O que causa a insatisfação do terceiro Estado em relação à estrutura da sociedade francesa?

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O que causa a insatisfação do terceiro Estado em relação à estrutura da sociedade francesa?

HISTORTIZ Muito simples: Naquela época a França vivia miséria e os únicos que trabalhavam eram o terceiro estado (povo e burgueses), enquanto o primeiro e segundo não faziam nada e viviam no luxo e regalias (clero e nobres).

O que causa a insatisfação do terceiro Estado em relação à estrutura da sociedade francesa?

jamissonOliveira A principal causa era que o primeiro e o segundo estado (clero e nobreza),só queriam os bens feudais para si mesmos.O terceiro estado queria então a igualdade social.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Na monarquia tanto na França até à Revolução Francesa como no restante da Europa, nomeadamente no Reino de Portugal, o termo Terceiro Estado (em francês: tiers état) indicava as pessoas que não faziam parte do clero (Primeiro Estado) nem da nobreza (Segundo Estado).

O Terceiro Estado era a Plebe, que constituía a maioria da população (+/- 98%) havendo assim cortesãos, burgueses e camponeses. A função do Terceiro Estado era sustentar a sociedade e o Estado.

Pagavam, ao contrário do Clero e da Nobreza, impostos ao Estado e também direitos senhoriais. A distribuição de propriedades na época estava dividida em 40% para a nobreza e 40% para o clero. Ao Terceiro Estado, apesar de ser a maioria da população, cabia apenas 20% das propriedades.

Não tinham direito à apelação (louvados pelos atos que faziam), nem a pronunciar-se em público e não detinham quaisquer direitos sociais.

Os camponeses, bem como outros trabalhadores, foram muito importantes na Revolução Francesa (1789-1799), que era a grande massa dos revoltosos pela ausência de privilégios concedidos aos primeiros e os segundos, mas sua a liderança coube à alta burguesia, que também era parte do restante grupo, isentos de privilégios, portanto, classificados como integrantes do "Terceiro Estado".

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Cortes (política)
  • Esquerda e direita (política)
  • Quarto Estado
  • O que é o Terceiro Estado?
  • Plebe
  • Sociedade de Ordens

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Steven Kreis lecture on "The Origins of the French Revolution"
  • Notes on France and the Old Regime
  • Giles Constable. "The Orders of Society", chap. 3 of Three Studies in Medieval Religious and Social Thought. Cambridge–New York: Cambridge University Press, 1995, pp. 249–360.
  • Bernhard Jussen, ed. Ordering Medieval Society: Perspectives on Intellectual and Practical Modes of Shaping Social Relations. Trans. by Pamela Selwyn. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2001.
  • Jackson J. Spielvogel, Western Civilization, West Publishing Co. Minneapolis, 1994 for the English-language version of the quote from Abbé Sieyès, quoted at [1].
  • http://vdaucourt.free.fr/Mothisto/Sieyes2/Sieyes2.htm for French-language original of this quotation.
  • Michael P. Fitzsimmons, The Night the Old Regime Ended: August 4, 1789 and the French Revolution, Pennsylvania State University Press, 2003. ISBN 0-271-02233-7, quoted and paraphrased at https://web.archive.org/web/20041204105931/http://www3.uakron.edu/hfrance/reviews/crubaugh.html.
  • Konstantin M. Langmaier: Felix Hemmerli und der Dialog über den Adel und den Bauern (De nobilitate et rusticitate dialogus). Seine Bedeutung für die Erforschung der Mentalität des Adels im 15. Jahrhundert, in: Zeitschrift für die Geschichte des Oberrheins 166, 2018 https://www.researchgate.net/publication/331481048_Felix_Hemmerli_und_der_Dialog_uber_den_Adel_und_den_Bauern

A gravidade da crise econômica sofrida na França, na década de 1780, conduziu o país à emergência de uma reforma política. Ao longo desta década, vários ministros tentaram ampliar a cobrança de impostos para assim reverterem o quadro critico do país. No entanto, o conservadorismo das autoridades reais e a conivência de grande parte da nobreza e do clero impediam a realização dessas mudanças.

Somente em 1789, durante o mandato do ministro Necker, que as autoridades reais abriram portas para o movimento reformista. Em maio daquele ano, os Estados-gerais foram convocados para a formação de uma assembléia que deveria mudar o conjunto de leis da França. Nesta assembléia, dividia-se a população francesa em três grandes classes sociais, cada uma representando um estado.

O primeiro estado era dominado pelo clero. Ele contava com cerca de 120 mil religiosos divididos em: alto clero (composto por bispos e abades, muitos destes, proprietários de terras) e o baixo clero (formado por padres, monges e abades de pouca condição). Logo em seguida, vinha o segundo estado integrado pelos membros da nobreza. Entre os nobres existiam aqueles integrantes da nobreza provincial (proprietária de terras) e a nobreza de toga (composta por burgueses que compravam títulos de nobreza da Coroa).

Por último, havia um terceiro estado composto pela esmagadora maioria da população francesa. Em seu topo localizava-se a burguesia, subdividida em três outras categorias. A primeira delas era a alta burguesia formada por banqueiros, agiotas e grandes empresários. Logo em seguida, vinha a média burguesia composta por empresários, professores, profissionais liberais e advogados. Por último a pequena burguesia formada por artesãos, lojistas e pequenos comerciantes.

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  • 1 - Mapa Mental - Revolução Francesa

Mapa Mental - Revolução Francesa

O que causa a insatisfação do terceiro Estado em relação à estrutura da sociedade francesa?

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Na base do terceiro estado encontrava-se toda a classe trabalhadora francesa. Proletários, aprendizes, pequenos artesãos, e os camponeses livres e semi-livres. Desta maneira, notamos que dentro do terceiro estado existia uma heterogenia de classes que, algumas vezes, chegavam a ter interesses completamente antagônicos. Além de formar um estado misto, somente os integrantes do terceiro estado arcavam com as taxas e impostos que sustentavam a monarquia francesa.

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Na contagem dos representantes de cada estado, o primeiro estado contava com 291 membros, o segundo com 270 e o terceiro estado dispunha de 578 membros votantes. Apesar da maioria absoluta, a forma de voto da Assembléia Geral impedia a hegemonia dos interesses do terceiro estado. Conforme previsto, os votos eram dados por estados, com isso a aliança de interesses entre o clero e a nobreza impedia a aprovação de leis mais transformadoras.

Inconformados com tal diferença, os integrantes fizeram enorme pressão exigindo a adoção do voto por cabeça. Desta forma, contando com o paio de alguns integrantes dos demais estados, o terceiro estado garantiria um amplo conjunto de reformas político-administrativas. Impassível ao fluxo das urgentes mudanças, o rei Luís XVI ameaçou dissolver os Estados gerais. Unidos em rebelião, os membros do terceiro estado refugiaram-se na sala do Jogo da Péla. Reclusos nesse cômodo do palácio monárquico resistiram até a convocação de uma Assembléia Nacional.

Sem ter mais opções, o rei Luís XVI decidiu aceitar o estabelecimento de uma Assembléia Nacional. Os membros desta juraram em sessão não interromper a reunião até formularem uma nova constituição para a França. Tentando ainda que reverter a situação, o rei Luís demitiu Necker do quadro ministerial. Em resposta, a burguesia formou uma milícia armada, a Guarda Nacional, incumbida de proteger a assembléia das tropas reais.

O clima de tensão e conflito político instaurado não só se observou nos salões e prédios da monarquia francesa. Os populares começavam a se mobilizar contra a insuportável situação econômica vivida. No dia 14 de julho de 1789, uma grande multidão invadiu a Bastilha e libertaram todos aqueles que eram considerados inimigos da realeza. Esse foi o principio de um conjunto de revoltas que se alastraram pelas cidades e campos, era o início do chamado Grande Medo e o fim dos Estados-gerais.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

*Mapa Mental por Daniel Neves
Graduado em História

O que causava a insatisfacao do Terceiro Estado em relação à estrutura da sociedade francesa?

Os camponeses viviam na pobreza ao passo que a aristocracia francesa vivia uma vida de luxo. Para os burgueses, os privilégios da aristocracia do país eram um entrave para o desenvolvimento de seus negócios. A desigualdade social é a primeira causa da revolução.

Como se caracteriza o Terceiro Estado da sociedade francesa?

O Terceiro Estado era a Plebe, que constituía a maioria da população (+/- 98%) havendo assim cortesãos, burgueses e camponeses. A função do Terceiro Estado era sustentar a sociedade e o Estado. Pagavam, ao contrário do Clero e da Nobreza, impostos ao Estado e também direitos senhoriais.

Qual era a estrutura da sociedade francesa?

A sociedade francesa era dividida em classes sociais, ou Estados Nacionais: * 1° estado – clero; cerca de 2% da população. * 2° estado – nobreza; também 2% da população. * 3° estado – burguesia: alta burguesia, média burguesia, baixa burguesia (artesãos, aprendizes, proletários, servos e camponeses semi ou livres).

Quais os motivos que levaram o governo francês a convocar os Estados Gerais?

O agravamento das tensões sociais e da crise financeira levou o rei Luís XVI a convocar os Estados Gerais (ou Cortes, onde estavam representados a nobreza, o clero e o Terceiro Estado), o que acontecia pela primeira vez nos últimos 150 anos.