Questionário sobre as percepções dos professores no ensino centrado ao aluno

Este artigo apresenta pesquisa desenvolvida em São Paulo, Brasil, no IA-Unesp, orientada pela Profª. Drª. Marisa Fonterrada. Nas relações emocionais que se estabelecem entre estudantes de música e seus contextos, algumas vezes são gerados desconfortos que afetam a relação deles com seu fazer musical, incluindo sua performance. Esta pesquisa teve por objetivo principal conhecer alguns desses desconfortos sob o ponto de vista do estudante e, a partir disso, elucidar situações que os geraram e propor o questionamento de algumas práticas pedagógicas. Foi formado um grupo com 9 voluntários e a pesquisadora. A atividade do grupo foi orientada pela perspectiva rogeriana de Grupos de Encontro, e 23 encontros aconteceram em 2018. O estudo situa-se na área da psicopedagogia musical, como uma pesquisa exploratória, participante e aplicada. A fundamentação teórica apoiou-se em quatro autores principais: Violeta de Gainza; Carl Rogers; Donald Winnicott e John Dewey. A metodologia utilizada para recolhimento e estudo de dados foi a Pesquisa Narrativa, segundo Jean Clandinin (2006, 2007, 2013). Os resultados evidenciaram desconfortos manifestos em sentimentos de inadequação, sobrecarga, frustração, insatisfação por constante comparação, solidão, ansiedade performática, injustiça e incompreensão. A competitividade surgiu como um denominador comum aos problemas relatados e a discussão final promoveu um questionamento da competitividade no sistema de ensino do piano erudito em escolas de música. Os questionamentos levantados neste estudo alertam para a necessidade de reverse o estímulo à competitividade presente no processo de ensino e aprendizagem do piano, que se manifesta em diferentes situações e atitudes. Palavras-chaves: Ensino do piano; Processo de aprendizado pianístico; Pesquisa Narrativa; Performance musical; Desconfortos no aprendizado pianístico. Untying the knots: study on discomforts generated in the performance-pianistic learning process This paper presents a research carried out in São Paulo, Brazil, at IA-Unesp, advised by Dr. Marisa Fonterrada. In the emotional relationships established between music students and their contexts, sometimes discomforts are generated that affect their relationship with their music making, including their performance. This research had as main objective to know some of these discomforts from the student's point of view and, from that, to elucidate situations that generated them and propose the questioning of some pedagogical practices. A group of nine volunteers and the researcher was formed. The group activity was guided and supported by the Rogerian perspective of Encounter Groups, and 23 meetings were held in 2018.

Autores

  • Rozelaine de Fatima Franzin URI https://orcid.org/0000-0001-7204-5281
  • Antonio Vanderlei dos Santos Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI https://orcid.org/0000-0002-6015-4218
  • Alioha Caetano Zandona Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI https://orcid.org/0000-0002-3238-1747

Resumo

O presente estudo justifica-se pelas inquietações dos pesquisadores perante ao ensino de alunos surdos, pois tem-se resultados de estudos de outros autores, que muitas vezes os professores não têm qualificação adequada para atender a demanda de alunos com algum tipo de deficiência. Assim as perguntas que envolvem essa pesquisa estão centradas em: como está a qualificação docente perante questões inclusivas? A prática pedagógica está centrada em metodologias inclusivas? Nesse sentido, o objetivo principal é investigar de que forma o professor está atuando no contexto inclusivo a fim de contribuir com o processo de ensino aprendizagem de alunos surdos, que convivem num contexto escolar regular com diversas realidades. A metodologia está baseada na análise das informações supracitadas, que foram organizadas por meio da realização de um questionário e os resultados demonstraram que a maioria dos professores já tiveram ou tem alunos com alguma deficiência e que na sua maioria, não usam metodologias diferenciadas para ensino, mas se mostraram preocupados em querer se qualificar e melhorar o processo de ensino aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva. Conclui-se que existe diversas metodologias que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula para trabalhar com alunos surdos e que possibilita a construção do conhecimento e melhoria no processo de ensino, além de disponibilizar aos professores novas formas de organizar sua prática pedagógica.

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Questionário sobre as percepções dos professores no ensino centrado ao aluno

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Licença Uma vez aceito o texto, o autor autoriza sua publicação na Revista Ensino & Pesquisa, cedendo os direitos autorais e responsabilizando-se pela veracidade das fontes citadas e pelos créditos das citações.

Como a relação entre professor e aluno impacta na aprendizagem?

Quando professores e alunos têm uma relação de confiança, crianças e adolescentes se tornam mais receptivos ao conteúdo e se sentem estimulados para estudar mais. Ao mesmo tempo em que os estudantes sentem mais disposição para aprender, os professores também se tornam mais motivados para ensinar.

Como podemos vivenciar o ensino centrado no aluno?

Para implementar a aprendizagem centrada no aluno, Anne indica investir em um bom programa de avaliação, que permitirá aos professores, gestores escolares e até mesmo aos próprios alunos analisarem como estão progredindo em relação aos objetivos propostos e o caminho que ainda precisam percorrer.

Como deve ser a relação do professor com o aluno?

A abertura ao diálogo é a base para estabelecer uma boa relação entre professor e aluno. Criar uma cultura de feedback é um dos caminhos para favorecer a escuta e melhorar a educação. Isso acontece porque permite que o professor conheça melhor as necessidades dos alunos e o que pode ser feito para atendê-las.

Como os professores podem favorecer a aprendizagem atualmente?

O professor deve compreender quem são as famílias de seus estudantes e estabelecer diálogo com as mesmas, estreitando relações e criando vínculos que fortaleçam o processo educativo dos estudantes. Ele também deve levar em consideração todo o tempo em que o aluno está na escola, e não só na sua sala de aula.