Como deve ser a relação do profissional de enfermagem com o paciente?

 

Que tal se as famílias fossem consideradas parceiras no processo de cuidados, na colaboração com os enfermeiros para melhor atender às necessidades e resultados de saúde do paciente?

Como deve ser a relação do profissional de enfermagem com o paciente?

Muitas vezes, o membro da família torna-se um aliado na prestação de cuidados e melhorias ao paciente, suportados através do incentivo em áreas como a nutrição, apoio emocional, controle da dor e da transição para a alta.

  Observa-se o quanto é importante educar os membros da família sobre como cuidar de seu ente querido, quando os mesmos encontram-se em recuperação no domicílio. Os enfermeiros têm acesso exclusivo a família de um paciente de sua posição de “beira-leito”. Ao fornecer informação e apoio, o enfermeiro pode minimizar a ansiedade da família sobre prestação de cuidados e conseguir respostas positivas no paciente.

  O cuidado centrado na família reconhece a importância de cuidar e integrar a família de um paciente como parte do processo de cuidado, como o seu envolvimento e opiniões muitas vezes orientando o paciente. Ele é composto de quatro conceitos fundamentais:

  1. Respeito e dignidade:Ouvir ativamente  o paciente e os membros da família, bem como fazer uso do conhecimento sobre os valores, crenças e questões culturais para melhorar a prestação de cuidados e os planos correspondentes.
2. Partilha de informação: a comunicação, no tempo adequado, de informações completas e imparciais para pacientes e familiares, que lhes permita desempenhar um papel ativo nos cuidados e tomada de decisão.
3. Participação: Incentivo e apoio para os pacientes e famílias no cuidado e no processo de tomada de decisão no nível em que os mesmos se sintam confortáveis ​​com isso.
4. Colaboração: Em toda a instituição, os pacientes e as famílias devem ser convidados a trabalhar ao lado de líderes de cuidados de saúde para participar em tudo, desde o desenvolvimento até a implementação de programas para a prestação de cuidados.

  Como o maior segmento da força de trabalho de saúde nos EUA, enfermeiros estão singularmente posicionados na linha de frente dos cuidados de saúde, para construir relacionamentos impactantes com pacientes e familiares. Enfermeiros podem colaborar com eles, procurando por oportunidades para melhorar a prestação de cuidados, enquanto os pacientes e famílias devem consentir em ser participantes ativos no planejamento de cuidados de saúde.

  Forjando relações centradas na família à beira do leito, os enfermeiros podem ganhar a confiança do paciente, honrando a família como um sistema de apoio integral para seu ente querido. Todas as famílias compartilham uma influência comum sobre o paciente e devem ser consideradas parceiras que possam colaborar com os enfermeiros para melhor atender às necessidades dos pacientes e melhorar os seus resultados de saúde.

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  FONTE: Cowling, R. For patients, care is a family affair. Disponível em nurse.com, November 5, 2015.

Como deve ser a relação do profissional de enfermagem com o paciente?

Um hospital não é feito só de médicos. Muito pelo contrário! São os diversos funcionários do local, com suas respectivas e importantes funções, que fazem o hospital funcionar corretamente e com o máximo de eficácia.

Entre esses indispensáveis funcionários, encontram-se os enfermeiros. Mas você sabia que existem vários tipos de profissional de enfermagem, cada um com seu papel a ser desempenhado? Pois então, conheça agora a função de cada tipo de profissional de enfermagem e saiba por que ele é substancial para o bom andamento do âmbito hospitalar.

O profissional de enfermagem e suas funções

Cuidado e atenção: essas são duas palavras que sintetizam as funções básicas de qualquer enfermeiro, independente de sua especialidade. São esses profissionais que sabem, melhor que ninguém, como confortar e amparar um paciente nas condições por ele apresentadas. Afinal, estar doente não requer somente cuidados à saúde física, mas à emocional também, exigindo total sensibilização e carinho por parte dos enfermeiros.

No entanto, embora todo profissional de enfermagem precise zelar e assistir os pacientes, não cabe a todos realizar certas atividades específicas. É nesse momento que entram os diferentes tipos de profissional de enfermagem. Todos esses profissionais integram a equipe de saúde e promovem a saúde nos diferentes ambientes de cuidado.

Confira quais são elas e suas atribuições!

Enfermeiro

O enfermeiro propriamente dito, é o profissional que está no alto da hierarquia de enfermagem. Para exercer a profissão, é necessário diploma de curso superior com até 5 anos de duração.

Entre suas principais funções, que são privativas do enfermeiro, pode-se destacar:

  • é responsável pelos cuidados que exigem maiores níveis de conhecimento científico e técnico;
  • prescreve medicamentos estabelecidos na unidade de saúde;
  • prepara os pacientes para o atendimento médico;
  • cuida pessoalmente de pacientes que estejam em nível crítico de saúde, como os internados em Unidades Intensivas de Tratamento (UTI);
  • realiza procedimentos nos pacientes (sondagem vesical, inserção de cateter central de inserção periférica, sondagem orogástrica);
  • avalia feridas e escolhe o tipo de curativo a ser utilizado;
  • realizar diagnósticos de enfermagem e prescrições de enfermagem;
  • prestação de assistência durante o parto.

No entanto o enfermeiro é responsável por questões administrativas também, como: organização e direção dos serviços de enfermagem; supervisão geral dos auxiliares e técnicos; controle de infecções hospitalares e danos ao atendimento; treinamento e capacitação; participação de projetos arquitetônicos dentro de estabelecimentos de saúde; contratação do pessoal de enfermagem.

Como deve ser a relação do profissional de enfermagem com o paciente?

Técnico em Enfermagem

O próximo da hierarquia é o técnico em enfermagem. Para exercer a profissão, é necessário Ensino Médio completo e diploma de curso técnico com duração de 2 anos.

Suas funções, embora tão importantes como a do enfermeiro, estão concentradas em nível básico e médio de cuidados. Em outras palavras, são voltados para pacientes basais ou em estágios semicríticos de saúde.

Esse profissional pode auxiliar no tratamento de pacientes na UTI ou no pós-operatório, desde que supervisionados pelo enfermeiro. Ele assiste o enfermeiro no planejamento das atividades de assistência em todos os níveis de complexidade.

Além disso, é de sua responsabilidade: aplicação de vacinas, realizar a higiene do paciente e administrar medicamentos.

Auxiliar em Enfermagem

Para se tornar um auxiliar em enfermagem, é necessário apenas o Ensino Fundamental e diploma de curso básico com duração de 1 ano.

Suas funções estão voltadas para atividades de rotina, repetitivas e de menor nível de complexidade. Ele está sempre supervisionado pelo enfermeiro. As suas funções, estabelecidas em lei, são:

  • preparar os pacientes para consultas, exames e tratamentos;
  • executar tratamentos prescritos;
  • prestar cuidados de higiene, conforto e alimentação;
  • zelar pela segurança. do paciente;
  • executar atividades de desinfecção e esterilização.

Parteiro(a)

Embora menos citado e conhecido, existem também os parteiros, sendo necessário curso com diploma de no mínimo 2 anos para realizar sua profissão.

O parteiro está sempre acompanhado pelo enfermeiro obstetra (voltado à gravidez), de forma que o parto ocorra corretamente e com todo o cuidado necessário. Além disso, cabe ao parteiro prestar auxílio após o operatório, cuidando da mãe e do recém-nascido.

Doula

A doula é a profissional que dá suporte físico, emocional e informativo para a mulher antes, durante e após o trabalho de parto.

Durante a gravidez, a doula orienta o casal sobre as expectativas em relação ao parto e ao pós-parto, e ajuda a mulher a se preparar para o trabalho de parto de diferentes formas.

Durante o trabalho de parto, a doula é o elemento intermediário entre a equipe de saúde e o casal. Ele ajuda a mulher a encontrar posições confortáveis, lidar com a dor e compreender os termos e técnicas médicas utilizados, além de ajudar o pai a atuar nesse momento.

Ela não é considerada uma profissional de enfermagem pois não executa nenhuma cuidado médico e não cuida do recém-nascido. Suas ações são unicamente como acompanhante da parturiente.

A importância do gestor de clínica na separação das atividades

O gestor de uma clínica, em geral, está amplamente ligado à questões administrativas, conferindo se tudo ocorre normalmente e da melhor forma possível. Entre as atividades exercidas por ele, está a supervisão de todos os profissionais de enfermagem.

Essa é uma das suas funções mais importantes, afinal, cada profissional deve exercer suas profissões específicas e privativas, não podendo realizar procedimentos que não cabem a sua área. Dessa forma, o conjunto de profissionais pode trabalhar em harmonia e com máxima eficácia.

É necessário que toda a equipe de saúde entenda a atuação de cada profissional de enfermagem, para que as atividades dentro do estabelecimento de saúde sejam divididas e delegadas de forma correta. O que também deve acontecer em relação aos outros profissionais de saúde (fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, fonoaudiólogos).

Áreas em que atuam os profissionais de enfermagem

Ao contrário do que muitos pensam, os profissionais de enfermagem podem atuar em áreas diferentes da hospitalar e de clínicas. O papel do enfermeiro tem se expandido também para áreas de auditoria, consultoria, pesquisa, ensino e gestão.

As áreas de atuação dos profissionais de enfermagem influem:

  1. Hospitais, clínicas e laboratórios: todos os níveis de profissionais de enfermagem trabalham na assistência direta aos pacientes em diferentes níveis de complexidade. O enfermeiro pode atuar também no setor de gestão, educação continuada, controle de infecção e saúde do trabalhador dentro dos hospitais;
  2. Centros de Saúde: a equipe de enfermagem integra o Programa Saúde da Família, que é realizado pelas Unidades Básicas de Saúde do SUS. Atuam em ações de de prevenção, promoção e recuperação da saúde da família de forma integral e contínua;
  3. Ensino e pesquisa: Os enfermeiros que optam por seguir a área acadêmica dedicam-se a diferentes áreas de estudo. Podem atuar como professores de graduação e pós-graduação, orientadores de pesquisa e participantes da equipe editorial de revistas científicas;
  4. Saúde do trabalhador: Os enfermeiros e técnicos podem se especializar na área de enfermagem do trabalho, que tem o objetivo de prevenir e promover a saúde dos funcionários no ambiente de trabalho. O profissional trabalha dentro das empresas, avaliando riscos específicos e implementando programas de saúde para os trabalhadores;
  5. Auditoria: O enfermeiro que atua na área de auditoria trabalha dentro ou fora do hospital com controle de projetos, inspeção do uso de materiais e medicamentos, preparo de hospitais para certificação de qualidade e controle de projetos;
  6. Home care: O atendimento em domicílio é realizados pelos diferentes profissionais de enfermagem, com o objetivo de fornecer o cuidado ao paciente na sua própria residência. Podem atuar individualmente ou por empresas de home care.

Os profissionais de enfermagem estão diretamente interligados ao cotidiano dos pacientes. Se não fossem esses funcionários de extrema capacidade e desenvoltura, certamente o ambiente hospitalar não seria o mesmo, pois são eles que participam diretamente na recuperação de cada vida que passa pelo hospital.

Gostou do nosso artigo sobre os tipos de enfermeiro? Então confira também nosso post Como investir em tecnologia na saúde para sua clínica?

Como deve ser a relação do profissional de enfermagem com o paciente?

Como deve ser a relação profissional de enfermagem e seu paciente?

Ao técnico em enfermagem compete respeitar a individualidade de seus pacientes, não os vendo somente como um a mais para cuidar. Esse profissional deve buscar uma proximidade ao tratar cada um, considerando sempre suas necessidades físicas e emocionais.

Como o profissional de saúde deve construir um vínculo com o paciente?

É preciso uma interação pacientes-profissionais-familiares, em que sejam fornecidas informações referentes aos cuidados específicos, pois assim será possível fortalecer os cuidadores para a alta hospitalar. Além disso, os familiares devem ser informados quanto às transferências que acontecem dentro do hospital.

Qual a importância da relação paciente e profissional?

Um paciente que tem um relacionamento diferenciado com a clínica tem mais chances de se tornar fiel e, assim, falar bem do seu estabelecimento para amigos, parentes e conhecidos e indicá-lo. Como a maioria as pessoas procura profissionais de saúde por meio de indicação, essa certamente é uma excelente vantagem.

Como deve ser a relação do profissional de saúde com o paciente e a família?

A comunicação é o grande fator positivo na relação equipe–pacientefamília. O equilíbrio emocional deve permear a assistência e possibilitar o desenvolvimento de estratégias de promoção à saúde.