ncia de tais mecanismos na constru��o de bons textos, facilitando a elabora��o de tais produ��es e o entendimento do leitor.

    Cientes da import�ncia que elementos como a coes�o e a coer�ncia possuem para a produ��o textual, ser�o abordados nesse espa�o os mecanismos que inerentes � coes�o esta�belecem rela��es entre o que os autores enfatizam a respeito de tais mecanismos e os textos dos informantes da pesquisa. Desta forma, a coes�o de um texto � analisada diante os mecanismos lexicais e grama�ticais, tais como marcas ling��sticas, uso de conectivos que permitem a cons�tru��o de um sentido global, entretanto, algumas formas de coes�o s�o realizadas atrav�s da parte gramatical.

    Nos textos produzidos foi poss�vel observar a dificuldade dos informantes em usar os recursos coesivos na produ��o textual, em outras palavras eles se apropriam apenas do meca�nismo da repeti��o para que o texto progrida. Detectou-se tamb�m o desencadeamento de id�ias, falta de persuas�o, impessoalidade, ortografia, acentua��o gr�fica, inconsist�ncia de (clareza, objetividade, intertextualidade, compet�ncia textual, imparcialidade) e redund�ncia. No exemplo que se segue s�o evidenciados problemas de coer�ncia, ortografia, acentua��o, mar�cas da oralidade na produ��o escrita. Assim diz o fragmento textual:

    �A minha m�e gosta do dia internacional da mulher. Porquequando a gente esta do�ente agente corre pros bra�os da m�e quando a gente chora com dor a gente chama pela m�e, poriso que minha m�e fica orgulhosa e eu tamb�m porcausa que eu dou presente dou beijo dou abra�o�...

Coer�ncia textual

    A coer�ncia em um texto se apresenta em forma de sentido, e enunciados ligados de maneira ordenada, significativa e de f�cil entendimento por parte do leitor para chegar � com�preens�o do texto como um todo coerente. Essa ordena��o consiste em expor as id�ias de forma concatenada de modo que remetam um item j� expresso, e ao mesmo tempo, renovar conte�dos, ou ser�o apenas meras repeti��es que tornam o texto incoerente. N�o podendo neste texto haver nenhuma informa��o que contraponha o j� mencionado anteriormente. Para Antunes (2009, p.93)

    Construir um texto, capaz de funcionar sociocomunicativamente num contexto espec�fico, uma opera��o de natureza tamb�m lexical e gra�matical. Quer dizer, n�o se pode escolher aleatoriamente as palavras nem arrum�-las de qualquer jeito; nem tampouco optar por qualquer seq��ncia de frases.

    Palavras ou frases soltas n�o podem ser consideradas textos, � necess�rio um m�nimo de conhecimento ling��stico por parte do escritor e do leitor. A falta desse conhecimento torna os textos um emaranhado de palavras sem significa��o alguma, de dif�cil decodifica��o. Com isso, para a produ��o ou leitura de um texto coerente s�o indispens�veis dois tipos de conheci�mento: o conhecimento declarativo (mem�ria sem�ntica) que � a organiza��o dos conheci�mentos e situa��es do mundo real nas quais s�o estabelecidas rela��es l�gicas, e o co�nheci�mento procedimental (mem�ria epis�dica) que consiste na organiza��o de conhecimentos culturalmente determinados seguindo modelos globais bem como esclarece F�vero (2003).

    Em outras palavras, para produ��o de um texto coerente e reconhecimento do mesmo � fundamental n�o s� dominar as regras que norteiam a l�ngua, mas tamb�m ter uma viv�ncia, conhecimento de mundo por parte do produtor, que buscar� informa��es sobre o repert�rio do p�blico-alvo. Caso isso n�o ocorra o texto ser� incoerente diante do tipo de situa��o ao qual se destina.

Metodologia: quantificando a coes�o e a coer�ncia nos textos estudados

    A partir da an�lise dos 17 textos referentes �s amostras que constituem o corpus, o que se refere � coes�o lexical, ou seja, repeti��o recorrente, detectou-se a intensa dificuldade dos in�formantes em usar os recursos coesivos na produ��o textual. O fragmento abaixo mostra claramente essas dificuldades. �nos somos felizes porque Eu tenho tudo que eu preciso tenho bolsa sapato minha mae minda tudo eu gosto do que eu fa�o. porque sem o que el p�o eu n�o �o nada quando eu ficar de maio arruma uma namorada...�

    No que se refere � ortografia constata-se por meio deste estudo que em 13 amostras os informantes n�o fazem uso de forma consistente da mesma, sendo assim � preocupante essa quest�o visto que se encontram nas amostras palavras simples escritas de forma inadequadas segundo a norma culta padr�o. Estando, portanto, presente em grande parte dos textos. Segue um trecho retirado de uma amostra que comprova esse fato: �O trabalho e muito inportante para os seres Humanos e o trabalho a Jud� muita familha pesoas so sobreveve com o trabalho tem trabalho sugo nam tem trabalho digno e bom mas pessoas roba dis que o trabalho e isso...�

    Houve tamb�m aus�ncia dos elementos de textualidade como constam na tabela abaixo. � necess�rio que o leitor tenha entendimento e habilidades que lhe permita detectar as marcas que levar�o �s inten��es do texto. Nos textos lidos, observamos que em grande parte n�o h� coe�s�o e menos ainda coer�ncia por parte dos informantes, n�o houve organiza��o de id�ias na constru��o de seus textos. H� �repeti��es� que se encaixam no conhecimento de mundo e n�o num conhecimento ling��stico. As dificuldades por parte dos informantes foram quantificadas na tabela abaixo:

Problemas detectados nas amostras

Total de textos

Casos

N�o cont�m incidentes

Cont�m incidentes

Coes�o

07

10

17

Coer�ncia

02

15

Ortografia

04

13

Acentua��o Gr�fica

08

09

Concord�ncia

08

09

Reg�ncia verbal

09

08

Paragrafa��o

10

07

Pontua��o

05

12

Adequa��o ao g�nero

07

10

Fonte: dados do corpus

Considera��es finais

    A pr�tica de produzir textos fundamenta-se na concep��o de linguagem como intera��o, uma vez que o texto � tratado pelos professores de l�ngua portuguesa como ponto fundamental para ser trabalhado em sala de aula. A leitura, assim tamb�m como a escrita propicia ao aluno condi��es necess�rias para elaborarem o seu texto. O educando necessita entender como � im�portante estruturar suas id�ias de forma coe�rente e coesa e a organiza��o textual. Para tanto, � preciso que o professor trabalhe com seus alunos a produ��o de textos, como pr�tica funda�mental que propicie aos mesmos, informa��es das mais variadas fontes sobre o tema sugerido. Dessa forma, permitir que o aluno fa�a uma reflex�o e filtre suas id�ias, suas opini�es para melhor registr�-las por meio da escrita.

    Ap�s a leitura e an�lise dos textos dos alunos, adquirir�o argumentos suficientes para tratar os problemas encontrados. A pr�tica da leitura � muito importante desde as primeiras s�ries, o conhecimento traz seguran�a e compet�ncia argumentativa. A partir dos conceitos e teorias que embasaram esta pesquisa, pode-se inferir que a forma de conduzir o trabalho com a escrita � significativa e qualitativa para o desenvolvimento das compet�ncias devidas para o educando produzir textos coesos, coerentes e, sobretudo, significativos.

    A aus�ncia dos crit�rios de textualidade nas pro�du��es analisadas � fato preocupante, visto que no n�vel de escolaridade do qual os informantes fazem parte, ainda s�o evidentes problemas de aquisi��o da escrita. Fato este que persistir� se n�o houver pol�ticas p�blicas que possam melhorar a qualifica��o profis�sional dos educadores. Vale salientar tamb�m que isto seria apenas um amenizador dos problemas citados, pois entre outros h� tamb�m pro�ble�mas estruturais nas escolas e desmotiva��o por parte desses profissionais, o que intensifica a situa��o educacional encontrada na avalia��o do corpus desta pesquisa. Por fim, resta-nos dizer que a pesquisa foi fascinante porque mantemos contato diretamente com os estudantes e suas produ��es textuais, mas sabemos que as pesquisas cient�ficas precisam, urgente, mostrar meios para solucionar esses problemas. Com essa pesquisa demos, de nossa parte, o pontap� inicial para outros futuros estudos que possam ajudar e melhorar o ensino b�sico, que como vimos, est� em grande problem�tica. Isto posto, vale ressaltar que a pesquisa � a ess�ncia do n�vel superior. Professores e professoras de todo o pa�s uni-vos.

Bibliografia

  • Antunes, I. (2009) L�ngua, texto e ensino: outra escola poss�vel. S�o Paulo: Par�bola Editorial.

  • Cagliari, L. C. (2002) Alfabetiza��o e ling��stica. 10� ed. S�o Paulo: Scipione.

  • F�vero, L. L. (2003) Coes�o e coer�ncia textuais. S�o Paulo: �tica.

  • Koch, I. G. V. (2004) A coes�o textual. 19� ed. S�o Paulo: Contexto.

  • Travaglia, L. C. (2008) Gram�tica e intera��o: Uma proposta para o ensino de gra�m�tica. 12� ed. S�o Paulo: Cortez.

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O que é texto e quais os aspectos necessários a serem considerados para a produção de sentido ou análise de um texto ou discurso?

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Lecturas: Educaci�n F�sica y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2015 Derechos reservados

Quais são os aspectos a se considerar na produção de um texto?

Para se produzir um bom texto é necessário que o escritor tenha um prévio conhecimento do assunto que irá abordar. Além disso, a clareza das idéias é fundamental ao entendimento do leitor. O texto estará claro para quem lê quando tiver idéias bem articuladas e objetivas.

O que são aspectos de um texto?

Ela é composta por sete fatores (coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade) mais os elementos (clareza, expressividade e originalidade), que, juntos, são os responsáveis por indicar cada aspecto envolvido na comunicação do texto.

O que é um texto exemplo?

Texto é um conjunto de palavras e frases encadeadas que permitem interpretação e transmitem uma mensagem. É qualquer obra escrita em versão original e que constitui um livro ou um documento escrito. Um texto é uma unidade linguística de extensão superior à frase.

Que fatores e elementos estão envolvidos no processo de produção de textos?

A textualidade possui sete fatores que ajudam a definir um texto: coesão e coerência, responsáveis por se relacionarem com os elementos estritamente linguísticos, e a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade, que estão conectadas diretamente com fatores pragmáticos ...