Se dois mols de um gás, a temperatura de 27c ocupam

1

2 Todo gás exerce uma PRESSÃO, ocupando um certo VOLUME à determinada TEMPERATURA Aos valores da pressão, do volume e da temperatura chamamos de ESTADO DE UM GÁS Assim: V 5 L T 300 K P 1 atm

3 Os valores da pressão, do volume e da temperatura não são constantes, então, dizemos que PRESSÃO (P), VOLUME (V) e TEMPERATURA (T) são VARIÁVEIS DE ESTADO DE UM GÁS P 1 1 atm V 1 6 L T K P 2 2 atm V 2 3 L T K P 3 6 atm V 3 3 L T K

4 Denominamos de pressão de um gás a colisão de suas moléculas com as paredes do recipiente em que ele se encontra

5 mercúrio Experiência de TORRICELLI vácuo 1 atm 76 cmhg 760 mmhg 1 atm 100 cm 76 cm mercúrio

6 EQUAÇÃO GERAL DOS GASES Existem transformações em que todas as grandezas (T, P e V) sofrem mudanças nos seus valores simultaneamente Combinando-se as três equações vistas encontraremos uma expressão que relaciona as variáveis de estado neste tipo de transformação P 1 x T V 1 1 P 2 x T V 2 2

7 01) Um gás ideal, confinado inicialmente à temperatura de 27 C, pressão de 15 atm e volume de 100L sofre diminuição no seu volume de 20L e um acréscimo em sua temperatura de 20 C. A pressão final do gás é: a) 10 atm. b) 20 atm. c) 25 atm. d) 30 atm. e) 35 atm. T1 27ºC K P1 15 atm V1 100 L V2 100 L 20 L 80 L T2 27ºC + 20ºC 47 ºC K P2? 15 P 1 x 100 V 1 P 2 x 80 V T 1 T 2 P2 20 atm

8 02) (UFMT) Uma certa massa de gás ocupa um volume de 10 L numa dada temperatura e pressão. O volume dessa mesma massa gasosa, quando a temperatura absoluta diminuir de 2/5 da inicial e a pressão aumentar de 1/5 da inicial, será: a) 6 L. b) 4 L. c) 3 L. d) 5 L. e) 10 L. P x 10 T 30 V 6 V1 10 L V2 V L T1 T T2 T 2/5 T 3/5 T P1 P P2 P + 1/5 P 6/5 P T 1 V 1 P 2 P 1 x x V 2 T 2 6/5 P X V V 3/5 T V 5 L 30 x P x T 5 6 x P x T 5

9 P1 1 atm V1 6 L T1 300 K P2 2 atm V2 3 L T2 300 K ESTADO 2 ESTADO 1 TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA Mantemos constante a TEMPERATURA e modificamos a pressão e o volume de uma massa fixa de um gás

10 GRÁFICO DA TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA P 1 1 atm V 1 6 L T K P 2 2 atm V 2 3 L T K P 3 6 atm V 3 1 L T K P (atm) LEI DE BOYLE - MARIOTTE Pressão e Volume são inversamente proporcionais V (litros) P constante 1 x V 1 P 2 x V 2

11 01) Na respiração normal de um adulto, num minuto são inalados 4,0 litros de ar, medidos a 27 o C e 1 atm de pressão. Um mergulhador a 43 m abaixo do nível do mar, onde a temperatura é de 27 o C e a pressão de 5 atm, receberá a mesma massa de oxigênio se inalar: a) 4,0 litros de ar. b) 8,0 litros de ar. c) 3,2 litros de ar. d) 0,8 litro de ar. e) 20 litros de ar. V 1 4,0 L V 2? L T 1 27ºC T 2 27ºC P 1 1 atm P 2 5 atm P1 x V1 P2 x V2 1 x 4 5 x V2 V2 4 5 V2 0,8 L

12 02) Dois balões A e B, estão ligados por um tubo de volume desprezível, munido de uma torneira. O balão A, de volume igual a 400 ml, contém gás hélio. No balão B, de volume igual a 600 ml, existe vácuo. Mantendo-se a temperatura constante, a torneira é aberta e a pressão final do sistema atinge o valor de 600 mmhg. A pressão inicial do balão A deve ser igual a: a) 1500 mmhg. b) 1200 mmhg. c) 1000 mmhg. d) 900 mmhg. e) 760 mmhg. A B He vácuo He V A 400 ml V B 600 ml P1 x V1 P2 x V2 400 x P x 1000 T constante P F 600 mmhg V F 1000 ml P P mmhg

13 03) Ao subir do fundo de um lago para a superfície, o volume de uma bolha triplica. Supondo que a temperatura da água no fundo do lago seja igual à temperatura na superfície, e considerando que a pressão exercida por uma coluna de água de 10 m de altura corresponde, praticamente, à pressão de uma atmosfera, podemos concluir que a profundidade do lago é, é, aproximadamente. a) 2 m. b) 5 m. c) 10 m. d) 20 m. e) 30 m. P1 x V1 P2 x V2 P 1 x V 1 x 3 V P1 3 V V P 2 1 atm V 2 3 V P1 3 atm 20 m 3 atm V 1 V

14 04) A figura mostra um cilindro munido de um êmbolo móvel, que impede a saída do ar que há dentro do cilindro. Quando o êmbolo se encontra na sua altura H 12 cm, a pressão do ar dentro do cilindro é p 0. Supondo que a temperatura é mantida constante, até que a altura, do fundo do cilindro deve ser baixado o êmbolo para que a pressão do ar dentro do cilindro seja 3 p 0? a) 4/9 cm. b) 4 cm. c) 6 cm. d) 8 cm. e) 9 cm H 12 cm 0 H? cm P1 x V1 P2 x V2 p o x 12 3p o x V 2 V2 p o p o V2 4 cm

15 P1 1 atm V1 6 L T1 300 K P2 1 atm V2 3 L T2 150 K ESTADO 2 ESTADO 1 TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA Mantemos constante a PRESSÃO e modificamos a temperatura absoluta e o volume de uma massa fixa de um gás

16 P 1 2 atm V 1 1 L T K P 2 2 atm V 2 2 L T K P 3 2 atm V 3 3 L T K 7 6 V (L) Volume e Temperatura Absoluta são diretamente proporcionais V T constante 2 1 LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC T (Kelvin)

17 Na matemática, quando duas grandezas são diretamente proporcionais, o quociente entre elas é constante V T 1 1 V T 2 2

18 01) Durante o inverno do Alasca, quando a temperatura é de 23 C, um esquimó enche um balão até que seu volume seja de 30 L. Quando chega o verão a temperatura chega a 27 C. Qual o inteiro mais próximo que representa o volume do balão, no verão, supondo que o balão não perdeu gás, que a pressão dentro e fora do balão não muda, e que o gás é ideal? V 1 30 L T 1 23 ºC 250 K V30 1 V T T 2 V 2? L T 2 27ºC 300 K 250 x V 2 30 x V V 2 36 L

19 02) Uma estudante está interessada em verificar as propriedades do hidrogênio gasoso a baixas temperaturas. Ela utilizou, inicialmente, um volume de 2,98 L de H 2(g), à temperatura ambiente (25 C) e 1atm de pressão, e resfriou o gás, à pressão constante, a uma temperatura de 200 C. Que volume desse gás a estudante encontrou no final do experimento? a) 0,73 ml. V 1 2,98 L 2,98 V 1 V 2 T b) 7,30 ml ºC 298 K 298 T 1 73 T 2 c) 73,0 ml. d) 730 ml. V 2? L 298 x V 2 2,98 x ,54 e) 7300 ml. T 2 200ºC 73 K V V 2 0,73 L V ml

20 P1 4 atm V1 6 L T1 300 K P2 2 atm V2 6 L T2 150 K ESTADO 1 ESTADO 2 TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA Mantemos constante o VOLUME e modificamos a temperatura absoluta e a pressão de uma massa fixa de um gás

21 P 1 1 atm V 1 2 L T K P 2 2 atm V 2 2 L T K P 3 3 atm V 3 2 L T K P (atm) Pressão e Temperatura Absoluta são diretamente proporcionais T (Kelvin) P T constante LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC

22 Na matemática, quando duas grandezas são diretamente proporcionais, o quociente entre elas é constante P T 1 1 P T 2 2

23 01) Uma garrafa de 1,5 L, indeformável e seca, foi fechada com uma tampa plástica. A pressão ambiente era de 1,0 atm e a temperatura de 27 C. Em seguida, esta garrafa foi colocada ao sol e, após certo tempo, a temperatura em seu interior subiu para 57 C e a tampa foi arremessada pelo efeito da pressão interna. Qual a pressão no interior da garrafa no instante imediatamente anterior à expulsão da tampa plástica? O volume da garrafa é constante V 1 1,5 L P 1 1 atm T 1 27 ºC T 2 57ºC P 2? atm 300 K 330 K 1 P 1 P T T x P 2 1 x P P 2 1,1 atm

24 02) Em um dia de inverno, à temperatura de 0 C, colocou-se uma amostra de ar, à pressão de 1,0 atm, em um recipiente de volume constante. Transportando essa amostra para um ambiente a 60 C, que pressão ela apresentará? a) 0,5 atm. b) 0,8 atm. c) 1,2 atm. d) 1,9 atm. e) 2,6 atm. T1 0 C K P1 1 atm T2 60 C K P2? 1 P1 P2 273 T1 333 T2 273 x P2 1 x 333 P P2 1,2 atm

25 03) Um recipiente fechado contém hidrogênio à temperatura de 30 C e pressão de 606 mmhg. A pressão exercida quando se eleva a temperatura a 47 C, sem variar o volume será: T1 30 C K a) 120 mmhg. b) 240 mmhg. P1 606 mmhg T2 47 C K c) 303 mmhg. d) 320 mmhg. e) 640 mmhg. P2? 606 P1 P T1 320 T2 P2 2 x 320 P2 640 mmhg

26 Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP ou CN) Dizemos que um gás se encontra nas CNTP quando: Exerce uma pressão de 1 atm ou 760 mmhg e Está submetido a uma temperatura de 0ºC ou 273 K Nestas condições... 1 mol de qualquer gás ocupa um volume de 22,4 L (volume molar)

27 01) (UNIMEP-SP) O volume ocupado, nas CNTP, por 3,5 mol de CO será aproximadamente igual a: Dado: volume molar dos gases nas CNTP 22,4 L. a) 33,6 L. b) 78,4 L. c) 22,4 L. d) 65,6 L. e) 48,0 L. 1 mol de CO ocupa 22,4 L nas CNTP 3,5 mols de CO ocupa V L nas CNTP 1 22,4 3,5 V V 3,5 x 22,4 V 78,4 L

28 02) (ACAFE SC) Têm-se 13,0g de etino (C 2 H 2 ) nas CNTP. O volume, em litros, deste gás é: Dados: massas atômicas: C 12g/mol; H 1 g/mol. Volume molar dos gases nas CNTP 22,4 L. a) 26,0 L. b) 22,4 L. c) 33,6 L. d) 40,2 L. e) 11,2 L. 1 mol 26 M g 22,4 L 13 g V V 11,2 L C 2 H 2 M 2 x x 1 26 g

29 03) (FEI-SP) Um frasco completamente vazio tem massa 820g e cheio de oxigênio tem massa 844g. A capacidade do frasco, sabendo-se que o oxigênio se encontra nas CNTP, é: Dados: massa molar do O 2 32 g/mol; volume molar dos gases nas CNTP 22,4 L. a) 16,8 L. b) 18,3 L. c) 33,6 L. d) 36,6 L. e) 54,1 L. m O g 32 g 22,4 L 24 g V 32 22,4 24 V V 24 x 22,4 32 V 16,8 L

30 Para uma certa massa de gás vale a relação P V T constante Se esta quantidade de gás for 1 MOL a constante será representada por R e receberá o nome de CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES

31 Podemos calcular o seu valor considerando-se um dos estados do gás nas CNTP, isto é, T K, P 0 1 atm ou 760 mmhg e V 0 22,4 L, assim teremos: P V T 1 x 22,4 0,082 para 1 mol 273 P V T P V T 0,082 x 2 para 2 mol 0,082 x n para n mol P V T R x n P x V n x R x T

32 Podemos calcular o seu valor considerando-se um dos estados do gás nas CNTP, isto é, T K, P 0 1 atm ou 760 mmhg e V 0 22,4 L, assim teremos: P V T 760 x 22,4 62,3 para 1 mol 273 P V T P V T 62,3 x 2 para 2 mol 62,3 x n para n mol P V T R x n P x V n x R x T

33 01) (UFRGS) Um extintor de incêndio contém 4,4 kg de CO 2. O volume máximo de gás liberado na atmosfera, a 27ºC e 1 atm, é, em litros: Dados: C 12 u.; O 16 u. a) 0,229. b) 2,46. c) 24,6. d) 229,4. m 4,4 kg V? L T 27ºC P 1 atm g n 100 mol K e) P x V n x R x T 1 x V 100 x 0,082 x 300 V 2460 L

34 02) 2,2g de um gás estão contidos num recipiente de volume igual a 1,75 litros, a uma temperatura de 77 o C e pressão e 623 mmhg. Este gás deve ser: Dados: H 1 u; C 12 u; O 16 u; N 14 u; S 32 u a) NO. b) H 2 S. c) SO 2. d) CO 2. e) NH 3. m 2,2 g V 1,75 L T 77ºC 350 K P 623 mmhg m P x V x R x T M 2,2 623 x 1,75 x 62,3 x 350 M M 2,2 x 62,3 x x 1,75 M 44 g/mol CO g/mol

35 HIPÓTESE DE AVOGADRO V 2 L V 2 L P 1 atm P 1 atm Gás METANO T 300 K Gás CARBÔNICO T 300 K Volumes IGUAIS de gases quaisquer, nas mesmas condições de TEMPERATURA e PRESSÃO contêm a mesma quantidade de MOLÉCULAS

36 01) Um balão A contém 8,8 g de CO 2 e um balão B contém N 2. Sabendo que os dois balões têm igual capacidade e apresentam a mesma pressão e temperatura, calcule a massa de N 2 no balão B. Dados: C 12 g/mol; O 16 g/mol; N 14 g/mol. a) 56g. b) 5,6g. c) 0,56g. d) 4,4g. e) 2,8g. A m 8,8g de CO 2 B N 2 V A V B P A P B T A T B m x g de N 2 n CO 2 N 2 m m n CO 2 N 2 M 8,8 m N M CO 2 N 2 8,8 x 28 m N ,6g

37 02) (Fatec SP) Dois frascos de igual volume, mantidos à mesma temperatura e pressão, contêm, respectivamente, os gases X e Y. A massa do gás X é 0,34g, e a do gás Y é 0,48g. Considerando que Y é o ozônio (O 3 ), o gás X é: H 1 g/mol; C 12 g/mol; N 14 g/mol; O 16 g/mol; S 32 g/mol. a) N 2. b) CO 2. c) H 2 S. d) CH 4. e) H 2. X Y m X 0,34g e m Y 0,48g V X V Y T X T Y P X P Y Y O 3 X? n X n Y m M X X m M Y Y 0,34 Mx 0,48 48 M X 0,34 x 48 0,48 34g/mol H 2 S : M g/mol

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39 Mistura de Gases Estas misturas funcionam como se fosse um único gás P A V A T A n A P B V B T B n B P V T Podemos estudar a mistura gasosa ou relacionar a mistura gasosa com os gases nas condições iniciais pelas expressões P. V n T. R. T P x V P A x V A P B x V B + T T A T B

40 g 01) Dois gases perfeitos estão em recipientes diferentes. Um dos gases ocupa volume de 2,0 L sob pressão de 4,0 atm e 127 C. O outro ocupa volume de 6,0 L sob pressão de 8,0 atm a 27 C. Que volume deverá ter um recipiente para que a mistura dos gases a 227 C exerça pressão de 10 atm? gás A gás B P. V T PA. VA TA + PB. VB TB 10. V VA 2,0 L PA 4,0 atm TA K ºC VB 6,0 L PB 8,0 atm TB ºC K V? P 10 atm T ºC K 10. V V V V 9 L

41 02) Em um recipiente com capacidade para 80 L são colocados 4,06 mols de um gás X e 15,24 mols de um gás Y, exercendo uma pressão de 6,33 atm. Podemos afirmar que a temperatura em que se encontra essa mistura gasosa é: a) 300 K. V 80 L b) 320 K. n X 4,06 mols c) 150 K. n T 19,3 mols n Y 15,24 mols d) 273 K. P 6,33 atm e) 540 K. T x K P. V n T. R. T 6, ,3. 0,082. T 506,4 1,5826. T T 506,4 1,5826 T 320 K

42 Pressão Parcial de um Gás Gás A Gás B P x V n T x R x T P x V P A x V A P B x V B + T T A T B Mantendo o VOLUME e a TEMPERATURA P A é a pressão parcial do gás A P A x V n A x R x T P B é a pressão parcial do gás B P B x V n B x R x T P A x V P A x V A T T A P B x V P B x V B T T B Lei de DALTON: P P A + P B

43 01)(UEL-PR) Considere a mistura de 0,5 mol de CH 4 e 1,5 mol de C 2 H 6, contidos num recipiente de 30 L a 300K. A pressão parcial do CH 4, em atm, é igual a: a) 1,64 atm. b) 0,82 atm. c) 0,50 atm. d) 0,41 atm. e) 0,10 atm. P. V n CH4. R. T P. 30 0,5. 0, ,5. 0, P 30 P 0,41 atm

44 02) Um estudante de química armazenou em um cilindro de 10 L, 6g de hidrogênio e 28 g de hélio. Sabendo-se que a temperatura é de 27 C no interior do cilindro. Calcule: Dados: H 2 2 g/mol; He 4 g/mol I. O número de mol do H 2 e do He. 6 n H2 3 mol n He 2 II. A pressão total da mistura mol P x V n T x R x T P x x 0,082 x 300 P 24,6 atm III. A pressão parcial de cada componente da mistura P H2 x V n H2 x R x T P H2 x 10 3 x 0,082 x 300 P H2 7,38 atm P He x V n He x R x T P He x 10 7 x 0,082 x 300 P He 17,22 atm

45 Prof. Agamenon Roberto Volume Parcial de um Gás Gás A Gás B P x V n T x R x T P x V P A x V A P B x V B + T T A T B Mantendo a PRESSÃO e a TEMPERATURA V A é o volume parcial do gás A P x V A n A x R x T V B é o volume parcial do gás B P x V B n B x R x T P x V A T P A x V A T A P x V B T P B x V B T B Lei de AMAGAT: V V A + V B

46 01) Uma mistura gasosa contém 4 mols de gás hidrogênio, 2 mols de gás metano exercem uma pressão de 4,1 atm, submetidos a uma temperatura de 27 C. Calcule os volumes parciais destes dois gases. nh2 4 mols nch4 2 mols P 4,1 atm T C K V H2? V CH4? P X VH2 nh2 x R x T 4,1 X V H2 4 x 0,082 x x 0,082 x 300 V H2 4,1 V H2 24 L 4,1 X V CH4 2 x 0,082 x 300 V CH4 V CH4 12 L 2 x 0,082 x 300 4,1

47 02) Uma mistura gasosa contém 6 mols de gás hidrogênio, 2 mols de gás metano e ocupa um recipiente de 82 L. Calcule os volumes parciais destes dois gases. n n H2 CH4 V 82 L 6 mols 2 mols Podemos relacionar, também, o volume parcial com o volume total da mistura pela expressão abaixo V A x A x V x H ,75 V 0,75 x 82 H2 61,5 L x CH ,25 V 0,25 x 82 20,5 L CH4

48 Densidade dos Gases Gás hidrogênio (H 2 ) Gás carbônico (CO 2 ) O gás H 2 é menos denso que o ar atmosférico O gás CO 2 é mais denso que o ar atmosférico

49 A densidade absoluta de um gás é o quociente entre a massa e o volume deste gás medidos em certa temperatura e pressão P x V m n M x R x T P x M m d n x R x T V d P x M R x T

50 01) A densidade absoluta do gás oxigênio (O 2 ) a 27ºC e 3 atm de pressão é: Dado: O 16 u d x g/l a) 16 g/l. T 27 C K b) 32 g/l. P 3 atm c) 3,9 g/l. M O2 32 u d) 4,5 g/l. e) 1,0 g/l. d R 0,082 atm. L / mol. K P x M 3 x 32 R x T 0,082 x ,6 d 3,9 g/l

51 Densidade nas CNTP T 273 k P 1 atm ou 760 mmhg R 0,082 atm. L / mol. K ou R 62,3 mmhg. L / mol. K d 1 x M 0,082 x 273 d M 22,4

52 DENSIDADE RELATIVA É obtida quando comparamos as densidades de dois gases, isto é, quando dividimos as densidades dos gases, nas mesmas condições de temperatura e pressão Gás A Gás B d A P x M A R x T d B P x M B R x T d A P x M A R x T x d B R x T P x M B d A, B M A M B

53 01) A densidade do gás carbônico em relação ao gás metano é igual a: Dados: H 1u; C 12 u; O 16 u a) 44. b) 16. c) 2,75. d) 0,25 e) 5,46 d CO 2, CH 4 M 44 CO2 M 16 CH 4 2,75 M x u.m.a. CO 2 M CH x 1 16 u.m.a.

54 Uma densidade relativa muito importante é quando comparamos o gás com o ar atmosférico, que tem MASSA MOLAR MÉDIA de 28,96 g/mol d A, Ar M A 28,96

55 01) A densidade relativa do gás oxigênio (O 2 ) em relação ao ar atmosférico é: Dado: O 16 u a) 16. b) 2. c) 0,5. d) 1,1. e) 1,43 d, Ar O 2 M 32 O2 28,96 1,1

56 DIFUSÃO E EFUSÃO Quando abrimos um recipiente contendo um perfume, após certo tempo sentimos o odor do perfume Isso ocorre porque algumas moléculas do perfume passam para a fase gasosa e se dispersam no ar chegando até nossas narinas Esta dispersão recebe o nome de DIFUSÃO

57 DIFUSÃO E EFUSÃO Uma bola de festas com um certo tempo murcha, isto ocorre porque a bola tem poros e o gás que se encontrava dentro da bola sai por estes poros Este fenômeno denomina-se de EFUSÃO

58 A velocidade de difusão e de efusão é dada pela LEI DE GRAHAM que diz: A velocidade de difusão e de efusão de um gás é inversamente proporcional à raiz quadrada de sua densidade Nas mesmas condições de temperatura e pressão a relação entre as densidades é igual à relação entre suas massas molares, então: v A d B v A M B v B d A v B M A

59 01) A velocidade de difusão do gás hidrogênio é igual a 27 km/min, em determinadas condições de pressão e temperatura. Nas mesmas condições, a velocidade de difusão do gás oxigênio em km/h é de: Dados: H 1 g/mol; O 16 g/mol. a) 4 km/h. v H2 27 km/min 27 km / (1/60) h b) 108 km/h. v O2 x km/h c) 405 km/h. d) 240 km/h. e) 960 km/h. v H2 v O2 M O2 M H2 27 x 60 v O x 60 v O2 4 v O km/h

60 02) ( Mackenzie SP ) Um recipiente com orifício circular contém os gases y e z. O peso molecular do gás y é 4,0 e o peso molecular do gás z é 36,0. A velocidade de escoamento do gás y será maior em relação à do gás z: a) 3 vezes b) 8 vezes c) 9 vezes d) 10 vezes e) 12 vezes M y 4 u M z 36 u v y v z M z v y M y v z v y 3 x v z

Qual é o volume ocupado por 2 Mols de gás?

Sabendo que o volume de 1 mol de gás na CNTP é 22,4 L, basta multiplicar por 2 para saber o volume de 2 mol. Temos então a resposta, 2 . 22,4 = 44,8 L – letra “d”. 2.

Quando um gás real se aproxima do ideal?

O comportamento dos gases reais se aproxima do previsto para o modelo ideal quando em altas temperaturas e baixas pressões. A pressão exercida pelo gás é resultado do bombardeio que as moléculas, em seu movimento caótico, determinam sobre as paredes do recipiente.

Qual o volume molar de um gás ideal na temperatura?

Sabendo-se que o volume molar de um gás nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP) é igual a 22,4 L e que R = 0,082 atm ∙ L ∙ K1mol1, o maior número de moléculas está contido em 1,0 L de: A H2, nas CNTP.

Quais são as principais características de um gás ideal?

Gás ideal é aquele em que as colisões entre as partículas são perfeitamente elásticas. Entre as partículas dele, não há qualquer tipo de interação, como forças atrativas ou repulsivas, além disso, essas partículas não ocupam espaço.