De que forma a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial colaborou para o desequilíbrio

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De que forma a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial colaborou para o desequilíbrio

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as maiores vitórias, essa situação se inverteu 
após 1941. Isso porque os Aliados – agora com os Estados Unidos e a União Soviética 
– iniciaram uma campanha contra os nazistas em três frentes de combate: Norman-
dia (norte da França), União Soviética e norte da África.
Leia o fragmento de texto a seguir.
Interpretando documentos 
Orientações para a realização 
da atividade.
12
Em pouco mais de cinco anos, entre o dia 1º. de julho de 1940 e o dia 31 de julho de 1945, as fábri-
cas dos Estados Unidos produziram 296 601 aviões de guerra, 71 060 navios de guerra [...] e 86 388 
tanques. Isso era mais do que a produção somada de quase todas as demais nações em luta. Os norte-
-americanos envolveram 15 milhões de homens no conflito, dez milhões deles nas Forças Armadas, e 
criaram uma enorme organização civil e militar em seu país, que estava voltada para o esforço de guerra. 
Como os Estados Unidos foram o único dos grandes países envolvidos a não ter o território bombar-
deado, seu sistema econômico nunca deixou de funcionar, produzindo cada vez mais e mais rápido.
CHIARETTI, Marco. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Ática, 1995. p. 40.
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DEFESA da infantaria russa. 1 fotografia, p&b. Arquivo Nacional da 
Alemanha.
Os soviéticos, mais acostumados com o frio e lutando em casa, resistiram 
no combate contra as tropas nazistas. A resistência dos militares e da 
população civil soviética foi decisiva para a derrota alemã.
ATAQUE à Base de Pearl Harbor, Havaí. 7 dez. 1941. 1 fotografia, p&b. 
9o. ano – Volume 238
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BATALHA de Stalingrado, 1942. 1 fotografia, p&b. Archives Photos, Londres. 
Com base no texto e no que você já estudou, faça o que se pede. 
 1. O que levou os Estados Unidos a entrar no conflito em dezembro de 1941? 
O ataque japonês à base estadunidense de Pearl Harbor, no Havaí. Os alunos podem mencionar que o ataque foi considerado, pelos 
estadunidenses, como “traiçoeiro”, pois ocorreu sem declaração prévia de guerra. 
 2. De que forma a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial colaborou para o desequilíbrio 
das forças em conflito? 
A entrada dos Estados Unidos no conflito ao lado dos Aliados representava um grande reforço, já que levava um país com uma 
indústria bélica poderosa ao confronto e ainda efetivos militares que não estavam desgastados pelos combates. Tal fato contribuiu, 
assim, para virar o conflito a favor dos Aliados, que, até então, estavam sofrendo com as ofensivas do Eixo. 
 3. Cite as condições comuns que podem ser apontadas quanto à participação estadunidense nos dois 
conflitos mundiais.
Os alunos podem citar o fato de os Estados Unidos permanecerem neutros no início dos dois conflitos, entrando somente após sofrerem 
agressões (na Grande Guerra, o afundamento do navio Vitilêndia/Lusitânia por submarinos alemães e, na Segunda Guerra, o ataque japonês
 a Pearl Harbor). Nos dois conflitos, os Estados Unidos contribuíram com tropas descansadas e muito bem aparelhadas para o conflito. 
Aprofundamento de conteúdo para o professor.13
Em 1942, na frente oriental, teve início o conflito 
mais sangrento da guerra, a Batalha de Stalingrado, 
na União Soviética. A cidade de Stalingrado foi 
cercada pelos alemães e resistiu de agosto de 
1942 a fevereiro de 1943. A vitória dos soviéticos 
foi outro ponto importante para os Aliados, ainda 
que tenha custado a vida de mais de 1 milhão de 
pessoas.
• Mulheres trabalham escavando perto 
de trilhos de trem danificados durante 
a Batalha de Stalingrado, em 1942. Ao 
fundo, é possível observar a destruição 
da cidade 
Só que o mais terrível ainda estava por vir, o mais terrível foi Stalingrado. Que campo de guer-
ra era aquele? Era uma cidade: ruas, casas, porões. Tente carregar um ferido para fora! Meu corpo 
era um grande hematoma. Até minhas calças estavam todas ensanguentadas. Completamente. 
[...] Tudo queimava, no Volga, por exemplo, até a água queimava. Nem no inverno o rio conge-
lava, ele pegava fogo. Tudo queimava... E Stalingrado não tinha um só grama de terra que não 
estivesse encharcado de sangue humano. Russo e alemão. E de gasolina... De óleo lubrificante... 
Ali, todos entendemos que já não tinha para onde recuar, não podíamos recuar: ou morríamos 
todos – o país, o povo russo – ou vencíamos.
UMNIÁGUINA, Tamara S. Terceiro-sargento da guarda, enfermeira-instrutora. In: ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São 
Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 383.
Ainda em 1942, os alemães sentiram os efeitos da entrada dos Estados Unidos na guerra, ao também terem 
suas cidades bombardeadas pelos estadunidenses. 
 História 39
Em julho de 1943, soviéticos e nazistas se enfrentaram na Batalha de Kursk, na qual os alemães foram de-
finitivamente vencidos em solo soviético. Então, os soviéticos deram início a uma ofensiva que visava Berlim, 
libertando os territórios ocupados pelos nazistas, como Romênia, Bulgária e Polônia. 
A segunda frente de combate teve início no 
norte da África, com o desembarque de tropas 
anglo-estadunidenses, que foram “varrendo” os 
alemães do continente. Essas tropas entraram na 
Europa pela Itália e foram auxiliadas pelos partigia-
ni, grupos italianos contrários ao fascismo e que 
forçaram a saída de Benito Mussolini do poder.
A terceira frente iniciou sua ofensiva pela Nor-
mandia, norte da França, em 6 de junho de 1944, 
o denominado “Dia D”. Tropas comandadas pelo 
general estadunidense Eisenhower desembarca-
ram na região e iniciaram a libertação da França, 
avançando pelo território em direção 
a Berlim e levando consigo os nazistas 
que ocupavam a região.
Outras versões
As guerras são tradicionalmente “masculinas”. São os homens que lideram, que marcham, que lutam, que 
morrem. As mulheres, quando associadas ao assunto, ou são descritas como enfermeiras ou aparecem ocupan-
do postos de trabalho deixados pelos homens que foram convocados para as forças armadas. Porém, mulheres 
também combateram e foram presença importante entre as forças armadas soviéticas. Leia os relatos a seguir 
de algumas combatentes.
Os combates eram duros. Estive em confrontos corpo a corpo... [...] Batem, enfiam a baioneta, 
enforcam-se uns aos outros. Os ossos se quebram. Urros, gritos. Gemidos. [...] Eu tremia. Tinha cala-
frios. Mas isso só até o primeiro tiro... Depois... Quando escutava o comando, já não me lembrava de 
mais nada, me levantava e corria junto com os outros. E já não pensava em medo.
Fomos para o front com dezoito, vinte anos, e voltamos com vinte, 24. No começo era muita 
alegria, depois o medo: o que vamos fazer na vida civil? Um medo diante da vida em tempos de paz. 
[...] No começo nos escondíamos, não usávamos nem as medalhas. Os homens usavam, as mulheres 
não. Os homens eram vencedores, heróis, noivos, e a guerra era deles; já para nós, olhavam com 
outros olhos. Era completamente diferente... Vou lhe dizer, tomaram a vitória de nós. Na surdi-
na, trocaram pela felicidade feminina comum. Não dividiram a vitória conosco. Isso era ofensivo... 
Incompreensível...
OMÉLTCHENKO, Olga I. Enfermeira-instrutora de uma companha de fuzileiros. In: ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São 
Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 184.
TCHUDÁIEVA, Valentina P. Sargento, comandante de canhão antiaéreo. In: ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2016. p. 156. 
CAPA, Robert. Desembarque na Normandia. 6 jun. 1944. 1 fotografia, p&b.
Robert Capa (o mesmo que fotografou a Guerra Civil Espanhola) estava com 
uma divisão estadunidense na praia de Omaha e registrou toda a operação do 
desembarque nessa zona da Normandia.
Aprofundamento de conteúdo para o professor.14
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9o. ano – Volume 240
Outras versões
Muito se

O que forma a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial colaborou para o desequilíbrio das forças em conflito?

Resposta: A entrada dos EUA na Segunda Guerra foi fundamental, uma vez que os países que estavam na guerra já se encontravam cansados do conflito. Os Estados Unidos trouxe comida e armamentos para os países a quem ele era aliado e mais soldados para combater os países inimigos.

Que fato colaborou para a entrada dos EUA na Segunda Guerra?

O ataque à base naval de Pearl Harbor, realizado pelo Japão em 1941, levou à entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. O ataque japonês contra a base naval de Pearl Harbor, localizada no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, levou à entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

Porque a entrada dos Estados Unidos na guerra em 1917 alterou o equilíbrio de forças em favor?

A entrada dos Estados Unidos de maneira direta na Primeira Guerra Mundial, em 1917, alterou o equilíbrio de poderes pois adicionou mais uma grande potência industrial ao lado da Tríplice Entente, e uma potência que contava com equipamentos mais modernos (desenvolvidos ao longo da guerra) e soldados mais descansados.

Que acontecimento contribuiu significativamente para a entrada dos Estados Unidos na guerra?

Saiba como ocorreu o ataque a Pearl Harbor, ofensiva japonesa que iniciou o conflito com os Estados Unidos em 7 de dezembro de 1941. Entenda a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial com o envio de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira.