Quem era a mãe e o pai de José?

A informação sobre a vida de São José foi recolhida do primeiro e do terceiro Evangelhos. Segundo São Mateus, o seu pai seria Jacob e a sua mãe Raquel. São José terá nascido em Belém, terra de David e dos seus descendentes, de onde terá ido viver para Nazaré, onde provavelmente terá morrido. Segundo São Mateus, São José seria um tekton, ou seja, uma espécie de mecânico e carpinteiro.

Foi provavelmente em Nazaré que São José conheceu e casou com a Virgem Maria que, à época da Anunciação, era ainda sua noiva.

"S. José e o Menino", óleo sobre tela de Josefa de Óbidos, c. 1670 (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa)

De acordo com alguns relatos apócrifos, São José teria aos 40 anos de idade casado com uma mulher chamada Melcha, com quem viveu 49 anos e de quem teve seis filhos, um dos quais era Tiago, o Menor, "o irmão do Senhor". Um ano após a morte da sua mulher, ouviu os padres anunciarem por toda a Judeia que procuravam na tribo de Juda um marido para Maria que tinha doze ou catorze anos de idade. Com noventa anos de idade, São José apresentou-se em Jerusalém entre os restantes candidatos e sobre si recaiu a escolha de Deus manifestada através de um milagre.

O casamento foi realizado com a intenção de ambos os esposos de não o consumarem, mas quando a Virgem Maria apareceu grávida São José resolveu deixá-la, pois não estava ao corrente do mistério da Incarnação. Avisado por um anjo, São José recebeu Maria e apenas alguns meses mais tarde foi para Belém, onde Jesus Cristo nasceu. A ameaça de Herodes levou a Sagrada Família ao Egito e, passados alguns anos e a iminência do perigo, de volta a Nazaré onde São José continuou a trabalhar como carpinteiro para sustentar a família, ensinando a sua arte a Jesus.

A sua morte deverá ter ocorrido antes da vida pública de Jesus, tendo acompanhado Jesus com 12 anos ao Templo de Jerusalém. Segundo uma história apócrifa da sua vida terá chegado aos 111 anos de idade e segundo Beda, o Venerável terá sido enterrado no Vale de Josaphat. A verdade é que não se sabe a data da sua morte e que provavelmente terá sido enterrado em Nazaré. Apesar de ter sido o escolhido por Deus para esposo da Virgem Maria e pai putativo de Jesus, a popularidade do seu culto não foi imediata, talvez devido ao facto de que nos princípios da Cristandade eram venerados sobretudo os mártires. Os primeiros traços do seu culto foram encontrados no Oriente, tendo sido festejado entre os cristãos coptas desde o princípio do século IV, no dia 20 de julho.

Segundo Nicéforo Calisto, haveria um oratório dedicado a São José na basílica construída por Santa Helena em Belém. Fontes gregas mencionam a festa de São José em 25 ou 26 de dezembro, existindo ainda duas comemorações em sua honra nos dois Domingos anteriores e posteriores ao dia de Natal. No Ocidente, o nome de São José aparece nos Martirológios dos séculos IX e X, havendo pela primeira vez uma igreja construída em sua memória em 1129, em Bolonha. O seu culto foi aumentando sob a influência de São Bernardo, São Tomás de Aquino, Santa Gertrudes e Santa Brígida da Suécia. A sua festa foi introduzida pouco tempo mais tarde no Calendário Dominicano e começou progressivamente a ser celebrada em várias dioceses. Entre os seus mais fervorosos devotos contam-se São Bernardino de Siena e Jehan Charlier Gerson, este último escreveu um Ofício para os Esponsais de São José, promovendo o reconhecimento público do culto do santo no Concílio de Constância de 1414.

Durante o pontificado de Sisto IV, o seu culto foi introduzido no Calendário Romano, a 19 de março, e a partir de então foi tendo uma progressiva popularidade. De festum simplex, a princípio, passou a rito duplo por Inocêncio VIII, acabando por ser declarada festa obrigatória por Gregório XV. Benedito XIII inclui o seu nome na Litania dos Santos em 1726. Como um só dia festivo em honra de São José não era suficiente para o povo, Paulo III permitiu que se celebrasse em 23 de janeiro, a Festa dos Esponsais da Virgem Maria e de São José, primeiro pelos Franciscanos e depois a todas as ordens e dioceses dos países que a solicitassem. A Ordem das Carmelitas escolheu, em 1621, São José como seu patrono, tendo-lhe sido autorizada a celebração da festa do patronato no terceiro Domingo depois da Páscoa que, adotada pelo reino de Espanha, foi posteriormente estendida a todos os países que a solicitaram. Durante o século XIX, a devoção a São José, especialmente pelas classes trabalhadoras, cresceu sem comparação com nenhuma outra, tendo um dos primeiros atos do pontificado de Pio IX sido a declaração da extensão a toda a Igreja da festa do seu patronato e também da declaração em 1870 do Santo Patriarca José como Padroeiro da Igreja Universal.

Quem era a mãe e o pai de José?
São José ou José de Nazaré ou José, o Carpinteiro foi, segundo o Novo Testamento, o esposo da Virgem Maria e o pai de Jesus. O nome José é a versão lusófona do hebraico Yosef, por meio do latim Iosephus.

Jesus Cristo, filho de Davi, é filho de José Carpinteiro. Os evangelistas Mateus e Lucas, afirmam a paternidade real de José, esposo de Maria, quando traçam genealogias milenares de Jesus, através de José.

José Carpinteiro, marido de Maria de Nazaré, é o pai do Menino Jesus. Em nenhum momento das Escrituras José é apresentado como “padastro” do Menino Deus. Isto significa que tanto para o Cristianismo Exotérico como no Cristianismo Esotérico, Jesus, filho de Davi, teve um pai terreno na sua passagem por este plano, e este se chamava José.

Os evangelistas Mateus e Lucas, afirmam a paternidade real de José, esposo de Maria, quando traçam genealogias milenares de Jesus, através de José.

Mateus: “Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a Judá e a seus irmãos {…} Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi, a Salomão, da que fora mulher de Urias; Salomão gerou a Roboão {…} Eleazar, a Matã; Matã, a Jacó. E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”.

E completa: “de sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze; desde Davi até ao exílio na Babilônia, catorze; e desde o exílio na Babilônia até Cristo, catorze”.

A genealogia de Jesus é a genealogia de José, seu pai. Os evangelistas querem mostrar, com estas genealogias, através de que canais milenares fluiu o elemento vital que atuou sobre Maria no momento da fecundação.

O filósofo Huberto Rohden afirma que se José não fosse o pai real de Jesus, essas genealogias não teriam sentido algum, e os evangelistas teriam procedido absurdamente, perdendo o seu tempo com a descrição de canais que nada teriam que ver com Jesus.

Contudo, não houve contato físico entre José e Maria.

— Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.

Disse o Anjo do Senhor. Maria pergunta ao Anjo:

— Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?

Respondeu-lhe o anjo:

— Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.

Dessa maneira, a fecundação de Jesus foi uma fecundação astral, através da “potência mais alta” (Espírito Santo), mediante um “sopro Sagrado”. No Astral Superior, o elemento vital de José atuou sobre Maria no momento da fecundação.

Somente quando houve a confirmação da fecundação imaterial é que Maria concordou com a mensagem do enviado de Deus, o Anjo Gabriel.

— Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra.

O corpo de Jesus humano foi o produto de uma fecundação imaterial. José era o pai real, embora não material de Jesus. O corpo de Jesus foi bioplasmado no mundo espiritual, e trazido a Terra.

O corpo astral, bioplasmático, é o corpo vital, base do corpo material. Bios é a palavra grega para vida; plasmar é o elemento vital que forma o corpo material.

E por que o Cristo nasceu de uma virgem? Qual o significado da procriação bioplamástica?

O mito de Adão

Para compreender isto temos que voltar ao “mito de Adão”, o primeiro homem. Segundo Paramahansa Yogananda, Deus criou a espécie humana materializando os corpos do homem e da mulher pela potência de Sua vontade; Ele dotou a nova espécie com o poder de criar filhos de idêntica maneira imaculada ou divinal:

— Vós sois deuses, todos vós sois filhos do Altíssimo (Salmos 82: 6).

Até ali, ao manifestar‑se como alma individualizada, Deus se limitara aos animais, regidos pelo instinto e desprovidos das potencialidades da razão plena; então, fez os primeiros corpos humanos, simbolicamente chamados Adão e Eva.

Para estes corpos, a fim de prosseguirem vantajosamente na evolução ascensional, Ele transferiu as almas ou essência divina de dois animais. Em Adão ou homem a razão predominou; em Eva ou mulher, o sentimento prevaleceu. Assim se manifestou a dualidade ou polaridade subjacente ao mundo dos fenômenos. Razão e sentimento permanecem no paraíso da alegria cooperativa, enquanto a mente humana não é iludida pela energia serpentina das propensões animais.

O corpo humano, portanto, não resultou da evolução dos corpos animais; Deus o produziu por um ato especial de criação. As formas animais eram muito rudes para expressar a divindade em plenitude. Somente ao homem e à mulher, desde a sua origem, foram conferidos centros ocultos na espinha e o lótus de mil pétalas, potencialmente onisciente, no cérebro.

Deus, ou a Consciência Divina presente no interior do primeiro casal criado, aconselhou‑os a fruir de todas as formas de sensibilidade, com uma exceção: as sensações sexuais. Estas foram proibidas, a fim de que a humanidade não se enredasse no método animal, inferior, de procriação.

A advertência para que não reavivassem memórias bestiais arquivadas no subconsciente passou despercebida. Voltando atrás, à forma de reprodução dos seres brutos, Adão e Eva conheceram a queda do estado de alegria celeste que era próprio do homem, perfeito em sua origem.

Ao “perceberem que estavam nus” perderam sua consciência de imortalidade, conforme a advertência de Deus; colocaram‑se sob a lei física, segundo a qual ao nascimento físico deve seguir‑se a morte física.

A partir de então — da queda do homem — a cada ser humano cabe a responsabilidade de restituir seus pais ou natureza dual à harmonia unificada ou Éden.

Jesus, o segundo Adão

Como vimos, Adão não superou o ego mortal, pela sua queda. Todavia, pela misericórdia divina aconteceu no “segundo Adão” o que não aconteceu no primeiro. A realização do que estava previsto no Gênesis: a geração do homem perfeito pelo amor espiritual.

— Eu vim para que todos tenham vida.

Só de tempos em tempos aparece um espécime de homem plenamente homificado, como Jesus (Avatar), antecipação de uma humanidade futura. Um corpo perfeito, sem doenças e sem a necessidade da morte compulsória. Por isso Ele ressuscitou dentre os mortos. “A Deus tudo é possível”.

Para redimir a humanidade e levá-la de volta à casa do Pai nasceu Jesus, o Menino Deus, numa humilde manjedoura, a mais de dois milênios.

Hosana a Deus nas alturas!

Quem era o pai e a mãe de José?

17/12 – Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo.

Quem era a mãe de José do Egito na Bíblia?

José (filho de Jacob).

Quem é a mãe de José e Benjamim?

Raquel foi esposa de Jacó, mãe de José e Benjamim. Sua história está registrada no livro de Gênesis, e ela é uma das mulheres mais conhecidas da Bíblia. O nome Raquel significa “ovelha”, do hebraico rahel.

Qual era o nome da esposa de José do Egito?

Quando José se tornou governador do Egito, segundo no reino, abaixo apenas de Faraó, ganhou a mão da jovem Azenate como sua esposa. Tiveram dois filhos, Manassés e Efraim.