Taxa de desemprego no Brasil 2010

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Country199920002001200320042005200620072008200920102011201220132015201620172019
Brasil 7,5 7,1 6,4 12,3 11,5 9,8 9,6 9,3 7,9 8,1 7 6 5,5 5,7 6,4 11,8 12,8 11,93

Definição de Taxa de desemprego: Esta entrada contém a porcentagem da mão-de-obra sem empregos. Pode ser notado um subemprego substancial.

Fonte: CIA World Factbook - A menos que indicado de outra maneira, toda a informação en esta página es correta até Janeiro 1, 2020

Taxa de desemprego no Brasil 2010
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O Brasil encerrou 2010 com a menor taxa anual de desemprego em oito anos. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice médio anual de desemprego ficou em 6,7% no acumulado do ano passado, ante uma taxa de 8,1% em 2009. A taxa é a menor da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em 2002.

Ainda segundo o levantamento, realizado em seis regiões metropolitanas do país, a taxa de desemprego em dezembro recuou para 5,3% – também a menor da série histórica do IBGE. O resultado ficou dentro do previsto pelos analistas, que estimavam uma taxa entre 5,6% e 4,8% no último mês do ano passado,

Ainda segundo o instituto, o rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhadores em 2010 foi de 1.490,61 reais, com aumento de 3,8% em relação a 2009. Somente em dezembro de 2010, o rendimento médio real da população ocupada foi de 1.515,10 reais.

O número de desocupados nas regiões pesquisadas em dezembro de 2010 (1,3 milhão de pessoas) recuou tanto em relação a novembro (-8%) quanto a dezembro de 2009 (-21,4%). No acumulado de 2010, os desempregados somaram, em média, 1,6 milhão de pessoas – 15% a menos que em 2009 e 39% a menos que em 2003.

Já os brasileiros ocupados somaram 22,5 milhões de pessoas em dezembro de 2010 – número que não variou na comparação mensal, mas que cresceu 2,9% em relação a dezembro de 2009. Na média de 2010, os ocupados somaram 22 milhões de pessoas, um contingente 3,5% maior que o de 2009 e 18,9% superior a 2003.

Desse contingente, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 10,5 milhões nas regiões pesquisadas – o que representa 46,3% do total pesquisado e outro recorde da série histórica. A máxima anterior havia sido apurada em 2009, quando essa proporção chegou a 44,7%.

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A taxa de desemprego no Brasil se refere à desocupação oficial no país e é determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os valores são determinados a partir de estudos feitos a cada mês com a população economicamente ativa (PEA). As metodologias de medição do desemprego variam ao longo do tempo e de acordo com a pesquisa.

Cálculo[editar | editar código-fonte]

A Taxa de desemprego ou taxa de desocupação é medida em percentual (%) e calcula-se dividindo-se a População Desocupada pela População Economicamente Ativa, multiplicado por 100:

Sendo PD a população desocupada ou desempregada, e PEA a População Economicamente Ativa.

Definições[editar | editar código-fonte]

Desemprego[editar | editar código-fonte]

O IBGE classifica como pessoas desempregadas ou desocupadas aquelas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.

Para as pesquisas realizadas entre 1983 e 2002, o IBGE considerava população em idade ativa (PIA), aqueles maiores de quinze anos de idade. De acordo com a nova metodologia do instituto, fazem parte da população em idade ativa os maiores de 10 anos de idade. Na definição de população empregada ou ocupada, o instituto considerava o limite mínimo de 15 horas por semana para o trabalho não remunerado, enquanto a nova pesquisa inclui aqueles que trabalharam pelo menos uma hora na semana.

População Economicamente Ativa[editar | editar código-fonte]

A população desempregada ou desocupada, bem como sua contraparte formada pela população ocupada, está inserida dentro da população economicamente ativa (PEA), dessa forma têm-se que:

Sendo que PEA é a População Economicamente Ativa, PO é a população que exerceu trabalho, remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora completa na semana da pesquisa, ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana, e PD são as pessoas desocupadas ou desempregadas, sem trabalho na semana da pesquisa, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos últimos 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período. 

População em Idade Ativa[editar | editar código-fonte]

População em Idade Ativa (PIA) é formada pela soma das Pessoas Economicamente Ativas (PEA) e das Pessoas Não-economicamente Ativas (PNEA).

Taxa de desemprego no Brasil 2010

Sendo que PNEA são as pessoas não economicamente ativas que não podem ser classificadas nem como empregadas nem como desempregadas. Como por exemplo, pessoas que não possuem e nem estão procurando trabalho.

Pesquisas[editar | editar código-fonte]

Pesquisa Mensal de Emprego[editar | editar código-fonte]

Uma das pesquisas sobre emprego/desemprego mais consagradas é a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) que fornece informações mensais desde 1980 sobre seis regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.[1]

Resultados[editar | editar código-fonte]

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Tabela com a Taxa de Desocupação nas Regiões Metropolitanas do Brasil, por mês e ano[2]
Ano/MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOut NovDez
2002 10.8 11.1 12.9 12.5 11.9 11.6 11.9 11.7 11.5 11.2 10.9 10.5
2003 11.2 11.6 12.1 12.5 12.9 13.0 12.8 13.1 13.0 13.0 12.2 10.9
2004 11.7 12.0 12.8 13.1 12.2 11.7 11.2 11.4 10.9 10.5 10.7 9.6
2005 10.2 10.7 10.9 10.8 10.2 9.4 9.5 9.4 9.7 9.6 9.6 8.4
2006 9.3 10.1 10.4 10.4 10.2 10.4 10.8 10.6 10.0 9.8 9.6 8.4
2007 9.3 9.9 10.2 10.2 10.2 9.7 9.5 9.6 9.0 8.7 8.3 7.5
2008 8.0 8.7 8.6 8.5 7.9 7.9 8.1 7.6 7.7 7.5 7.6 6.8
2009 8.2 8.5 9.0 8.9 8.8 8.1 8.0 8.1 7.7 7.5 7.4 6.8
2010 7.2 7.4 7.6 7.3 7.5 7.0 6.9 6.7 6.2 6.1 5.7 5.3
2011 6.1 6.4 6.5 6.4 6.4 6.2 6.0 6.0 6.0 5.8 5.2 4.7
2012 5.5 5.7 6.2 6.0 5.8 5.9 5.4 5.3 5.4 5.3 4.9 4.6
2013 5.4 5.6 5.7 5.8 5.8 6.0 5.6 5.3 5.4 5.2 4.6 4.3
2014 4.8 5.1 5.0 4.9 4.9 4.8 4.9 5.0 4.9 4.7 4.8 4.3
2015 6.7[3] 7.0[3] 8.1[3] 7.8[3] 8.5[3] 8.8[3] 9.2[3] 9.8[3] 10.4[3] 9.8[3] 10.8[3] 10.0[3]
2016 10.5[3] 10.4[3] A PME foi encerrada em fevereiro de 2016; não existem dados mais recentes.[4]

Pesquisa Índice de Medo do Desemprego[editar | editar código-fonte]

Para exprimir o sentimento dos brasileiros em relação ao desemprego, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza, trimestralmente, a pesquisa de Índice de Medo do Desemprego. O estudo fazia parte, até 2008, do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), também elaborado pela CNI, que sintetiza a opinião dos brasileiros sobre decisões de consumo.[5] A Pesquisa de opinião da qual se obtém o Índice de Medo do Desemprego teve início em 1996. Sua média apresentou recuo desde o final de 2002, com algumas exceções, impactadas principalmente pelo cenário político do país. Como ocorreu em março de 2007, quando foi registrado o aumento de 100,4% na comparação com o mês de dezembro de 2006, e entre os meses de dezembro de 2008 e março de 2009, em função do acirramento da Crise internacional.[5] Em 2014, o índice alcançou 76,1.[6] Atualmente, divulgado em setembro de 2016, o medo do desemprego apresentou queda e encontra-se em 61,2 pontos, mas segue acima da média.[7]

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios[editar | editar código-fonte]

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, ou PNAD, mede, entre outras coisas, o desemprego. Desde que a PME foi encerrada, a PNAD continuou a mostrar resultados relativos ao desemprego. A PNAD é mais abrangente que a PME, pois ela realiza entrevistas em milhares de municípios, em vez de apenas em algumas metrópoles.[8][9]

Os indicadores mensais utilizam as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa, existindo, entre um trimestre móvel e o seguinte, repetição das informações de dois meses. Assim, os indicadores da PNAD Contínua produzidos mensalmente não refletem a situação de cada mês, mas, sim, a situação do trimestre móvel que finaliza a cada mês.

O forte aumento do desemprego a partir de 2015 deveu-se à crise econômica de 2014 no país.

Os impactos da Pandemia de COVID-19 fizeram a taxa de desemprego atingir a máxima histórica(14,9%) no trimestre encerrado em setembro de 2020.

PNAD Contínua[8]
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2012 - - 8,0% 7,8% 7,7% 7,6% 7,5% 7,4% 7,1% 7,0% 6,8% 6,9%
2013 7,3% 7,8% 8,1% 7,9% 7,7% 7,5% 7,4% 7,2% 7,0% 6,8% 6,6% 6,3%
2014 6,5% 6,8% 7,2% 7,2% 7,1% 6,9% 7,0% 7,0% 6,9% 6,7% 6,6% 6,6%
2015 6,9% 7,6% 8,0% 8,1% 8,3% 8,4% 8,7% 8,9% 9,0% 9,1% 9,1% 9,1%
2016 9,6% 10,3% 11,1% 11,3% 11,3% 11,4% 11,7% 11,9% 11,9% 11,9% 12,0% 12,2%
2017 12,7% 13,3% 13,9% 13,7% 13,4% 13,1% 12,9% 12,7% 12,5% 12,3% 12,1% 11,9%
2018 12,3% 12,7% 13,2% 13,0% 12,8% 12,6% 12,4% 12,3% 12,0% 11,9% 11,7% 11,7%
2019 12,2% 12,6% 12,8% 12,6% 12,4% 12,1% 12,0% 11,9% 11,9% 11,8% 11,3% 11,1%
2020 11,4% 11,8% 12,4% 12,7% 13,1% 13,6% 14,1% 14,8% 14,9% 14,6% 14,4% 14,2%
2021 14,5% 14,6% 14,9% 14,8% 14,7% 14,2% 13,7% 13,1% 12,6% 12,1% 11,6% 11,1%
2022 11,2% 11,2% 11,1% 10,5% 9,8% 9,3% 9,1% 8,9% 8,7% - - -

Taxa de desemprego no Brasil 2010

Desemprego desde março de 2012 a setembro de 2022, segundo a PNAD. Cada linha vertical corresponde a um mês.

Notas

Referências

  1. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Mensal de Emprego - 2.ª Edição. Série Relatórios Metodológicos, Vol. 23. ISSN 0101-2843. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. Acesso em 9 de julho de 2015.
  2. IBGE (março de 2002 a maio de 2015). «Tabela 2176 - Taxa de desocupação na semana de referência, das pessoas de 10 anos ou mais de idade por sexo». IBGE. Consultado em 10 de julho de 2015
  3. a b c d e f g h i j k l m n SIDRA - acessado em 29 de março de 2019.
  4. Pesquisa Mensal de Emprego - acessado em 29 de março de 2019. "A Pesquisa Mensal de Emprego, encerrada com a divulgação dos resultados de fevereiro de 2016, produzia indicadores mensais sobre a força de trabalho [...]".
  5. a b «IPEA:  Índice de Medo do Desemprego» (PDF). Consultado em 1 de novembro de 2016
  6. «Série histórica: Índice de Medo do Desemprego». Consultado em 1 de novembro de 2016
  7. «Dados de setembro de 2016 do Índice de Medo do Desemprego». Consultado em 1 de novembro de 2016
  8. a b «Desemprego | Pnad | IBGE». 2022. Consultado em 20 de novembro de 2022
  9. «Desemprego fica em 13,6% em abril e atinge 14 milhões de brasileiros». G1. 31 de maio de 2017. Consultado em 5 de Junho de 2017
  10. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Desemprego - O que é
  • Dados da Pesquisa Mensal do Emprego disponíveis no site oficial do IBGE [ligação inativa]
  • Séries históricas disponíveis no site oficial do IBGE [ligação inativa]
  • Conceitos usados na pesquisa [ligação inativa]
  • Brazil's Unemployment Rate Hits Record Low (Revista Forbes)
  • Indicadores de Outubro 2012 no site do IBGE [ligação inativa]
  • Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Qual a taxa de desemprego em 2010?

A taxa de desemprego média anual de 2010 ficou em 6,7%, ante uma taxa de 8,1% no ano de 2009, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em 2002. Os dados anuais começaram a ser apresentados em 2003.

Qual a taxa de desemprego de 2011?

A taxa de desocupação (proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa, que é formada pelos contingentes de ocupados e desocupados) de 2011 (média de janeiro a dezembro) foi estimada em 6,0%, 0,8 ponto percentual abaixo da observada em 2010 (6,7%).

Qual foi a taxa de desemprego em 2008?

ficou estável ao longo de 2009 e subiu a 95,1%. no Brasil foi de 5 meses, a partir de novembro de 2008, quando subiu de 7,7% para 8,6%, com dados dessazonalizados.

Quantos desemprego no Brasil 2012?

Nesse biênio, houve redução abrupta da economia superior a 4,0%. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no Brasil, a taxa de desocupação aumentou de 6,9%, no primeiro trimestre 2012, para 11,6%, no quarto trimestre de 2018.