Não há prazo para sacar dinheiro esquecido nos bancos, diz BCInstituições bancárias terão até janeiro para enviar novas informações de recursos deixados pelos clientes nas contas
Show Saque de “dinheiro esquecido” poderá ser feito em maio sem necessidade de agendamento
Hamilton Ferrari 08.dez.2022 (quinta-feira) - 17h27 O SVR (Sistema de Valores a Receber) do Banco Central não tem prazo para ser reaberto. A ferramenta permite que as pessoas recebam o dinheiro “esquecido” nos bancos. A autoridade monetária divulgou a informação nesta 5ª feira (8.dez.2022). Eis a íntegra do relatório (75 KB). Saiba quem tem direito a receber os recursos:
A greve dos funcionários públicos do BC atrasou as consultas aos valores. As paralisações terminaram em 5 de julho de 2022, mas prejudicou o andamento das transferências. Os bancos terão que informar até janeiro de 2023 os valores a devolver. Os dados serão processados pelo Banco Central e disponibilizados aos usuários assim que o sistema for reaberto. A autoridade monetária ainda trabalha para melhorias na plataforma, como no módulo para consulta de dados de falecidos. O chefe de divisão do Departamento de Atendimento ao Cidadão, João Paulo Resende Borges, disse que as equipes do BC estão trabalhando para adotar melhorias no sistema para proporcionar uma “melhor experiência ao usuário”. Uma delas é a “adoção de uma fila de espera virtual para acessar o SVR, que substituirá a lógica de acesso programado (em dia e hora definidos) da 1ª versão do sistema”. O BC também fará a divulgação a terceiros sobre valores a receber de pessoas falecidas. “Com a reabertura do SVR, herdeiros, testamentários, inventariantes ou representantes legais da pessoa falecida poderão, mediante o aceite de um Termo de Responsabilidade, consultar a existência de valores a devolver de titularidade de pessoa falecida e saber como resgatar esse montante”, disse o comunicado. VALOR TOTALO Banco Central disse que o valor total que estará disponível para as pessoas receberem ainda não pode ser avaliado. Será possível depois do envio dos dados feitos pelos bancos. Atualmente, o estoque de valores a devolver registrados no SVR é de R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 3,6 bilhões para 32 milhões de CPFs; e R$ 1 bilhão para 2 milhões de CNPJs. A maioria das pessoas têm até R$ 10 reais para receber. Leia na tabela abaixo: O QUE JÁ FOI PAGOOs bancos transferiram R$ 2,36 bilhões para 7,2 milhões de pessoas físicas e 300 mil pessoas jurídicas em 2022. Do total, R$ 321 milhões foram pagos via Pix, o sistema de pagamentos instantâneos. “Isso representa uma importante ação do Banco Central para a sociedade. Trata-se de um dinheiro das pessoas que, na maioria das vezes, estava esquecido nas instituições. Essas, por sua vez, tinham custo de contabilização desses valores e de tentativas infrutíferas de contato com ex-clientes para devolução dos recursos”, disse João Paulo. o Poder360 integra o Dados pessoais tratados por este Serviço
Dados pessoais sensíveis tratados por este Serviço de acordo com a Lei 13709/2018, art. 5º, II
Este serviço não trata dados pessoais de crianças ou adolescentes. Prazo de retenção para dados pessoais Os dados pessoais tratados para prestação de serviços aos usuários ficam armazenados no BC até: a finalidade ser alcançada ou os dados não serem mais necessários; o período de tratamento acabar; o titular ser comunicado, inclusive se revogar o seu consentimento (§ 5º do art. 8º da LGPD), resguardado o interesse público; ou determinação da autoridade nacional, quando houver violação ao disposto na LGPD. Esses dados podem ser conservados para: cumprimento de obrigação legal ou regulatória; realização de estudo por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados pessoais; transferência a terceiros, desde que respeitados os limites da LGPD; ou uso exclusivo do BC, proibido seu acesso por terceiro, e desde que anonimizados os dados. Hipótese de tratamento de dados pessoais adotada (Lei 13709/2018)
Finalidade do tratamento A finalidade específica de tratamento varia de acordo com cada serviço. O tratamento de dados pessoais realizado pelo BC para prestação de serviços aos usuários está adequado às finalidades a seguir:
Previsão legal do tratamento Dados pessoais compartilhados com outras instituições O compartilhamento com outros órgãos públicos de dados pessoais tratados pelo BC para prestação de serviços aos usuários está em conformidade com o Decreto nº 10.046, de 9 de outubro de 2019. O BC também pode compartilhar esses dados com instituições autorizadas, tais como bancos, administradoras de consórcio, cooperativas e instituições de pagamentos, conforme finalidades de tratamento acima especificadas e em observância às disposições normativas. País(es) e instituição(ões) que recebem transferência(s) internacional de dados pessoais e/ou dados pessoais sensíveis Não são transferidos, para outros países ou instituições internacionais, dados pessoais tratados pelo BC para prestação de serviços aos usuários. Não há tratamento de dados pessoais sensíveis para prestação desses serviços. Link da política de privacidade/termo de uso do serviço http://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/politicaprivacidade O que é considerado dinheiro esquecido?É considerado "dinheiro esquecido" todo o recurso que foi mantido em contas bancárias encerradas.
O que é o dinheiro esquecido do Banco Central?Para quem não sabe, os Valores Receber são de contas-correntes ou poupanças que foram encerradas mas que ainda havia saldo disponível, cobranças indevidas de tarifas, parcelas ou demais operações, entre outras.
Qual o valor do dinheiro esquecido?Maioria é de valores pequenos
Ao serem somados, esses valores alcançam a cifra de R$ 5,1 milhões. São 8,8 milhões de casos com valores entre R$ 1,01 e R$ 10, e 6,7 milhões de contas com saques entre R$ 10,01 e R$ 100.
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