Publicidade Publicidade Quem nunca sentiu uma dorzinha de dente pelo menos uma vez na vida? A experiência incomoda e normalmente surge quando algo não vai bem em nosso organismo. A dor não deve ser negligenciada. Indica que é hora de procurar um(a) cirurgião(ã)-dentista. Algumas dores são intensas, outras mais leves. Mas mesmo as consideradas toleráveis devem ser levadas a sério e investigadas junto ao
profissional. Inclusive porque algumas doenças graves nem sempre apresentam sintomas visíveis ou expressivos. A dor de dente pode iniciar-se de forma leve e, de maneira crescente, saltar para algo agudo e extremamente desconfortável. Normalmente, essa dor é causada por lesões de cárie, retração gengival, doenças periodontais, traumatismo dentário, hipersensibilidade
(problema que afeta a população mundial) ou mesmo envelhecimento precoce do dente. Sabemos, pelos estudos, que alguns fatores estão mais associados ao aparecimento da dor de dente e que, por isso, precisam ser levados em conta nas consultas odontológicas. São eles: O problema vem à tona quando algum trauma se aproxima da polpa dentária, tecido que se encontra na parte mais interna do dente. Essa região, composta de nervos e vasos sanguíneos, é muito sensível. Qualquer alteração ali pode gerar um extremo incômodo. A lesão por cárie,
quando profunda, causa dor e a chamada sensibilidade dentária, em especial na mastigação e na ingestão de alimentos. Em casos extremos, ao atingir o nervo do dente, a lesão por cárie provoca uma dor intensa e ininterrupta. Já a doença periodontal, inflamação na gengiva decorrente do acúmulo de placa bacteriana, também pode desatar desconforto, além de sintomas como sangramento na gengiva, pus visível, inchaço, mau hálito e gosto desagradável na boca. Continua após a publicidade Conhecidos como “dentes do siso”, os terceiros molares também causam dor quando estão na época de erupção. Esse incômodo está relacionado à inflamação local do dente, muitas vezes decorrente da falta de espaço. Em muitos casos, a recomendação é a extração dos sisos, sujeita sempre à avaliação de um profissional. Perigos e soluçõesA dor de dente, se não avaliada e tratada, pode trazer complicações de naturezas diversas, afetando inclusive a rotina de quem sofre com ela. Sob essa condição, muitas pessoas se sentem incapacitadas de tocar o dia a dia. Nessas horas, não é pouca gente que apela para uma saída que envolve grande risco, a automedicação. Além de mascarar o problema, o uso de um remédio ineficaz e com efeitos colaterais pode agravar o quadro. Diante disso, é importante frisar que, para cada tipo de dor de dente, existe uma indicação terapêutica apropriada. No caso da cárie, por exemplo, o tratamento consiste em restaurações ou até mesmo a realização do canal. A melhor forma de prevenir essa experiência tão desagradável é realizar uma higienização correta da boca, com o uso da escova, do fio e do creme dental com flúor, preferencialmente após as refeições. Outra recomendação importante é, a despeito de sintomas, consultar-se regularmente com um(a) cirurgião(ã)-dentista, que poderá dar orientações individuais para a prevenção ou o tratamento da dor de dente. * Dra. Sandra Kalil Bussadori é odontopediatra, professora da Universidade Nove de Julho, em São Paulo, e conselheira do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) Continua após a publicidade
Informação confiável salva vidas. Assine Veja Saúde e continue lendo.Via TaCerto Entrevista Dra. Andréa Witzel, professora da disciplina Estomatologia Clínica Quem já teve que lidar com a dor de dente sabe como é desconfortável esse quadro. Ela pode ser aguda e contínua, intermitente ou, até mesmo, irradiar de outra região do corpo. Algumas pessoas, simplesmente, ignoram a dor e só procuram ajuda quando a situação ficou crítica. Outras, se automedicam, tomam chás e tentam várias medidas caseiras tentando aliviar o incômodo. Apesar de ser adiada, uma visita ao consultório odontológico é indispensável, pois serve para diagnosticar e iniciar o tratamento mais adequado. A seguir, a Dra. Andréa Witzel, professora de Estomatologia Clínica da Universidade de São Paulo, esclarece melhor sobre os diferentes tipos de dor de dente, as causas e os tratamentos recomendados em casos de dor dentária. 1- Existem diferentes tipos de dor de dente? A dor de dente pode ter diferentes características, mas por se tratar de uma inflamação, normalmente, é uma dor do tipo latejante e pulsátil. Se for de instalação recente é chamada de aguda, caso persista por meses, ela é considerada crônica. A dor que pode irradiar para outros dentes e outras regiões da face é classificada como difusa e irradiada. Quando ela “vai e vem” é chamada de intermitente e quando dói o tempo todo é uma dor contínua. Assim, como os dentes irradiam para outras regiões, outras áreas também podem gerar dor referida nos dentes. Uma patologia nos músculos pode ocasionar uma dor irradiada para a região dental e, até mesmo, um ataque cardíaco pode se manifestar como uma dor de dente. Por isso, é sempre muito importante ser feito o diagnóstico correto da doença, lembrando que a dor é o sintoma de que algo está errado e deve sempre ser descoberta a causa para um tratamento adequado. 2- Quais as causas mais comuns de dor de dente? A causa mais comum de dor na cavidade bucal é a doença inflamatória da polpa dental (nervo do dente) ou dos tecidos periodontais (que suportam o dente no osso). Isso pode ser por causa de vários motivos: cáries, retração gengival que expõe a raiz do dente, pulpites (inflamação do nervo/canal do dente) e doenças do periodonto. 3- Existe alguma maneira de aliviar a dor dental até a consulta odontológica? A dor poderá ser aliviada dependendo do estágio da doença. O grande problema é que o paciente acaba utilizando medicações analgésicas que inicialmente aliviam a dor, mas não tratam a doença. Assim, a doença progride até o momento que nada mais alivia a dor e só aí o paciente procura atendimento. Por exemplo, o paciente começa a ter dor de dente por causa de uma cárie, não procura assistência e, como a dor é intermitente, ele se automedica. O tempo vai passando e aquela cárie continua progredindo e pode atingir o canal (nervo do dente). Nesse estágio, o que era uma doença simples que, anteriormente, seria resolvida com uma restauração, evolui para uma doença endodôntica (do canal do dente), que só será resolvida com o tratamento do canal. Alguns pacientes, mesmo nessa fase, relutam em procurar atendimento e a doença pode evoluir para um abscesso com necessidade até de drenagem em centro cirúrgico. Assim, um analgésico simples pode ser utilizado para amenizar a dor, mas um profissional de saúde deve ser procurado o mais breve possível. 4- O que deve ser evitado para não piorar o desconforto? A sensibilidade dental pode ser desencadeada por alimentos frios ou açucarados, ou seja, evitar o consumo de alimentos em baixas temperaturas e com açúcar pode aliviar o desconforto. Pode-se usar a analogia como um alarme de uma casa que dispara durante a noite, você pode simplesmente desligar o alarme e voltar a dormir. É isso o que acontece quando você toma remédios para passar a dor de dente, você só está desligando o alarme, mas não sabe a causa! 5- Algumas pessoas sentem dor de dente ao comer alimentos quentes ou frios. Esta sensibilidade pode ter a ver com algum problema bucal? O dente saudável quando exposto a alimentos frios (sorvete, açaí gelado) pode desencadear um sintoma de dor. Quando o dentista quer ter certeza que o nervo do dente está normal, ele encosta uma superfície fria (gelo ou outros produtos específicos) no dente e pergunta se o paciente sentiu dor. Caso a resposta seja negativa, isso pode representar uma doença, pois se o dente não responde com dor quando exposto ao frio, a polpa pode estar morta (necrose pulpar). Esse teste deve ser feito somente pelo cirurgião-dentista, que sabe o local e quanto tempo deve ser deixado o gelo em contato com o dente para validar o resultado. Já a dor a alimentos quentes, normalmente, é o indício de que há algo errado com o nervo do dente e o cirurgião-dentista deve ser consultado. 6- Quais os tratamentos indicados nos principais casos de dor dentária? A dor desencadeada pela sensibilidade por exposição radicular (retração da gengiva com exposição da raiz) pode ser tratada, inicialmente, com o uso de cremes dentais específicos para sensibilidade, mas pode ser necessário restaurar a superfície exposta. A cárie deve ser removida e, em seguida, feita uma restauração para vedar a cavidade. Já a pulpite, inflamação na polpa dentária, dever ser tratada por meio da remoção da polpa (tratamento de canal), seguida pela restauração. 7- Quais os hábitos mais eficientes para prevenir problemas bucais e a dor de dente? Os hábitos são os de higiene bucal convencionais: escovar os dentes e utilizar o fio dental diariamente. Créditos: Profa. Dra. Andréa Lusvarghi Witzel Faculdade de Odontologia da USP Disciplina de Estomatologia Clínica Av. Prof. Lineu Prestes, 2227 São Paulo (11) 3091-7883 O que pode ser uma dor no dente da frente?As causas comuns da dor de dente em adultos e crianças são consequência das doenças mais prevalentes: a cárie dentária e as doenças periodontais, que afetam as estruturas de sustentação do dente. Exemplo delas são a gengivite e a periodontite.
Como aliviar dor de dente da frente?Algumas dicas caseiras para aliviar a dor de dente são:. Passar o fio dental e escovar os dentes. ... . Bochechar água com sal. ... . Usar cravo-da-índia. ... . Bochechar chá de gengibre e própolis. ... . Colocar gelo. ... . Tomar remédios.. Estou sentindo dor no dente e não tem cárie?Sensibilidade dental
Ela normalmente ocorre quando o esmalte do dente se desgasta, expondo a dentina, uma camada interior mais vulnerável. Esse desgaste dos esmalte dos dentes pode ocorrer por uma variedade de razões. A mais comum é o bruxismo, ou seja, o hábito de ranger os dentes durante o sono.
Como saber se a dor e no dente ou gengiva?Quando a dor de dente tem origem na gengiva pode ser mais fácil identificar onde está o problema.. vermelhidão;. inchaço;. sensibilidade na gengiva;. espaço entre a gengiva e o dente;. sangramentos;. encurtamento da gengiva;. sensação de dentes soltos;. mau hálito persistente;. |