Reprodução assistida e fertilização in vitro é a mesma coisa

mar 02

Ter que optar por um tratamento de fertilidade já não é uma decisão fácil. E existem vários tipos de tratamentos disponíveis e muito a se considerar.

Dentre os tratamentos mais comuns estão a Fertilização in vitro (FIV) e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI) e você sabe qual a diferença entre eles?

A principal diferença entre a FIV e a ICSI é a forma como o espermatozóide fertiliza o óvulo. Na ICSI, o espermatozóide é diretamente injetado dentro do óvulo. Na FIV o óvulo e espermatozóides (dos quais existem vários) são colocados em uma placa de Petri para fertilizarem sozinhos.

E qual a melhor opção de tratamento?

Em casos relacionados a infertilidade masculina, a ICSI provavelmente será a melhor opção, pois neste tipo de tratamento o esperma recebe uma assistência extra. Portanto, seu médico pode recomendar a ICSI se o homem apresentar uma baixa contagem de espermatozóides, a forma ou motilidade anormal dos espermatozóides ou o se os espermatozóides tiverem que ser coletados cirurgicamente (por exemplo, em caso de vasectomia).

Já a FIV é um dos tratamentos de fertilidade mais utilizados e bem-sucedidos e é adequado para diversas pessoas e para uma grande variedade de problemas de fertilidade. Portanto, existem diferentes tipos de fertilização in vitro para diferentes idades e condições e os critérios podem variar conforme o médico.

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Ambas as técnicas são consideradas reprodução assistida, mas você sabe a diferença delas?

Quando falamos em tratamentos para engravidar, muitas são as dúvidas e questionamentos que os casais costumam levantar no consultório, uma delas é a dúvida se fertilização in vitro e inseminação artificial são a mesma coisa e a resposta é: não.  Apesar de diferentes, os dois tratamentos são considerados reprodução assistida, pois em ambos há intervenção médica.

Os termos costumam confundir, mas as técnicas são bem diferentes. A inseminação artificial é uma técnica mais simples que engloba diversas técnicas com o intuito da gravidez, que consistem na injeção de espermatozoides dentro do útero por meio de um cateter. As técnicas dentro da inseminação artificial ao qual somente um especialista irá indicar a ideal para a sua condição, são: intracervical, intraperitoneal, intratubária e intrauterina, sendo a inseminação intrauterina a mais utilizada.

A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica realizada em laboratório, por isso é indicada para diagnósticos complexos de infertilidade, ao qual são colocados espermatozoides em contato direto com óvulos em laboratório (indução de ovulação por injeções hormonais) e, após a fecundação, os embriões são alocados no útero, visando à gravidez.

Reprodução assistida e fertilização in vitro é a mesma coisa
 GI/Getty Images

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Não pense que inseminação artificial e fertilização in vitro são sinônimos. Embora ambas busquem facilitar o sonho de ser mãe e pai, elas possuem diferenças quanto ao procedimento em si, indicações e resultados.

Para começar, a inseminação tem um grau de complexidade menor e, consequentemente, é mais barata. Segundo o ginecologista e especialista em reprodução humana Márcio Coslovsky, da clínica Primordia Medicina Reprodutiva, no Rio de Janeiro, as taxas de sucesso ficam entre 15 e 18%.

“O processo consiste em estimular o período fértil na mulher, com medicações e análises por ultrassom, e colher o esperma do marido. A clínica capacita esse material e o coloca dentro do útero”, explica o médico. Capacitar, no caso, significa selecionar os melhores espermatozoides, aumentando, assim, as chances de êxito da concepção.

A inseminação é mais aconselhada para casais jovens, em que os exames apontam uma saúde praticamente normal. Nessa situação, os problemas que dificultam a fecundação podem estar relacionados a fatores como o muco hostil da mulher, que dificulta a movimentação dos espermatozoides, ou a baixa motilidade dessas células reprodutivas no caso dos homens.

Já a fertilização in vitro é uma técnica mais sofisticada e cara. Especialistas a consideram uma boa opção nos casos que envolvem endometriose e doenças nas trompas da mulher, baixa contagem de gametas masculinos ou se o casal tem idade mais avançada. Mas é essencial conversar com um profissional para que ele faça uma avaliação adequada.

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A fertilização começa com a mulher usando medicamentos que incitam a ovulação. Depois disso, os óvulos são captados para análise e seleção. Processo semelhante acontece, em paralelo, com os espermatozoides. Com a união dos gametas feminino e masculino, surge o embrião. Isso ainda fora do corpo da mulher. “Após ficar de três a cinco dias em cultivo no laboratório, o embrião é implantado no útero”, conta Coslovsky. As chances de a técnica dar frutos são mais altas: em média, 40%.

A fertilização in vitro também é recomendada às mulheres que congelam seus óvulos, seja porque querem ser mães mais tarde, seja porque vão passar por tratamentos como a quimioterapia. Uma vantagem é que o congelamento não diminui a qualidade dessas células.

“Como muitos casais têm protelado a paternidade, é importante que eles se planejem e se mantenham bem informados, principalmente porque a fertilidade feminina vai diminuindo com o tempo”, lembra Valter Javaroni, chefe do Departamento de Medicina Sexual e Infertilidade da Sociedade Brasileira de Urologia – Regional Rio de Janeiro. O especialista ressalta que os homens também podem congelar o esperma, caso passem por tratamentos contra o câncer ou tenham outra necessidade.

Tanto a fertilização quanto a inseminação artificial podem ser úteis em outras circunstâncias. Os casais homossexuais e os indivíduos que querem ter filhos sozinhos, por exemplo, podem recorrer a um banco de sêmen, no caso das mulheres, ou a uma “barriga de aluguel”, no caso dos homens.

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Qual a diferença entre reprodução assistida e fertilização in vitro?

A principal diferença entre elas é que na inseminação artificial os espermatozoides são introduzidos diretamente no útero da mulher, para que encontrem o óvulo e o fecundem. Já na FIV um único espermatozoide, previamente selecionado, é injetado dentro do óvulo, para que seja fecundado em laboratório.

O que é a reprodução assistida?

A Reprodução Assistida é o conjunto de técnicas médicas, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, que possibilitam a reprodução humana de maneira assistida.

Quais tipos de reprodução assistida?

As técnicas de reprodução assistida existentes são 3. São elas: o coito programado, a inseminação artificial e a fertilização in vitro, com ou sem injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), com ou sem estudo genético dos embriões.

O que é melhor inseminação artificial ou fertilização in vitro?

Além disso, comparada à inseminação, a fertilização in vitro proporciona melhores resultados para mulheres com mais de 35 anos e casais com tempo de infertilidade superior a dois anos. A taxa geral de nascimentos por inseminação artificial gira em torno de 15% a 20%.